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vacioxfordO Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas (SAGE, na sigla em inglês), que emite recomendações sobre o uso de vacinas à OMS (Organização Mundial da Saúde), aconselhou nesta quarta-feira (10) que o imunizante contra a covid-19 desenvolvido pela AstraZeneca seja usado em idosos, apesar das dúvidas anteriores sobre a eficácia nesta faixa etária.

"A vacina pode ser administrada a partir dos 18 anos, sem limite de idade máxima, motivo pelo qual também pode ser inoculada a maiores de 65 anos", informou o presidente do SAGE, Alejandro Cravioto, em entrevista coletiva organizada pela OMS.


Cravioto reconheceu os testes clínicos desta vacina, desenvolvida em parceira com a Universidade de Oxford, contaram com uma participação pequena de maiores de 65 anos, mas que as análises do grupo concluem que "os resultados nessas pessoas não são diferentes dos mais jovens".

Sobre as dúvidas a respeito de uma possível menor eficácia da vacina da AstraZeneca contra novas variantes do coronavírus SARS-CoV-2 (causador da covid-19), Cravioto afirmou que isso foi notado principalmente em casos leves e moderados da doença, mas que "há evidências indiretas de que ainda protege em casos graves".

"Considerando esses fatores, não há razão para desaconselhá-la, nem em países que tenham a circulação das novas variantes do coronavírus", comentou Cravioto.


Essa questão causou preocupação na África do Sul, que adquiriu um milhão de doses da vacina da AstraZeneca, mas analisou que a eficácia do imunizante pode cair, segundo alguns estudos, de 62% para 22%.

"É melhor não comparar vacinas nem esperar que cheguem outras melhores. Qualquer uma disponível é melhor do que esperar", afirmou a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan.

De acordo com a diretora de imunização da OMS, Kate O'Brian, os estudos na África do Sul que alertaram para a falta de eficácia da vacina da AstraZeneca apresentam resultados limitados e "não conclusivos", focados apenas em casos leves e moderados.

"A vacina da AstraZeneca mostrou eficácia e segurança, é importante para o mundo dada a limitada disponibilidade de doses que temos no momento", ressaltou.

Para a OMS, a vacina da AstraZeneca é de especial importância porque deve ser a primeira a ser distribuída, no final deste mês, a países com menos recursos, através do programa Covax.

Além disso, é uma das mais baratas e pode ser conservada em um frigorífico normal, sem a necessidade de sistemas de ultrafrio como os requeridos pelos imunizantes de Pfizer e Moderna.

"Será muito útil para muitos países, é mais fácil de ser utilizada", resumiu Swaminathan.

 

R7

Foto: banco de imagem

cafeBeber uma ou mais xícaras de café puro por dia pode ser bom para o coração. Pois, de acordo com uma análise de estudos feita pela American Heart Association, o consumo de café está associado a um risco reduzido de insuficiência cardíaca em longo prazo.


Em comparação com os que não bebem café, a análise constatou que o risco de insuficiência cardíaca diminuiu entre 5% e 12% para cada xícara de café consumida diariamente.

“Café e cafeína são frequentemente considerados pela população em geral como ‘ruins’ para o coração porque as pessoas os associam a palpitações, pressão alta etc. A relação consistente entre o aumento do consumo de cafeína e a redução do risco de insuficiência cardíaca vira essa suposição do avesso”, disse o autor sênior Dr. David Kao, diretor médico do Colorado Center for Personalized Medicine da University of Colorado School of Medicine em um comunicado.

Mas o benefício não se estendeu ao café descafeinado. Em vez disso, a análise encontrou uma associação entre o café descafeinado e um risco aumentado de insuficiência cardíaca.

A insuficiência cardíaca ocorre quando um coração enfraquecido deixa de fornecer às células do corpo sangue suficiente para obter o oxigênio necessário para manter o funcionamento adequado do corpo. Pessoas com insuficiência cardíaca sofrem de fadiga e falta de ar e têm dificuldade para andar, subir escadas ou outras atividades diárias.

O estudo, publicado na revista AHA Circulation: Heart Failure, analisou informações dietéticas auto-relatadas do Framingham Heart Study original. Esse estudo, que começou em 1948, envolveu mais de 5.000 pessoas sem nenhuma doença cardíaca diagnosticada que viviam em Framingham, Massachusetts. O estudo acompanhou essas pessoas e seus descendentes por 72 anos ao longo de três gerações.

Ao todo, os estudos forneceram informações dietéticas para mais de 21.000 americanos adultos.

Em comparação com pessoas que não bebiam café, a análise descobriu que o risco de insuficiência cardíaca diminuiu entre 5% e 12% para cada xícara de café consumida todos os dias nos estudos Framingham Heart e Cardiovascular Health.

O risco de insuficiência cardíaca permaneceu o mesmo por não beber café ou tomar uma xícara por dia no Estudo de Risco de Aterosclerose em Comunidades. Mas quando as pessoas bebiam duas ou mais xícaras de café preto por dia, o risco diminuía em cerca de 30%, descobriu a análise.

“A associação entre a cafeína e a redução do risco de insuficiência cardíaca foi surpreendente”, disse o Dr. David Kao.

Tem que ser café puro, mesmo!
Todos esses estudos foram feitos tomando café preto. No entanto, muitas pessoas adicionam laticínios, açúcares, sabores ou cremes não lácteos que são ricos em calorias, açúcar e gordura. Isso provavelmente anula quaisquer benefícios para a saúde do coração, avisa a AHA.

Além disso, a cafeína pode ser perigosa se consumida em excesso por certas populações, mostraram as pesquisas. Altos níveis de consumo de café (mais de 4 xícaras) durante a gravidez foram associados a baixo peso ao nascer, parto prematuro e natimortos em um estudo de 2017. Para mulheres com maior probabilidade de fraturas ósseas, o café aumentou esse risco; o mesmo não acontecia com os homens.

Estudos anteriores também sugeriram que pessoas com problemas de sono ou diabetes não controlada deveriam consultar um médico antes de adicionar cafeína à dieta.

 

GoOutside

Foto: Fornecido por Go Outside

 

Os gerentes das Unidades Básicas de Saúde de Floriano se reuniram com a Coordenação de Atenção Básica para discutir melhorias no serviço e debater quais são os principais gargalos de seus respectivos postos de trabalho e equipes. No encontro foram colocadas ideias, projetos e experiências dos gerentes com mais tempo de serviço, além das boas vindas aos novos gerentes. 

O gerente de unidade de saúde, profissional cujas atribuições foram incluídas na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) de 2017, teve credenciamento liberado pelo Ministério da Saúde. Esse profissional tem o papel de garantir o planejamento em saúde, a gestão e organização do processo de trabalho, a coordenação do cuidado e das ações no território e a integração da Unidade de Saúde da Família (USF) com outros serviços da rede de atenção no município.
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O Gerente de Atenção Primária deve contribuir para o aprimoramento e qualificação do processo de trabalho das equipes nas Unidades de Saúde da Família, em especial ao fortalecer a atenção à saúde prestada à população pelos profissionais das equipes.

Entre as principais atribuições, estão: Conhecer e divulgar as normas e diretrizes municipais, estaduais e nacionais que incidem sobre a Atenção Primária, de modo a orientar a organização do processo de trabalho na Unidade de Saúde da Família (USF), promovendo discussões com as equipes, monitorar e avaliar, com os demais profissionais, os resultados produzidos pelas equipes, propondo estratégias para o alcance de metas de saúde, Acompanhar, orientar e monitorar os processos de trabalho das equipes que atuam na AB sob sua gerência, qualificar a gestão da infraestrutura e dos insumos (manutenção, logística dos materiais, ambiência da Unidade de Saúde da Família (USF), zelando pelo bom uso dos recursos e evitando o desabastecimento.

ascom PMF

astrazenecaVários funcionários da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do sistema Covax alertaram nesta segunda-feira (8) contra um excesso de pessimismo em relação à vacina anticovid AstraZeneca, principalmente no que diz respeito a salvar vidas e limitar hospitalizações.


"É muito cedo para rejeitar esta vacina" que é "uma parte importante da resposta global à atual pandemia", disse Richard Hatchett, um dos responsáveis pelo mecanismo Covax para garantir uma distribuição justa da mídia contra o covid-19.

"É absolutamente crucial usar as ferramentas de que dispomos da forma mais eficaz possível", acrescentou ele em uma entrevista coletiva na sede da OMS em Genebra.

As dúvidas sobre a eficácia do AstraZeneca em pessoas com mais de 65 anos se multiplicaram nas últimas semanas. E, no domingo, a África do Sul suspendeu temporariamente seu uso devido à eficácia "limitada" contra a variante sul-africana do vírus.

Michael Ryan, responsável por questões emergenciais de saúde da OMS, disse por sua vez que “a principal tarefa das vacinas hoje é reduzir o número de hospitalizações e mortes”.

“E, atualmente, me parece que os dados mostram que isso é o que todas as vacinas fazem”, acrescentou Ryan, reconhecendo que será necessária “uma segunda e terceira geração de vacinas para fazer mais”.

A vacina da AstraZeneca, que ainda não obteve a homologação da OMS, representa a maioria das doses que serão distribuídas pelo sistema Covax aos países mais desfavorecidos.

 

AFP