autismoA vasopressina, um hormônio conhecido por regular processos que envolvem a pressão arterial, também está associada a mecanismos de interação social; e, em níveis muito baixos, pode ser um indício da presença de autismo, diz estudo publicado nesta segunda-feira (2) na "Science Translational Medicine". A pesquisa envolveu cientistas de duas instituições norte-americanas: a Universidade de Stanford e a Universidade da Califórnia.

Até agora, a ciência tem descrito a vasopressina como um hormônio que aumenta a pressão arterial por induzir uma constrição dos vasos sanguíneos. A substância também pode atuar modulando processos do sistema nervoso: estudos já mostraram que níveis elevados da vasopressina estão associados à agressividade. Agora, parece que o composto também pode servir como um possível marcador para baixa interação social e para a presença do autismo.

O transtorno do espectro do autismo afeta uma em cada 68 crianças nos Estados Unidos, aponta o estudo. Apesar de prevalente, não há tratamento específico para a doença e os estudos hoje são difíceis de serem feitos pela complexidade do transtorno, afirmam os pesquisadores. Em camundongos, por exemplo, cientistas descrevem ser impossível mimetizar os diversos aspectos sociais e sintomas que permeiam a doença. Um outro problema apontado é o diagnóstico:

"Como o autismo afeta o cérebro, é muito difícil conseguir estudar o transtorno. O diagnóstico é feito com base no relato de pais e na observação de médicos", diz Karen Parker, professora de psiquiatria na Universidade de Stanford e principal autora do estudo, em nota.

Tendo em vista as dificuldades enfrentadas, pesquisadores do estudo publicado nesta segunda fizeram dois testes: um em macacos e outro em humanos. O objetivo do grupo é chegar a terapias que possam ajudar pessoas que vivem com o autismo.

Nos primeiros testes, pesquisadores selecionaram 222 macacos para um experimento e conseguiram identificar aqueles que se engajaram menos em atividades sociais. Esses animais foram criados pelas mães em grupos sociais em uma colônia de pesquisa localizada na Universidade da Califórnia; eles também são macacos rhesus, os que mais se assemelham a características humanas.

Desse grupo de 222 animais, cientistas identificaram 15 com menos interação social e outros 15 mais sociáveis. Depois, eles mediram concentrações de diversas moléculas em ambos os grupos (nos mais sociáveis e nos menos). Após diversos exames, pesquisadores perceberam que a molécula que mais apresentava diferença de concentração na comparação entre os grupos é a vasopressina. Segundo os autores, os macacos com menos interação social tinham níveis significativamente menores do hormônio.

Em uma segunda fase do teste feito em humanos, pesquisadores mediram os níveis de vasopressina em 14 garotos com autismo e compararam com 7 crianças sem o transtorno. O hormônio foi coletado por meio de testes no líquido cefalorraquidiano (fluido cerebral coletado através da medula). Ainda, crianças com autismo tiveram níveis menores de vasopressina que crianças sem o transtorno.

Pesquisadores esperam que testes em mais macacos e em mais crianças possam replicar os resultados do estudo. No futuro, a esperança é de que terapias com base no hormônio possam ajudar a tratar o transtorno do espectro autista. Cientistas dizem, no entanto, que nesse momento a vasopressina pode ser caracterizada somente como um indicador de baixa interação social.

"O que podemos falar nesse ponto é que a vasopressina é um marcador para baixa sociabilidade", diz John Capitanio, professor de psicologia na Universidade da Califórnia e um dos autores da pesquisa.

 

G1

Foto: Andrewicus/Pixabay

vitaminacOs benefícios da vitamina C para o cabelo é apenas uma das facetas dessa vitamina. Sendo relacionada instantaneamente a imunidade do organismo humano, as fontes dessa vitamina são usadas na prevenção e tratamento de várias doenças.

Contudo, a relação entre essa substância e os cabelos ainda gera dúvidas e mitos. Vamos te ajudar a entender como a vitamina C atua com benefícios capilares.

Na tabela das vitaminas, a mais conhecida é a vitamina C. Desde crianças aprendemos que a laranja, limão e algumas outras frutas são ácidas e/ou azedas devido a presença dessa propriedade. Isso, de certa forma, é verdade, pois a vitamina C na verdade é ácido ascórbico.

Sua popularização se deve principalmente aos alimentos em que está presente, em especial as frutas. Por se tratar de um ácido, em alguns sumos, essa substância atua como protagonista, o que logicamente resulta em efeito e sabor ácido. É o caso do limão, por exemplo.

Mas não é só em frutas que essa vitamina está presente. Na realidade, as maiores fontes de vitamina C nem correspondem à frutas (Veja o tópico ‘Alimentos ricos em vitamina C’). Visto isso, confira um pouco dos benefícios desse ácido e como você pode usá-los para a melhora dos seus cabelos.

Vitamina C: o segredo para cabelos saudáveis

Um dos segredos da boa ingestão de vitamina C é que ele contribui (e muito) para a saúde e qualidade capilar. E o melhor, isso pode acontecer de duas formas.

A primeira delas é quando ingerimos a vitamina C na alimentação. A segunda, quando utilizamos a vitamina C diretamente nos cabelos.

Em primeiro lugar, estão os benefícios provenientes pela alimentação. O ácido ascórbico é responsável por fornecer qualidade, brilho, força e nutrição tanto para a pele, quanto para unhas e cabelos. Sem a vitamina C, de certeza os cabelos perdem o brilho e força, o que pode provocar queda. Confira os benefícios:

Previne e trata a queda de cabelo

As principais causas de perda de cabelos estão relacionadas a problemas alimentares, estresse e flutuações hormonais. Relacionada a alimentação, a fraqueza proveniente da falta de vitaminas é uma das responsáveis pela queda de cabelo.

Todo mundo sabe que a vitamina C é responsável por fortalecer o organismo e aumentar as defesas do mesmo. Logo, quando a queda de cabelo se dá pela deficiência de vitaminas no corpo, a ingestão de ácido ascórbico é a solução.

Os antioxidantes da vitamina C também ajudam o nosso organismo a absorver mais ferro. A falta de ferro no nosso corpo é também um dos motivos de cabelos fracos e quebradiços.

Além disso, deixa os fios mais resistentes, o que diminui a queda do cabelo quando a mesma acontece por outros motivos, como estresse e hormônios alterados.

Previne a calvície

A calvície provém de uma questão genética, na maioria dos casos. Não existe um método para impedir que os cabelos caiam se for da ‘natureza’ do organismo essa característica. Entretanto, a vitamina C é capaz de retardar esse processo.

Estudos comprovam que a vitamina C nutre fios de cabelo a ponto de aumentar a qualidade e resistência dos mesmos. Dessa forma, faz com que a calvície apareça mais cedo do que deve.

Fios mais fortes possuem também raízes mais fortes, o que desacelera a calvície principalmente em pessoas jovens, mas com tendência a ficarem calvas.

Faz o cabelo crescer mais rápido

sso mesmo! A ingestão regular de vitamina C tem grande potencial de aumentar o crescimento do cabelo. Muitas pessoas acreditam que o crescimento dos fios dizem respeito a uma pré-disponibilidade genética, o que define a velocidade. A verdade é que o cabelo cresce mais rápido quando a pessoa é saudável.

Sendo assim, o ácido ascórbico ajuda nesse processo de duas formas: fortalecendo o corpo e fornecendo a síntese do colágeno.

O colágeno é responsável pela qualidade da pele e pela construção do cabelo. A vitamina C reforça a síntese do colágeno consumido, o que faz os fios crescerem mais rápido e aumentarem o diâmetro.

Acelera a remoção de tintura no cabelo

Algumas cores de tinta para cabelos são muito difíceis de sair. É o caso do vermelho, tons escuros e tonalizantes de cor. Se você quer se livrar da cor que colocou nos fios, lavá-los com vitamina C é uma alternativa.

Esse método é conhecido por pessoas que pintam muito o cabelo, das mais variadas cores. A indicação consiste em dissolver um comprimido de 500g de vitamina C em um copo grande água. Quando o comprimido dissolver todo, usar a mistura para lavar os cabelos.

Repetindo essa tarefa duas vezes por semana, a cor da tinta vai diminuindo e ficando mais leve, o que acelera a remoção. É também uma alternativa para amenizar cores fortes.

Aumenta o brilho capilar

A ingestão diária e lavagem semanal dos cabelos com vitamina C é recomendada também para pessoas que tem cabelos opacos, secos e sem vida. Isso também devido ao colágeno presente na própria vitamina e também no corpo.

Alimentos ricos em vitamina C

Frutas cítricas

No primeiro lugar da lista de ‘alimentos com vitamina C’ que vem em nossa mente estão as frutas cítricas. E sim, elas são as favoritas dos nutricionistas como fonte de vitamina C nas dietas do dia-a-dia.

Entre as mais conhecidas fontes dessa vitamina no grupo das frutas temos o limão (79 mg/ 100 g), laranja (47,5 mg/ 100 g), caju vermelho (274,8 mg/ 100 g) e goiaba (80,2 mg/100 g).

Porém, essas não são as maiores fontes de vitamina C dessa categoria. Muita gente desconhece essa informação, mas a acerola e o camu-camu são as frutas mais ricas em vitamina C. O morango, a manga e melão também são fontes potenciais.

 

remediocaseiro

Foto: depositphotos

remedioO uso prolongado de medicamentos comumente utilizados no tratamento de depressão, Parkinson e incontinência urinária aumenta o risco de demência. De  acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico BMJ, pessoas que tomaram remédios, prescritos especialmente para idosos, por mais de um ano apresentaram uma probabilidade 30% maior de desenvolver a doença.

Os anticolinérgicas, que atuam bloqueando os efeitos da acetilcolina, molécula neurotransmissora que afeta o humor, o movimento e a bexiga, já foram associados a outros problemas de saúde como quedas, confusão e problemas de memória. Mas esse é o primeiro a relacionar o uso desses medicamentos ao aumento do risco de demência.

Demência e anticolinérgicos

A pesquisa analisou o risco de demência de início recente em cerca de 350.000 idosos no Reino Unido. Usando informações recolhidas no Banco de Dados de Pesquisa Clínica do Reino Unido, eles buscaram identificar 40.770 pacientes com idades entre 65 e 99 anos diagnosticados com demência entre abril de 2006 e julho de 2015. Para comprovar a relação entre a demência e os anticolinérgicos, os pesquisadores compararam quantas doses diárias dessa medicação foram prescritas entre um intervalo de tempo de quatro e 20 anos anteriores ao estudo.

“No total, 27 milhões de prescrições foram analisadas durante esse período. Descobrimos que cerca de 9% dos pacientes com demência haviam tomado anticolinérgicos no passado, em comparação com cerca de 6%  dos pacientes no grupo de controle, no qual havia 30.000 indivíduos”, disse George Savva, principal autor do estudo, durante coletiva de imprensa.

Esse resultado indica que pacientes com um novo diagnóstico de demência tiveram significativamente mais exposição a medicamentos anticolinérgicos durante o período de estudo do que aqueles sem a doença.

A chance de um indivíduo aleatório desenvolver demência é de 10%. Entretanto, o uso de anticolinérgicos aumenta esse risco para 13%.

Fatores de risco

Os anticolinérgicos como amitriptilina (usado para tratar a depressão), oxibutinina (incontinência urinária) e prociclidina (doença de Parkinson), por exemplo, foram associados a um risco aumentado em cerca de 30% no desenvolvimento de demência. “Para os urológicos e antidepressivos, há uma associação bastante clara entre o uso a longo prazo e a incidência de demência. Para medicamentos antiparkinsonianos, o risco existe, mas há muito menos dessas prescrições no banco de dados, então há muito menos certeza”, afirmou Savva.

Apesar de o risco ser consideravelmente alto, os cientistas ainda não sabem determinar os motivos que levam ao aumento do risco de demência entre pessoas que tomam certos medicamentos anticolinérgicos.

Além disso, essa porcentagem é menor do que a associada a outros fatores de risco para a demência, como tabagismo, isolamento social e inatividade física. De acordo com um estudo realizado no ano passado, esses fatores relacionados ao estilo de vida mostraram um aumento de 40% a 60% na chance de desenvolver demência.

 

veja saude

zikaQuando as anomalias em fetos provocadas pelo vírus da zika começaram a surgir em 2015 no Brasil, pesquisadores descobriram que o vírus tem uma "preferência" por células que vão dar origem a neurônios. Quase três anos depois, a surpresa é que esse mesmo vírus que deflagrou uma emergência de saúde pública por aqui pode ser usado para o tratamento de crianças com tumores cerebrais.

O zika poderá ser usado como terapia porque as mesmas células que ele gosta de atacar em fetos estão presentes em alguns tumores. Essa premissa deu a largada para uma série de iniciativas para terapias de cânceres cerebrais: uma delas, por exemplo, foi feita na Unicamp com o glioblastoma; a de agora, foi uma iniciativa que reuniu pesquisadores de grupos diferentes da USP e do Instituto Butantan.

Nessa iniciativa, pesquisadores trataram, pela 1ª vez em cobaias que receberam células humanas, dois cânceres mais comuns em crianças: o meduloblastoma e o tumor AT/RT (tumor teratóide rabdóide atípico). O meduloblastoma é um tumor cerebral que tem sua origem nas células da medula. Afeta em torno de 25 crianças a cada 1 milhão e atinge mais comumemente crianças entre 4 a 5 anos. Já o AT/RT, é mais comum até os dois anos.

Apesar de feito em cobaias, os pesquisadores inseriram tumores humanos nos animais: com essa estratégia, conseguiram testar o potencial da terapia para tumores em indivíduos. É por esse motivo que o estudo já fala diretamente de tumores que afetam em crianças.

Depois dos testes, o zika fez o tumor desaparecer em 9 cobaias e ainda teve efeitos positivos sobre a metástase (quando o câncer se espalha para o restante do organismo). Importante lembrar que os testes feitos no Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-tronco da Universidade de São Paulo são iniciais, mas promissores.

"Estamos empolgadíssimos. Ficamos tão emocionados que, a cada fase da pesquisa, a gente se abraçava. Vimos que o vilão pode ser um bem-feitor", lembra a pesquisadora Mayana Zatz.

O estudo foi publicado nesta quinta-feira (26) no prestigiado "Cancer Research", a publicação científica da American Association for Cancer Research. O trabalho teve como primeira autora a aluna Carolini Kaid, doutoranda da USP e orientanda do pesquisador Keith Okamoto, professor do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva da Universidade de São Paulo, que também assina o trabalho.

Carolini fez as cirurgias para a implementação de tumores e injetou o vírus do zika no local. Ela também acompanhou a evolução do tratamento, informa o Núcleo de Divulgação Científica da USP.

A pesquisa teve a coordenação da Mayana Zatz, também da USP, e contou com a participação de outros pesquisadores. Também o Instituto Butantan, diz Mayana, foi um parceiro importante pelo conhecimento da instituição com o vírus da zika.

A pesquisa teve a coordenação da Mayana Zatz, também da USP, e contou com a participação de outros pesquisadores. Também o Instituto Butantan, diz Mayana, foi um parceiro importante pelo conhecimento da instituição com o vírus da zika.

etalhes e resultados do estudo

Para testar o vírus da zika nos tumores, pesquisadores selecionaram camundongos transgênicos sem sistema imunológico. "Isso era importante para que eles não rejeitassem as células humanas", conta a geneticista. Depois disso, essas cobaias receberam células similares à presente em tumores de meduloblastoma. Por fim, os animais foram injetados com o vírus da zika selvagem, o mesmo que infectou fetos.

Em um acompanhamento de três meses, eles perceberam que 20 cobaias tiveram o tumor reduzido; e, em 9 delas, o tumor desapareceu por completo. "Também verificamos que não havia vestígios do tumor na coluna vertebral, um indicativo que o zika também é eficaz contra a metástase", diz Mayana.

"São resultados inéditos. A gente sempre espera que a pesquisa que a gente faz tenha uma aplicação prática. Ver o zika tratando tumores em crianças será um resultado que não terá preço."

A pesquisa teve um grupo-controle (quando cientistas separam um grupo de cobaias que não vão receber o tratamento). Assim, pesquisadores também viram a evolução do tumor em camundongos sem terapia com zika. O resultado? Eles morreram em duas semanas.

Os caminhos da pesquisa

Mayana Zatz explica que a pesquisa teve um longo caminho. Antes, em um dos estudos feitos com gêmeos de mãe infectadas com vírus da zika, os cientistas perceberam com mais clareza como o vírus consegue infectar as células que dão origem aos neurônios (chamadas de neuroprogenitoras).

Ainda, para entender melhor a ação do zika, pesquisadores testaram outras linhagens de tumores (próstata, intestino e mama) e perceberam que o vírus não teve a mesma ação. A preferência dele mesmo é para tumores de cérebro; e, como mencionado acima, especialmente para essas células "criadoras de neurônios". A partir desses achados, os cientistas da USP começaram a pesquisa com o meduloblastama.

"Conversamos com o grupo do Keith Okamoto, que tem interesse em tumores com essas células neuroprogenitoras. Estabelecemos uma parceria e começamos os testes. Sabemos que tumores com essas células são mais agressivos, mais patogênicos. O Okamoto estava interessado nisso", conta Zatz.

Sobre esses tumores com células mais agressivas, Mayana explicou detalhadamente ao G1 como se dá esse processo:

"Todos nós viemos de uma única célula, que foi se diferenciando em outras. Algumas células interrompem esse processo de diferenciação, mas outras continuam se dividindo loucamente gerando tumores. Esses tumores são mais comuns em crianças, mas há casos de cânceres desse tipo em adultos. Nos adultos, é como se algumas dessas células-tronco ficassem em estado de latência e depois começassem a se diferenciar no câncer".

Próximos passos e segurança

Os pesquisadores esperam começar a testar a estratégia em humanos nos próximos meses. "Vai demorar um pouco para cultivar o vírus em condições especiais. Temos de ter certeza que não há outros patógenos. Precisamos de laboratórios especiais e pessoas treinadas e isso não é trivial. Vamos contar com a expertise do Instituto Butantan para isso", diz.

A pesquisadora diz que a estratégia primeiro será feita em um grupo pequeno, de duas a três pessoas. O vírus usado será o selvagem, como o usado em animais. A pesquisadora explica que, graças à epidemia no Brasil, sabe-se que 80% das pessoas infectadas com o vírus da zika não apresentam sintomas; por isso, os testes seriam seguros.

Um outro achado importante da pesquisa é que os cientistas viram que, depois que o vírus zika ataca as células neuroprogenitoras, ele fica mais "sossegado" e não tem o mesmo poder virulento como antes. "Ele perde o seu poder destruidor", diz.

Esses pontos fazem com que os cientistas tenham alguma segurança de que, ao usarem o vírus da zika para o tratamento, ele não vai deflagrar efeitos ou infecções inesperadas. Apesar dos efeitos mais que promissores, contudo, a pesquisadora pontua que ainda há muito o que ser feito.

"Vamos precisar definir muitos fatores, como a dose ideal para o tratamento ou quantas vezes o zika terá de ser injetado. A gente não sabe isso ainda e vamos descobrir conforme os testes forem avançando", conclui Mayana.

 

G1