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melanonaUm grupo de pesquisadores australianos anunciou nesta quarta-feira (18) um novo teste de sangue para detectar melanoma em sua etapa inicial, o que constitui uma descoberta mundial que poderá salvar muitas vidas.

O exame poderá ajudar os médicos a detectar o melanoma, um câncer de pele muito agressivo, antes que se propague para o resto do corpo, de acordo com os cientistas da Universidade Edith Cowan, cujo trabalho foi publicado pela revista "Oncotarget".

Na pesquisa, participaram 105 pacientes com melanoma e 104 pessoas saudáveis. O procedimento experimentado permitiu diagnóstico precoce do melanoma em 79% dos casos, segundo os autores da pesquisa.

"Este teste sanguíneo é muito promissor como detector potencial porque pode identificar o melanoma em sua etapa inicial, quando ainda pode ser tratado", afirmou Pauline Zaenker, a principal pesquisadora, em um comunicado.

"Os pacientes cujo melanoma é detectado em um estado precoce têm uma taxa de sobrevida de cinco anos entre 90% e 99%", afirmou Zaenker.

Caso contrário, a taxa de sobrevivência cai para 50%.

Atualmente, o melanoma é detectado mediante um exame clínico realizado por um médico, que, em caso de lesão suspeita, procede a uma extração para a realização de uma biópsia.

"Examinamos um total de 1.627 tipos diferentes de anticorpos para identificar uma combinação de dez anticorpos, a mais apta a assinalar a presença de melanoma nos pacientes confirmados em comparação com os voluntários saudáveis", explicou Zaenker.

A equipe de pesquisa prepara um trabalho clínico que durará três anos para validar as conclusões e dispor de um teste que possa ser utilizado pelos médicos.

Un câncer em cada três é de pele, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A Austrália é o país com uma das maiores prevalências de melanoma no mundo.

 

France Presse

Foto: Thinkstock

 

Tudo começa com uma tosse intensa, coriza e febre. Esses são os sintomas iniciais do Sarampo, doença que já foi considerada muito comum na infância e tinha sido eliminada do Brasil desde 2016, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) identificou que o país estava a um ano sem registro de casos. Hoje, autoridades de saúde observam com preocupação o retorno dessa e de outras doenças consideradas erradicadas no passado e que ameaçam a saúde pública.

epidemia

A febre amarela tomou conta de todos os noticiários no início do ano, mas essa não é o único motivo de alerta. Casos de hepatites também preocupam – a hepatite A teve um aumento de mais de 70%, principalmente entre homens. No mês de junho, o Ministério da Saúde também informou haver um alto risco do retorno da poliomielite em, pelo menos, 312 cidades brasileiras.

Por meio de comunicado, o Ministério da Saúde revelou que as baixas coberturas vacinais identificadas em todo país contribuem para esse cenário. Dados também indicam que a aplicação de todas as vacinas do calendário adulto está abaixo da meta – incluindo a dose que protege contra o sarampo. Entre as crianças, a situação não é diferente. Em 2017, apenas a BCG – vacina que protege contra a tuberculose, atingiu a meta de 90%. A Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) defende que seja feita a vacinação de 95% da população.

Segundo Lorena Souza da Silva, docente na área de atenção farmacêutica, para diminuir esse surto, seria necessário que o Brasil e os países vizinhos reforçassem a vigilância nas fronteiras e revissem os protocolos de vacinação. “A crise que afeta os países vizinhos ao Brasil é imensa e, pode sim, ter contribuído de forma preocupante para este quadro e comprometido a saúde da população bra5sileira”, destaca.

Lorena também explicou que a Lei 13.021 de 2014, que dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas, propõe que as farmácias sejam também pontos de vacinação. “Seria interessante que as vacinas fossem administradas nas farmácias por profissionais farmacêuticos. Isso facilitaria o acesso da vacina para a população e, consequentemente, daria o suporte necessário para que conseguíssemos reverter esse quadro”, defende Lorena.

Confira agora quais são aos doenças que voltaram a ameaçar o país:

Sarampo – O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa. Os sintomas incluem febre alta acima de 38,5°C, erupções na pele, tosse e coriza.

Poliomielite – A doença é causada por um vírus que vive no intestino – o poliovírus. A poliomielite, geralmente, atinge crianças com menos de 4 anos mas também pode contaminar adultos. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas e há semelhanças com as infecções respiratórias como febre e dor de garganta, além das gastrointestinais, náusea, vômito e prisão de ventre.

Hepatite A – Também conhecida como hepatite infecciosa, é uma inflamação contagiosa que afeta o fígado e é causada por um vírus que, geralmente, é benigno. Os sintomas da doença começam a aparecer entre 2 a 6 semanas após o contato com o vírus da hepatite A e podem ser confundidos com os da gripe ou de gastroenterite leve.

Rubéola - A rubéola é uma doença aguda, de alta contagiosidade, transmitida pelo vírus do gênero Rubivírus. A doença também é conhecida como sarampo alemão. Os sintomas incluem febre baixa e inchaço dos nódulos linfáticos.

Difteria - Doença transmissível aguda causada por bacilo que, frequentemente, se aloja nas amígdalas, na faringe, na laringe, no nariz e, ocasionalmente, em outras mucosas e na pele.   A transmissão acontece ao falar, tossir, espirrar ou por lesões na pele. Portanto, pelo contato direto com a pessoa doente.

Fonte: Bárbara Maria – Ascom Educa Mais Brasil

bebeDe acordo com relatório do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade infantil no Brasil subiu 4,8% entre 2015 e 2016, representando o primeiro aumento em 26 anos. A taxa estava caindo desde 1990, quando foram registradas 47,1 mortes para cada 1.000 crianças com menos de 1 ano. No entanto, em 2016 foram contabilizados catorze óbitos de crianças com até 1ano a cada 1.000; em 2015 foram 13,3 mortes.

Causas

O Ministério da Saúde explicou que o indicador foi afetado pela redução de 5,3% na taxa de nascimento ocasionada pelo adiamento da gestação diante da epidemia de zika que colocou o Brasil em uma emergência sanitária entre novembro de 2015 e maio de 2017.

Além disso, muitos bebês morreram em decorrência de malformação causada pela infecção pelo vírus. Na época, foram registrados 2.753 casos em todo o país. A Região Nordeste foi a mais afetada. Esses fatores provocaram uma redução do denominador usado para o cálculo da taxa de mortalidade infantil.

Ainda segundo o relatório, o fator econômico também influenciou nos resultados: o país continua a se recuperar da recessão que teve início em 2015. Muitas das mortes infantis foram causadas por doenças que poderiam ter sido evitadas caso não tivesse ocorrido a perda de renda das famílias, estagnação de programas sociais e cortes na saúde pública, que prejudicaram serviços de saúde, como a vacinação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem alertado para a queda na cobertura vacinal em todo o mundo, o que pode permitir o retorno de doenças já erradicadas. Além disso, houve uma alta de 12% nas mortes de menores de 5 anos por diarreia, passando de 532 para 597 no mesmo período (2015-2016). As regiões Nordeste (25%), Norte (8%) e Centro-Oeste (47%) foram as que mais registraram crescimento, correspondendo a 74% das mortes.

Perspectivas

De acordo com relatório da Unicef, apesar do aumento das taxas de mortalidade infantil, o Brasil ficou abaixo da média da América Latina, que registrou dezoito óbitos de crianças por 1.000 nascimentos entre 2015 e 2016. A previsão é que o Brasil mantenha a taxa mais alta (13,6), mas nenhum número oficial de 2017 foi divulgado até o momento.

 

Veja com AFP

Wathiq Khuzaie/Getty Images/Veja

Os chamados IBP (inibidores de bomba de prótons) são comercializados desde os anos 1980 e costumam ser usados no tratamento de problemas como úlceras de estômago e duodeno, gastrites, doença do refluxo gastroesofágico, como prevenção de úlceras induzidas pelo uso de anti-inflamatórios ou AAS, no tratamento de esofagite eosinofílica e, junto com uso de antibióticos, no tratamento de erradicação do Helicobacter pylori, uma bactéria que pode levar a úlceras e câncer gástrico. Atualmente, no Brasil, são comercializados seis medicamentos desse tipo: omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, rabeprazol, esomeprazol e dexlansoprazol.


De acordo com o gastroenterologista Ricardo Barbuti, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, esses medicamentos inibem o funcionamento da chamada bomba de prótons da célula parietal, um tipo de célula do estômago. Essa bomba é a responsável pela produção de ácido clorídrico no estômago. Além de diminuir a produção do ácido, os IBP podem também atuar como imunomoduladores, podendo agir em doenças imunomediadas, por exemplo, esofagite eosinofílica e mesmo na prevenção do câncer de esôfago.


omeprazolEsse tipo de remédio pode causar câncer de estômago? Foram publicados recentemente trabalhos tentando mostrar a associação do uso desses medicamentos com surgimento de câncer gástrico. Contudo, de acordo com o gastroenterologista, essas pesquisas são passíveis de críticas, principalmente por serem retrospectivas e de incluírem no grupo pacientes com várias outras comorbidades que aumentam risco de câncer gástrico, como tabagismo e obesidade. De fato, o uso de IBP pode aumentar o risco de câncer em pacientes infectados pelo H. pylori, por isso, a recomendação é que seja feita a erradicação da bactéria em pacientes que vão usar IBP de forma contínua.


O gastroenterologista explica que esses estudos mostram um aumento do risco de câncer de estômago muito pequeno. "O que se tem que ter em mente é não usar IBP quando não é necessário. Uma vez usando, a realização de endoscopias digestivas altas de tempos em tempos deve ser feita", afirma. Os IBP inclusive têm se mostrado eficazes em reduzir o adenocarcinoma de esôfago.


Esse tipo de remédio pode causar demência? Os IBP podem causar demência se o paciente evoluir para deficiência de vitamina B12. Essa vitamina, uma vez ingerida, para ser absorvida precisa se ligar a uma substância chamada de fator intrínseco, que é secretada junto com o ácido clorídrico. Havendo diminuição da secreção de ácido, ocorre também menor liberação de fator intrínseco, que dificulta a absorção de vitamina B12. Em usuários crônicos de IBP, o índice de vitamina B12 no organismo deve ser acompanhado, se seus níveis diminuírem, a vitamina deve ser reposta. A deficiência de vitamina B12 pode a longo prazo, levar à demência. Caso seus níveis sejam monitorados, não há motivo para preocupação.


Esse tipo de remédio pode ser de uso contínuo? Estes medicamentos são seguros para serem usados a longo prazo, desde que bem indicados e desde que o paciente seja acompanhado. Os IBP, como qualquer outro medicamento, podem causar efeitos adversos que passam por aumento do número de bactérias no intestino e dificuldade de absorção de ferro, vitamina B12, zinco, magnésio e eventualmente vitamina D. Isto tudo precisa ser monitorado pelo clínico que prescreve estes fármacos. Também é importante destacar que estes medicamentos não perdem eficácia quando usados a longo prazo.

 

R7