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aplicarcoronavacA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) emitiu um alerta na terça-feira (26) sobre os cuidados para administrar a CoronaVac, que vem em um frasco multidose de 5 ml com 10 doses de vacina, a fim de prevenir erros.

A agência ressalta que os profissionais de saúde que aplicam o imunizante devem se certificar de que o volume a ser aspirado do frasco multidose é de 0,5 ml por pessoa, "de modo que cada uma receba somente a dose exata e necessária", informou por meio de nota.


Outro cuidado se refere à validade da vacina depois que o frasco é aberto. A agência destaca que todas as doses devem ser utilizadas em um prazo de até oito horas após a abertura do recipiente, "desde que seja mantido em condições assépticas e sob temperatura entre 2°C e 8°C". "Essa medida visa garantir as propriedades do imunizante, uma vez que a vacina não contém conservantes", esclarece.

A nota enfatiza que já foram relatados erros na Alemanha e em Israel, onde pacientes receberam cinco vezes a dose preconizada de outras vacinas contra a covid-19.

Os primeiros 6 milhões de doses da Coronavac, aprovados para o uso emergencial no dia 17, foram importados da China em embalagem final, contendo apenas 0,5 ml cada, segundo a Anvisa. "No dia 22, a agência realizou nova aprovação de uso emergencial para lotes da referida vacina que estão sendo envasados no Instituto Butantan em frascos multidoses de 5 ml, ou seja, contendo 10 doses de 0,5 ml", finaliza.

 

R7

Foto: AMANDA PEROBELLI/REUTERS

O prefeito de Floriano, Joel Rodrigues, esteve nesta terça-feira, 26, em Teresina, onde se reuniu com o Secretário Estadual de Saúde, Florentino Neto; o Deputado Estadual Dr. Francisco Costa e o coordenador do PRO Saúde, Dr. Jefferson Campelo.

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Durante o encontrou ficou garantida a continuidade da parceria entre Estado, Município e hospitais particulares, para o acolhimento dos pacientes que precisam de outros tipos de tratamento durante a pandemia, o que permite mais espaço no Hospital Tibério Nunes para os leitos destinados aos pacientes com covid.

Durante a reunião o prefeito Joel Rodrigues e o deputado Dr. Francisco Costa, também cobraram a conclusão das obras da UPA de Floriano e pediu a solução para alguns problemas existentes no Hospital Tibério Nunes.

Da redação

covidproteinaUma equipe internacional de pesquisadores divulgou nesta 2ª feira (25.jan.2021) os primeiros dados comprovados sobre a eficácia da plitidepsina, que teria uma “potente eficácia pré-clínica” contra a covid-19, segundo estudo publicado na revista científica Science.

A plitidepsina é uma droga sintética baseada em uma substância produzida por animais invertebrados e hermafroditas que vivem ancorados em pedras ou nascentes do Mar Mediterrâneo. A farmacêutica Pharmamar desenvolveu o medicamento sob o nome comercial Aplidina para tratar o mieloma múltiplo, um câncer de sangue, embora por enquanto só tenha sido aprovado na Austrália.

Após o início da pandemia de covid-19, a empresa iniciou testes clínicos usando a droga contra o SARS-CoV-2.

A equipe de especialistas da Universidade da Califórnia, do Instituto Pasteur em Paris e da Pharmama rastreou todas as proteínas do novo coronavírus que interagem com proteínas humanas. Eles então analisaram drogas já conhecidas que podem interferir nessas interações e identificaram 47 medicamentos promissores.

Os efeitos da plitidepsina foram comparados com os do Remdesivir em 2 camundongos infectados com SARS-CoV-2. Os resultados mostraram que a plitidepsina reduz em cerca de 100 vezes a multiplicação do vírus e também combate a inflamação nas vias aéreas.

A plitidepsina bloqueia uma proteína humana conhecida como eEF1A sem a qual o vírus é incapaz de se multiplicar.

“Nossos resultados e dados positivos dos ensaios clínicos da Pharmamar [farmacêutica que desenvolveu o medicamento] sugerem que novos ensaios clínicos com plitidepsina devem ser priorizados para o tratamento da covid-19″, afirma o estudo.

Terapias direcionadas não ao vírus, mas contra uma proteína específica do paciente, são mais resistentes ao surgimento de novas variantes do vírus. A genética do paciente muda muito menos rapidamente do que a do vírus, de modo que tais tratamentos não seriam tão afetados pela chegada de novas mutações do coronavírus.

A equipe publicou outro estudo, neste caso ainda preliminar, mostrando que 2 desses tratamentos –plitidepsina e ralimetinib, outra molécula usada contra o câncer– têm eficácias semelhantes no combate à variante britânica do coronavírus.

O mecanismo molecular alvo dessa droga também é importante para a multiplicação de muitos outros vírus, incluindo influenza e vírus sincicial respiratório. Isso sugere que ele tem o potencial de criar antivirais genéricos contra muitos outros patógenos.

Especialistas independentes alertam que ainda há um longo caminho a percorrer.

“Este é um estudo pré-clínico muito bom conduzido por um grupo muito confiável de pesquisadores”, diz Marcos López, presidente da Sociedade Espanhola de Imunologia.

“A parte do ensaio clínico em pacientes está à frente do caminho e esclarece quando essa droga pode ser mais eficaz.”

Elena Muñez, pesquisadora-chefe do hospital Puerta de Hierro, em Madri, alerta que esses resultados “são muito preliminares”.

“Esse tipo de dados pré-clínicos é baseado em experimentos com camundongos totalmente controlados, uma situação muito diferente da realidade que vemos com pacientes em um hospital”, afirma.

A virologista Isabel Sola diz que os 2 medicamentos têm efeito apenas nos estágios iniciais da infecção.

“Tanto a plitidepsina quanto a remdesivir teriam um efeito apenas nos estágios iniciais da infecção durante os quais a replicação viral ainda está disponível, mas não nas fases posteriores e mais graves, quando já há inflamação generalizada”, diz.

Há também evidências de que a plitidepsina não é tóxica em doses moderadas. Em parte, a informação vem de estudos que foram realizados para medir seu efeito contra o mieloma, mas também de outros ensaios em que uma dose da droga muito semelhante à usada contra o coronavírus estava sendo testada em combinação com o corticosteroide dexametasona. Nesses estudos, a plitidepsina não teve efeitos colaterais graves.

A Pharmamar está finalizando o documento oficial para solicitar o início de um ensaio de fase 3 que estudará a eficácia do medicamento em pacientes internados com covid-19.

José María Fernández, presidente da Pharmamar, diz que a plitidepsina inibe a mutação de novas cepas, como a brasileira.

“Este trabalho confirma tanto a atividade poderosa quanto o alto índice terapêutico da plitidepsina e que, por seu mecanismo especial de ação, inibe o SARS-CoV-2 independentemente de sua mutação em sua proteína S, como as cepas britânicas, sul-africanas, brasileiras ou as novas variantes que surgiram recentemente na Dinamarca."

 

Poder 360

Foto: Daniel Roberts/Pixabay

vacinapiO Piauí recebeu 24 mil doses da vacina de Oxford contra a Covid-19, neste domingo (24). Os imunizantes vieram em um voo comercial da Azul que desembarcou às 15h30 no aeroporto Senador Petrônio Portella em Teresina.

De acordo com o secretário estadual de saúde, Florentino Neto, esse lote será utilizado para continuação da imunização do primeiro público alvo definido no plano estadual de vacinação:

Profissionais de saúde (com prioridade para os que estão na linha de frente de combate à Covid);
Pessoas em abrigos com mais de 60 anos, pessoas com deficiência em abrigos com mais de 18 anos;


Indígenas vivendo em terras demarcadas.
Contudo, o secretário afirmou que já no primeiro lote quase todos os idosos e pessoas com deficiência que se encaixam no público alvo foram imunizados. "Por isso, nessa segunda remessa vamos atingir um percentual maior de profissionais de saúde", explicou.

Distribuição no estado
A distribuição para algumas das regionais do estado será feita ainda neste domingo por transporte terrestre. As regionais mais distantes, no Sul do Estado, receberão as doses na segunda-feira (25). As vacinas vão ser enviadas por transporte aéreo.

A Sesapi fará o controle para registrar todos os vacinados e o imunizante que eles receberam. "Quem toma a vacina recebe um cartão de vacinação informando quando ela deve tomar a segunda dose, além das recomendações", afirmou Florentino Neto.

Primeiro lote
O estado recebeu no dia 18 de janeiro 61 mil doses da Coronavac e, segundo a Sesapi, estas serão utilizadas para aplicação da primeira e segunda doses nas mesmas pessoas, que não podem tomar vacinas de origens diferentes. As 24 mil doses da Vacina de Oxford irão imunizar outras pessoas.


Ao G1, o governo do estado avaliou que a distribuição dos imunizantes está sendo cumprida pelo Ministério da Saúde, considerando que as doses estão sendo rapidamente distribuídas aos estados conforme ficam disponíveis.

Ainda não há uma estimativa, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, de quantas pessoas já foram vacinadas no Piauí. Já na capital, segundo a Fundação Municipal de Saúde de Teresina, em quatro dias de campanha, 7.989 pessoas tomaram a primeira dose da vacina contra coronavírus.


O avião que transportava as duas milhões de doses da vacina de Oxford produzidas no Instituto Serum, na Índia, chegou a São Paulo na tarde de sexta-feira (22), com cinco dias de atraso. A previsão inicial era que o desembarque ocorresse em 17 de janeiro, mas a Índia não liberou o envio ao Brasil

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que Manaus terá prioridade e deverá receber 5% dos 2 milhões de doses da vacina ainda neste sábado (23).

Vacinação no Piauí

O Piauí recebeu as primeiras doses da vacina CoronaVac contra a Covid-19 na última segunda-feira (18). Ao todo, foram 61.160 doses. Como são duas injeções para imunizar cada pessoa, 30.580 piauienses devem ser vacinados. O número representa cerca de 1% da população piauiense, que é de 3,2 milhões de pessoas.

Em cerimônia simbólica no pátio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi), o médico obstetra Joaquim Vaz Parente, de 75 anos, foi o primeiro piauiense a receber o imunizante. As doses já chegaram aos 224 municípios piauienses.

G1PI

Foto: Laura Moura/G1