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No início da tarde desta quinta-feira, 03, um homem, ainda não identificado, foi alvejado com disparos de arma de fogo, em um trecho da Avenida Maranhão, na zona Sul de Teresina, nas proximidades do Centro Administrativo.

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De acordo com as primeiras informações, a vítima, que trabalhava como lavador de carros na região, foi alvejada na cabeça. A Polícia Militar do 1° Batalhão atendeu a ocorrência e realizou os primeiros levantamentos no local. Dinâmicas e motivações da tentativa de homicídio seguem desconhecidas. Populares que estavam no local acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que socorreu e encaminhou o homem para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Seu estado de saúde é desconhecido.

“Quando nós chegamos já existia uma viatura lá, a equipe da homicídios e o Samu, que estava recolhendo o corpo ainda com vida, levaram com vida. Foi grave porque foi na cabeça. Ele estaria lá margem da Maranhão, próximo ao Corpo de Bombeiros e apareceu lá duas pessoas em uma motocicleta e efetuaram disparos nesse jovem e em seguida saíram. Ele é lavador de carros e da cidade de Timon”, explicou o Sargento Milson, da Força Tática do 1° BPM, para a reportagem.

Durante o primeiro ano de pandemia, também foi possível constatar 25,6% mais casos de transtornos de ansiedade a nível mundial.

"Em termos de proporções, trata-se de um grande aumento", advertiu Brandon Gray, do Departamento de Saúde Mental e Uso de Substâncias da OMS, que coordenou o relatório científico.

O trabalho "mostra que a Covid-19 teve forte impacto na saúde mental e no bem-estar das pessoas".

Os aumentos mais importantes foram constatados em lugares bastante afetados pela Covid-19, com altas taxas de infecções diárias e a restrições de mobilidade.

Além disso, as mulheres foram mais afetadas que os homens, em particular na faixa entre 20 e 24 anos.

Comportamentos suicidas

Por outro lado, os dados a respeito de suicídios foram mistos e não apresentaram grandes diferenças em relação às taxas globais desde o início da pandemia.

As estatísticas de alguns países apresentaram crescimento dessas taxas, enquanto em outros houve queda ou os números permaneceram inalterados.

Gray advertiu que, com frequência, acontece um atraso na coleta e na análise dessas estatísticas. "Não acredito que estes resultados devam ser considerados como um indicador de que os comportamentos suicidas não sejam uma preocupação", advertiu.

O estudo indica que, desde o começo da crise sanitária, existe maior risco de comportamentos suicidas entre os jovens, o que inclui as tentativas de suicídio e as lesões autoinfligidas.

Ademais, ficou comprovado que o esgotamento entre os profissionais de saúde, a solidão e os diagnósticos positivos de Covid-19 aumentaram a possibilidade de ocorrer pensamentos suicidas.

O estudo também concluiu que os indivíduos que sofrem de transtornos mentais têm maior risco de sofrer doenças graves ou morte por Covid. Não obstante, Gray destacou que ainda são necessários mais estudos para estabelecer esse vínculo.

Uma razão, segundo ele, poderia residir no fato de que os que sofrem com transtornos mentais costumam ter um estilo de vida menos saudável e ativo, com taxas mais elevadas de tabagismo, abuso de substâncias tóxicas e obesidade, do que o público em geral.

O estudo apresentado nesta quarta-feira também mostra que os serviços de saúde mental para pacientes nos ambulatórios foram gravemente afetados em 2020 por causa da pandemia.

Em muitos casos, esses problemas foram mitigados pelos serviços de teleatendimento médico.

As dificuldades para responder aos desafios que a saúde mental apresenta no meio desta pandemia foram causadas, em grande parte, pela "falta de investimento" constante nesses serviços antes de acontecer a pandemia de Covid-19, segundo Gray.

"Décadas de investimento insuficiente ficam evidentes em nossa falta de preparação para abordar a dimensão do problema", acrescentou.

AFP

Foto: Freepik