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enxaguanteOs resultados preliminares de um estudo feito pela Universidade de Cardiff, no Reino Unido, indicam que enxaguantes bucais destroem o coronavírus em 30 segundos. Os testes foram feitos em laboratório e imitavam as condições das cavidades nasais e orais de uma pessoa.
Com esse resultado, os pesquisadores do estudo, que ainda não foi publicado em uma revista médica, sugerem que o produto é capaz de inativar o vírus presente na saliva.

Vale dizer, no entanto, que o enxaguante não é capaz de eliminar o Sars-CoV-2 do corpo, muito menos atuar como cura da infecção.
Com esse resultado, os pesquisadores do estudo, que ainda não foi publicado em uma revista médica, sugerem que o produto é capaz de inativar o vírus presente na saliva.

Vale dizer, no entanto, que o enxaguante não é capaz de eliminar o Sars-CoV-2 do corpo, muito menos atuar como cura da infecção.

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Embora este estudo em laboratório seja positivo, os pesquisadores dizem que agora é necessária uma investigação clínica com voluntários, que será realizada no University Hospital of Wales nos próximos meses.

Se os resultados se confirmarem no ensaio clínico, os especialistas acreditam que o produto poderá ser mais um importante aliado contra o vírus, assim como o uso correto da máscara, a higienização das mãos e o distanciamento social.

Testes com os enxaguantes
No início deste ano, a equipe de cientistas da Universidade de Cardiff pediu uma pesquisa urgente para saber se os enxaguantes bucais teriam eficácia na redução da disseminação do coronavírus.

Eles acreditavam que o produto tivesse o potencial de destruir a camada mais externa ou ‘envelope’ do vírus, evitando que ele se replique na boca e garganta nos estágios iniciais de uma infecção.

Foram esses mesmos pesquisadores que concluíram os testes em laboratório. Eles utilizaram inúmeras marcas disponíveis no mercado e observaram que os que funcionaram eram aqueles que continham 0,07 por cento de cloreto de cetilpiridínio (CPC), um composto químico comum nesse tipo de produto e em cremes dentais.

 

Catraca Livre

Foto: Jae Young Ju/istcok

omsO diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta segunda-feira (16) que não é hora de relaxar no combate ao coronavírus, apesar das boas notícias sobre o avanço das vacinas.

Tedros alertou que os casos continuam a subir, principalmente nas Américas e na Europa. "Neste momento, estamos extremamente preocupados com a disparada de casos de Covid-19 em alguns países, particularmente na Europa e nas Américas", disse.

Mais de 54,5 milhões de pessoas foram infectadas pelo coronavírus em todo o mundo, e 1,3 milhão já morreram, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.


Resultados positivos
Nesta segunda (16), a farmacêutica norte-americana Moderna anunciou que sua candidata a vacina, a mRNA-1273, é 94,5% eficaz na prevenção à doença.

Outras vacinas candidatas também apresentaram dados preliminares de eficácia na última semana: Pfizer/BioNTech e Instituto Gamaleya.

Entretanto, nenhuma análise foi publicada em revista científica ainda.

No dia 9 de novembro, as farmacêuticas Pfizer e BioNTech anunciaram que sua candidata a vacina, a BNT162b2, que está sendo testada no Brasil, é mais de 90% eficaz na prevenção à doença.

No dia 11 de novembro, a Rússia disse que a vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, é 92% eficaz, segundo dados preliminares de estudos de fase 3 conduzidos no país.

A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, explicou que as análises são interessantes e animadoras, mas ainda é preciso esperar os resultados finais. "Tivemos resultados parciais, precisamos esperar os resultados finais. Esperamos que os ensaios continuem e estamos ansiosos com os resultados das outras vacinas em teste".

 

G1

vacinasarampoO sarampo matou mais de 207 mil pessoas no mundo em 2019 – um aumento de 50% em quatro anos – segundo relatório divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em conjunto com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA.

Segundo o relatório, o número de casos também foi o maior relatado em 23 anos (869.770), com aumento em todas as regiões.

A baixa cobertura vacinal na aplicação das duas doses da vacina é apontada como o principal motivo para o aumento de casos e mortes.

"Os dados mostram que não estamos conseguindo proteger as crianças do sarampo em todas as regiões do mundo. Devemos trabalhar coletivamente para apoiar os países e envolver as comunidades para alcançar todos, em todos os lugares, com a vacina contra o sarampo e deter esse vírus mortal", alertou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.


O aumento de casos e morte ocorre após um 'progresso global constante' entre 2010 e 2016, diz a OMS.


A vacinação é a principal medida de prevenção e controle do sarampo. Entretanto, muitos países adiaram suas campanhas em 2020 por causa da Covid-19. Em novembro, mais de 94 milhões de pessoas correm risco de não serem vacinadas em 26 países, diz o documento da OMS.

“Antes que houvesse uma crise de coronavírus, o mundo estava lutando contra uma crise de sarampo, e ela não foi embora. Não devemos permitir que nossa luta contra uma doença mortal aconteça às custas de nossa luta contra outra”, disse Henrietta Fore, diretora-executiva do UNICEF.


Sarampo no Brasil
O relatório menciona o Brasil como um dos países que, mesmo durante a pandemia, retomou a campanha de imunização. Além do Brasil, outros sete países voltaram a vacinar: Etiópia, Nepal, Nigéria, Filipinas, República Centro-Africana, República Democrática do Congo e Somália.

Sarampo, pólio: vacinação das crianças deve ser feita mesmo com pandemia de Covid-19
De acordo com o Ministério da Saúde, em 2020, foram confirmados 7.718 casos de sarampo. Até agosto, foram registrados cinco óbitos no Brasil pela doença: um no estado de São Paulo, um no Rio de Janeiro e três no Pará.

Em 2019, o Brasil perdeu o certificado de erradicação do sarampo. O critério estabelecido para a retirada do certificado é a incidência de casos confirmados do mesmo vírus durante 12 meses.

 

G1

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde

cancervacinaaCientistas do Wynn Institute, ligado à Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, conseguiram resultados promissores em uma potencial vacina contra alguns tipos de câncer.

O estudo, publicado nesta semana na revista científica Nature Communications, mostra que o pequeno disco desenvolvido foi capaz de prevenir a recidiva de tumores em camundongos.


A vacina é um biomaterial do tamanho de um comprimido (8 mm x 2 mm) que foi idealizado para ser implantado na área onde o paciente já teve um tumor prévio, como de mama, por exemplo.

Essa esponja é implantada sob a pele e projetada para recrutar e reprogramar as células imunológicas do próprio paciente "no local", instruindo-as a viajar pelo corpo, alojar-se nas células cancerosas e, em seguida, matá-las.

Segundo o Wynn Institute, a potencial vacina reúne o poder de dois dos tratamentos muito usados contra o câncer: a quimioterapia e a imunoterapia.

Ao mesmo tempo em que tem a capacidade de matar as células cancerígenas (quimioterapia), ela também tem o efeito de longo prazo da imunoterapia.

"Quando camundongos com câncer de mama triplo-negativo agressivo (TNBC) receberam a vacina, 100% deles sobreviveram a uma injeção subsequente de células cancerosas sem recidiva", diz o estudo.

Um dos autores do estudo, Hua Wang, ressaltou a importância desse tipo de tecnologia para o tratamento de alguns tipos de tumores malignos cujos tratamentos disponíveis hoje não têm tanta eficácia.

“O câncer de mama triplo-negativo não estimula respostas fortes do sistema imunológico, e as imunoterapias existentes não conseguiram tratá-lo. Em nosso sistema, a imunoterapia atrai várias células imunológicas para o tumor, enquanto a quimioterapia produz um grande número de fragmentos de células cancerosas mortas que as células imunológicas podem pegar e usar para gerar uma resposta eficaz e específica contra o tumor."

Embora otimistas, os estudos para esse tipo de antígeno ainda precisam de mais respostas e devem continuar pelos próximos anos. Os cientistas pretendem explorar combinações de quimioterapia com vacinas contra o câncer para melhorar a resposta antitumoral em casos de difícil tratamento.

O diretor-fundador do Wyss Institute, Don Ingber, comemorou o avanço da potencial vacina e disse que ela "oferece uma nova esperança para o tratamento de uma ampla gama de cânceres".

"É uma forma inteiramente nova de quimioterapia combinada que pode ser administrada por meio de uma única injeção e potencialmente oferece maior eficácia com toxicidade muito menor do que os tratamentos convencionais usados ​​hoje."

 

 R7

Foto: Divulgação/Wynn Institute