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vacinajhonsonA vacina da Janssen (braço farmacêutico da Johnson & Johnson), que recebeu autorização de uso emergencial da OMS (Organização Mundial da Saúde), pode ser usada em mulheres grávidas e lactantes, informou hoje um grupo de especialistas em imunização.

É a primeira vacina aprovada que requer uma única dose para gerar imunidade contra a covid-19.

O grupo de cientistas que oferece aconselhamento estratégico sobre imunizações para a OMS indicou que a mesma plataforma tecnológica usada para a vacina Janssen foi usada no passado para produzir outras vacinas que se mostraram seguras para mulheres grávidas e lactantes.

Não é recomendado que mulheres grávidas passem por teste covid-19 antes de serem vacinadas ou que considerem adiar a gravidez por terem recebido a vacina.

Para as mulheres que se enquadram na segunda categoria, a OMS não recomenda a interrupção do aleitamento materno após a vacinação.

A vacina da Janssen apresenta um nível de segurança e eficácia que a torna mais um instrumento para o controle da pandemia e oferece a vantagem de que, ao exigir uma única dose, mais pessoas poderão para ser vacinado, observou o grupo.

A única contraindicação apontada pelos especialistas é a alergia a um de seus componentes, embora essa vacina seja isenta de adjuvantes, conservantes, material de origem animal ou tecido fetal.

A recomendação emitida pelos especialistas indica que esta vacina demonstrou em ensaios clínicos uma eficácia de 76,7% contra episódios graves de covid-19 após 14 dias após a injeção e 85,4% após 28 dias.

Quanto a evitar hospitalizações, sua eficácia estimada é de 93% e 70% contra os casos sintomáticos de covid-19.

Como todas as outras vacinas em uso, a da Janssen deve ser administrada sob supervisão profissional e deve haver tratamento médico disponível no caso de uma reação alérgica.

EFE

Foto: SHANNON STAPLETON/REUTERS

modernnaA empresa americana de biotecnologia Moderna anunciou, nesta terça-feira (16), que começou os testes clínicos de sua vacina contra a Covid-19 em crianças. Os ensaios serão feitos nos Estados Unidos e Canadá e devem reunir 6.750 crianças ao todo. Os participantes terão no mínimo 6 meses de idade e precisam ser menores de 12 anos.

Os ensaios serão de fase 2 e 3, conduzidas ao mesmo tempo. Nessas fases, os cientistas testam a segurança e eficácia de uma vacina em centenas e milhares de voluntários, respectivamente (veja detalhes dos testes mais abaixo).

A vacina da Moderna é a única aplicada nos Estados Unidos, hoje, que pode ser dada a pessoas com 16 anos ou mais. As outras vacinas que o país aprovou, a da Pfizer e a da Johnson, só podem ser aplicadas a partir dos 18 anos.

As vacinas da Moderna e da Pfizer usam a tecnologia de RNA mensageiro para induzir a formação de anticorpos contra o coronavírus. Já a vacina da Johnson usa a plataforma de vetor viral. (Veja infográficos abaixo). Nenhuma das três está disponível no Brasil.

Segundo a Moderna, 53 milhões de doses da vacina criada pela empresa já foram aplicadas nos EUA. O imunizante é dado em duas doses.

"Este estudo pediátrico nos ajudará a avaliar a possível segurança e imunogenicidade [capacidade de induzir produção de anticorpos] de nossa vacina candidata contra a Covid-19 nesta população mais nova importante", declarou o presidente da Moderna, Stéphane Bancel.

Os ensaios com crianças terão duas partes e serão conduzidos da seguinte forma:

Cada participante receberá 2 doses, dadas com 28 dias de diferença. A segurança e a capacidade da vacina em gerar anticorpos é um dos objetivos primários do estudo. Na parte 1, cada participante com 2 anos de idade completos a 11 anos pode receber 50μg (microgramas) ou 100μg da vacina.

As crianças de 6 meses de idade até 2 anos incompletos receberão 25μg, 50μg ou 100μg da vacina. Não haverá grupo controle nesta fase, ou seja: todas crianças receberão alguma dose de vacina. Uma análise provisória será conduzida para determinar qual dose será usada na parte 2 dos ensaios. Nesta etapa, haverá grupo controle, ou seja: alguns participantes não vão receber dose nenhuma da vacina. As crianças serão acompanhadas por 12 meses após a segunda vacinação.

 

G1

oxforddA Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou um grupo de especialistas para uma reunião na próxima na terça-feira (16) com o objetivo de analisar a segurança da vacina Oxford contra a covid-19, mas reafirmou que os países devem continuar a administrá-la por enquanto.

O grupo de especialistas "está em contato próximo com a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e nos encontraremos amanhã", disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"Não queremos que as pessoas entrem em pânico e, por enquanto, recomendamos que os países continuem a vacinar com a Oxford", declarou outro funcionário da agência, depois que vários países suspenderam seu uso por temores relacionados a coágulos sanguíneos. "Até agora, não encontramos uma ligação entre esses eventos e a vacina", acrescentou.

O cientista também destacou que, por enquanto, os benefícios da vacinação superam os riscos associados à covid-19. "Com base no que vimos até agora nos dados preliminares, não há aumento no número de casos de eventos tromboembólicos", acrescentou.

A instituição anunciou, no entanto, que seu grupo de especialistas se reunirá nesta terça-feira para analisar a segurança do medicamento desenvolvido pelo laboratório anglo-sueco.

No Brasil, a Fiocruz produz a vacina de Oxford e o imunizante faz parte do sistema de imunizantes do País e não foi verificado nenhum registro de efeitos colaterais graves.

O cientista também destacou que, por enquanto, os benefícios da vacinação superam os riscos associados à covid-19. "Com base no que vimos até agora nos dados preliminares, não há aumento no número de casos de eventos tromboembólicos", acrescentou.

A instituição anunciou, no entanto, que seu grupo de especialistas se reunirá nesta terça-feira para analisar a segurança do medicamento desenvolvido pelo laboratório anglo-sueco.

 

No Brasil, a Fiocruz produz a vacina de Oxford e o imunizante faz parte do sistema de imunizantes do País e não foi verificado nenhum registro de efeitos colaterais graves.

 

 

AFP

Foto: SEM VAN DER WAL/EFE

Esta é uma história de como um pouco de sorte pode fazer a diferença na vida de uma pessoa. Rogério Maria, de 51 anos, passou 68 dias internado por conta de complicações da Covid-19. Destes, 42 foram em coma. Mas 2021 começou com o pé direito para ele: uma vitória em um bolão na Mega Sena da Virada foi um impulso e tanto para a recuperação. “Tudo isso me fez dar valor às pequenas coisas da vida”, diss em entrevista ao G1.

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O homem chegou a ficar com 80% dos pulmões comprometidos. “Sentei na cadeira de rodas e passei pelo corredor do hospital. Essa é a última lembrança que tenho daquele dia, antes dos 42 dias em coma”, lembra o analista, que mora na cidade de Campinas.

Rogério durante o tratamento. Crédito: arquivo pessoal.

A doença foi avassaladora para Rogério. Ele retornou para casa em setembro. 27 kg a menos, queda de cabelo e a pele escurecida pelos remédios que tomou. Também teve perda de memória recente e lesões nos nervos periféricos das duas pernas, impossibilitando a caminhada.

Hoje Rogério está recuperado. Crédito: arquivo pessoal.

A força de vontade, no entanto, falou mais alto. “Pedi que levassem embora a cadeira de rodas, o andador e a cadeira de banho, tudo que me lembrasse da minha condição, pois eu tinha que superar o que estava passando. A partir daí, me arrastava pela casa, me apoiava em tudo”, conta.

Comprovante do prêmio. Crédito: arquivo pessoal.

Depois de tudo isso, mais um drama: o benefício negado no INSS. Mas depois da tempestade, os refrescos: o prêmio na Mega Sena. Rogério faturou cerca de R$7 mil líquido.

Por Meio Norte