Os casos de SRAG (síndrome respiratória aguda grave) apresentam tendência de queda em adultos e crianças, segundo o Boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (27), no Rio de Janeiro, pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
Segundo monitoramento feito por pesquisadores da fundação, a maioria dos estados tem registrado menos ocorrências de SRAG causadas por Covid-19. Já nas crianças, o principal causador da síndrome é o VSR (vírus sincicial respiratório), cujos registros também estão em queda.
Tendência positiva
Apesar da tendência positiva, o boletim alerta que Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rondônia e Rio Grande do Sul mantêm tendência de alta nos casos de SRAG. Quanto a Minas Gerais, o aumento recente na população infantil pode estar associado ao crescimento do rinovírus e do metapneumovírus.
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, as ocorrências de SRAG com causa viral foram distribuídas da seguinte forma: 8,0% para influenza A, 3,8% para influenza B, 35,1% para VSR e 23,1% para Covid-19 (Sars-CoV-2).
Quanto a mortes por SRAG viral, o coronavírus continua em destaque, com 45,7% de prevalência.
Um novo estudo realizado no Japão descobriu que a desnutrição materna durante a gravidez, especificamente uma baixa ingestão de fibras alimentares, está associada a um risco aumentado de atrasos no desenvolvimento neurológico em crianças.
Os pesquisadores da Universidade de Yamanashi analisaram dados de mais de 76 mil pares mãe-bebê. Foram aplicados dois questionários: um de frequência alimentar para coletar informações sobre a dieta das mulheres grávidas e o outro para avaliar os atrasos no desenvolvimento de seus filhos quando eles tinham 3 anos. Os resultados, publicados nesta quinta-feira (27) em um artigo na revista científica Frontiers in Nutrition, revelaram que as mulheres que comeram mais fibras durante a gravidez tiveram filhos com desenvolvimento cerebral mais acelerado.
Por outro lado, crianças cuja mãe tinha baixa ingestão de fibras eram mais propensas a apresentar atrasos em várias áreas da função cerebral, incluindo habilidades de comunicação, de resolução de problemas e de coordenação.
O trabalho destaca a importância da orientação nutricional às gestantes para reduzir o risco de problemas de saúde em seus filhos.
"Nossos resultados forneceram evidências reforçadoras de que a desnutrição durante a gravidez está associada a um aumento no risco de atraso neurodesenvolvimental em crianças", afirmou um dos autores do estudo, o pesquisador Kunio Miyake, que também ressaltou que a ingestão de fibras por gestantes no Japão normalmente é baixa.
Ele estima que apenas 8,4% das mulheres grávidas consomem fibras suficientes.
"Nossos resultados mostram que a orientação nutricional para mães grávidas é crucial para reduzir o risco de futuros problemas de saúde para seus filhos", disse Miyake.
A pesquisa publicada hoje levou em conta a ingestão de ácido fólico durante a gravidez, mas o impacto de outros nutrientes não foi completamente descartado, assim como a ingestão de fibras alimentares por meio de suplementos também não foi investigada.
Esses motivos, segundo os autores, justificam a necessidade de novos trabalhos científicos para avaliar completamente o impacto da fibra alimentar e outros nutrientes no desenvolvimento infantil durante a gravidez.
No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda às mulheres grávidas que consumam 25 g de fibras por dia — o equivalente a uma xícara e meia de feijão-preto cozido ou cinco colheres de sopa de aveia em flocos, por exemplo.
As fibras também podem ajudar a manter a regularidade intestinal, prevenir a constipação, reduzir o risco de diabetes gestacional e melhorar a saúde do coração.
Alimentos ricos em fibras incluem:
frutas — maçã, banana, laranja, uva e pera;
vegetais — brócolis, couve-flor, espinafre, cenoura e tomate;
grãos integrais — arroz integral, aveia, quinoa, pão integral e macarrão integral; e
Um novo estudo, publicado nesta quarta-feira (25) no Jama (Jornal da Associação Médica Americana), traz um alerta sobre o uso diário de AAS (ácido acetilsalicílico), cujo nome comercial mais famoso é a Aspirina, por idosos.
A medicação é comumente prescrita para prevenir eventos cardiovasculares, como infartos e derrames, mas o trabalho mostrou um que ela aumentou significativamente o risco geral de sangramento intracraniano, incluindo derrame hemorrágico e outras causas de hemorragia intracerebral. O artigo sugere ainda que, além de não reduzir o risco de derrame em idosos sem doenças cardiovasculares sintomáticas, a Aspirina em baixas doses pode não ter nenhum papel na prevenção primária do AVC.
Os autores também salientam que deve-se ter cuidado com o uso de AAS em idosos propensos a traumatismo craniano (por exemplo, devido a quedas).
Historicamente, a Aspirina é tem sido prescrita em doses diárias de 75 mg a 100 mg para prevenir eventos cardiovasculares. Estudos recentes, todavia, têm levantado preocupações sobre sua segurança e eficácia.
A principal preocupação é o aumento do risco de sangramento, pois o remédio inibe a formação de coágulos sanguíneos que ajudam a interromper o sangramento.
Esse risco pode ser mais pronunciado em idosos ou pessoas com histórico de distúrbios hemorrágicos.
Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde avaliem cuidadosamente os benefícios e riscos potenciais da terapia com Aspirina em cada paciente, reforçam os pesquisadores.
Um outro recorte do mesmo estudo, publicado no mês passado, já havia mostrado que uma dose baixa de Aspirina aumenta o risco de anemia em aproximadamente 20% em pessoas com 65 anos ou mais.
Segundo os autores, idosos que fazem uso de ácido acetilsalicílico em devem ser submetido a monitoramento periódico dos glóbulos vermelhos ou da hemoglobina devido à associação de anemia com declínio funcional, fadiga, incapacidades, sintomas depressivos e problemas de cognição.
O estudo ASPREE, um projeto de pesquisa conjunto entre os EUA e a Austrália, teve como objetivo determinar o efeito da aspirina em baixa dose na sobrevivência sem demência ou incapacidade em idosos saudáveis.
O trabalho envolveu mais de 19 mil pessoas com 65 anos ou mais e teve uma metodologia rigorosa e altas taxas de retenção de participantes.
A dispneia é um termo usado para definir aquela sensação de dificuldade respiratória ou falta de ar. Ela pode ser real, ou seja, ocorrer devido a um problema no sistema respiratório, como doenças pulmonares, obstrução das vias aéreas ou condições cardíacas.
Além disso, também pode ser um sentimento subjetivo, no qual a pessoa sente dificuldade para respirar mesmo sem uma causa física identificável, que é o caso de fatores psicológicos, como ansiedade e ataques de pânico.
O que causa dispneia? Sintomas Como diferenciar cansaço de dispneia? Qual é a diferença entre apneia e dispneia? Diagnóstico Tratamento Como prevenir a dispneia?
O que causa dispneia?
A dispneia é um sintoma que pode ser provocado por vários fatores, que vão desde problemas de saúde pulmonares, cardíacos, metabólicos até questões emocionais. Dentre as causas mais comuns estão:
Insuficiência cardíaca; Obesidade ou descondicionamento físico; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); Asma; Embolia pulmonar; Isquemia do miocárdio; Transtorno de ansiedade; Pneumonia; Mudanças de altitude; Gravidez.
A dispneia é um termo usado para definir aquela sensação de dificuldade respiratória ou falta de ar. Ela pode ser real, ou seja, ocorrer devido a um problema no sistema respiratório, como doenças pulmonares, obstrução das vias aéreas ou condições cardíacas.
Além disso, também pode ser um sentimento subjetivo, no qual a pessoa sente dificuldade para respirar mesmo sem uma causa física identificável, que é o caso de fatores psicológicos, como ansiedade e ataques de pânico.
Continue lendo o artigo para saber as causas, sintomas, tratamento e outras curiosidades sobre o assunto!
Índice — Neste artigo, você encontrará:
O que causa dispneia? Sintomas Como diferenciar cansaço de dispneia? Qual é a diferença entre apneia e dispneia? Diagnóstico Tratamento Como prevenir a dispneia?
O que causa dispneia?
A dispneia é um sintoma que pode ser provocado por vários fatores, que vão desde problemas de saúde pulmonares, cardíacos, metabólicos até questões emocionais. Dentre as causas mais comuns estão:
Insuficiência cardíaca; Obesidade ou descondicionamento físico; Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC); Asma; Embolia pulmonar; Isquemia do miocárdio; Transtorno de ansiedade; Pneumonia; Mudanças de altitude; Gravidez.
Como diferenciar cansaço de dispneia?
A sensação de falta de ar, conhecida como dispneia, é caracterizada pela percepção de dificuldade em respirar, na qual o(a) paciente tem a impressão de que a quantidade de ar que chega até os pulmões não é suficiente, ou sente dificuldade para expulsar o ar inalado.
Por outro lado, o cansaço é definido pela dificuldade em realizar desde atividades simples do dia a dia, como estender a cama, escovar os dentes, amarrar e pentear os cabelos, até as mais intensas.
É a famosa falta de energia para realizar tarefas que exigem esforço físico ou mental, que resulta em uma sensação de fraqueza geral. Qual é a diferença entre apneia e dispneia?
A apneia refere-se à interrupção temporária da respiração, geralmente durante o sono. Isso ocorre quando as vias respiratórias se fecham parcial ou completamente, bloqueando o fluxo de ar.
Por outro lado, a dispneia caracteriza-se pela sensação de falta de ar ou dificuldade respiratória, que pode ser causada por uma variedade de fatores.
De maneira geral, a dispneia é um sintoma, enquanto a apneia é uma condição definida pela obstrução dos canais respiratórios.
Diagnóstico
O diagnóstico de dispneia é feito principalmente com base na avaliação clínica do(a) paciente, levantamento do histórico de saúde e exames complementares, como radiografia torácica, teste de função pulmonar e eletrocardiograma. Tratamento
O tratamento da dispneia varia conforme o agente causador da condição, e pode envolver uma abordagem multidisciplinar.
Além de medicamentos como broncodilatadores e ansiolíticos, também pode ser indicado o uso de um ventilador mecânico para fornecer suporte respiratório. Normalmente esse tipo de intervenção é utilizada nos quadros mais graves..
Os(as) profissionais da saúde ainda podem sugerir que o(a) portador(a) aprenda técnicas de respiração ou que ele(a) faça acompanhamento psicológico.
Existem algumas medidas podem ajudar a prevenir a dispneia, como:
Adotar um estilo de vida mais ativo, com a prática de exercícios físicos regularmente; Manter uma alimentação equilibrada; Evitar o tabagismo, inclusive o passivo; Fazer exames de rotina; Aprender e colocar em prática técnicas de respiração.
A dispneia é a sensação de dificuldade respiratória ou falta de ar, que pode ser real, decorrente de problemas físicos no sistema respiratório, ou subjetiva, relacionada a fatores psicológicos.