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A situação se complica a cada dia em Floriano, em relação ao casos de COVID-19, pois existentes muitos pacientes internados, outros em atendimento domicilar e muitas pessoas estão infectadas, mas não que estão com o problema, o que preocupa ainda mais as autoridades em saúde.

justino

Numa entrevista ao Piauí Notícias, o Dr. Justino Moreira, diretor técnico do Hospital, voltou a afirmar que o Hospital Tibério Nunes está lotado e que alguns leitos do Hospital Clinicor, que passou a receber pacientes COVID, estão ocupados.

Veja a entrevista

Da redação

 

vacinabraA UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) anunciou nesta quinta-feira (15) o início dos testes em macacos de uma das vacinas contra covid-19 desenvolvida por pesquisadores da instituição em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

O candidato a imunizante já passou por ensaios bem-sucedidos em camundongos. Nenhum dos animais adoeceu após ter contato com o coronavírus, afirmou o professor Flávio Fonseca, que está à frente do estudo.

Somente após a conclusão — e resultados positivos — dos testes nos macacos é que a pesquisa pode avançar para a aplicação em voluntários humanos. A expectativa é que essa fase dure 60 dias.

“O experimento com os primatas testa a segurança e a imunoge A previsão dos cientistas da UFMG é de começar as primeiras etapas de testes em humanos ainda neste ano. Se não houver intercorrências, a vacina já pode estar pronta para avaliação final da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 2022.

A vacina tem como base a combinação de duas proteínas, incluindo a que está presente na "coroa" do vírus, a spike.

Ao introduzir pequenos pedaços do coronavírus no organismo, sem que estes sejam capazes de causar doença, os pesquisadores esperam ensinar o sistema imunológico a combater o vírus inteiro em um eventual contato que o indivíduo tenha no futuro.

 

R7

Foto: Pixbay

 

situaçcovidBoa parte dos estados brasileiros continua com taxas de ocupação dos leitos de UTI destinados a pacientes com covid-19 acima de 80%. Além disso, o número de novos infectados se mantém em patamar elevado, assim como as mortes.

Estes motivos levam pesquisadores do Observatório Covid-19 Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) a avaliar que "a pandemia deve permanecer em níveis preocupantes ao longo do mês de abril", em boletim extraordinário divulgado nesta quarta-feira (14). Os integrantes do Observatório avaliam que, ainda que entre em estabilidade, a pandemia pode se manter com taxas elevadas de casos graves e óbitos.

Os leitos de covid-19 no SUS permanecem com nível de ocupação crítico (acima de 80%) em 22 estados e no Distrito Federal (RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, GO, MT, MS, BA, SE, AL, PE, RN, CE, PI, TO, PA, RO, AP, AC).

Amazonas, Maranhão e Paraíba estão com ocupação média: 73%, 78% e 70%, respectivamente. O único estado em verde é Roraima, com 44%.

“As medidas de restrição de mobilidade e de algumas atividades econômicas, adotadas nas últimas semanas por diversas prefeituras e estados, estão produzindo êxitos localizados e podem resultar na redução dos casos graves da doença nas próximas semanas. No entanto ainda não tiveram impacto sobre o número de óbitos e no alívio das demandas hospitalares”, afirma o boletim.

Os pesquisadores alertam que relaxar as medidas restritivas neste momento pode representar um risco de novo aumento de casos.

“A flexibilização de medidas restritivas pode ter como consequência a aceleração do ritmo de transmissão e, portanto, de casos graves de covid-19 nas próximas semanas.”

 

R7

Foto: DIEGO VARA/REUTERS

sedentarismoA falta de exercícios físicos está associada a um maior risco de desenvolver a forma mais grave da covid-19 e morrer em conseqüência da doença, aponta um estudo realizado com quase 50 mil pacientes, publicado nesta quarta-feira (13) na "British Journal of Sports Medicine".

Pessoas que estavam sedentárias há pelo menos dois anos antes da pandemia eram mais propensas a serem hospitalizadas, necessitar de cuidados intensivos e morrer devido ao novo coronavírus, em comparação com pacientes que mantinham uma atividade física, segundo a pesquisa.

Entre os fatores de risco para uma versão grave da doença, apenas a idade avançada e um histórico de transplante de órgãos superam o sedentarismo, indicaram os pesquisadores. Em comparação com outros fatores, como tabagismo, obesidade, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer, "a inatividade física foi o fator de risco mais importante em todos os resultados", enfatizaram. Os fatores de risco mais ligados à covid-19 são idade avançada, sexo masculino e algumas patologias pré-existentes, como diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares, mas o estilo de vida sedentário ainda não havia sido estudado. Para analisar seu possível impacto na gravidade da infecção, hospitalização, necessidade de reanimação e óbito, os pesquisadores compararam a evolução de 48.440 adultos com covid-19 entre janeiro e outubro de 2020, nos Estados Unidos.

A idade média dos infectados era de 47 anos e 62% deles eram mulheres. Em média, seu índice de massa corporal (IMC) era 31, logo acima do limiar de obesidade. Cerca de metade não tinha doenças prévias, como diabetes, doença pulmonar crônica, cardiovascular ou renal e câncer. Quase 20% apresentavam uma dessas comorbidades, e 32% tinham duas ou mais.

Todos haviam declarado seu nível de atividade física regular pelo menos três vezes entre março de 2018 e março de 2020, durante consultas médicas. Entre eles, 15% se descreviam como inativos (0 a 10 minutos de atividade física por semana); 7% afirmavam respeitar as recomendações de saúde (no mínimo 150 minutos semanais), e os outros diziam praticar "alguma atividade" (11 a 149 minutos por semana).

Cerca de 9% desses pacientes foram hospitalizados e 2%, morreram. Após consideradas as diferenças por idade, etnia e comorbidades, as pessoas sedentárias com covid-19 tinham mais do que o dobro de chances de serem internadas do que aquelas mais ativas. Além disso, apresentavam 73% mais probabilidades de precisar de reanimação e eram 2,5 vezes mais suscetíveis a morrer por causa da infecção. No entanto, o estudo não fornece provas de uma ligação direta entre a falta de exercícios e os resultados obtidos.

AFP