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gfravidaNovas evidências apontam para a importância de ajudar as mães com sua saúde mental durante a gravidez.

Pesquisadores do National Institutes of Health (NIH, EUA) descobriram que sentimentos de estresse ou depressão durante a gravidez estão ligados a mudanças na placenta onde a criança está crescendo. Os resultados, publicados na Epigenomics, mostram que essas mudanças podem alterar a atividade do gene. Estresse e depressão não são incomuns entre mulheres grávidas, com depressão afetando cerca de 1 em cada 10 gestações, de acordo com o American College of Obstetricians and Gynecologists (ACOG).

E as evidências atuais já sugerem que a depressão durante a gravidez pode afetar negativamente uma criança mais tarde na vida. Por exemplo, um estudo descobriu que a depressão durante a gravidez estava ligada a distúrbios comportamentais e emocionais durante a infância, e outro descobriu que aumentava o risco de depressão aos 18 anos.

Para investigar o estresse e a depressão durante a gravidez, os pesquisadores do NIH avaliaram 301 mulheres grávidas de 12 clínicas nos Estados Unidos que haviam participado de um estudo clínico anterior. O grupo era etnicamente diverso, com 34% sendo identificadas como hispânicas, 26% como brancas não hispânicas, 24% como negras não hispânicas e 17% como asiáticas ou das ilhas do Pacífico. No início do estudo, as mulheres foram solicitadas a preencher questionários usados ​​rotineiramente para rastrear o estresse e a depressão. Elas responderam ao questionário mais cinco vezes durante a gravidez. Pouco depois de cada mulher dar à luz, os pesquisadores coletaram amostras de tecido da placenta e analisaram a genética.

O objetivo de estudar a placenta, de acordo com o pesquisador principal Markos Tesfaye, é que as mudanças químicas podem regular se um gene próximo pode ser ativado.

Há evidências de que modificações químicas na placenta podem levar a alterações nos tecidos fetais, como o cérebro, diz ele. E a placenta é conhecida por produzir neurotransmissores, necessários para o desenvolvimento do cérebro do feto.

A equipe encontrou 16 áreas onde as alterações no exterior do DNA da placenta estavam ligadas à depressão no segundo ou terceiro trimestre. Eles também encontraram duas áreas onde essas mudanças foram associadas ao estresse no terceiro trimestre.

A depressão materna deixa sinais na placenta em genes críticos para a programação do cérebro fetal. Duas das mudanças químicas ligadas à depressão foram próximas a genes que são conhecidos por estarem envolvidos com o desenvolvimento do cérebro do feto e doenças neurológicas e psiquiátricas.

As descobertas ilustram que o feto em desenvolvimento é sensível à condição da mãe durante a gravidez, incluindo sintomas maternos de baixo humor e estresse percebido, segundo Thalia K. Robakis, médica, do Programa de Saúde Mental da Mulher na Escola de Medicina Icahn em Mount Sinai na cidade de Nova York. Mas Robakis adverte que nenhum resultado clínico foi medido entre os bebês nascidos, o que significa que o estudo não pôde documentar quaisquer efeitos da depressão materna e do estresse no desenvolvimento fetal. Em vez disso, o trabalho contribui para descobrir quais mecanismos estão envolvidos.

As mulheres grávidas devem continuar a se concentrar na otimização de sua própria saúde física e mental. E elas devem saber que uma mãe feliz e saudável é o fator mais importante para o desenvolvimento de um bebê feliz e saudável. Políticas governamentais que estimulem o screening de problemas de saúde mental em grávidas podem prevenir danos psiquiátricos futuros aos bebês gestados.

Fonte: Future Medicine: "Impacto da depressão e do estresse na metilação do DNA da placenta em mulheres grávidas com diversidade étnica."

estresse depressão gravidez alteração de genes placenta programação cerebral fetal

R7

Foto: Pixabay

florentinoA Secretaria de Estado da Saúde encaminhou à Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) oficio pedindo urgência na autorização do início da vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade no Brasil. Vários países do mundo já aprovaram o início da vacinação nessa faixa etária. O imunizante a ser utilizado é o da Pfizer, que alcançou, em estudos clínicos, 90,7% de eficácia em crianças.

De acordo com o secretário de Saúde, Florentino Neto, o Piauí tem condições técnicas para iniciar a vacinação assim que a Anvisa liberar a aplicação no país. “Será um passo importante para o controle da pandemia, principalmente, agora, com a volta as aulas de milhares de crianças nessa faixa etária”, garante o gestor. No Piauí devem ser vacinados, de acordo com projeções do IBGE, 329.512 crianças de 5 a 11 anos.

Até o início da tarde desta quinta-feira (04), foram aplicadas no estado mais de 3.975.855 milhões de doses. 71,27%% da população já foi imunizada com pelo menos uma dose da vacina e 48% têm o esquema vacinal completo. Segundo o SI-PNI, 144 mil e 463 adolescentes já tomaram a primeira dose da vacina no estado.

“Da mesma forma que trabalhamos para a inclusão dos adolescentes na população vacinável, a Sesapi, por orientação do governador Wellington Dias, vai trabalhar na ampliação desse público, beneficiando também as nossas crianças , que precisam retomar a rotina, tão importante e necessária para o desenvolvimento da independência e autonomia infantil. ”, revela Florentino.

Sesapi

biontech5anosA diretora do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, Rochelle Walensky, manifestou, nessa terça-feira (2), apoio ao amplo uso da vacina Pfizer-BioNTech contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos de idade. Com isso, a instituição abre caminho para que as doses comecem a ser aplicadas imediatamente nessa faixa etária.

O anúncio chega horas depois que os conselheiros do CDC apoiaram por unanimidade a aplicação da vacina em crianças, dizendo que os benefícios superam os riscos. Grande parte de discussão que travaram girou em torno de casos raros de inflamação cardíaca que foram ligados à vacina, particularmente em homens jovens. A agência reguladora norte-americana FDA (Food and Drugs Administration) já havia concedido autorização para uso emergencial do imunizante em crianças de 5 a 11 anos na sexta-feira (29).

A FDA autorizou a aplicação de uma dose de 10 microgramas em crianças pequenas. A dose original, dada àqueles com 12 anos ou mais, é de 30 microgramas. "Sabemos que milhões de pais estão ansiosos para vacinar seus filhos e, com essa decisão, recomendamos agora que cerca de 28 milhões de crianças recebam uma vacina contra a Covid-19", disse a diretora em comunicado.

No início da reunião, Walensky informou que as hospitalizações pediátricas haviam aumentado durante a recente onda de infecções, impulsionada pela variante Delta do novo coronavírus.

Acrescentou que o fechamento de escolas tem tido impactos prejudiciais à saúde social e mental das crianças. "A vacinação pediátrica tem o poder de nos ajudar a mudar tudo isso". Joe Biden

O presidente dos EUA, Joe Biden, considerou a autorização uma virada na batalha contra a Covid-19. "O programa de vacinação se intensificará nos próximos dias e estará em pleno funcionamento durante a semana de 8 de novembro. Os pais poderão levar seus filhos a milhares de farmácias, consultórios de pediatria, escolas e outros locais para serem vacinados", disse Biden em comunicado.

Estudo

Dados do CDC mostram que cada milhão de doses da vacina administrada pode evitar entre 80 e 226 internações de crianças de 5 a 11 anos.

Os membros do painel do CDC defenderam a vacinação da faixa etária antes da votação. Muitos disseram que estavam ansiosos para que seus filhos ou netos nessa faixa etária recebessem a vacina.

"Eu sinto que tenho a responsabilidade - todos nós temos - de disponibilizar essa vacina para as crianças e seus pais", disse Beth Bell, membro do painel do CDC e integrante da Escola de Saúde Pública da Universidade de Washington.

"Temos excelentes evidências de eficácia e segurança. Temos uma análise favorável de risco/benefício. E temos muitos pais por aí que realmente clamam e querem que seus filhos sejam vacinados."

A Pfizer e a BioNTech disseram que sua vacina mostrou 90,7% de eficácia contra o novo coronavírus em um ensaio clínico com crianças de 5 a 11 anos de idade.

Apenas alguns países, incluindo a China, Cuba e os Emirados Árabes, liberaram até agora vacinas contra a Covid-19 para crianças nessa faixa etária e mais jovens.

No fim de outubro, a Pfizer informou que pedirá à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorização para aplicação da vacina em crianças de 5 a 11 anos no Brasil.

Agência Brasil

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde DF/Agência Brasil

 

vacinasprayA USP desenvolveu uma vacina para covid-19 em spray, apresentou a proposta à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e aguarda autorização para início de estudos em humanos. O imunizante desenvolvido pelo InCor (Instituto do Coração), do HC da Faculdade de Medicina (FMUSP) da USP tem como objetivo ser mais uma ferramenta de combate ao novo coronavírus.

“Nós estudamos em detalhes a resposta imune de 220 convalescentes que haviam tido a doença, que se recuperaram, e aí nós pensamos em um peptídeo, estudando bem o vírus, que contemplasse uma resposta muito forte de anticorpo que neutralize o vírus, mas também desse uma boa resposta celular”, contou ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição Jorge Kalil Filho, professor de Imunologia Clínica e Alergia da FMUSP, diretor do Laboratório de Imunologia do InCor e coordenador da pesquisa de desenvolvimento da vacina.

Kalil explica que a administração nasal da vacina foi por causa da aplicação ser realizada na mesma região onde ocorre a entrada do vírus no corpo humano. A imunoglobulina A (IgA) é responsável pela defesa contra o coronavírus. O intuito é estimular essas células do sistema imunológico localizadas na mucosa nasal, de forma a criar um maior número de anticorpos. Segundo o professor, as vacinas intramusculares produzem uma quantidade menor de anticorpos, sendo a versão em spray uma forma mais eficaz na criação de defesa contra a doença, como para o impedimento da infecção.

O imunizante apresentou em seus testes iniciais grande resposta imunológica quando aplicada. Atualmente, foi solicitado à Anvisa a autorização para iniciar o teste clínico em pessoas. Os testes pretendem entender qual é a forma mais eficiente do funcionamento da vacina nos voluntários. O estudo irá testar questões relacionadas ao número de doses, quantidade de imunizante e como este reage em diferentes organismos.

R7

Foto: Pixabay