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isumosA Fiocruz (Fundação Osvaldo Cruz) e a farmacêutica AstraZeneca assinaram uma ação conjunta de compromisso para aquisição de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) para produzir 60 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, para entrega no primeiro semestre de 2022.

A garantia de compra do insumo importado vai assegurar que a Fiocruz produza em Bio-Manguinhos (Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos) 120 milhões de doses dos imunizantes de janeiro a junho do próximo ano. Destes, 60 milhões serão produzidos com IFA nacional e 60 milhões com o importado.

A segurança desse quantitativo vai possibilitar que o Ministério da Saúde (MS) planeje diferentes protocolos de vacinação e conte com doses suficientes para aplicar reforço nos grupos que dele necessitem.

“O novo compromisso, aliado à produção nacional, visa a concentrar um número maior de doses no primeiro semestre de 2022 para garantir a possibilidade de implantação, pelo Ministério da Saúde, da estratégia de vacinação que se mostrar necessária diante de diferentes cenários que a pandemia possa apresentar”, afirmou Maurício Zuma, diretor de Bio-Manguinhos.

O insumo da AstraZeneca produzido no Brasil passará por uma etapa de testes nos Estados Unidos. A previsão da Fiocruz é pedir em novembro a alteração de registro da vacina junto à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), contemplando o novo local de fabricação do IFA. Somente após aprovação da agência, será possível disponibilizar vacinas nacionais ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde.

R7

Foto: André Coelho/EFE

recemA cólica é um desconforto bem presente na vida dos bebês, responsável por tirar o sono de muitos deles. Além disso, os pais também ficam desconfortáveis ao presenciarem o momento de dor de seus filhos, e começam a buscar diferentes maneiras de aliviar o incômodo.

A médica pediatra Dra. Roberta Esteves Vieira de Castro explica que as causas das cólicas são desconhecidas, mas existem alguns fatores que podem contribuir com a manifestação do desconforto. “O primeiro deles é que o sistema nervoso do bebê ainda é muito imaturo e não está completamente formado”, aponta.

Em alguns casos, a cólica pode ser originária de um fator relacionado ao ambiente familiar estressante. “O bebê sente quando os pais estão ansiosos. Mas também precisamos oferecer apoio a esses pais, pois o período de cuidados com o bebê também é muito difícil”, destaca a Dra. Roberta.

Outro fator apontado pela Dra. Roberta é a amamentação exagerada, que pode originar gases que, por consequência, causam cólica. “É importante que os pais aprendam a reconhecer quando seu bebê está satisfeito e já está na hora de parar de mamar. Algumas famílias acabam achando que seu bebê ainda está com fome e dão não apenas o leite materno, mas introduzem fórmulas com mamadeiras com bastante volume e o bebê acaba mamando muito e ficando com a barriguinha muito cheia”. A pediatra adverte que o choro é a única forma de comunicação que o bebê possui e nem sempre ele representa cólica. “O que pode indicar cólica são os choros intensos que não amenizam com nada que os pais façam”, alerta Dra. Roberta.

Segundo a Dra. Roberta, a cólica se manifesta normalmente nos primeiros 15 dias de vida do bebê, com pico nas primeiras quatro a seis semanas de vida. “Em alguns bebês, a cólica pode se prolongar até os cinco meses de idade. Em alguns casos específicos, até os seis meses de vida”, calcula.

De acordo com a pediatra, o primeiro passo é identificar se a razão do choro não provém de outras causas, como fralda suja, variações de temperatura (frio ou calor), fome ou outros incômodos. “Se o choro for incontrolável, então existe a probabilidade de ser cólica”, ressalta Dra. Roberta.

Para aliviar a cólica, a Dra. Roberta recomenda que a mãe busque maneiras de fazer o bebê se sentir acolhido. Uma das dicas, é pegar a criança no colo. “O importante é fazer o contato, para isso, a mãe pode ficar sem a roupa e o bebê também, pois ao sentir o contato de sua pele sensível com a da mãe, o bebê se sentirá mais calmo”, aconselha.

Outras medidas para confortar a cólica são: banho morno, evitar locais com muito barulhos ou aglomerações, saber identificar quando o bebê já está satisfeito e não quer mais mamar e garantir que o bebê tenha uma rotina, incluindo os cochilos do dia. “É importante que seja um ambiente tranquilo, que pode ser favorecido por uma música suave”, recomenda.

No entanto, mesmo quando essas medidas não amenizam a dor ou se surgirem outros sintomas, como febre, o bebê deve ser avaliado pelo pediatra.

Saude e bem estar R7

 

vacinasA Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) recebeu do Ministério da Saúde lote de vacinas que será destinado ao público de 12 a 17 anos sem comorbidade. Nesta terça-feira (26), o lote foi enviado para os 224 municípios do Estado, que devem continuar a vacinação.

Segundo o Superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães, apesar do lote de vacinas do Ministério da Saúde ter sido enviado somente agora ao Piauí, muitos municípios do estado já começaram a imunização dos adolescentes. “Por iniciativa do Governo do Estado, o Piauí já tinha começado a vacinar o público adolescente do estado que não tem comorbidade”, diz o superintendente.

De acordo com o Secretário de Saúde, Florentino Neto, a imunização deste público já está sendo feito no Piauí com a utilização da reserva técnica da Sesapi. “ O Governo do Piauí tomou a iniciativa de distribuir a reserva técnica antes mesmo do Governo Federal enviar vacinas para vacinar os adolescentes, numa prova de respeito ao nosso povo”, afirma o secretário. Ele lembra que o estado tinha recebido apenas as doses referentes ao público com comorbidades, grávidas e puérperas e privados de liberdade.

De acordo com levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), nesta terça-feira (26), 207 municípios do Piauí já iniciaram a vacinação contra a Covid-19 em adolescentes de 12 a 17 anos. As informações foram cadastradas pelas equipes municipais no SI-PNI, Sistema de Informações do PNI que centraliza as dados da vacinação no Brasil.

Segundo os dados do Vacinômetro, o Estado já registrou 82.970 doses aplicadas em adolescentes com a primeira dose.

Sesapi

sesapivacinaA Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) reforça nesta terça-feira (26), o processo de distribuição das vacinas contra a Covid-19 para todas as regiões do Piauí. Serão enviadas 356.870 vacinas para primeiras e segundas doses (D1 e D2) e dose reforço (DR). O envio será por via terrestre.

Do total, são 246.870 imunizantes da Pfizer/BioNTech, sendo 81.900 para D1, 80.730 para atender pessoas acima de 60 anos de idade e 84.240 para a segunda dose (D2) do esquema vacinal iniciado na 35ª remessa.

Serão distribuídas também 110.000 vacinas AstraZeneca/Fiocruz para grupos prioritários de pessoas com comorbidades e com deficiência permanente que tomaram a D1 deste imunizante. Do montante, já foram distribuídas 31.615 doses para as Regionais de Teresina, Piripiri, Campo Maior, Parnaíba e Barras.

Os lotes da vacina Covid-19 que chegam ao Piauí são recebidas no aeroporto pela equipe do Centro de Distribuição Logístico da Sesapi, que armazena os imunizantes em câmaras frias. Esse time é o responsável por realizar a contagem e separação das doses de acordo com estimativas populacionais definidos pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 (PNO) e com base no quantitativo de doses disponibilizadas pelos laboratórios que fabricam os imunizantes a cada semana.

De acordo com a Diretora de Atenção à Saúde, Cristiane Moura Fé, o Piauí adotou desde o início da campanha uma metodologia de distribuição das vacinas que vem dando certo. “ Como recebemos vacinas duas, três vezes na semana, juntamos os lotes e enviamos para o interior em uma única remessa semanal”, declara. Segunda ela, isso facilita a programação dos municípios, que são responsáveis por pegar os imunizantes nas Regionais de Saúde instaladas nos municípios polos.

Sesapi