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covaxinA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu, nesta quarta-feira (30), o prazo para a análise do pedido de uso emergencial da vacina indiana Covaxin. Em nota, a agência informou que a Precisa Medicamentos, representante do imunizante anticovid no Brasil, não entregou todos os documentos obrigatórios para a análise.

“Documentos obrigatórios e essenciais para a avaliação da eficácia e da segurança do imunizante foram apresentados apenas parcialmente ou não foram localizados”, diz a nota.

Segundo a Anvisa, os documentos pendentes dizem respeito aos relatórios de segurança e imunogenicidade da vacina, além dos relatórios dos estudos clínicos e dos dados de eficácia e de segurança do imunizante.

“A empresa informou que, por se tratar de arquivos com tamanho maior do que o aceito pelo sistema da Anvisa, encaminhou um link para acesso à documentação, mas não enviou as orientações necessárias para acesso à nuvem”, disse a agência.

Ainda de acordo com a nota, a Anvisa orientou a Precisa Medicamentos a fracionar os arquivos e apresentar os documentos formalmente; o regulamento da agência não permite documentos encaminhados por links externos.

R7

Foto: ARUN SANKAR/AFP

varianteUma pesquisa que teve participação de cientistas da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) indica que a variante Delta do SARS-CoV-2 tem potencial maior de causar reinfecções e novos quadros de covid-19. A variante foi detectada pela primeira vez na Índia, mas já está presente em 85 países e causou a primeira morte no Brasil no último fim de semana.

O trabalho, publicado na revista científica Cell, concluiu que pessoas previamente infectadas por outras cepas do novo coronavírus têm um soro com anticorpos menos potentes contra a variante Delta, que é uma das quatro de preocupação já identificadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

A Fiocruz destaca que o aumento do risco é marcante no caso das pessoas que tiveram uma infecção anterior da variante Gama, que foi identificada pela primeira vez em Manaus e se tornou a cepa dominante no Brasil. Nesses casos, a capacidade de os anticorpos neutralizarem a variante Delta é 11 vezes menor. O mesmo ocorre com a variante Beta, que foi descoberta na África do Sul.

A divergência antigênica da variante Delta é menor quando comparada à variante Alfa, que foi a primeira de preocupação a entrar no radar da OMS e surgiu no Reino Unido. De acordo com a Fiocruz, cientistas avaliam que "o achado indica que vacinas baseadas na variante Alfa podem proteger amplamente contra as variantes atuais, o que pode ser uma informação relevante para a formulação de novos imunizantes". Apesar de sugerir um escape maior do vírus ao ataque dos anticorpos produzidos em infecções anteriores, a pesquisa revela que as vacinas de RNA mensageiro e vetor viral, como Pfizer e AstraZeneca, continuam eficazes contra a infecção pela cepa Delta. Essa eficácia, porém, é reduzida com a mutação sofrida pelo vírus na proteína S, que forma a estrutura viral usada para iniciar a invasão da célula do hospedeiro.

A pesquisa constatou que a capacidade de neutralizar a variante Delta é 2,5 vezes menor no caso da vacina da Pfizer, e 4,3 vezes menor para a AstraZeneca. Segundo o artigo, esses índices são semelhantes aos que já haviam sido registrados nas variantes Alfa e Gama. Desse modo, a variante Beta continua a ser a única em que há evidência de fuga generalizada da neutralização.

“Parece provável, a partir desses resultados, que as vacinas atuais de RNA e vetor viral fornecerão proteção contra a linhagem B.1.617 [que tem três sublinhagens, incluindo a variante Delta], embora um aumento nas infecções possa ocorrer como resultado da capacidade de neutralização reduzida dos soros”, afirma um trecho do artigo traduzido pela Fiocruz.

O estudo foi liderado pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e envolveu 59 pesquisadores do Reino Unido, da China, do Brasil, dos Estados Unidos, da África do Sul e Tailândia. No Brasil, participaram o Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o Laboratório de Ecologia de Doenças Transmissíveis na Amazônia do Instituto Leônidas e Maria Deane (Fiocruz Amazônia) e a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS/AM).

Nas análises, os pesquisadores investigaram a ação de 113 soros, obtidos a partir de pacientes infectados e imunizados, englobando seis cepas do novo coronavírus: uma linhagem próxima do vírus inicialmente detectado em Wuhan, na China, no começo da pandemia; as variantes de preocupação Alfa, Beta, Gama e Delta; e a variante de interesse kapa, que é a mesma da linhagem variante delta.

Agência Brasil

Foto: Pixabay

mascaraPesquisadores do Instituto Wyss da Universidade de Harvard e do MIT (Massachusetts Institute of Technology), ambas dos Estados Unidos, desenvolveram uma máscara de tecido capaz de detectar se a pessoa está infectada com a covid-19, em 90 minutos.

Os cientistas conseguiram incorporar reações biológicas no pano, criando sensores capazes de detectar patógenos e toxinas do SARS-CoV-2 durante a respiração e alertar o usuário.

A pessoa usa a proteção normalmente e os biossensores colocados no tecido fazem um processo chamado liofilizar, que é desidratar a parte das células usada para ler DNA e produzir RNA e proteínas moleculares. A máscara tem um botão que ao ser acionado hidrata novamente a célula e, em 90 minutos, o paciente descobre se está ou não infectado. De acordo com a pesquisa publicada na revista científica Nature, desta segunda-feira (28), a precisão do resultado é comparável ao diagnóstico conseguido pelo teste PCR.

"Reduzimos todo um laboratório de diagnóstico a um pequeno sensor baseado em biologia sintética que funciona com qualquer máscara facial e combina a alta precisão dos testes de PCR com a velocidade e o baixo custo dos testes de antígeno", disse o coautor Peter Nguyen, um cientista pesquisador da Universidade de Harvard ao site da instituição.

A criação dos biossensores é resultado de três anos de pesquisa feita pelas universidades dos Estados Unidos. Além das máscaras, eles podem ser usados na confecção de roupas e é capaz de detectar outros patógeno, não só o do vírus que causa a covid-19.

A primeira vez que os pesquisadores usaram essa tecnologia foi para lidar com o surto do Zika vírus, em 2015. Foram criados biossensores que detectaram RNA derivadas de patógenos e as acoplou a uma proteína indicadora colorida ou fluorescente e, em seguida, incorporaram o circuito genético em papel para criar um diagnóstico barato, preciso e portátil.

Agora, os pesquisadores conseguiram acoplaram os sensores em tecidos para criar suas máscaras faciais de detecção da covid-19. De acordo com os cientistas, o diagnóstico feito por meio da máscara facial é de fácil fabricação e do baixo custo.

Os pesquisadores demonstram que uma rede de cabos de fibra óptica pode ser integrada nos biossensores para detectar a luz fluorescente gerada pelas reações biológicas, indicando a detecção da molécula alvo com um alto nível de precisão. Este sinal digital pode ser enviado a um aplicativo de smartphone que permite ao usuário monitorar sua exposição a uma vasta gama de substâncias.

“Esta tecnologia pode ser incorporada em aventais de laboratório para cientistas que trabalham com materiais perigosos ou patógenos, esfrega para médicos e enfermeiras ou uniformes de socorristas e militares que podem ser expostos a patógenos perigosos ou toxinas, como gás nervoso”, disse coautora Nina Donghia, cientista da equipe de Harvard, ao site da universidade.

Os cientistas e as universidades procuram parceiros comerciais para tornar possível a fabricação em massa do diagnóstico de máscara facial para uso durante a pandemia e para detectar outros riscos biológicos e ambientais que já existem ou que aparecerão.

“A engenhosidade e dedicação desta equipe em criar uma ferramenta útil para combater uma pandemia mortal enquanto trabalha em condições sem precedentes é impressionante por si só. Mas ainda mais impressionante é que esses biossensores vestíveis podem ser aplicados a uma ampla variedade de ameaças à saúde além do SARS-CoV-2, e nós, do Wyss Institute, estamos ansiosos para colaborar com os fabricantes comerciais para concretizar esse potencial”, afirmou Don Ingber , o diretor do Wyss Institute.

R7

Foto: DIVULGAÇÃO WYSS INSTITUTE DA HARVARD UNIVERSITY

Os florianenses que tem entre 48 e 49 anos já estão sendo chamadas, pelo pessoal da Saúde, para tomar a primeira dose da vacina contra a Covid-19.

Os mesmos devem aguardar pelo Agente de Saúde da sua comunidade, para em seguida, comparecer a ao posto para tomar a vacina.

vacinadd

A cada semana a Regional de Saúde vem recebendo as doses das vacinas que vem sendo distribuídas à comunidade de Floriano e as cidades que compõem a regional.

Da redação