remedioO Ministério da Saúde estuda uma nova mudança no programa Farmácia Popular, que envolve a distribuição de remédios sem custo ou de preço reduzido para o cidadão.

Uma das propostas é estender a gratuidade para os 42 produtos que fazem parte do programa. Hoje, 26 deles já são distribuídos sem nenhum custo para o consumidor. As alterações, no entanto, são criticadas pelo setor farmacêutico.

A estratégia de estender a gratuidade para todo o Farmácia Popular tem como objetivo permitir que os gastos do programa possam ser levados em consideração para o cálculo do mínimo que tem de ser gasto pela União para a área da Saúde.

Hoje, como em 16 produtos há copagamento do consumidor, que arca com 10% do preço do produto, essa despesa não pode ser considerada como gasto em saúde.

A extensão da gratuidade para outros 16 medicamentos seria ainda uma alternativa para o ministério tentar compensar o crescente gasto com o programa. O raciocínio é: se a despesa é inevitável, que ele possa, pelo menos, ser considerado como gasto em saúde.

Ao mesmo tempo, a pasta quer reduzir os custos. Cálculos do setor produtivo indicam que o gasto com o Farmácia Popular cresceu 274% entre 2011 e o ano passado.

De acordo com o ministério, dos R$ 2,8 bilhões do Farmácia Popular, apenas R$ 1,2 bilhão é empregado na compra de medicamentos. Aproximadamente R$ 800 milhões são usados para pagar impostos e os R$ 800 milhões restantes, para pagar o setor varejista.

No programa, farmácias credenciadas podem vender remédios contidos em uma lista preparada pelo ministério com descontos de 90%. Alguns medicamentos para asma, hipertensão e diabetes são dados de forma gratuita.

O valor da diferença ou o preço total, no caso dos remédios gratuitos, é pago pelo Ministério da Saúde. O problema é que, com essa transação, o governo acaba arcando indiretamente impostos que o setor varejista paga para Estados.

Para tentar evitar esses impostos, a alternativa estudada é que a pasta se encarregue de fazer a compra para distribuição nas farmácias credenciadas. A ideia se assemelha a que foi cogitada pelo ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB), mas abandonada por esbarrar em problemas jurídicos. O Farmácia Popular é um dos programas federais de saúde com mais popularidade na classe média.

Resistência

Ministro da Saúde que assumiu há pouco mais de um mês, Gilberto Occhi, já começou a sondar o setor produtivo. O presidente do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo), Nelson Mussolini, avisou ser contrário. "A coparticipação existe em todos os países e evita desperdícios", defendeu.

"Hoje, todos podem participar do programa. Basta ter uma receita seja de médico particular ou da rede pública", observou Sérgio Mena Barreto, da Abrafarma (Associação Brasileira da Rede de Farmácia e Drogaria). "Já alertamos que a mudança é insustentável. Vai haver descredenciamento em massa assim que as farmácias esgotarem seus estoques e tiverem de fazer novas compras".

 

Agência Estado

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Prefeitura de Floriano, realizará neste sábado, 12 de maio, na Unidade Básica de Saúde do Conjunto Pedro Simplício, o dia “D” da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza para todas as pessoas que integram o público-alvo, entre elas: Trabalhadores de saúde, crianças de 6 meses a menores de 5 anos, doentes crônicos, idosos, gestantes, puérperas, comorbidades, professores, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

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A vacinação acontece das 08:00h às 17:00h em 24 pontos, sendo 15 Unidades Básicas de Saúde, que são: UBS Funasa, UBS Helvídeo de Holanda, UBS José Paraguassu, UBS Luís Tavares, UBS João Elias Oka, UBS Catumbi, UBS Pedro Simplício, UBS Paulo Martins, UBS Alfredo de Carvalho, UBS Viana de Carvalho, UBS Camilo Filho, UBS Nossa Senhora da Guia, UBS Santa Cruz, UBS Pauli Kalume, UBS Theodoro Sobral, além de 9 pontos de apoio, entre escolas e instituições colaboradoras, são elas: Unidade Escolar Maria do Carmo Guida Miranda, Unidade Escolar Fauzer Bucar, Escola Municipal Eleotério Rezende, Escola Municipal Ribamar Leão, Escola Municipal Marcos Parente, Escola Municipal Professor Freire (Cajueiro II), além do Fórum, CEEP e Restaurante Aeroporto.

 

secom

gravidaNão é tão comum encontrar grávidas praticando algum exercício físico, especialmente porque muitas mulheres acham que o esforço excessivo pode prejudicar a gravidez. No entanto, existem exercícios leves que podem prevenir diversos problemas relacionados a gestação, como diabete gestacional, pré-eclâmpsia e ganho de peso excessivo. Além disso, atividades físicas podem melhorar a postura e aliviar as dores na hora do parto. Mais: os exercícios estimulam a produção de endorfina, conhecida como hormônio do prazer.


Exercícios Recomendados
As gestantes não devem embarcar em qualquer programa de exercício antes de consultarem o médico que acompanha a gravidez. Também é crucial levar em consideração os níveis de condicionamento físico que a mulher tinha antes de engravidar. “Se o exercício não era algo importante antes, pode ser difícil começar. No outro extremo do espectro, se você é extremamente apta e uma ávida frequentadora de academia, terá que regredir seu treinamento”, explica a personal trainer britânica Aya Etherington,

Segundo Aya, exercícios suaves e de baixo impacto, como ioga, são melhores, pois podem ajudar na flexibilidade e no controle da respiração.

Aqui estão algumas sugestões de poses seguras:

  1. Posição do gato (ou da vaca)

Posicionando-se sobre as mãos e os joelhos, como se fosse engatinhar, inspire para arquear a coluna e expire para empurrar as mãos para a frente e aprofundar a parte superior das costas. Repita os passos, conectando os movimentos à respiração.
2. Flexão lateral da coluna

Sentada de pernas cruzadas (posição da borboleta) numa almofada ou no chão, inspire para erguer as mãos acima da cabeça. Expire e coloque a mão direita no chão, depois incline-se para a direita, com a mão esquerda acima da cabeça acompanhando o movimento. Inspire e repita o processo, mas desta vez para o lado esquerdo. Repita o processo.

  1. Dobrar para a frente

Assim como na posição anterior, a mulher deve estar sentada na posição da borboleta em uma almofada ou no chão. Inicie o exercício com uma inspiração, levantando as mãos acima da cabeça. Expire e lance o corpo para frente sobre as pernas cruzadas. Mantenha-se nesta posição durante três respirações. Ao retornar a posição inicial, troque a posição do cruzamento, colocando por cima a perna que estava por baixo e repita o processo.


Exercite-se sempre
A personal trainer enfatiza que o exercício não é um conceito único: o que funciona para uma mulher pode não funcionar para outra, por isso é necessário buscar orientações médicas antes de se exercitar. Além disso, Aya recomenda que as mulheres pratiquem exercícios antes da gravidez. “É sempre mais fácil ser uma mulher ativa que gosta de se exercitar, pois isso leva a uma vida mais saudável e feliz. Estar em forma antes da gravidez vai significar que o corpo vai se lembrar e tentar manter isso ao longo dos nove meses”, comentou.

 

Veja

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febamarlEm uma semana, houve 15 mortes por febre amarela e 4 casos confirmados da doença no país, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (9).

O Brasil registra o total de 1.261 casos e 409 mortes por febre amarela, considerando o período de julho do ano passado até esta terça-feira (8). No boletim anterior do governo, de 2 de maio, eram 1.257 casos e 394 mortes.

Houve diminuição dos casos notificados, de acordo com o ministério. Nesta semana, o número é 6.525; na semana passada era 6.565 – diferença de 40. Desse total, 3.963 já foram descartados e 1.301 ainda estão em investigação. As informações são repassadas pelas secretarias estaduais de saúde para o Ministério da Saúde.

Apenas três estados permanecem sem suspeita da doença: Alagoas, Sergipe e Roraima, segundo o boletim.

As mortes e casos confirmados nesse período continuam se concentrando em cinco estados: Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Distrito Federal, nessa ordem.

Minas Gerais permanece como o estado mais afetado pela febre amarela, com 516 casos e 176 mortes. Em seguida estão São Paulo, com 517 casos e 160 mortes, e Rio de Janeiro, com 221 casos e 71 mortes.

Espírito Santo se mantém com seis casos confirmados e uma morte, e o Distrito Federal, com um caso e uma morte.

O boletim abrange a análise da febre amarela no período de 1º de julho a 30 de junho de cada ano, pois esta é considerada a época de sua sazonalidade, segundo o ministério.

O governo afirma que, nesta sazonalidade, a doença circulou em regiões metropolitanas com maior contingente populacional, em relação ao ano passado, atingindo 35,8 milhões de pessoas que moram, inclusive, em áreas que nunca tiveram recomendação de vacina.

Vacinação abrange todo o país

A vacinação contra a febre amarela foi ampliada para todo o território nacional, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde em 20 de março. Estados das regiões Nordeste e Sul, que estão atualmente fora da área de recomendação da vacina, receberão doses plenas como medida preventiva.

A vacinação será realizada de forma gradativa. Na região Sul, deve começar em julho; na região Nordeste, em janeiro de 2019.

Esses estados receberão doses plenas, diferentemente de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, porque, de acordo com protocolo da OMS, se trata de vacinação preventiva e não epidêmica.

São Paulo e Rio de Janeiro permanecem em campanha de vacinação fracionada sem previsão de término; já a Bahia já encerrou esta campanha, oferecendo doses plenas em seus postos de saúde, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde.

Com a ampliação, devem ser vacinadas 77,5 milhões de pessoas em todo o país. O quantitativo corresponde à estimativa atual de pessoas não vacinadas nessas novas áreas, de acordo com o governo.

 

R7

Foto: Edu Garcia/R7