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Um levantamento informal do Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear, do Departamento de Química da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que oferece testes gratuitos de álcool gel desde junho, mostra que 80% das amostras entregues pela comunidade para análise apresentam um alto grau de inconformidade.

alcool 7

O que significa que os produtos, com baixo percentual de álcool etílico não sejam “álcool 70”. Das 28 amostras entregues ao laboratório até outubro, 21 tinham percentual de álcool etílico abaixo do recomendado. Cinco amostras apresentaram teores de álcool inferiores a 40%.

Para eliminar o novo coronavírus, o álcool antisséptico precisa ter de 68% a 72% de álcool etílico na fórmula, em geral combinada com água. Menos do que isso, o álcool não é ativo; mais do que isso, o álcool evapora antes de esterilizar superfícies.

A proporção do álcool 70 é conhecida pela ciência há mais de um século para o combate a diversos microrganismos.

O Laboratório continua recebendo amostras de todo o Brasil, para a avaliação da composição dos produtos por meio de espectrometria. O agendamento pode ser feito pelo e-mail do laboratório, o Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

A análise é a única forma de atestar a qualidade do produto, já que adulterações não são perceptíveis pelos consumidores. Para mais informações, acesse o site do Setor de Ciências Exatas da UFPR. O endereço é o neste link.

Com informações da UFPR e CrisLoose#Compartilha.

aspirinaUm velho conhecido anti-inflamatório usado para dor agora será testado no tratamento contra a covid-19. Trata-se da aspirina, que fará parte de um estudo no Reino Unido que se dedica a testar o efeito de drogas já existentes em pacientes com coronavírus.


A ideia do estudo é avaliar se a aspirina pode ajudar a reduzir o risco da criação de coágulos de sangue, o que tem sido comumente observado com pacientes com a doença causada pelo Sars-CoV-2.

Segundo os pesquisadores envolvidos no teste, a lógica em acreditar que a aspirina pode ser benéfica é que ela é conhecida por ser um afinador de sangue. Além disso, é segura, barata e amplamente disponível.

O estudo no Reino Unido vai envolver pelo menos 2 mil pacientes escolhidos aleatoriamente que devem receber 150 miligramas do remédio diariamente. Além da aspirina, eles seguirão com outros medicamentos já comumente utilizados em casos de covid-19.


No fim da pesquisa, os dados desses pacientes serão comparados com os de pelo menos outros 2 mil pacientes que recebem o tratamento convencional e não receberam aspirina.

 

CatracaLivre

Foto: ironstealth/istock

Após ser infectado pelo novo coronavírus ( COVID-19) o Dr. Justino Moreira, diretor técnico do Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano-PI, está de volta as suas atividades no referido órgão.

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O médico passou alguns dias afastado, em tratamento domiciliar, está recuperado e numa entrevista ao Ivan Nunes, colaborador do Piauí Notícias, externou sobre o tratamento, como está de saúde e cita sobre outros assuntos.Dr. Justino Moreira, médico do Hospital de Floriano, testa positivo para a COVID

Veja a entrevista

Da redação

esteroidesUm esquema da Organização Mundial da Saúde (OMS) para proporcionar remédios contra Covid-19 a países pobres está apostando em tratamentos experimentais de anticorpos monoclonais e esteroides, mas rejeitando a terapia com o remdesivir, da Gilead Science, mostraram documentos internos.


Visto pela Reuters, o esboço de documento de 30 de outubro da OMS diz que as prioridades são garantir anticorpos monoclonais em um mercado disputado e aumentar a aquisição e a distribuição do esteroide dexametasona, dos quais já reservou quase três milhões de conjuntos de tratamento para países mais pobres.

Os anticorpos monoclonais são cópias fabricadas de anticorpos criados pelo organismo para combater infecções.
O documento, que delineia pela primeira vez como o esquema gastaria o dinheiro dos doadores, não cita o remdesivir entre os remédios prioritários -- uma omissão considerável, já que, ao lado da dexametasona, o antiviral é a única outra medicação aprovada para tratar a Covid-19.


A Gilead, empresa norte-americana que desenvolveu o remdesivir, disse que o programa da OMS não financiou seus testes de Covid-19 e que este nunca abordou a farmacêutica para a possível inclusão do remédio em seu portfólio.

O esquema de suprimento de medicamentos é um dos quatro pilares do chamado ACT Accelerator, um projeto liderado pela OMS que também almeja garantir vacinas contra Covid-19, exames de diagnósticos e equipamento de proteção para países mais pobres arrecadando mais de 38 bilhões de dólares até o início de 2022.

 

"As prioridades imediatas para o pilar [de terapias] são esforços crescentes para os anticorpos monoclonais e ao mesmo tempo o aumento do uso da dexametasona", diz o documento da OMS, que ainda está sujeito a mudanças e deve ser publicado na sexta-feira (6) ou na semana que vem.
O esquema de suprimento de remédios, coliderado pela instituição de caridade Wellcome Trust e pela Unitaid, uma parceria de saúde capitaneada pela OMS, precisa urgentemente de 6,1 bilhões de dólares, sendo 750 milhões de dólares até fevereiro, de um total de 7,2 bilhões de dólares.

Apesar de estar com poucos fundos, o esquema da OMS quer "transformar o cenário dos tratamentos", diz o documento, e distribuir centenas de milhões de conjuntos de medicamentos contra Covid-19 a países mais pobres até 2022.

Conclusões preliminares de um teste patrocinado pela OMS revelaram em outubro que o remdesivir teve pouco ou nenhum efeito em pacientes de Covid-19, contradizendo testes positivos anteriores.

 

Reuters

Foto: Gilead Sciences via AP