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Todo mundo, em algum momento, já sentiu aquela coceira incômoda, às vezes, insuportável, na pele. Isso pode ser motivo de alerta, principalmente quando persiste por mais de seis semanas ou é recorrente. A coceira pode estar associada a doenças sistêmicas, precisando de diagnóstico e tratamento. Veja a seguir quais são os problemas mais comuns que podem estar ligados à coceira.coceira

Ressecamento da pele (xerose): a xerose ou ressecamento da pele pode ser encontrada em qualquer parte do corpo, principalmente nas pernas, braços e mãos. Banhos quentes demorados, com esponja e muito sabonete, sol, vento, frio, poluição e produtos químicos são os fatores externos que mais causam a xerose. A idade é outro fator que influencia o grau de ressecamento da pele. Por isso, idosos, crianças e mulheres na menopausa tendem a ter a pele mais seca. Para evitar a xerose, é preciso tomar banhos mornos, sem esponja e com pouco sabonete, usar filtro solar e hidratantes, evitar a exposição solar prolongada e usar luvas apropriadas durante a manipulação de produtos químicos.

Dermatite atópica: esse é um dos tipos mais comuns de alergia da pele. Não-contagiosa, genética e crônica, caracteriza-se por pele seca e coceira intensa. Geralmente ocorre em pessoas com histórico pessoal ou familiar de asma, rinite ou mesmo de eczema atópico. Provoca lesões avermelhadas, descamativas, escoriadas e, muitas vezes, com crostas principalmente nas dobras do cotovelo, atrás dos joelhos e pescoço. O contato com materiais ásperos, exposição à poluição, ar-condicionado, fumaça, poeira, fragrâncias ou corantes adicionados a loções ou sabonetes, detergentes e produtos de limpeza em geral, roupas de lã e de tecido sintético, baixa umidade do ar, frio intenso, calor e transpiração, infecções, estresse emocional e certos alimentos são fatores de risco para o desencadeamento da coceira. Hidratar a pele com hidratantes específicos, se proteger do sol e evitar fatores de risco são a base do tratamento.

Sarna (escabiose): é uma parasitose causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei. A fecundação do ácaro ocorre na superfície da pele. Após o macho morrer, a fêmea penetra na pele, cava um túnel por 30 dias e deposita os ovos. Quando eles eclodem, liberam larvas que voltam à superfície da pele para completar o ciclo. O contágio se dá pelo contato entre pessoas, por contato direto com pessoa ou roupas e outros objetos contaminados. O principal sintoma é a coceira, que é sentido principalmente à noite. As principais lesões na pele são os túneis e, nas suas extremidades, pequenas vesículas. As lesões aparecem geralmente entre os dedos das mãos, nas axilas, nos punhos, na palma da mão, auréolas e genitais. O tratamento é individualizado para cada paciente.

Urticária: irritação da pele caracterizada por placas avermelhadas ou vergões que parecem picada de inseto e duram até 24 horas. Desaparecem e depois retornam em outras áreas, deixando a sensação de que estão se movimentando pelo corpo. A doença gera coceira intensa e pode surgir em tamanhos e locais variados. A urticária pode ser crônica ou aguda. A aguda desaparece em pouco tempo, e, ao identificar os possíveis gatilhos, como uso de medicamentos ou alimentação, recomenda-se ao paciente que evite a exposição a tais agentes. Em determinados casos, o médico especialista pode solicitar exames de sangue e da pele para confirmar os fatores que desencadeiam a urticária aguda. O diagnóstico da classificação entre a aguda ou crônica é determinado pela duração, sendo a duração da crônica maior do que seis semanas. A urticária, quando crônica, normalmente é multifatorial e pode estar associada a doenças sistêmicas e doenças autoimunes.

Dermatite de contato: reação inflamatória na pele decorrente da exposição a um agente capaz de causar irritação ou alergia. Existem dois tipos de dermatite de contato: a irritativa, causada por substâncias ácidas ou alcalinas, como sabonetes; e a alérgica, que surge após repetidas exposições a um produto ou substância. As dermatites de contato podem ocorrer tanto no ambiente doméstico como nas atividades de lazer e no trabalho. O diagnóstico pode ser feito pelo teste alérgico de contato. A partir da substância testada, pode ser sugerida a causa da dermatite de contato e iniciar o tratamento mais indicado para cada paciente.

Caspa (dermatite seborreica): inflamação na pele que causa descamação, vermelhidão, oleosidade e coceira em algumas áreas onde a pele é oleosa ou gordurosa, como couro cabeludo, sobrancelhas, pálpebras, vincos do nariz, lábios, atrás das orelhas e tórax. Trata-se de uma doença de caráter crônico, com períodos de melhora e piora dos sintomas. Não é contagiosa nem causada por falta de higiene. Ansiedade, baixa temperatura, situações de fadiga, consumo de álcool, medicamentos e deficiência de alguns nutrientes podem ser fatores de risco para o surgimento e manutenção das lesões. O tratamento envolve lavagens mais frequentes para diminuir a oleosidade da pele e a utilização de xampus específicos.

Piolho (pediculose): conhecida popularmente como piolho, mais comum em crianças, a pediculose é uma doença parasitária causada por insetos sugadores de sangue que vivem e se reproduzem na superfície da pele e dos pelos. É importante a família saber que as crianças não devem ir de cabelo molhado para a escola, porque a umidade e a aglomeração de indivíduos favorecem a infestação do piolho. Portanto, o ideal é que os cabelos sejam lavados ao final do dia. As crianças de cabelos compridos devem ir à escola com os cabelos presos. É importante orientar os pequenos para não compartilharem objetos de uso pessoal como escovas de cabelo, pentes, tiaras e bonés.

Prurido Gravídico: durante a gravidez podem ocorrer dermatoses específicas da gestação que causam coceira intensa. Normalmente ocorre na primeira gravidez e no último trimestre. A mais frequente se manifesta com pápulas nas estrias abdominais poupando a região ao redor do umbigo.

 

R7

obesoUm estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), com dados do Sistema de Informações Hospitalares e Datasus, mostrou que houve um aumento de 215% na realização de cirurgias bariátricas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) entre 2008 e 2017.

Segundo a SBCBM, o Brasil é o segundo país que mais realiza cirurgias bariátricas no mundo. O primeiro é os Estados Unidos.

O crescimento anual de procedimentos é de 13,5%. De acordo com Caetano Marchesini, diretor da SBCBM, o aumento de cirurgias bariátricas pela rede pública se dá por dois motivos: com a crise, as pessoas não puderam mais pagar os planos de saúde. O outro seria o aumento expressivo da obesidade e a comunicação entre as pessoas que fazem a cirurgia bariátrica com sucesso.

Entre os Estados que mais realizaram cirurgias bariátricas pelo SUS estão o Paraná (47%), São Paulo (20,2%), Minas Gerais (8,7%) e Espírito Santo (6,8%), somando mais de 80% dos procedimentos pelo país.

Apesar do aumento significativo de cirurgias no sistema público, houve um aumento de quase 6% no setor privado entre 2016 e 2017, segundo o estudo. No total, houve um crescimento de 47% de cirurgias bariátricas no Brasil entre 2012 e 2017.

O estudo ainda mostra que a população elegível – pacientes com índice de massa corporal (IMC) acima de 35 sem resposta ao tratamento clínico, pacientes com obesidade mórbida ou IMC acima de 40, e pacientes de diabetes mellitus tipo dois (DM2) com IMC acima de 30 para controle da doença- soma 5 milhões de pessoas pelo país.

Marchesini ressalta ainda o aumento de 110% da obesidade entre jovens, dado fornecido pela Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2017, do Ministério da Saúde.

“Lutamos para que haja um plano de governo que introduza a educação alimentar como matéria escolar entre os sete e 11 anos. Isso teria um resultado a longo prazo para o governo”, afirma o cirurgião.

Para ele, a educação alimentar é a melhor forma de prevenir que crianças desenvolvam a obesidade.

 

R7

Divulgação

Na manhã deste sábado (7), o Hospital de Olhos Bucar, recebeu uma grande ação da Prefeitura de Floriano, através da Secretaria Municipal de Saúde, como parte das comemorações dos 121 anos de Floriano, que leva atendimentos gratuitos e de qualidade para centenas de pacientes do Sistema Único de Saúde - SUS, na área da oftalmologia. Neste sábado, 130 idosos estão sendo atendidos, com foco para a prevenção à cegueira, através de consultas, exames e, de acordo com a necessidade, com o agendamentos para cirurgia. 

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 A ação, que irá durar um ano, com cerca de duzentos atendimentos por mês, é realizada com recursos próprios do município, e oportuniza aqueles que não tem condições financeiras de buscar os grandes centros de saúde, inclusive para os pacientes da zona rural, que foram o foco da ação deste sábado. São pelo menos 20 tipos de exames disponíveis, principalmente para o diagnóstico de retinopatia diabética, exames para tratamento de glaucoma, entre outros.

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 De acordo com a Secretária de Saúde, Thais Braglia, os atendimentos estão sendo realizados para as demandas já programas, no entanto os demais pacientes já podem se dirigir a Unidade Básica de Saúde do seu bairro, para fazer o encaminhamento após a consulta com o médico. "Com o encaminhamento em mãos o paciente poderá se deslocar até a Secretaria Municipal de Saúde para agendar o atendimento na ação", disse a secretária.

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hepatiteOs casos de hepatite A mais que dobraram em homens de 20 a 39 anos no país. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (5) pelo Ministério da Saúde. No ano passado, foram registrados 40,1 mil novos casos de hepatites virais no Brasil.

Dos 2.086 casos registrados, 1.108 ocorreram no Estado de São Paulo. Mais de 700 foram na capital paulista, sendo 302 atribuídos à transmissão sexual.

Além da via sexual, a hepatite A é transmitida por água e alimentos contaminados. Existe vacina contra a doença.

Ela é oferecida gratuitamente pelo SUS para crianças entre 15 meses e 5 anos de idade. Segundo o Ministério da Saúde, no Estado de São Paulo, a vacinação também está disponível para homens que fazem sexo com homens.

Já em relação à hepatite B, houve pouca variação nos últimos 10 anos. Foram 14,7 mil casos em 2016 e 13,4 mil em 2017.

Esse tipo de hepatite é transmitido por sangue contaminado, sexo desprotegido e compartilhamento de objetos perfuro-cortantes. A vacina para hepatite B está disponível no SUS para todas as pessoas.

Em crianças, a vacina é dada em quatro doses, sendo a primeira ao nascer. Em adultos, que não se vacinaram na infância, são três doses. No ano passado, foram distribuídas 18 milhões de vacinas para todo o país e atualmente, 31,1 mil pacientes estão em tratamento para a doença, segundo o Ministério da Saúde.

Hepatite C é a mais frequente no Brasil

A hepatite C tem o maior número de notificações entre todas as hepatites e é foco de programa de prevenção e combate do governo, que pretende eliminar a doença do país até 2030.

Mais de 332 mil pessoas registraram que possuem a doença desde o final da década de 1990. No ano passado, foram registrados 24,4 mil casos.

A doença acomete principalmente adultos acima de 40 anos. Assim como a hepatite B, é transmitida por sangue contaminado, sexo desprotegido e compartilhamento de objetos perfuro-cortantes.

O tratamento com os antivirais de ação direta, disponível no SUS, apresentam taxas de curas superiores a 90%, de acordo com o Ministério.

A meta é do governo é eliminar a hepatite C até 2030. Para isso, pretende simplificar o diagnóstico, ampliar a testagem e fortalecer o atendimento.

Em 2017, a taxa de incidência foi de 11,9 casos por cada 100 mil habitantes. São mais de um milhão de pessoas que tiveram contato com o vírus do tipo C, o que representa 0,71% da população brasileira.

“A hepatite C é uma doença silenciosa. Muitas pessoas estão com o vírus da hepatite C e não apresentam nenhum sintoma, então diagnosticar e tratar essas pessoas da forma mais rápida possível é essencial para a qualidade de vida dessas pessoas e também para a saúde pública”, afirmou Adele Benzaken, diretora do Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, em comunicado.

 

R7