• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

florentinoNa tarde desta sexta-feira, 20, o Piauí receberá uma nova remessa de vacinas contra a covid-19 com mais 126.390 doses enviadas pelo Plano Nacional de Imunização.  O carregamento desembarcará às 15h30, no Aeroporto de Teresina.

O anúncio foi feito pelo secretário de Saúde, Florentin Neto, que destacou que chegam 71.400 doses da CoronaVac/Butantan e 54.990 da vacina Pfizer/BioNTech.

“Essas vacinas vão reforçar nossa campanha de vacinação, que segue avançando. Com a ajuda de todos vamos conseguir vencer esta pandemia e um dos caminhos fundamentais, aléns dos cuidados higiênicos sanitários, é a imunização”, destacou o secretário de Saúde, Florentino Neto. 

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Coordenação de Imunização Covid-19, distribuirá às vacinas aos municípios de acordo com a resolução da Comissão Intergestora Bipartite (CIB). Sendo 50% das vacinas para a população em geral de 18 a 59 anos, não contempladas nos demais grupos, 30% para grupos estabelecidos Plano Nacional de Imunização e também para 20% dos serviços essenciais escolhidos pelos conselhos municipais de saúde.

Até às 09h30, desta sexta-feira, o Piauí já estava com mais de 20% de sua população com seu ciclo vacinal completo, seja porque tomaram as duas doses ou as vacina de dose única. E quase 50% do povo piauiense já tomou a primeira dose de um dos imunizantes.

“Temos reforçado com a população a importância de completar o esquema vacinal contra a Covid-19. Então, se você já tomou a primeira dose, fique atento ao prazo para a segunda dose e não deixe de se vacinar quando for a sua hora”, ressaltou o secretário estadual de Saúde, Florentino Neto.

Com informações do cidadeverde

vacinhivO laboratório norte-americano Moderna começou a testar nesta quinta-feira (19) uma vacina contra o HIV baseada na tecnologia do RNA mensageiro (mRna), o mesmo tipo da vacina anti-covid.

A fase 1 dos testes em humanos, publicada formalmente no registro do Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, envolverá 56 pessoas que têm entre 18 e 50 anos e que não são portadoras do vírus. Como toda ação inicial, o estudo visa verificar a resposta imune e a segurança da aplicação. Ela será administrada em duas versões: metade do grupo receberá duas doses iguais do imunizante mRNA-1644 e a outra metade receberá duas versões diferentes (a mRNA-1644 e a mRNA-1644v2). Essa primeira fase deve durar cerca de 10 meses.

Caso haja sucesso nessa primeira etapa, mais duas serão necessárias para que as agências sanitárias liberem a aplicação em humanos: a segunda, que vai analisar a resposta das defesas do organismo e a segurança, e a terceira, mais ampla, que testa a real eficácia das doses.

Diferentemente das vacinas "tradicionais", que usam partes de vírus ou o vírus inativado, as da tecnologia com RNA mensageiro "ensinam" as células do corpo a produzir antígeno contra o vírus.

Os estudos com essa tecnologia, que iniciaram no início da década de 1990, ganharam investimentos financeiros bilionários por conta da pandemia de Covid-19. Com isso, tanto o imunizante contra a doença da Moderna como da Pfizer/BioNTech foram aprovados ainda no fim de 2020 nos Estados Unidos.

Ao longo de 40 anos de casos registrados do vírus HIV, a sigla em inglês para o vírus da imunodeficiência humana, os investimentos para o desenvolvimento da vacina que causa a Aids e ataca todo o sistema imunológico eram menores - e muitos testes não conseguiram ir adiante.

Mas, também por conta do incentivo ao desenvolvimento das vacinas para o coronavírus Sars-CoV-2, o HIV voltou aos holofotes. Um estudo, iniciado em julho deste ano, quer testar uma nova vacina em mais de seis mil pessoas na África, Américas (incluindo o Brasil) e Europa. Ela usa o método tradicional com um vetor, chamado de "adenovírus 26", que é inofensivo aos seres humanos. Nesse caso, serão quatro doses de imunizantes.

Ansa

Foto: Pixabay

astrazenecaaA falta de vacinas contra covid-19 da AstraZeneca para a segunda dose em algumas cidades já está fazendo gestores pensarem em alternativas, como o uso de Pfizer.

Diante disso, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), detentora dos direitos comerciais e responsável pela produção do imunizante no Brasil, emitiu um comunicado nesta quarta-feira (18) em que contraindica essa medida.

Inicialmente, já era previsto que poderia haver uma interrupção da chegada de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) da China entre agosto e setembro, enquanto o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) ainda se prepara para a produção 100% nacional.

Mas a Fiocruz garante que não haverá comprometimento do que está pactuado com o Ministério da Saúde.

"O quantitativo de vacinas entregues [84,5 milhões até agora], a manutenção de entregas permanentes (22 semanas de entregas ininterruptas) e a previsão de chegada de lotes de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nos próximos meses apontam para a manutenção da regularidade de entregas e a disponibilidade de vacinas", diz a nota.

Segundo a entidade, serão importados três carregamentos de IFA em agosto e outros três de setembro a novembro. Este quantitativo de matéria-prima será suficiente para uma entrega média mensal de 18 milhões de doses ao PNI (Programa Nacional de Imunizações).

Em relação ao uso de outro imunizante para a segunda dose, a Fiocruz afirma que: "Embora existam dados potencialmente importantes sobre o uso de sistemas heterólogos de vacinação, não existem dados ainda sobre a duração da resposta imune com o uso de duas vacinas diferentes".

O comunicado cita ainda um estudo feito pela Universidade de Oxford e publicado na revista científica The Lancet que aponta que não há prejuízo em ampliar o intervalo para além das 12 semanas indicadas na bula.

"De acordo com a pesquisa, a primeira dose pode sustentar uma eficácia de 80% por até 10 meses até a segunda dose e que esse intervalo poderia conferir uma resposta imunológica ainda mais robusta após o esquema vacinal completo da vacina de Oxford/AstraZeneca."

A vacina AstraZeneca/Fiocruz é a mais aplicada até agora no PNI, com 46,5% do total de doses. Em seguida, estão a CoronaVac (35,6%), Pfizer (14,9%) e Janssen (2,9%).

R7

Foto: TIZIANA FABI/AFP

pifizerA Pfizer e a parceira alemã BioNTech disseram nesta segunda-feira (16) que apresentaram dados primários de um teste de estágio inicial à FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos), como parte de uma solicitação que pede autorização para uma dose de reforço de sua vacina contra a covid-19.

Os dados também serão submetidos à EMA (Agência Europeia de Medicamentos) e a outras autoridades regulatórias nas próximas semanas, disseram as farmacêuticas.

No teste, a terceira dose desencadeou anticorpos neutralizantes consideravelmente maiores contra o vírus SARS-CoV-2 original na comparação com os níveis observados após a série primária de duas doses, assim como contra as variantes Beta (África do Sul) e Delta (Índia), segundo os laboratórios.

Todos os pacientes receberam a terceira dose da vacina da Pfizer/BioNTech de oito a nove meses depois da administração da segunda dose.

Os resultados de um teste de estágio avançado de avaliação da terceira dose são esperados para breve e serão apresentados à FDA, EMA e outras autoridades regulatórias de todo o mundo, disseram as empresas.

Na semana passada, autoridades regulatórias dos EUA autorizaram uma terceira dose das vacinas contra covid-19 da Pfizer/BioNTech e da Moderna para pessoas com imunidade comprometida que provavelmente têm uma proteção menor dos regimes de duas doses.

Reuters

Foto: MARCO BELLO/REUTERS