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O município de Floriano ultrapassou a marca de 6 mil doses aplicadas de vacina contra a covid-19, informou a diretoria de imunização. Até agora, 6.392 pessoas entre idosos, trabalhadores da saúde e pessoas com deficiência tomaram o imunizante.

Proporcionalmente, Floriano já vacinou 10.65% da população que baseado na última previsão do censo seria de 60.035 habitantes. Até a quarta-feira (31), o calendário de vacinação de Floriano imunizou idosos com 68 anos ou mais. Com a chegada de novas doses neste final de semana a expectativa é de que um novo calendário seja divulgado em breve.

vacina

Foram aplicadas: 6.392 doses

Público-alvo: 

Trabalhadores em saúde - Doses aplicadas 2055

Idosos - Doses aplicadas 4.328

Deficientes - Doses aplicadas 09

 O número é superior à média nacional, pois segundo balanço da vacinação contra Covid-19 desta quarta-feira (31) aponta que 17.620.872 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19 em todo o país. O número representa 8,32% da população brasileira.

O número também é superior a cobertura vacinal estadual, onde segundo dados da SESAPI, a taxa é de 5,05% da população do estado imunizada. O estado do Piauí tem aproximadamente 3,195 milhões de habitantes.

Cobertura vacinal

A baixa cobertura vacinal tem graves consequências quando o assunto é a saúde pública. Por isso, é importante alertar a população sobre os benefícios da vacina e também sobre os riscos a que todos ficam expostos quando esta é ignorada. Graças à vacinação em massa, doenças como poliomielite, rubéola, tétano e coqueluche deixaram de ser um problema de saúde pública no Brasil. O SUS disponibiliza, de forma gratuita, para todas as pessoas, 21 vacinas para muitas doenças cuja proteção se inicia, ainda, nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida em procedimentos totalmente seguros, que permitem a prevenção, o controle e a eliminação de doenças graves - e muitas vezes mortais - estimulando as defesas naturais do corpo. Para vacinar, basta comparecer a uma Unidade Básica de Saúde com o cartão de vacinação em mãos. A vacinação é essencial para a prevenção de doenças infecciosas, pois atuam, inclusive, na redução da morbidade. Quem não se vacina fica suscetível às doenças para as quais aquela vacina oferece proteção.

Mantenha seu cartão de vacina atualizado. Vacinas salvam vidas!

site pmf

 

O comunicador Renato Rocha, do sistema Alvorada de Comunicação, recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus na manhã de hoje.

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O representante comercial que depois se tornou locutor da Rádio Alvolrada FM recebeu uma equipe da saúde na sua casa, região do centro de Floriano.

Renato teve uma das pernas amputadas recentemente devido a complicações na sua saúde.

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Renato

anvisaA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou pedido de Certificação de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos ao laboratório indiano Bharat Biotech, que produz a vacina Covaxin, usada contra a covid-19.

A decisão, assinada pela gerente-geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da Anvisa, Ana Carolina Moreira Marino Araújo, foi publicada na edição de hoje (30) do Diário Oficial da União.

Justificativa A inspeção na fábrica indiana foi realizada pela agência brasileira no começo de março deste ano. A resolução afirma que “considerando o descumprimento dos requisitos de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos, ou o descumprimento dos procedimentos de petições submetidas à análise, preconizados em legislação vigente", resolve indeferir os pedidos de Certificação de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos.

Foram descumpridos três artigos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 69/2014 da agência, referentes aos documentos que devem ser apresentados no processo. Também não foram atendidas as especificações que devem ser estabelecidas para intermediários e insumos farmacêuticos ativos e validação dos métodos farmacopeicos usados pela empresa, além de outros artigos da Instrução Normativa (IN) 36/2019 da Anvisa.

Eles tratam, por exemplo, de parâmetros operacionais críticos de processo que afetam a qualidade do produto, de métodos utilizados para esterilização, de medidas que devem ser adotadas para se evitar o risco de uma nova contaminação de produtos e de processo para assegurar a completa inativação do organismo vivo.

Exigências de outras duas instruções normativas da Anvisa também não atendidas contribuíram para a decisão, entre elas, uma que trata do monitoramento da biocarga. A norma fala sobre o tempo requerido para se filtrar um volume conhecido da solução a granel e determina que o filtro não deve afetar o produto.

Reflexos Como a certificação é um dos requisitos para o registro de um medicamento ou vacina no Brasil, a decisão poderá ter reflexos no cronograma de vacinação dos brasileiros. Isso porque 8 milhões das 20 milhões de doses que o Ministério da Saúde comprou da Covaxin estavam programados para chegar ainda este mês ao país.

Para conseguir a certificação, a Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos, terá que fazer novo pedido de análise e cumprir exigências da Anvisa.

 

Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

biotcheEm reunião com a presidente da Pfizer Brasil nesta segunda-feira (29), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu que a farmacêutica antecipe metade das vacinas contra covid-19 encomendadas pelo governo. O pedido feito a Marta Diez foi para que 50 milhões de doses sejam entregues "em curto prazo", informa nota da pasta.

"Precisamos ampliar a nossa capacidade vacinal agora. Convido vocês para fazermos esforços conjuntos para garantir essas vacinas o quanto antes."

O contrato com a Pfizer para aquisição de 100 milhões de doses da vacina desenvolvida em parceria com a alemã BioNTech foi assinado pelo ministério no último dia 15.

Se cumprido pela fizer, o pedido representaria um aumento substancial nas previsões estabelecidas até o momento: 13,5 milhões até junho e outros 86,5 milhões de doses entre julho e setembro.

A vacina Pfizer/BioNTech já tem registro definitivo na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o que permite ser utilizada em pessoas de fora dos grupos prioritários.

A companhia não se manifestou até o momento sobre a reunião com Queiroga e nem se vai conseguir atender ao apelo do ministro.

 

R7

Foto: SARAH MEYSSONNIER/REUTERS