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O Piauí está vivenciando um aumento na taxa de abandono do tratamento da tuberculose. O índice, que era de 6,7% em 2022, chegou a 7,3% no ano passado. Mais de 2% acima da taxa ideal, que é menor que 5%. O dado alarmante foi tema de discussão no VI Fórum Estadual Integrado de Tuberculose e Hanseníase, que inicou nesta quinta (4) na Associação Piauiense de Municipios (APPM) e segue até esta sexta-feira (5).

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Com o abandono do tratamento, o risco de morte por causa da doença também aumenta, como explica a coordenadora de IST’s da Sesapi, Karinna Amorim

“Em 2022, a taxa de mortalidade era de 4,6%, os dados de 2023, só são consolidados no final de 2024, porém, com os números que já temos, já chegam a 4,6% o que nos deixa em alerta, uma vez que a tuberculose mata e precisamos implementar esforços para diminuir esse abandono, e aumentar a adesão do paciente a esse tratamento e diminuir as mortes pela doença no Piauí”, disse.

Já em relação à hanseníase multibaciliar, o estado apresentou uma queda nos últimos dois anos, saindo de 153 casos em 2022, para 146 no ano de 2023. No entanto, muitos casos ainda estão sendo diagnosticados de forma tardia o que prejudica o tratamento e a cura da doença.

“Esse diagnóstico da hanseníase multibaciliar de forma demorada é preocupante, pois essa forma da doença é responsável pela permanência da cadeia de transmissão e também ocasiona incapacidades físicas. Por isso, nesses dois dias, estamos trabalhando com nossos profissionais da saúde sobre a necessidade de se diagnosticar precocemente e tratar essa doença, que em 2023 teve cura de 82,1% dos casos”, lembra Karinna Amorim.

O Fórum conta com a participação de representantes da Universidade Federal do Piauí (UFPI), O Centro de Inteligência em Agravos Tropicais Emergentes e Negligenciados (CIATEN do Piauí, e gestores da saúde e profissionais de saúde que atuam na epidemiologia, atenção básica de saúde e área hospitalar.

“Este é um momento oportuno, que estamos reunindo vários segmentos da sociedade, gestores e profissionais da saúde, para elaborarmos estratégias para o enfrentamento desses agravos em nosso estado”, lembra a superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.

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Reprodução Ocorrências PM e BMA Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realiza nos dias 04 e 05 de abril o VI Fórum Estadual Integrado de Tuberculose e Hanseníase. O encontro acontecerá no auditório da Associação Piauiense de Municípios (APPM) a partir das 8 horas desta quinta-feira (04).

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O objetivo é apresentar e discutir temáticas relativas ao contexto do enfrentamento da Tuberculose e Hanseníase no Piauí, como explica a supervisora de Tuberculose da Sesapi, Ivone Venâncio. “Vamos abordar os pontos estratégicos de orientação, referências, busca ativa, indicadores epidemiológicos e a realidades local dessas doenças, no mundo e no Brasil. Todas essas pautas serão trabalhadas durante esses dois dias”, disse.

O fórum integrado contará com participação de representantes da Universidade Federal do Piauí (UFPI), O Centro de Inteligência em Agravos Tropicais Emergentes e Negligenciados (CIATEN) e da Defensoria Pública do Estado do Piauí. O evento tem como público-alvo profissionais de saúde que atuam na epidemiologia, atenção básica de saúde e área hospitalar.

A supervisora de hanseníase no estado, Eliracema Alves, destaca a importância dessa capacitação para os profissionais de saúde, que atuam nessa área. “Discutiremos essa temática no contexto de enfrentamento dessas doenças, e fazer uma abordagem do panorama epidemiológico. O Piauí destaca-se como segundo estado a implantar vigilância online, que faz a notificação compulsória dos estados reacionais e apresentaremos aos nossos profissionais da saúde uma explanação sobre esse sistema.

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realiza nesta quarta-feira (03), por meio da Coordenação Estadual de Doenças Transmissíveis, o Treinamento de Implantação e Ampliação da Coleta de Exames para Detecção de Clamídia e Gonorréia.

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O treinamento também trabalhará as atualizações sobre a logística da implantação de exames para o apoio ao diagnóstico da Tuberculose e a Infecção Latente da Tuberculose, tais como o IGRA e LF-LAM. O treinamento terá início as 8:00 horas e acontecerá no TCE-PI.

O objetivo é dar mais qualidade ao trabalho de coleta de material que será analisado para a detecção das infecções, permitindo uma análise mais precisa e de maior segurança para os pacientes e profissionais da saúde. A oficina também irá trabalhar orientações para coleta e envio de amostras para exames de carga viral (HIV E Hepatites). Os exames são indicados para pessoas vítimas de violência sexual, gestantes no âmbito de pré-natal de médio e alto risco, pessoas que utilizam PEP e PrEP e pessoas já diagnosticadas com ISTs.

O treinamento será voltado para profissionais de saúde dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA’s), Serviços de Atendimento especializados (SAE’s), profissionais dos serviços de atendimentos a vítimas de violência sexual no estado e alguns profissionais de hospitais da capital Teresina.

“Queremos que esses profissionais tenham os conhecimentos e capacidade de realizar o trabalho de coleta e envio de amostras da forma mais adequada possível. isso amplia a qualidade dos serviços prestados para a população e melhora a resolutividade na emissão de exames mais precisos. Além disso, programamos a oficina de uma forma que esses profissionais que venham do interior possam participar também do VI Fórum Estadual Integrado de Tuberculose e Hanseníase que acontecerá está semana”, explicou a coordenadora de doenças transmissíveis da Sesapi, Karinna Amorim.

Sesapi

Embora muitas vezes pensemos nos pés apenas como ferramentas para ir de um lugar para o outro, eles podem nos dar informações valiosas sobre a saúde em geral.

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Os pés podem agir como um precursor de várias condições médicas incluindo problemas no fígado, um dos órgãos mais essenciais do corpo humano.

O que seus pés têm a ver com seu fígado?

O fígado desempenha diversos papéis críticos no corpo, desde o metabolismo de nutrientes e a desintoxicação de substâncias prejudiciais, produção de proteínas, armazenamento de vitaminas e minerais e produção de bile, um líquido essencial para a digestão de gorduras.

Quando este órgão vital está em dificuldades, ele pode sinalizar problemas de várias maneiras, incluindo através de nossos pés.

Quais são os sinais que aparecem nos pés? Algumas das formas pelas quais as questões de saúde do fígado podem ser manifestadas em seus pés incluem:

formigamento ou desconforto; pele seca e pés rachados, especialmente nos calcanhares; inchaço, também conhecido como edema. O inchaço é causado à medida que o fígado desempenha um papel crucial na regulação dos níveis de albumina no sangue – uma proteína que mantém a água nos vasos sanguíneos – níveis reduzidos desta proteína podem resultar em vazamento de água para os tecidos.

Estes sintomas não devem ser ignorados, pois podem ser sinais de condições graves, como cirrose, hepatite ou doença hepática.

Outros sintomas de problemas no fígado incluem:

Enjoos ou tonturas frequentes;

Dor de cabeça recorrente;

Cansaço sem razão aparente;

Facilidade em ficar com manchas roxas;

Peles ou olhos amarelados;

Urina escura;

Perda de apetite;

Fezes amareladas, cinzentas ou esbranquiçadas;

Barriga inchada;

Coceira em todo o corpo.

Como prevenir? Caso note algum desses sinais, é importante procurar atendimento médico o mais rápido possível. Mesmo que os sintomas possam parecer inócuos no início, eles podem ser um indicativo de que o fígado está lutando para realizar suas funções. Um profissional de saúde pode fazer exames para determinar a causa subjacente dos sintomas e iniciar o tratamento apropriado.

Mantendo um estilo de vida saudável, consumindo uma dieta balanceada, evitando o excesso de álcool e praticando atividades físicas regularmente, você pode ajudar a manter seu fígado saudável.

Além disso, é sempre importante estar ciente de como seu corpo está se sentindo e prestar atenção aos sinais que ele pode estar lhe enviando sobre sua saúde.

Foto: © SewcreamStudio/istock