Um momento histórico para saúde de Floriano e região. No dia 13 deste mês, última quarta-feira, foi realizada a primeira neurocirurgia eletiva do interior do Estado: neuroplastia. Mais um grande avanço no serviço especializado de saúde.
O Hospital Regional Tibério Nunes - HRTN é um complexo de saúde que atende mais de 550 mil habitantes. Sendo o segundo Hospital do Estado em resolutividade. Vários avanços foram conquistados, entre eles neurocirurgia de urgência, UTI neonatal, Unidade de estabilização de neonatologia, tomografia 24h, laboratório interno, entre outros serviços.
Quantitativamente nos meses de outubro e novembro registrou-se quase 1200 cirurgias gerais e quase 350 cirurgias ortopédicas no Hospital Tiberio Nunes. Este grande centro que está sendo ampliado para receber quase 100 leitos a mais, vai melhorar significativamente o atendimento aos pacientes.
"Um momento histórico no HTN, a primeira neurocirurgia eletiva do interior do estado. Sentimento de emoção poder contribuir com nosso trabalho e empenho na melhoria dos serviços de saúde para nossa cidade e regiao. Mais uma ação do governo do estado e da SESAPI, por nosso pedido. Reintero nosso compromisso em buscar mais avanços e modernização da rede de saúde para beneficiar mais pacientes," destacou o deputado estadual Dr. Marcus Vinícius, do PT.
Estados do Nordeste registraram aumento de casos de Covid-19, entre os dias 3 e 9 de dezembro, período referente à Semana Epidemiológica (SE) 49, conforme indicam dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 11 de dezembro.
A informação foi divulgada na quinta-feira (14), no Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Segundo o boletim, a Bahia, o primeiro estado a anotar elevação dos registros recentes na região, verifica um recuo nos casos, mas ainda mantém crescimento nas novas ocorrências. Embora tenha registrado crescimento depois de outros estados da região, no Ceará, os casos aumentam semana a semana. Maranhão, Paraíba e Pernambuco estão com sinal inicial de aumento recente nos casos, principalmente em pessoas de idade avançada.
"Há sinal de aumento na Bahia, no Ceará, no Maranhão, na Paraíba e em Pernambuco em relação à síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por Covid-19. No Maranhão, na Paraíba e em Pernambuco, o volume ainda é relativamente baixo, e o ritmo de crescimento é leve, indicando possível início de ciclo", informou a Fiocruz.
Conforme esta atualização, Acre, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí e Rondônia apresentaram sinal de crescimento das síndromes respiratórias agudas graves por Covid-19 na tendência de longo prazo.
Já em Minas Gerais, permaneceu o sinal de platô, mas ainda sem indício claro de queda. "No Acre, no Espírito Santo, em Mato Grosso, no Piauí e em Rondônia, trata-se apenas de oscilação", completou a fundação.
Capitais Dez capitais apresentaram sinal de aumento: Aracaju, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e Vitória.
Segundo a Fiocruz, em Fortaleza, João Pessoa e Salvador, o cenário é decorrente da Covid-19, especialmente na população de idade avançada. Em Aracaju e Maceió, o sinal atual pode indicar possível início de ciclo, embora o volume de casos ainda seja relativamente baixo e o crescimento apenas incipiente.
"No Rio de Janeiro, o crescimento recente se concentra em crianças entre 2 e 14 anos, o que não sugere associação à Covid-19. Situação similar se observa em Curitiba", informou a Fiocruz, acrescentando que em Campo Grande, Florianópolis, Teresina e Vitória "a análise por faixa etária sugere tratar-se apenas de oscilação".
Mortalidade O boletim InfoGripe mostrou também que, nas últimas oito semanas, a incidência e mortalidade de SRAG manteve o padrão típico de maior impacto entre crianças pequenas e pessoas idosas.
"A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até 2 anos e na população a partir de 65 anos. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas são o VSR, rinovírus e adenovírus. Já a mortalidade da SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com predomínio de Covid-19", destacou.
Diante do cenário atual, Marcelo Gomes reforçou a importância da vacinação, especialmente para esse grupo e com a orientação para tomar a segunda dose da bivalente. "Continuamos fazendo a convocação para se manterem vacinados. Estamos com a recomendação de uma nova dose para a população, especialmente dos grupos de risco, ou seja, pessoas de idade avançada e imunocomprometidas. É fundamental estar em dia com a vacina para manter nossa proteção a mais elevada possível por conta do cenário atual", afirmou.
Resultados positivos e óbitos O Sars-CoV-2/covid-19 (61,6%) teve a maior prevalência entre os casos de resultado positivo para vírus respiratórios nas quatro últimas semanas epidemiológicas, seguido do vírus sincicial respiratório (13,3%), do influenza A (1,3%) e do influenza B (0,3%).
Entre as mortes, a presença desses vírus entre os positivos foi de 95,5% no Sars-CoV-2/covid-19, de 0,6% na influenza B e de 0% no da influenza A e no vírus sincicial respiratório.
No ano epidemiológico de 2023, foram notificados 168.852 casos de SRAG. Entre eles, 66.692 (39,5%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 85.973 (50,9%) negativos, e ao menos 7.571 (4,5%) aguardando resultado laboratorial.
"Dados de positividade para semanas recentes estão sujeitos a grandes alterações em atualizações seguintes por conta do fluxo de notificação de casos e inserção do resultado laboratorial associado. Dentre os casos positivos do ano corrente, 7,1% são influenza A; 3,7% influenza B; 33,1% vírus sincicial respiratório (VSR); e 34,6% Sars-CoV-2 (Covid-19)", relatou a Fiocruz.
Nos casos de SRAG registrados neste ano, independentemente da presença de febre, foram anotados 10.744 óbitos, dos quais a maioria, 5.540 (51,6%), com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, tendo na sequência 4.465 (41,6%) negativos, e ao menos 196 (1,8%) aguardando resultado laboratorial.
"Dentre os positivos do ano corrente, 8,9% são influenza A; 4,5% influenza B; 6,8% vírus sincicial respiratório (VSR); e 73,0% Sars-CoV-2 (covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 0% influenza A; 0,6% influenza B; 0% vírus sincicial respiratório; e 95,5% Sars-CoV-2 (covid-19)", concluiu a Fiocruz.
Quando uma pessoa descobre que tem pressão alta logo já recebe do médico uma série de orientações sobre o que deve ou não consumir no dia a dia. Diante disso, será que hipertenso pode tomar creatina?
Ao longo dos últimos anos, a suplementação com creatina tem ganhado atenção nos estudos clínicos, principalmente considerando seus benefícios não só para atletas, mas para a população em geral. Inclusive, os idosos podem também ganhar com isso. Portanto, hoje, aqui no SaúdeLAB, vamos discutir se hipertenso pode tomar creatina.
Hipertenso pode tomar creatina? Não, hipertenso não pode tomar creatina, antes de ser devidamente autorizado pelo seu médico. Principalmente se não estiver com sua pressão controlada e seu tratamento em dia. Além disso, é fundamental discutir com o médico sobre o uso de qualquer suplemento, não só creatina, mas todos os outros disponíveis no mercado.
Afinal, muitos deles podem sim interferir negativamente no controle da pressão arterial.
Aliás, a conexão entre a creatina e a hipertensão tem sido extensivamente examinada por pesquisadores e profissionais da saúde. Até o momento, os resultados desses estudos não forneceram evidências conclusivas que proíbam de forma categórica o uso da creatina por pessoas com hipertensão.
Mas, o que já se sabe é que a creatina possui como efeito colateral o acúmulo de líquidos, que está diretamente ligada ao controle da pressão arterial.
Embora não haja uma proibição clara quanto ao uso de creatina por hipertensos, é crucial destacar que qualquer decisão deve ser tomada em conjunto com um profissional de saúde qualificado. Assim, poderá haver um monitoramento mais seguro do suplemento.
Suplementos e hipertensão: todo cuidado é pouco Para pessoas com pressão alta, é essencial ter cautela ao considerar o uso de diversos suplementos além da creatina, pois alguns deles podem impactar significativamente o sistema cardiovascular. São eles:
Estimulantes, como Cafeína: Os estimulantes, notavelmente a cafeína, são um exemplo claro. Primeiramente, a cafeína é conhecida por seu potencial de elevar temporariamente a pressão arterial. Embora seu efeito varie de pessoa para pessoa, indivíduos com hipertensão devem estar cientes de que o consumo de cafeína, especialmente em doses elevadas, pode desencadear um aumento na pressão sanguínea. Portanto, é recomendável limitar o consumo de cafeína ou procurar opções de baixo teor de cafeína para mitigar esse impacto.
Suplementos de Pré-Treino: Os suplementos pré-treino merecem atenção especial para pessoas com pressão alta. Assim, muitos desses suplementos contêm uma combinação de ingredientes destinados a aumentar a energia, a resistência e o foco durante o exercício. No entanto, alguns desses ingredientes podem afetar o sistema cardiovascular.
Substâncias como beta-alanina, N-nitroso, e ingredientes estimulantes como a taurina ou a sinefrina podem ter efeitos sobre a frequência cardíaca e a pressão arterial. Por isso, o uso desses suplementos por indivíduos com hipertensão deve ser abordado com cautela, preferencialmente com orientação médica, para evitar complicações cardiovasculares indesejadas.
A supervisão de um profissional de saúde é fundamental ao considerar a inclusão desses suplementos na rotina de uma pessoa com pressão alta. Essa orientação individualizada pode ajudar a minimizar os riscos e a maximizar os benefícios potenciais desses produtos, mantendo a saúde cardiovascular como prioridade principal.
Creatina aumenta a pressão arterial no indivíduo saudável? Embora não haja um consenso definitivo sobre a capacidade direta da creatina de causar pressão alta em indivíduos saudáveis, o seu uso em pessoas com hipertensão requer considerações especiais.
Conforme já dissemos, a creatina tem a capacidade de reter líquidos no corpo. Desta forma, o acúmulo de líquidos no corpo pode sobrecarregar o sistema cardiovascular, potencialmente elevando a pressão arterial.
Por isso, é essencial enfatizar a importância de buscar orientação médica antes de iniciar o uso de creatina, especialmente para aqueles que lidam com a hipertensão. Um profissional de saúde pode avaliar cuidadosamente o perfil de saúde de cada indivíduo, levando em consideração suas condições médicas existentes, incluindo a pressão arterial, e oferecer orientações específicas.
Agora você sabe se hipertenso pode tomar creatina Embora a relação entre creatina e pressão arterial em hipertensos não seja totalmente esclarecida, a orientação médica é crucial antes de considerar o uso desse suplemento.
A supervisão profissional pode avaliar os riscos e benefícios individuais, oferecendo uma abordagem personalizada para os hipertensos que buscam melhorar seu desempenho físico.
A busca por maneiras seguras de potencializar os treinos é importante, mas a saúde cardiovascular deve sempre ser priorizada. O diálogo com um profissional de saúde é essencial para uma decisão informada sobre o uso da creatina ou de qualquer suplemento para quem enfrenta a hipertensão.
A lipoaspiração é um procedimento cirúrgico especializado com o intuito de retirar o volume de gordura corporal em áreas localizadas, como abdômen, culotes, pernas, braços, costas e pescoço, visando criar contornos mais harmônicos e uma definição corporal mais acentuada.
No cenário da cirurgia plástica, a lipoaspiração e a lipoescultura são amplamente reconhecidas e procuradas no Brasil.
De acordo com dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (Isaps), desde 2010, uma média de 217.481 brasileiros decide se submeter ao procedimento a cada ano.
Esse número expressivo coloca o Brasil em uma posição de destaque no cenário internacional, ocupando o segundo lugar em cirurgias plásticas.
Geralmente indicada para remodelar áreas específicas do corpo e como um método para perda de gordura. Ela de maneira nenhuma substitui práticas saudáveis, como dieta equilibrada e exercícios físicos, que são fundamentais para alcançar e manter um peso corporal saudável.
Continue a leitura para saber mais sobre essa cirurgia tão procurada!
Índice:
Como é feita a lipoaspiração? Tipos de procedimentos Qual é a diferença entre lipoaspiração e lipoescultura? Locais para lipoaspiração Principais benefícios Riscos Como é feita a lipoaspiração? A lipoaspiração é um procedimento que demanda cuidados específicos e deve ser conduzido em um ambiente adequado, como um hospital ou clínica especializada, equipados com as condições necessárias para garantir a segurança do paciente durante todo o processo.
O tipo de anestesia aplicada varia de acordo com o tamanho da cirurgia e a condição de saúde do paciente. Essa decisão é tomada em conjunto com o médico responsável.
De maneira geral, na maioria dos procedimentos é removido o excesso de gordura por meio de cânulas que alcançam o tecido adiposo, aspirando a gordura localizada.
A duração da cirurgia pode variar de 1 a 4 horas, dependendo do tamanho da intervenção e da quantidade de gordura a ser removida.
Em relação às cicatrizes, geralmente são mínimas e estrategicamente posicionadas em locais do corpo que não ficarão visíveis. Esse cuidado contribui para que as marcas se tornem praticamente imperceptíveis ao longo do tempo.
A recuperação pós-cirúrgica e o retorno às atividades cotidianas estão diretamente relacionados ao tamanho da cirurgia. Em procedimentos de média complexidade, por exemplo, é comum que a recuperação leve em torno de 7 dias.
É fundamental seguir as orientações do cirurgião plástico para garantir uma recuperação tranquila e otimizada, incluindo repouso adequado e o uso de peças de compressão, quando recomendado.
Tipos de procedimentos Existem vários tipos de lipoaspiração, cada uma recomendada de acordo com as necessidades específicas de cada pessoa. Alguns exemplos do procedimento cirúrgico são:
Lipoaspiração tradicional Trata-se do método mais convencional e amplamente praticado. Durante o procedimento, pequenas incisões são feitas, por meio das quais é inserida uma solução líquida para modificar a textura da gordura localizada e controlar o sangramento.
Pequenas cânulas são então utilizadas para aspirar as células de gordura. Geralmente é feito no contorno corporal em áreas como abdômen, flancos, dorso, coxas, pescoço, braços e joelhos.
Lipoescultura Aqui são utilizadas cânulas específicas conectadas a uma seringa para coletar células gordurosas.
Após um processo de decantação e filtração, essas células são reintroduzidas em áreas deprimidas, moldando o contorno corporal ou facial. Indicada para melhorar o contorno do rosto e do corpo, a lipoescultura envolve a remoção de gordura de uma região, sua purificação e o enxerto em áreas como face, queixo e glúteos.
A gordura enxertada, sendo da própria pessoa, tem uma baixa taxa de rejeição.
Lipo LAD Abreviação para Lipoaspiração de Alta Definição, é uma variação avançada do procedimento de lipoaspiração tradicional.
Neste método, as cânulas utilizadas são notavelmente mais estreitas em comparação com as da lipoaspiração convencional. Essa característica singular oferece ao cirurgião um maior nível de controle e precisão durante o processo de aspiração de gordura.
A redução do diâmetro das cânulas não apenas permite um manuseio mais refinado, mas também contribui para mitigar os riscos potenciais de complicações associadas ao procedimento.
O cirurgião plástico, ao empregar cânulas mais estreitas, consegue esculpir contornos mais precisos e atingir resultados estéticos mais refinados.
Vibrolipoaspiração A vibrolipoaspiração é especialmente indicada para pacientes com fibroses ou gorduras espessas, comuns em casos de múltiplas lipoaspirações prévias.
A vibração da cânula facilita a penetração eficiente na camada de gordura, tornando a remoção do excesso mais rápida e com menos complicações.
Lipoaspiração ultrassônica Conhecida também como Vaser lipo, utiliza ondas de alta frequência para quebrar as células de gordura, facilitando sua aspiração subsequente. Indicado para obter uma definição mais acentuada do contorno corporal, com uma recuperação potencialmente mais suave.
Utilizado em procedimentos de lipoaspiração e lipoescultura, sendo segura e podendo ser combinada com outras cirurgias plásticas, como mamoplastia e abdominoplastia.
Minilipo Também chamada de lipo light ou hidrolipo, é um procedimento menos complexo e possui resultados mais limitados. A minilipo retira a gordura em períodos espaçados e em menor quantidade. Utiliza anestesia local e foca em áreas específicas, como cintura e papada. Qual é a diferença entre lipoaspiração e lipoescultura? Como já dito, a lipoaspiração tem como objetivo primário a remoção da gordura presente em áreas específicas do corpo.
Na lipoescultura, o foco vai além da simples remoção de gordura, permitindo ao cirurgião plástico não apenas reduzir a quantidade de gordura localizada em áreas específicas, como os flancos, mas também realizar o preenchimento dessas regiões.
A técnica de lipoenxertia é frequentemente utilizada, onde a gordura aspirada é purificada e, em seguida, reinjetada em outras áreas para criar contornos mais definidos.
Por exemplo, é possível diminuir a gordura nos flancos e, ao mesmo tempo, realizar um preenchimento na região glútea ou glúteo-trocantérica para aprimorar a transição entre o glúteo e o quadril.
Locais para lipoaspiração
A lipoaspiração é um procedimento cirúrgico versátil que pode ser aplicado em diversas regiões do corpo onde há acúmulo de gordura. As regiões corporais frequentemente tratadas incluem: Abdome; Flancos; Culotes; Braços; Axilas Coxas; Glúteos; Monte de vênus; Papadas; Mamas.
Principais benefícios Quando o procedimento é bem sucedido e realizado com um profissional qualificado, a lipoaspiração proporciona diversos benefícios significativos, proporcionando não apenas melhorias físicas visíveis, mas também impactos positivos na autoestima e no controle do peso.
Algumas vantagens notáveis incluem:
Redução do inchaço: a região tratada tende a ficar inchada nos estágios iniciais do pós-operatório. Contudo, à medida que o tempo passa, ocorre uma recuperação gradual. Em geral, é após o segundo ou terceiro mês que se observa uma sensível redução do edema, permitindo ao paciente ter uma noção mais clara do resultado final;
Remoção de células de gordura: não apenas remodela o corpo, mas também remove efetivamente as células de gordura das áreas tratadas, dificultando o reganho de peso nessas áreas específicas;
Resultado rápido: embora o processo completo de recuperação leve alguns meses para que o inchaço diminua e o resultado final se torne mais evidente, é notável que a lipoaspiração oferece resultados relativamente rápidos em comparação com métodos não cirúrgicos;
Aumento da autoestima: um dos benefícios mais destacados da lipoaspiração é o impacto positivo na autoestima do paciente. Ao visualizar o corpo de forma transformada, livre das áreas que anteriormente causavam desconforto, o paciente experimenta uma melhoria significativa na autoimagem.
Riscos Contudo, assim como em qualquer procedimento cirúrgico, a lipoaspiração não está isenta de complicações, tanto locais quanto sistêmicas.
Dentro da categoria de complicações locais, destacam-se uma série de eventos adversos, incluindo irregularidades visíveis e palpáveis na pele,
Irregularidades da pele: pode afetar a textura e a aparência da região tratada, incluindo ondulações ou áreas desiguais que comprometem a suavidade desejada;
Edema ou inchaço: é uma resposta natural do corpo à cirurgia. No entanto, quando o edema persiste por um período prolongado, pode resultar em desconforto e comprometer a visualização imediata dos resultados, requerendo paciência no período pós-operatório;
Equimoses: as manchas roxas na pele são frequentemente observadas após a lipoaspiração devido ao trauma nos vasos sanguíneos. Embora sejam temporárias, sua extensão pode variar, afetando a estética imediata da região tratada;
Hiperpigmentação: refere-se ao escurecimento da pele em certas áreas, podendo ocorrer como resposta à cicatrização. Essa complicação pode impactar a uniformidade do tom de pele na região tratada;
Sensibilidade da pele: o procedimento pode causar alterações temporárias na sensibilidade da pele, resultando em áreas de dormência ou hipersensibilidade. Embora geralmente reversíveis, essas alterações podem causar desconforto durante o processo de recuperação;
Formação de seromas (acúmulo de líquido) e hematomas (acúmulo de sangue): são condições que podem ocorrer, exigindo, em alguns casos, a drenagem desses fluidos para evitar complicações adicionais;
Correção insuficiente da lipodistrofia: pode resultar na persistência de irregularidades no contorno corporal, impactando a eficácia do procedimento;
Úlceras e necroses da pele: em casos raros, a ocorrência de úlceras e necroses da pele pode representar complicações mais graves, exigindo intervenção imediata para preservar a saúde da pele na região tratada;
Dermatites de contato e cicatrizes inestéticas: irritação da pele e cicatrizes inestéticas são complicações que podem afetar a aparência final da região tratada, exigindo cuidados específicos para minimizar seu impacto. Já as complicações sistêmicas associadas a cirurgia são variadas e incluem:
Perfurações viscerais: lesões nos órgãos internos que podem ocorrer durante o procedimento. Essas complicações exigem uma resposta imediata para prevenir danos adicionais e garantir a integridade dos órgãos;
Reações alérgicas a medicações intra e pós-operatórias: pode desencadear respostas imunológicas adversas, requerendo intervenção rápida e modificação do plano terapêutico;
Reação febril: pode indicar a presença de infecção ou inflamação sistêmica, demandando investigação imediata;
Infecções sistêmicas: podem resultar em complicações graves e, se não tratadas prontamente, podem levar a condições mais severas, incluindo sepse;
Complicações cardiovasculares: como arritmias cardíacas e taquicardias, são preocupações potenciais que requerem monitoramento contínuo e intervenção especializada;
Choque hipovolêmico: uma complicação crítica que ocorre quando há uma perda significativa de fluidos, demandando uma abordagem imediata para reestabelecer o equilíbrio hídrico e hemodinâmico;
Tromboembolismo pulmonar e trombose venosa: a formação de coágulos sanguíneos, como tromboembolismo pulmonar e trombose venosa profunda, apresenta complicações sérias que podem ter implicações potencialmente fatais;
Embolia gordurosa: ocorre quando partículas de gordura entram na corrente sanguínea, podendo causar bloqueios nos vasos sanguíneos;
Óbito: em casos extremos, as complicações sistêmicas podem culminar em um desfecho fatal. A ocorrência de óbito destaca a necessidade de medidas preventivas e protocolos de segurança rigorosos durante o procedimento. A conscientização acerca dos potenciais riscos associados à lipoaspiração é um ponto importante ao considerar a decisão de se submeter a esse procedimento. A avaliação cuidadosa se torna essencial para determinar se o benefício desejado justifica os possíveis riscos envolvidos.
Caso a escolha seja seguir adiante, busque um profissional qualificado e experiente. Compreender plenamente os aspectos relacionados à segurança e aos cuidados pós-operatórios é vital.
A comunicação aberta entre cirurgiões plásticos e pacientes desempenha um papel fundamental nesse processo. Essa troca de informações contribui significativamente para alinhar as expectativas dos resultados.