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astrazenecaaA falta de vacinas contra covid-19 da AstraZeneca para a segunda dose em algumas cidades já está fazendo gestores pensarem em alternativas, como o uso de Pfizer.

Diante disso, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), detentora dos direitos comerciais e responsável pela produção do imunizante no Brasil, emitiu um comunicado nesta quarta-feira (18) em que contraindica essa medida.

Inicialmente, já era previsto que poderia haver uma interrupção da chegada de IFA (ingrediente farmacêutico ativo) da China entre agosto e setembro, enquanto o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) ainda se prepara para a produção 100% nacional.

Mas a Fiocruz garante que não haverá comprometimento do que está pactuado com o Ministério da Saúde.

"O quantitativo de vacinas entregues [84,5 milhões até agora], a manutenção de entregas permanentes (22 semanas de entregas ininterruptas) e a previsão de chegada de lotes de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) nos próximos meses apontam para a manutenção da regularidade de entregas e a disponibilidade de vacinas", diz a nota.

Segundo a entidade, serão importados três carregamentos de IFA em agosto e outros três de setembro a novembro. Este quantitativo de matéria-prima será suficiente para uma entrega média mensal de 18 milhões de doses ao PNI (Programa Nacional de Imunizações).

Em relação ao uso de outro imunizante para a segunda dose, a Fiocruz afirma que: "Embora existam dados potencialmente importantes sobre o uso de sistemas heterólogos de vacinação, não existem dados ainda sobre a duração da resposta imune com o uso de duas vacinas diferentes".

O comunicado cita ainda um estudo feito pela Universidade de Oxford e publicado na revista científica The Lancet que aponta que não há prejuízo em ampliar o intervalo para além das 12 semanas indicadas na bula.

"De acordo com a pesquisa, a primeira dose pode sustentar uma eficácia de 80% por até 10 meses até a segunda dose e que esse intervalo poderia conferir uma resposta imunológica ainda mais robusta após o esquema vacinal completo da vacina de Oxford/AstraZeneca."

A vacina AstraZeneca/Fiocruz é a mais aplicada até agora no PNI, com 46,5% do total de doses. Em seguida, estão a CoronaVac (35,6%), Pfizer (14,9%) e Janssen (2,9%).

R7

Foto: TIZIANA FABI/AFP

pifizerA Pfizer e a parceira alemã BioNTech disseram nesta segunda-feira (16) que apresentaram dados primários de um teste de estágio inicial à FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos), como parte de uma solicitação que pede autorização para uma dose de reforço de sua vacina contra a covid-19.

Os dados também serão submetidos à EMA (Agência Europeia de Medicamentos) e a outras autoridades regulatórias nas próximas semanas, disseram as farmacêuticas.

No teste, a terceira dose desencadeou anticorpos neutralizantes consideravelmente maiores contra o vírus SARS-CoV-2 original na comparação com os níveis observados após a série primária de duas doses, assim como contra as variantes Beta (África do Sul) e Delta (Índia), segundo os laboratórios.

Todos os pacientes receberam a terceira dose da vacina da Pfizer/BioNTech de oito a nove meses depois da administração da segunda dose.

Os resultados de um teste de estágio avançado de avaliação da terceira dose são esperados para breve e serão apresentados à FDA, EMA e outras autoridades regulatórias de todo o mundo, disseram as empresas.

Na semana passada, autoridades regulatórias dos EUA autorizaram uma terceira dose das vacinas contra covid-19 da Pfizer/BioNTech e da Moderna para pessoas com imunidade comprometida que provavelmente têm uma proteção menor dos regimes de duas doses.

Reuters

Foto: MARCO BELLO/REUTERS

Dando continuidade aos esforços para assegurar o acesso da população a consultas e exames especializados, nesse sábado na Unidade Básica de Saúde  João Elias Oka, bairro Bosque, em Floriano, houve o mutirão de ultrassonografias que visa atender pacientes de Floriano e região.

O trabalho será continuo e faz parte das ações da saúde em movimento.

saude12

Para visualizar a grande procura por esse tipo de exame, apenas de Floriano, existem mais de 380 pessoas que esperavam a realização de algum tipo de ultrassonografia.

O que a Saúde do Município está programando é que, em breve, as filas de espera estejam zeradas.

Da redação

sindromePesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) alertam que é possível uma retomada no crescimento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), frequentemente relacionados à covid-19. Segundo Boletim InfoGripe divulgado nesta 6ª feira (12.ago.2021), foi identificada uma interrupção na tendência de queda dos casos e mortes relacionados à síndrome. Desde 2020, 71% dos casos de SRAG foram causados por vírus respiratórios no país e, entre eles, o SARS-CoV-2 responde por 96,6%.

O estado do Rio de Janeiro é o único a apresentar uma forte probabilidade (95%) no crescimento de casos de SRAG quando são analisadas as últimas 6 semanas. Essa é a 1ª vez em que essa tendência é detectada no estado, que concentra o maior número de casos confirmados da variante delta no Brasil.

Os estados de Mato Grosso do Sul e Acre também apresentam tendência de crescimento nesse tipo de análise, com probabilidade de 75%. Na análise de curto prazo (últimas 3 semanas), Mato Grosso do Sul apresenta forte probabilidade de crescimento, e também tendem a crescer a Bahia, Sergipe, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.

Pesquisadores usam a análise de 6 semanas para uma avaliação da tendência de casos de SRAG com menor peso de oscilações semanais. Já a de 3 semanas, apesar de conter mais oscilações, indica possíveis alterações no comportamento de longo prazo.

Modificações de tendência foram percebidas no Paraná, Rio Grande do Sul e em São Paulo, onde foi observado sinal de estabilidade na tendência de longo prazo e sinal moderado de crescimento na tendência de curto prazo. Já na Bahia e em Sergipe, observa-se sinal de queda no longo prazo, com sinal moderado de crescimento na tendência de curto prazo.

Sinais de estabilidade nas tendências de curto e longo prazo foram registrados no Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rondônia e Santa Catarina. Já Pará, Roraima, Maranhão, Tocantins e Alagoas apresentam tendência de queda nas duas análises.

Quando se concentra nas capitais, a pesquisa mostra que há 9 com tendência de queda no longo prazo. Florianópolis registra sinal forte de crescimento na tendência de longo prazo e moderado na de curto prazo. Já Porto Alegre e Rio de Janeiro apresentam sinal moderado de crescimento tanto no curto quanto no longo prazo.

Há indicativos de estabilização nas tendências de longo e curto prazo em Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Plano Piloto de Brasília e arredores (DF), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Macapá (AP), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Recife (PE) e Vitória (ES).

Com informações da Agência Brasil.

Foto: iktor Forgacs (via Unsplash)