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O locutor de rádio e Agende de Saúde, conhecido por Besourão (Alonso Costa), que faz parte da Secretaria de Saúde, de Floriano, chegou a uma determinada conclusão. O profissional, que recebe o apelido de Bisorão por ter uma voz forte, numa gravação de vídeo que ele mesmo publicou numa rede social,  afirma que existem dois tipos do vírus.

A conclusão do mesmo se deu após, ele mesmo ter participado, como cita na gravação, de um encontro com cerca de 50 profissionais da área da saúde na segunda, 06, na comunidade Casulo, zona rural da cidade.

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O coronavírus tem deixado lacunas em várias familias, pois milhares de pessoas já perderam suas vidas. Se trata de um vírus muito forte que em pouco tempo se espalha nos pulmões do ser humano.  Na cidade de Floriano, onde  mora o locutor, já são mais de cem pessoas que foram a óbito.

O que coloca o Bisorão.

Da redação

 

covidastrasenecaA vacina anticovid criada pela AstraZeneca/Oxford ainda apresenta "amplamente" mais benefícios do que riscos, anunciou a OMS (Organização Mundial da Saúde) nesta terça-feira (6).

"Não há evidência de que o balanço risco-benefício deva ser modificado", disse à imprensa o diretor de regulação e pré-classificação, Rogério Pinto de Sá Gaspar.

A fala do representante da organização ocorre no mesmo dia em que um especialista da EMA (Agência Europeia de Medicamentos) admitiu, pela primeira vez, a possibilidade de uma minoria de pessoas vacinadas desenvolverem coágulos.

"Agora podemos afirmar, está claro que há um vínculo com a vacina, que provoca esta reação. Mas ainda não sabemos por quê [...]. Em resumo, nas próximas horas, vamos declarar que existe um vínculo, mas ainda temos que entender por quê acontece", disse Marco Cavaleri, diretor de estratégia de vacinas da EMA.

Há várias semanas foram detectadas suspeitas sobre possíveis efeitos colaterais graves, embora raros, entre as pessoas vacinadas com o fármaco da AstraZeneca. Seriam casos de trombose atípica, incluindo alguns que provocaram a morte.

No Reino Unido foram registrados 30 casos e sete mortes de um total de 18,1 milhões de doses administradas até 24 março.

Para a EMA "não se demonstrou um vínculo causal com a vacina", afirmou há alguns dias a diretora executiva da agência, Emer Cooke.

Para a agência europeia de acordo com os conhecimentos científicos atuais, "não há provas que apoiem a restrição do uso desta vacina em nenhuma população".

Para Paul Hunter, especialista em microbiologia médica da Universidade de East Anglia, entrevistado pela AFP, "a evidência aponta mais para a vacina Oxford-AstraZeneca como causa".

Como precaução, vários países determinaram a aplicação desta vacina a algumas faixas etárias, como França, Alemanha e Canadá.

Para a AstraZeneca os benefícios da vacina na prevenção da covid-19 superam os riscos dos efeitos colaterais. O laboratório anglo-sueco afirmou no sábado que a "segurança do paciente" é sua "principal prioridade".

R7

Foto: MASSIMO PINCA/REUTERS

 

vccovdA chegada da temporada da gripe é um fator complicador para a campanha nacional de enfrentamento à Covid-19. Além de gerar situações de co-infecções - por mais de um vírus, a própria prevenção às gripes comuns, por meio da vacinação, compromete a capacidade brasileira de produção de imunizantes contra a covid-19.

Para atender ao calendário de entrega de vacinas da gripe ao Ministério da Saúde, o Instituto Butantan já sabe que utilizará apenas uma de suas linhas de produção, em abril, para fabricar a Coronavac. A entrega do imunizante chinês cairá de 22,3 milhões de doses, em março, para 10 milhões em abril.

A partir da semana que vem, a população será convocada a se vacinar contra a gripe e orientada a manter um intervalo de 14 dias entre o imunizante e qualquer das doses de vacina contra a covid-19. A orientação já foi expedida pelo Conass (Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde). A campanha começa no dia 12. A aplicação de vacinas contra as gripes comuns também obedece a critérios de prioridade e é preconizada pelas autoridades sanitárias inclusive para evitar agravar a pandemia.

O Butantan finalizará em 30 de abril o primeiro contrato com o ministério da Saúde, para a entrega de 46 milhões de doses da Coronavac. E ainda depende de insumos importados da China para completar a tarefa. A previsão é de que a matéria prima para isso chegue ao Brasil esta semana. Para atender ao segundo contrato firmado com o governo federal, que prevê a fabricação de mais 54 milhões de doses, o Butantan também depende integralmente da entrega de insumos da China, país pressionado pela demanda interna e global pelos componentes.

Este cenário levará hoje o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a uma reunião com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming. A representação diplomática, no entanto, tem pouco a fazer diante dos acertos previamente assumidos pela China com outros países. Quase 80% das vacinas aplicadas nos brasileiros são Coronavac, fabricadas pelo Butantan, com insumos importados da China. A expectativa das autoridades federais é receber em abril 18 milhões de doses de vacinas de Oxford, como prometido pelo Instituto Fiocruz.

R7

Foto: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP

Para possibilitar a continuidade da imunização dos piauienses, o Estado do Piauí recebe, do Ministério da Saúde, 129.250 doses de vacinas contra a Covid-19. Serão 120 mil doses da CoronaVac e 9.250 da Oxford/AstraZeneca.

asaude

As remessas do décimo primeiro lote contemplarão a primeira fase da vacinação do grupo de segurança e salvamento (6% do grupo) e idosos de 65 à 69 anos (1,26% do grupo). 

“Este lote vai permitir o início da vacinação dos grupos de segurança e salvamento, que foram aprovados em CIB, pela Sesapi, e daremos continuidade a imunização dos idosos de 65 a 69 anos”, lembra o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto. 

No lote que chegará, na madrugada desta sexta-feira (02), também estão inseridas as vacinas para imunização de 10% dos trabalhadores da saúde que receberam a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca da parceria da Fiocruz com a Universidade de Oxford. 

“Receberemos também as vacinas para aqueles que foram imunizados com a primeira dose a Oxford/AstraZeneca, que deve ter sua segunda aplicação após três meses. Estão inseridas nessa remessa ainda, a segunda dose dos grupos das pautas 8 e 9B”, explica o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães.

Também serão enviadas a segunda dose das vacinas do Instituto Butantan para 7% dos trabalhadores da saúde e 87% para o grupo de 77 a 79 anos e 13% dos idosos de 70 à 74 anos, que foram contempladas na oitava remessa. Piauí também recebeu a segunda dose para 65% dos idosos de 70 à 74 anos, que estavam na remessa 9B.

“Estes foram os lotes que toda a remessa foi entregue aos municípios para a primeira dose, agora estamos recebendo uma porcentagem para a segunda dose de imunização, para repassarmos aos municípios, a entrega acontece ainda este final de semana”, explica o superintende. 

O Piauí já vacinou 314.723 pessoas contra a Covid-19, segundo dados do Vacinômetro, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapí). Receberam a primeira dose dos imunizantes 263.393 e segunda dose foi aplicada em 51.326 piauienses.

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