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vccovdA chegada da temporada da gripe é um fator complicador para a campanha nacional de enfrentamento à Covid-19. Além de gerar situações de co-infecções - por mais de um vírus, a própria prevenção às gripes comuns, por meio da vacinação, compromete a capacidade brasileira de produção de imunizantes contra a covid-19.

Para atender ao calendário de entrega de vacinas da gripe ao Ministério da Saúde, o Instituto Butantan já sabe que utilizará apenas uma de suas linhas de produção, em abril, para fabricar a Coronavac. A entrega do imunizante chinês cairá de 22,3 milhões de doses, em março, para 10 milhões em abril.

A partir da semana que vem, a população será convocada a se vacinar contra a gripe e orientada a manter um intervalo de 14 dias entre o imunizante e qualquer das doses de vacina contra a covid-19. A orientação já foi expedida pelo Conass (Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde). A campanha começa no dia 12. A aplicação de vacinas contra as gripes comuns também obedece a critérios de prioridade e é preconizada pelas autoridades sanitárias inclusive para evitar agravar a pandemia.

O Butantan finalizará em 30 de abril o primeiro contrato com o ministério da Saúde, para a entrega de 46 milhões de doses da Coronavac. E ainda depende de insumos importados da China para completar a tarefa. A previsão é de que a matéria prima para isso chegue ao Brasil esta semana. Para atender ao segundo contrato firmado com o governo federal, que prevê a fabricação de mais 54 milhões de doses, o Butantan também depende integralmente da entrega de insumos da China, país pressionado pela demanda interna e global pelos componentes.

Este cenário levará hoje o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a uma reunião com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming. A representação diplomática, no entanto, tem pouco a fazer diante dos acertos previamente assumidos pela China com outros países. Quase 80% das vacinas aplicadas nos brasileiros são Coronavac, fabricadas pelo Butantan, com insumos importados da China. A expectativa das autoridades federais é receber em abril 18 milhões de doses de vacinas de Oxford, como prometido pelo Instituto Fiocruz.

R7

Foto: MIGUEL SCHINCARIOL/AFP

Para possibilitar a continuidade da imunização dos piauienses, o Estado do Piauí recebe, do Ministério da Saúde, 129.250 doses de vacinas contra a Covid-19. Serão 120 mil doses da CoronaVac e 9.250 da Oxford/AstraZeneca.

asaude

As remessas do décimo primeiro lote contemplarão a primeira fase da vacinação do grupo de segurança e salvamento (6% do grupo) e idosos de 65 à 69 anos (1,26% do grupo). 

“Este lote vai permitir o início da vacinação dos grupos de segurança e salvamento, que foram aprovados em CIB, pela Sesapi, e daremos continuidade a imunização dos idosos de 65 a 69 anos”, lembra o secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto. 

No lote que chegará, na madrugada desta sexta-feira (02), também estão inseridas as vacinas para imunização de 10% dos trabalhadores da saúde que receberam a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca da parceria da Fiocruz com a Universidade de Oxford. 

“Receberemos também as vacinas para aqueles que foram imunizados com a primeira dose a Oxford/AstraZeneca, que deve ter sua segunda aplicação após três meses. Estão inseridas nessa remessa ainda, a segunda dose dos grupos das pautas 8 e 9B”, explica o superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães.

Também serão enviadas a segunda dose das vacinas do Instituto Butantan para 7% dos trabalhadores da saúde e 87% para o grupo de 77 a 79 anos e 13% dos idosos de 70 à 74 anos, que foram contempladas na oitava remessa. Piauí também recebeu a segunda dose para 65% dos idosos de 70 à 74 anos, que estavam na remessa 9B.

“Estes foram os lotes que toda a remessa foi entregue aos municípios para a primeira dose, agora estamos recebendo uma porcentagem para a segunda dose de imunização, para repassarmos aos municípios, a entrega acontece ainda este final de semana”, explica o superintende. 

O Piauí já vacinou 314.723 pessoas contra a Covid-19, segundo dados do Vacinômetro, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapí). Receberam a primeira dose dos imunizantes 263.393 e segunda dose foi aplicada em 51.326 piauienses.

sesapi

O município de Floriano ultrapassou a marca de 6 mil doses aplicadas de vacina contra a covid-19, informou a diretoria de imunização. Até agora, 6.392 pessoas entre idosos, trabalhadores da saúde e pessoas com deficiência tomaram o imunizante.

Proporcionalmente, Floriano já vacinou 10.65% da população que baseado na última previsão do censo seria de 60.035 habitantes. Até a quarta-feira (31), o calendário de vacinação de Floriano imunizou idosos com 68 anos ou mais. Com a chegada de novas doses neste final de semana a expectativa é de que um novo calendário seja divulgado em breve.

vacina

Foram aplicadas: 6.392 doses

Público-alvo: 

Trabalhadores em saúde - Doses aplicadas 2055

Idosos - Doses aplicadas 4.328

Deficientes - Doses aplicadas 09

 O número é superior à média nacional, pois segundo balanço da vacinação contra Covid-19 desta quarta-feira (31) aponta que 17.620.872 pessoas já receberam a primeira dose de vacina contra a Covid-19 em todo o país. O número representa 8,32% da população brasileira.

O número também é superior a cobertura vacinal estadual, onde segundo dados da SESAPI, a taxa é de 5,05% da população do estado imunizada. O estado do Piauí tem aproximadamente 3,195 milhões de habitantes.

Cobertura vacinal

A baixa cobertura vacinal tem graves consequências quando o assunto é a saúde pública. Por isso, é importante alertar a população sobre os benefícios da vacina e também sobre os riscos a que todos ficam expostos quando esta é ignorada. Graças à vacinação em massa, doenças como poliomielite, rubéola, tétano e coqueluche deixaram de ser um problema de saúde pública no Brasil. O SUS disponibiliza, de forma gratuita, para todas as pessoas, 21 vacinas para muitas doenças cuja proteção se inicia, ainda, nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida em procedimentos totalmente seguros, que permitem a prevenção, o controle e a eliminação de doenças graves - e muitas vezes mortais - estimulando as defesas naturais do corpo. Para vacinar, basta comparecer a uma Unidade Básica de Saúde com o cartão de vacinação em mãos. A vacinação é essencial para a prevenção de doenças infecciosas, pois atuam, inclusive, na redução da morbidade. Quem não se vacina fica suscetível às doenças para as quais aquela vacina oferece proteção.

Mantenha seu cartão de vacina atualizado. Vacinas salvam vidas!

site pmf

 

O comunicador Renato Rocha, do sistema Alvorada de Comunicação, recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus na manhã de hoje.

renatoro

O representante comercial que depois se tornou locutor da Rádio Alvolrada FM recebeu uma equipe da saúde na sua casa, região do centro de Floriano.

Renato teve uma das pernas amputadas recentemente devido a complicações na sua saúde.

renator

Renato