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Enquanto manchas assustadoras podem indicar câncer de pele, há sintomas sutis que podem passar despercebidos.

Este câncer é o mais frequente no Brasil e corresponde a cerca de 30% de todos os tumores malignos registrados no país, enquanto o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão.

A pele frequentemente exposta ao sol é o solo fértil para o desenvolvimento desse câncer, alertando para a importância da detecção precoce.

Sinal de alerta ao varrer a casa Ficar sem fôlego ao realizar tarefas diárias, como varrer a casa, pode ser um sinal inesperado de melanoma, o câncer de pele mais perigoso. Assim, atenção a esses sinais discretos é crucial.

Embora as taxas de sobrevivência para melanoma sejam animadoras, o não tratamento pode ter consequências devastadoras. O câncer pode se espalhar para órgãos como fígado, cérebro, pulmões e ossos, desencadeando sintomas preocupantes, como falta de ar.

Por isso, detectar o câncer de pele em sua fase inicial é a chave para aumentar as taxas de sobrevivência. Além dos sinais mais evidentes, existem outros sintomas que merecem atenção.

Sintomas do câncer de pele O câncer de pele pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, inclusive em partes que não são expostas diretamente ao sol, como as áreas de dobras da pele, como axilas e virilhas.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), os sintomas iniciais do câncer de pele podem incluir:

Manchas na pele que mudam de cor, tamanho ou formato ao longo do tempo; Feridas que não cicatrizam; Lesões que coçam, ardem, doem ou sangram; Caroços ou bolinhas na pele; Áreas de pele escamosa ou crostas que persistem por semanas; Mancha escurecida ou azulada nas unhas dos pés ou das mãos. Créditos: iStock/@jamesbenet Quando o melanoma avança para outras partes do corpo, os sinais podem ser enganosos. Fique atento a sintomas como inchaço e dor nos gânglios linfáticos, dificuldades respiratórias, alterações neurológicas e desconforto em órgãos vitais.

Além disso, é importante lembrar que nem sempre os sintomas iniciais do câncer de pele são perceptíveis.

Então é fundamental realizar exames de rotina com um dermatologista, especialmente se você apresenta algum dos fatores de risco para a doença.

Fatores de risco Os principais fatores de risco para o câncer de pele são:

exposição solar excessiva; histórico familiar da doença; pele clara; idade avançada; uso de medicamentos imunossupressores. Os tipos mais comuns de câncer de pele são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, que são menos agressivos. E o melanoma, que é o mais perigoso e pode se espalhar rapidamente para outras partes do corpo.

Como prevenir a doença? Os padrões de ocorrência do melanoma variam entre homens e mulheres. Enquanto as mulheres frequentemente apresentam melanomas nas pernas, os homens têm maior propensão a desenvolver câncer de pele em áreas como o tronco.

Mudanças no estilo de vida, como exposição excessiva ao sol e histórico de bronzeamento, contribuíram para um aumento alarmante nos casos.

A prevenção do câncer de pele inclui medidas simples, como:

evite a exposição solar das 10 às 16 horas; use protetor solar com fator de proteção solar (FPS) 30 ou mais, e reaplicá-lo a cada duas horas; use roupas que cubram a maior parte do corpo e chapéus de abas largas; evite o uso de câmaras de bronzeamento artificial. Tratamento do câncer de pele A detecção precoce é fundamental para o sucesso do tratamento do câncer de pele. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas e realizar exames de rotina com um dermatologista.

O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia biológica, dependendo do estágio da doença e das características do tumor.

Catraca Livre

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) finalizou o levantamento situacional da saúde indígena no Piauí. Esse diagnóstico é para entender as necessidades e lacunas existentes, e é resultado de uma das demandas estabelecidas durante o Seminário de Saúde Indígena do Piauí, conduzido em novembro de 2023 pela coordenação de Equidade em Saúde da Sesapi, em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Cidadania (SASC) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI).

indigenas

O objetivo principal deste mapeamento é fornecer uma visão abrangente da saúde das comunidades indígenas no estado, culminando na implementação da saúde Indígena no Piauí.

A ação teve início no dia 05 e foi concluída nesta quarta-feira (13), contando com uma equipe composta por membros da Sesapi, em colaboração com técnicos da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), do DSEI do Ceará, da SESAI e da SASC. Juntos, eles percorreram dez municípios, dedicando-se a avaliar a qualidade dos serviços de saúde disponíveis para as comunidades indígenas nessas localidades.

"O subsistema de saúde indígena é uma parte essencial do Sistema Único de Saúde (SUS), dedicado exclusivamente à população indígena, com profissionais capacitados e sensíveis às necessidades específicas dessas comunidades", explica Filipe Silva, coordenador de Equidade em Saúde da Sesapi.

O plano é explorar a possibilidade de estabelecer um DSEI próprio para o Piauí, no entanto, caso essa opção não seja viável, os serviços serão integrados ao DSEI do Ceará. O DSEI, como parte do SUS, tem como objetivo principal oferecer atendimento de saúde especializado e adaptado às necessidades das populações indígenas em cada estado. O planejamento desse distrito prioriza a inclusão de profissionais de saúde indígenas, garantindo uma abordagem multidisciplinar que possa atender às demandas específicas dessas comunidades.

No Piauí, dados do IBGE indicam a presença de mais de 7 mil indígenas, ressaltando a importância de um cuidado especializado e culturalmente sensível.

"Com base nas informações coletadas, poderemos desenvolver um plano para a implementação do Distrito Sanitário Indígena, melhorando a qualidade dos serviços de saúde oferecidos a essas comunidades, enquanto respeitamos e valorizamos sua rica herança cultural", acrescenta Felipe Silva.

Ao término das visitas aos municípios, a equipe também conduziu pesquisas na cidade de Lagoa de São Francisco, especificamente na comunidade de Nazaré. Além do levantamento de dados, foram oferecidos serviços como imunização, nutrição, testes rápidos e segurança alimentar.

A produção deste diagnóstico reflete o compromisso assumido durante o Seminário de Saúde Indígena do Piauí, em busca de garantir uma saúde mais equitativa e eficaz para as comunidades indígenas do estado.

Sesapi

 

Relatório divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aponta que 28% dos produtos industrializados monitorados por autoridades brasileiras em 2020 e 2021 não atingiram as metas estabelecidas para redução de sódio. De acordo com a Anvisa, as categorias classificadas como críticas são biscoito salgado, bolos prontos sem recheio, hambúrgueres, misturas para bolo aerado, mortadela conservada em refrigeração, pães de forma, queijo muçarela e requeijão.

O relatório cita, entretanto, “alentador progresso” observado em algumas categorias, como o caso de biscoitos doces tipo maria e maisena, indicando “uma tendência positiva”. “Ao ponderarmos sobre a oscilação nas amostras de batatas fritas e palhas industrializadas e a conformidade consistente dos cereais matinais, torna-se evidente que diferentes categorias demandam abordagens específicas”, pontuou a Anvisa.

Já a análise das categorias caldos em pó e em cubo, temperos em pasta, temperos para arroz e demais temperos, segundo o relatório, aponta dificuldades e avanços no monitoramento do teor de sódio em alimentos industrializados, com algumas categorias mantendo a conformidade e outras exigindo esforços adicionais.

“No cenário mais amplo, identificamos tanto progressos quanto desafios persistentes na redução do teor de sódio em alimentos industrializados. A análise abrangente do panorama brasileiro revela que o país enfrenta obstáculos significativos para atingir as metas regionais estabelecidas na diminuição do consumo de sódio, apresentando a menor adesão em comparação com outros países da América Latina e do Caribe.”

“Isso sublinha a urgência de reavaliar e aprimorar as estratégias atualmente em vigor. A colaboração contínua entre órgãos reguladores, a indústria alimentícia e a sociedade civil permanece fundamental para atingir as metas preestabelecidas e incentivar hábitos alimentares mais saudáveis”, destacou a agência.

O monitoramento se pautou na determinação do teor de sódio de amostras de produtos industrializados coletados em estabelecimentos comerciais e agrupadas conforme categorias pactuadas em acordos estabelecidos entre o Ministério da Saúde e o setor regulado.

A coleta e análise das amostras ocorreram de janeiro de 2020 a dezembro de 2021. Nesse processo, um fiscal da vigilância sanitária estadual foi responsável pela coleta em locais estratégicos, como mercados e estabelecimentos de venda de alimentos industrializados, seguindo um plano amostral nacional.

As amostras foram enviadas aos laboratórios centrais de Saúde Pública (Lacen) e ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), onde foram realizadas análises de sódio conforme metodologias oficiais, além da verificação da rotulagem.

Açúcar

A Anvisa divulgou ainda uma análise detalhada do monitoramento do teor de açúcares em alimentos industrializados no ano de 2021. Entre as 11 categorias avaliadas, constatou-se que 81,8% exibiram um teor médio de açúcares dentro dos limites definidos. As duas categorias que não atingiram as metas estabelecidas foram biscoitos doces sem recheio e biscoitos tipo wafers.

De acordo com o relatório, categorias como refrigerantes, néctares e refrescos estão em conformidade com os padrões estabelecidos, sugerindo uma tendência positiva no setor. Além disso, as categorias biscoitos maria e maisena e biscoitos recheados apresentaram 100% de conformidade com os limites estabelecidos para o teor de açúcares, destacando “uma aderência satisfatória por parte dos fabricantes”.

“No entanto, é crucial destacar que o segmento de biscoitos da indústria alimentícia ainda carece de melhorias significativas, uma vez que biscoitos sem recheio e do tipo wafer excederam os limites estabelecidos para teor de açúcares, indicando um menor nível de adesão às diretrizes regulatórias em comparação com outras categorias analisadas.”

“É fundamental reforçar a importância de políticas públicas eficazes voltadas para a redução do consumo de açúcares e a promoção de uma alimentação saudável. A implementação de estratégias educativas e de conscientização, aliada à regulamentação e fiscalização, desempenha um papel crucial na proteção da saúde da população e na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis”, concluiu a Anvisa.

O monitoramento baseou-se na quantificação dos níveis de açúcares presentes em amostras de alimentos coletados em estabelecimentos comerciais e categorizados conforme acordo voluntário estabelecido entre o Ministério da Saúde e o setor regulado. Os resultados das análises foram documentados no Sistema de Gerenciamento de Amostras Laboratoriais.

A condução desse processo foi realizada de forma colaborativa pela Anvisa e vigilâncias sanitárias estaduais, municipais e do Distrito Federal. No período compreendido entre janeiro e dezembro de 2021, foram conduzidas atividades de coleta e análise de amostras alimentares em conformidade com um plano amostral nacional preestabelecido. As amostras obtidas foram posteriormente encaminhadas aos laboratórios oficiais de saúde pública.

Agência Brasil