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remediopromissorPesquisadores dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês) dizem ter descoberto um potencial medicamento contra a covid-19. Trata-se do antiviral Tempol, que segundo os pesquisadores, pode limitar a infecção por SARS-CoV-2 ao prejudicar a atividade de uma enzima viral chamada RNA replicase. O estudo foi publicado na revista científica Science.

Em testes realizados em culturas de células, o medicamento mostrou-se capaz de limitar a infecção pelo novo coronavírus ao prejudicar a atividade dessa enzima viral.

Com base em estudos anteriores usando Tempol para outras doenças em animais, os autores do estudo observaram que as doses do remédio usadas em seus experimentos antivirais provavelmente poderiam ser alcançadas em tecidos que são alvos primários do vírus, como as glândulas salivares e os pulmões.

O resultado do estudo em animais deixou o grupo esperançoso, no entanto, estudos clínicos em seres humanos são necessários para determinar se a droga é eficaz em pacientes, particularmente no início do curso da doença, quando o vírus começa a se replicar.

Atualmente, o único antiviral autorizado para o tratamento da cvovid-19 é o Remdesivir. Ele também atua evitando a replicação viral, mas em um alvo diferente do Tempol.

Catraca Livre

Foto: janiecbros/istock

 

covidastraO diretor de Bio-Manguinhos (Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz), Maurício Zuma, reafirmou nesta quarta-feira (2) a previsão de entregar em outubro os primeiros lotes da vacina contra covid-19 da AstraZeneca fabricados totalmente no Brasil.

O anúncio foi feito em uma entrevista coletiva após a chegada do material destinado à fabricação nacional do IFA (ingrediente farmacêutico ativo) do imunizante.

Os bancos de células e de vírus serão utilizados a partir das primeiras semanas de junho na produção, segundo Zuma.

"É um processo longo, de 45 dias pelo menos de produção. Depois tem controle de qualidade aqui no Brasil e fora do Brasil. Este é todo o processo para que a gente em outubro consiga começar a entregar os primeiros lotes da vacina totalmente nacional, que vai nos dar autossuficiência, tirar a nossa dependência de importação."

Atualmente, a Fiocruz depende do IFA da vacina que é importado da fábrica da WuXi Biologics, na China — uma parceira comercial da AstraZeneca.

Todavia, o envio desse IFA sofreu atrasos nos últimos meses, o que chegou a ocasionar a paralisação do envase das vacinas no Brasil.

A transferência tecnológica faz parte de um acordo do governo brasileiro com a AstraZeneca, firmado em agosto do ano passado, no valor de R$ 2 bilhões.

Até hoje, a Fiocruz disponibilizou 47 milhões de vacinas anticovid para o PNI.

R7

Foto: Dado Ruvic/Reuters

pfizerO estado do Piauí recebe nesta quarta-feira (02), mais 96.110 doses de vacinas contra covid-19, sendo 86.750 vacinas da AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz, e 9.360 doses da vacina da Pfizer.

A Secretaria de Estado da Saúde Do Piauí (Sesapi), informou que os imunizantes devem chegar em Teresina por volta das 15h30 desta quarta-feira. As doses serão usadas para dar continuidade à vacinação dos trabalhadores da educação, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiências permanentes, profissionais de transporte aéreos, gestantes e puérperas. “Na última semana enviamos doses de vacinas, da nossa reserva técnica de segurança, para que os municípios do Piauí pudessem iniciar a vacinação dos trabalhadores da Educação, após aprovação pela Comissão Intergestora Bipartide. Muitas cidades já começaram a vacinar e com essa remessa do ministério, contemplando este grupo, vamos poder acelerar com a vacinação da categoria”, lembra o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto.

Esta é a 23ª remessa de imunizantes que chegam ao Piauí. A Sesapi informou ainda que até o momento o Ministério da Saúde não disponibilizou doses para iniciar a vacinação de pessoas com idade de 18 a 59 anos, que não estejam inseridas nos grupos prioritários.

GP1

lesoescutaneasMédicos apontaram que cerca de 30% dos pacientes com a Covid-19 possuem lesões na pele A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB) reuniu dados em uma nota técnica que avaliou estudos realizados em todo mundo. Foram mais de 2 mil artigos científicos revisados, que relacionam questões dermatológicas à Covid-19.

Estima-se que entre 5% e 10% dos pacientes positivados com a doença apresentam manifestações na pele, seja antes dos sintomas recorrentes, durante ou na fase seguinte, chamada de pós-Covid.

“As manifestações cutâneas podem ser mais um fator para agilizar o diagnóstico da Covid-19, especialmente se os sintomas de pele forem anteriores ao quadro geral”, explica a médica dermatologista Camila Seque, do Departamento de Medicina Interna da SBD e autora do levantamento.

O estudo indica que lesões de de pele como primeiros sintomas da doença podem ocorrer em 8 a 17% dos pacientes. Um dos principais sintomas da infecção na cútis é a urticária, caracterizada por coceira de áreas da pele como tronco e braços.

As principais manifestações na pele associadas ao Covid-19

Lesões de mucosas / alteração do paladar: A frequência de apresentação varia entre 5 e 88% em diferentes publicações.

Urticária / coceira intensa: Os quadros associados a Covid não tem predileção por faixa etária e ocorrem em pacientes de baixa gravidade, com baixa mortalidade.

Erupções urticariformes (“dedos de Covid”): São lesões que aparecem nos dedos das mãos e dos pés. Lembram frieiras, mas são assimétricas e duram, em média, 12 dias.

Necrose por obstrução vascular: Causa marcas na pele parecidas com uma rede. Foi observada em 6% dos casos e apareceram em pacientes mais velhos.

Erupções vesico-bolhosas (bolhas na palma da mão e sola do pé): Ocorrem em pacientes com quadro leve a moderado de Covid e pode acometer a região da palma das mãos e solas do pés. Perduram de 7 a 14 dias.

O eflúvio telógeno (queda de cabelo): Observou-se a incidência de casos de queda de cabelo em quase 3 vezes mais em relação à incidência pré-pandemia.

Jetss

Foto: Pixabay