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alimentaçãoJá sabemos que os benefícios dos exercícios físicos frequentes vão muito além do emagrecimento. Sim, a atividade aeróbica é potencialmente positiva para a redução do estresse, da ansiedade, da depressão e, consequentemente, daquelas dores tensionais, resultado também de uma alimentação pouco ou nada equilibrada. Estudos indicam que a ingestão de alimentos ricos em nutrientes como ômega 3, magnésio e selênio, ajuda no controle da dor. Por isso, adotar hábitos saudáveis pode ser a solução para aquela dor que teima em atrapalhar seu dia a dia.

Médicos costumam orientar seus pacientes a preencherem o que eles chamam de diário da dor. Seja num aplicativo ou caderninho, a ideia é que a pessoa registre os alimentos ingeridos ao longo do dia. Com base nessas anotações, é possível associar a dor de cabeça a determinadas substâncias.

Alimentos processados (pão, queijo envelhecido e creme de leite), frutas secas (figo, tâmara) e algumas frutas cítricas (como abacaxi, por exemplo), doces (chocolate) e industrializados (alimentos enlatados e em conserva) podem ser o gatilho para a dor.

Para ajudar no bem-estar de quem sofre com dor de cabeça, separamos sugestões de cardápio para o seu dia a dia.

Café da manhã

Chás de camomila e erva-cidreira

Café – sem excesso

Sucos de morango, uva, laranja e limonada

Ovos

Leite desnatado

Queijos magros

Almoço

Peixes como atum, salmão e sardinha

Vegetais de cor escura, como brócolis e agrião

Arroz

Feijão

Lanche

Creme de aveia feito com leite desnatado

Banana bem madura – pode ser consumida massada com canela, batida no leite desnatado ou feita em um bolo leve e sem conservantes

Pão integral com patê de atum ou com queijo magro

Jantar

Peixes, como os listados acima ou filé de frango preparado no forno ou cozido na água e pouco sal

Batata cozida ou purê de abóbora

Ervilha

Arroz

Lentilha ou grão de bico

G1 Bem Estar

Foto: Shutterstock

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) alerta os municípios do Piauí sobre os novos prazos para aplicação das segundas doses das vacinas contra a Covid-19. A nova atualização do Plano Nacional de Operacionalização da Covid-19, em 07 de outubro de 2021, apresenta os novos intervalos de aplicação dos imunizantes.

segundoseForam estabelecidas de 04 a 12 semanas preconizando uma média de 08 semanas para a FioCruz/AstraZeneca, de 03 a 12 semanas para o Comirnaty/Pfizer entre a primeira e segunda dose. A vacina do CoronaVac/Butantan não recebeu alteração, permanecendo em 28 dias o intervalo.

“Desde a 36ª remessa de distribuição de vacinas, que os municípios já estão com os imunizantes para a antecipação dos prazos para a segunda dose. Com isso estamos fazendo esse alerta para que os municípios elaborem uma estratégia local para fazer os devidos adiantamentos” lembra a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Cristiane Moura Fé.

A diretora explica ainda, que a partir desta atualização os responsáveis pela aplicação das doses devem colocar no próprio cartão de vacina os novos prazos e aqueles que já receberam devem ser convocados para tomar a vacina no novo intervalo. “É muito importante fazer esse chamamento, para que possamos alcançar uma imunização do nosso povo em tempo mais rápido”, alerta.

Dose de reforço

A secretaria também reforça os prazos para a vacinação da dose de reforço, que deve ser administrada 06 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única), independente do imunizante aplicado, para idosos acima de 60 anos e profissionais da saúde. Pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos) devem tomar o reforço após 28 dias que tomou a segunda dose.

Sesapi

A 10º Coordenação de Saúde Regional de Floriano-PI recebeu mais uma remessa das doses que visam a combater o novo coronavírus. As informações são do Chico Alves, que está como coordenador do órgão.

chicoalves

De acordo com ele, se trata de 43ª remessa do imunizante e o recebimento foi nessa sexta-feira, 15, por volta das 11:40h por uma equipe de profissionais do órgão em saúde.

As doses são da Astrazeneca, Butantan e Pfizer e chegaram exatas 17.521 doses, sendo que 5.950 doses ficaram em Floriano. As demais são para as cidades da Regional.

Da redação

mutaçoaoA pandemia de Covid-19 pode ter contribuído para o surgimento de novas superbactérias resistentes a antibióticos. Isso porque, segundo o professor de otorrinolaringologia da Santa Casa de Porto Alegre, Geraldo Sant’anna, a preocupação com a saúde e o medo de contrair o novo vírus fizeram com que muitas pessoas utilizassem o medicamento sem acompanhamento médico ou de maneira indiscriminada.

A azitromicina, por exemplo, antibiótico que faz parte do chamado “kit Covid”, foi amplamente utilizada como forma de tratamento precoce para prevenir a Covid-19, mesmo não havendo nenhuma evidência científica de que o fármaco seria capaz de impedir o contágio ou o aparecimento de sintomas da doença. Nesse cenário, microrganismos podem ficar suscetíveis a mutações e ganhar mais força até ficarem resistentes aos antibióticos, dando origem a bactérias mais difíceis de combater.

“Uma avaliação equivocada ou até a insistência em determinadas condutas podem resultar em prescrição de antibióticos desnecessariamente. O risco é que, com o tempo, infecções bacterianas simples se tornem cada vez mais difíceis de ser combatidas, podendo levar a quadros mais graves ou até a morte. E isso é mais comum e muito mais perigoso do que se imagina”, explica Sant’anna.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) classifica a resistência bacteriana como um dos grandes problemas de saúde global, que, caso não seja tratado, poderá levar a óbito até 2050 mais pessoas do que a Covid-19.

“As superbactérias acontecem mais comumente no ambiente de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), em pacientes com casos graves, devido ao uso de muitos antibióticos”, ressalta o especialista. Apesar das mutações, Sant’anna conta que o diagnóstico é similar ao realizado para bactérias comuns. “Geralmente se coleta o material dos pulmões para identificar o tipo de bactéria que está causando a doença e, assim, procurar um método de combatê-la”, explica.

A fim de evitar o surgimento de novos tipos de bactéria, o especialista recomenda tratar os sintomas com cautela, mas lembra que apenas um médico é capaz de identificar a sua origem e a forma adequada de tratamento.

“Evitar o consumo inadequado e excessivo de antibióticos é a principal medida a ser tomada [para evitar o surgimento de superbactérias]. Em caso de infecções virais, é necessário observar e apenas tratar os sintomas, com remédios para combater a dor e a febre, para que o paciente passe pelo período natural da doença com menos desconforto”, destaca.

R7

Foto: Freepik