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vacinassAs vacinas da Pfizer-BioNTech serão destinadas para a dose de reforço dos idosos acima de 70 anos, que deverá ser administrada seis meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única), independente do imunizante aplicado e da população com alto grau de imunossupressão, na qual a aplicação do reforço deve acontecer em 28 dias após a última dose do esquema básico. Já as da CoronaVac/Butantan são para primeira e segunda dose da população em geral. 

“A vacina a ser utilizada para a dose adicional deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Pfizer/Wyeth) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou Astrazeneca), segundo a nota técnica enviada pelo Ministério da Saúde. Os critérios para classificação como população com alto grau de imunossupressão também estão definidos no documento ”, pontua o superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães. 

Está prevista ainda a chegada de 39.500 doses de FioCruz/AstraZeneca, na tarde desta segunda-feira (20). “As vacinas que chegaram neste final de semana serão enviadas a partir de hoje, para as regionais de saúde, onde os municípios farão a retirada. Pedimos que os gestores organizem seus calendários para continuar com a vacinação da população em geral e à aplicação da dose de reforço”, lembra o gestor.

Sesapi

janssenA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) notificou a Janssen (braço farmacêutico da Johnson & Johnson) para que adicione, em até 30 dias, novos eventos adversos associados à vacina contra covid-19 fabricada por ela à bula do produto.

Segundo o órgão regulador, o monitoramento de farmacovigilância da vacina da Janssen no Brasil detectou as seguintes reações que não constavam na bula:  linfadenopatia (aumento do tamanho e/ou número de linfonodos, como o aparecimento de caroços no pescoço), parestesia (sensação de dormência em alguma parte do corpo) e hipoestesia (diminuição da sensibilidade da pele), tinido (zumbido no ouvido), bem como diarreia e vômitos.

O procedimento é normal, tendo em vista que se trata de um fármaco recém-desenvolvido, salienta a agência.

"Com o passar do tempo de comercialização e uso de quaisquer medicamentos no mundo todo, incluindo as vacinas, novos eventos adversos podem ser identificados. É por isso que existe a farmacovigilância, que acompanha e avalia sistematicamente o perfil benefício-risco das vacinas.  Até o momento, os benefícios de todas as vacinas aprovadas pela Anvisa superam seus riscos."

A vacina de dose única da Janssen começou a ser usada no Brasil em junho, após antecipação de cerca de 1,8 milhão de doses e doação de 3 milhões de doses por parte do governo dos Estados Unidos.

A maior parte deste quantitativo já foi aplicada. Segundo o LocalizaSUS, 4,53 milhões de doses da vacina haviam sido aplicadas até esta sexta-feira (17).

O Brasil comprou 38 milhões de doses da vacina da Janssen, sendo que os 36,2 milhões pendentes serão entregues entre outubro e dezembro.

R7

Foto: Robyn Beck/AFP

astrazenA Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) receberá do Plano Nacional de Imunização 56.260 doses de vacinas contra a Covid-19. Está previsto o envio de doses dos imunizantes da Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/FioCruz.

O voo com as vacinas deve pousar no aeroporto de Teresina às 15h30. Serão 32.760 doses de Pfizer/BioNTech e 23.500 AstraZeneca/FioCruz, destinadas a vacinação da população do Piauí em primeira e segunda dose.

“Nossa campanha de vacinação vem avançando, já iniciamos o envio de vacinas para imunizar os jovens de 12 a 17 anos com deficiência permanente, mas precisamos continuar empenhados em imunizar todos os piauienses”, afirmou o secretário de Estado da Saúde Florentino Neto.

Na tarde de quarta-feira (15) o Piauí recebeu mais um lote da vacinas da Pfizer/BioNTech, foram 17.550 doses. Na segunda-feira (13) chegaram 85.410 doses do mesmo imunizante. Todas as vacinas recebidas esta semana serão distribuídas até sexta-feira (17) para as regionais de saúde, onde os municípios podem fazer a retirada.

Sesapi

biontechhTécnicos da FDA (Administração de Medicamentos e Alimentos), órgão regulador equivalente à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nos Estados Unidos, afirmaram nesta quarta-feira (15) que pode não ser necessário aplicar um reforço em todos indivíduos que receberam a vacina anticovid da Pfizer/BioNTech.

A discussão surge no momento em que a OMS (Organização Mundial da Saúde) pede para que países ricos e com excesso de vacinas, como é o caso dos Estados Unidos, colaborem para a imunização de nações pobres em detrimento de uma terceira dose. A agência admite que uma terceira dose em quem já recebeu duas injeções do mesmo imunizante anteriormente atendeu às condições pré-especificadas que o regulador estabeleceu para mostrar que a injeção estava gerando uma resposta imunológica.

Mas a FDA não foi conclusiva em relação à necessidade de uma terceira dose ampla para todos os que tomaram Pfizer/BioNTech.

"Alguns estudos observacionais sugeriram um declínio da eficácia da Comirnaty [nome comercial da vacina] ao longo do tempo contra a infecção sintomática ou contra a variante Delta, enquanto outros não. No entanto, em geral, os dados indicam que as vacinas covid-19 atualmente licenciadas ou autorizadas pelos EUA ainda oferecem proteção contra covid-19 grave e morte nos Estados Unidos", disseram membros da FDA em nota. Caberá a um comitê externo de especialistas, na sexta-feira (17), analisar e votar sobre a recomendação de uma terceira dose, e para quais grupos.

A Pfizer afirmou que os testes clínicos de fase 3 da vacina apontam uma queda de cerca de 6% do nível de anticorpos conferidos pelo produto a cada dois meses.

A farmacêutica também acrescentou que a parcela maior de indivíduos com covid-19 estava entre os que haviam tomado as injeções mais cedo.

Segundo a Pfizer, em um ensaio clínico com cerca de 300 participantes, a terceira dose gerou uma resposta imunológica melhor do que a segunda.

A empresa também apontou para dados do programa de reforço recentemente iniciado em Israel para mostrar que uma terceira dose restaura altos níveis de proteção contra o vírus.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pressionou por doses adicionais em face do aumento de hospitalizações e mortes causadas pela variante Delta, altamente contagiosa, e estabeleceu a data de 20 de setembro para começar a administrar 100 milhões de injeções de reforço no país.

Algumas autoridades americanas esperam que os reforços possam prevenir casos leves e reduzir a transmissão do vírus, bem como reduzir infecções graves, o que poderia acelerar a recuperação econômica.

R7 com Reuters

Foto: Lucy Nicholson/Reuters