• Hospital Clinicor
  • Vamol
  • Roma

Para possibilitar a continuidade da imunização dos piauienses, o Estado do Piauí recebe, do Ministério da Saúde, 129.250 doses de vacinas contra a Covid-19. Serão 120 mil doses da CoronaVac e 9.250 da Oxford/AstraZeneca.

asaude

As remessas do décimo primeiro lote contemplarão a primeira fase da vacinação do grupo de segurança e salvamento (6% do grupo) e idosos de 65 à 69 anos (1,26% do grupo). 

“Este lote vai permitir o início da vacinação dos grupos de segurança e salvamento, que foram aprovados em CIB, pela Sesapi, e daremos continuidade a imunização dos idosos de 65 a 69 anos”, lembra o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto. 

No lote que chegará, na madrugada desta sexta-feira (02), também estão inseridas as vacinas para imunização de 10% dos trabalhadores da saúde que receberam a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca da parceria da Fiocruz com a Universidade de Oxford. 

“Receberemos também as vacinas para aqueles que foram imunizados com a primeira dose a Oxford/AstraZeneca, que deve ter sua segunda aplicação após três meses. Estão inseridas nessa remessa ainda, a segunda dose dos grupos das pautas 8 e 9B”, explica o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães.

Também serão enviadas a segunda dose das vacinas do Instituto Butantan para 7% dos trabalhadores da saúde e 87% para o grupo de 77 a 79 anos e 13% dos idosos de 70 à 74 anos, que foram contempladas na oitava remessa. Piauí também recebeu a segunda dose para 65% dos idosos de 70 à 74 anos, que estavam na remessa 9B.

“Estes foram os lotes que toda a remessa foi entregue aos municípios para a primeira dose, agora estamos recebendo uma porcentagem para a segunda dose de imunização, para repassarmos aos municípios, a entrega acontece ainda este final de semana”, explica o superintende. 

O Piauí já vacinou 314.723 pessoas contra a Covid-19, segundo dados do Vacinômetro, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapí). Receberam a primeira dose dos imunizantes 263.393 e segunda dose foi aplicada em 51.326 piauienses.

sesapi

O município de Floriano ultrapassou a marca de 6 mil doses aplicadas de vacina contra a covid-19, informou a diretoria de imunização. Até agora, 6.392 pessoas entre idosos, trabalhadores da saúde e pessoas com deficiência tomaram o imunizante.

Proporcionalmente, Floriano já vacinou 10.65% da população que baseado na última previsão do censo seria de 60.035 habitantes. Até a quarta-feira (31), o calendário de vacinação de Floriano imunizou idosos com 68 anos ou mais. Com a chegada de novas doses neste final de semana a expectativa é de que um novo calendário seja divulgado em breve.

vacina

Foram aplicadas: 6.392 doses

Público-alvo: 

Trabalhadores em saúde - Doses aplicadas 2055

Idosos - Doses aplicadas 4.328

Deficientes - Doses aplicadas 09

 O número é superior à média nacional, pois segundo balanço da vacinação contra Covid-19 desta quarta-feira (31) aponta que 17.620.872 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19 em todo o país. O número representa 8,32% da população brasileira.

O número também é superior a cobertura vacinal estadual, onde segundo dados da SESAPI, a taxa é de 5,05% da população do estado imunizada. O estado do Piauí tem aproximadamente 3,195 milhões de habitantes.

Cobertura vacinal

A baixa cobertura vacinal tem graves consequências quando o assunto é a saúde pública. Por isso, é importante alertar a população sobre os benefícios da vacina e também sobre os riscos a que todos ficam expostos quando esta é ignorada. Graças à vacinação em massa, doenças como poliomielite, rubéola, tétano e coqueluche deixaram de ser um problema de saúde pública no Brasil. O SUS disponibiliza, de forma gratuita, para todas as pessoas, 21 vacinas para muitas doenças cuja proteção se inicia, ainda, nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida em procedimentos totalmente seguros, que permitem a prevenção, o controle e a eliminação de doenças graves - e muitas vezes mortais - estimulando as defesas naturais do corpo. Para vacinar, basta comparecer a uma Unidade Básica de Saúde com o cartão de vacinação em mãos. A vacinação é essencial para a prevenção de doenças infecciosas, pois atuam, inclusive, na redução da morbidade. Quem não se vacina fica suscetível às doenças para as quais aquela vacina oferece proteção.

Mantenha seu cartão de vacina atualizado. Vacinas salvam vidas!

site pmf

 

O comunicador Renato Rocha, do sistema Alvorada de Comunicação, recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus na manhã de hoje.

renatoro

O representante comercial que depois se tornou locutor da Rádio Alvolrada FM recebeu uma equipe da saúde na sua casa, região do centro de Floriano.

Renato teve uma das pernas amputadas recentemente devido a complicações na sua saúde.

renator

Renato

anvisaA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou pedido de Certificação de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos ao laboratório indiano Bharat Biotech, que produz a vacina Covaxin, usada contra a covid-19.

A decisão, assinada pela gerente-geral de Inspeção e Fiscalização Sanitária da Anvisa, Ana Carolina Moreira Marino Araújo, foi publicada na edição de hoje (30) do Diário Oficial da União.

Justificativa A inspeção na fábrica indiana foi realizada pela agência brasileira no começo de março deste ano. A resolução afirma que “considerando o descumprimento dos requisitos de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos, ou o descumprimento dos procedimentos de petições submetidas à análise, preconizados em legislação vigente", resolve indeferir os pedidos de Certificação de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos.

Foram descumpridos três artigos da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 69/2014 da agência, referentes aos documentos que devem ser apresentados no processo. Também não foram atendidas as especificações que devem ser estabelecidas para intermediários e insumos farmacêuticos ativos e validação dos métodos farmacopeicos usados pela empresa, além de outros artigos da Instrução Normativa (IN) 36/2019 da Anvisa.

Eles tratam, por exemplo, de parâmetros operacionais críticos de processo que afetam a qualidade do produto, de métodos utilizados para esterilização, de medidas que devem ser adotadas para se evitar o risco de uma nova contaminação de produtos e de processo para assegurar a completa inativação do organismo vivo.

Exigências de outras duas instruções normativas da Anvisa também não atendidas contribuíram para a decisão, entre elas, uma que trata do monitoramento da biocarga. A norma fala sobre o tempo requerido para se filtrar um volume conhecido da solução a granel e determina que o filtro não deve afetar o produto.

Reflexos Como a certificação é um dos requisitos para o registro de um medicamento ou vacina no Brasil, a decisão poderá ter reflexos no cronograma de vacinação dos brasileiros. Isso porque 8 milhões das 20 milhões de doses que o Ministério da Saúde comprou da Covaxin estavam programados para chegar ainda este mês ao país.

Para conseguir a certificação, a Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos, terá que fazer novo pedido de análise e cumprir exigências da Anvisa.

 

Agência Brasil

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil