Mal o ano começou e a vida de muita gente já voltou à rotina normal, com os compromissos de sempre e as demandas do trabalho. Para dar conta de tudo, muitos recorrem ao café - alguns, a várias xícaras. E é aí que o alerta deve acender, segundo especialistas.

☕ O café é uma das bebidas mais tomadas no mundo. No Brasil, há quem diga que o dia não começa antes de uma xícara.

A fama do café passa pelo seu principal componente: a cafeína. No corpo, a substância estimula o raciocínio e a memória e tem o poder de fazer o sono passar. Mas, em excesso, pode causar arritmias cardíacas, ansiedade e, sim, dependência.

Bruno Gualano, que é professor do Centro de Medicina do Estilo de Vida da Faculdade de Medicina da USP, explica que, apesar de o café ser algo cultural, é preciso moderação.

A cafeína é uma droga estimulante. Apesar de fazer parte da nossa alimentação, é preciso cautela. O consumo em excesso pode trazer consequências para a saúde e dependência.

Por isso, é preciso atenção:

? O consumo diário de cafeína não deve ultrapassar os 400 miligramas (mg). ☕ Isso representa de 2 a 4 xícaras pequenas de café. ⚡ Cafés instantâneos ou solúveis contêm menos cafeína do que cafés torrados e moídos. ⏰ O ideal é evitar o consumo após as 15h. ❌ Não é recomendada a ingestão de 300 mg de cafeína de uma vez só. ? Não é só no café: a cafeína também está presente em energéticos, refrigerantes, chocolates e até remédios. Nesta reportagem, vamos explicar:

Como a cafeína age no cérebro; Qual o limite seguro de café por dia; Quais os efeitos do excesso de café; E como o café pode viciar. O café age no corpo 'enganando' seu cérebro A cafeína é a substância mais famosa do café, mas, antes dela, precisamos falar da adenosina.

A adenosina é um neurotransmissor produzido pelo próprio corpo. Ele vai sendo liberado à medida que a energia vai sendo gasta ao longo do dia. Conforme a produção de adenosina sobe, aumenta também a sensação de cansaço. O que as duas têm em comum? As moléculas de cafeína e de adenosina são muito parecidas. Isso faz com que o cérebro seja "enganado" após a ingestão de uma xícara de café

A cafeína leva de 15 a 40 minutos, após a ingestão, para ser absorvida pela corrente sanguínea. No cérebro, ela se liga a receptores cerebrais que, até então, estavam recebendo a adenosina e causando a sensação de cansaço. É nessa etapa que a mágica acontece: a cafeína, de certa forma, "engana" o cérebro e inibe a ação da adenosina.

Ou seja, apesar de serem moléculas parecidas, na prática, provocam efeitos opostos: enquanto a adenosina é ligada à sonolência, a cafeína nos estimula a ficar acordados.

O médico neurologista Marcel Simis, diretor da Associação Paulista de Neurologia, explica que, além disso, a cafeína leva ao aumento da noradrenalina e dopamina, que dão a sensação de energizado.

"Ela induz o aumento de adrenalina que, por sua vez, faz subir a frequência cardíaca e a pressão arterial, aumentando a noradrenalina e dopamina, que são neurotransmissores. Isso gera a sensação de estar mais energizado", explica Simis.

A resposta depende da quantidade de cafeína dentro de cada xícara. E também em outros alimentos e bebidas que contenham o estimulante e que podem ser consumidos ao longo do dia.

☕ Entidades como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Food and Drug Administration (FDA) e a International Coffee Organization (ICO) dizem que um consumo moderado gira em torno de 200 mg até 400 mg de cafeína por dia.

Em geral, essa quantidade está presente em ☕☕ até ☕☕☕☕ de café se levarmos em conta o padrão de xícara de 240 ml.

No entanto, antes de saber se a quantidade de café que você bebe está dentro ou fora do recomendado, é preciso levar em conta dois pontos:

Tipo de café: cafés instantâneos ou solúveis têm menos cafeína do que torrados e moídos. É preciso, porém, estar ligado na quantidade já que um café coado tem menos cafeína, mas é ingerido em quantidade maior do que um expresso, que tem mais cafeína. Cafeína além do café: a cafeína pode ser consumida de outras formas, como em comprimido e em pó - algo mais comum entre atletas e praticantes de atividades físicas.

Nesses casos, especialistas alertam que a quantidade da substância geralmente é bem mais alta do que a presente em um cafezinho. Por isso, se a pessoa faz o uso de alguns desses suplementos precisa estar atenta às xícaras para não passar do limite recomendado.

Bruno Gualano, que é educador físico e especialista em nutrição, explica que é preciso atenção às quantidades de cafeína.

"As pessoas têm pouco controle dessa quantidade. É preciso observar quanto de cafeína existe no café e nos demais alimentos com cafeína consumidos porque o excesso pode trazer riscos", explica. Ele aponta que há outros alimentos com cafeína como alguns refrigerantes e energéticos -- que têm quantidades mais altas -- e também em alimentos como chocolate e chá, em quantidades pequenas. No entanto, dependendo do contexto alimentar, é preciso cuidado.

Café até ajuda no foco, mas, em excesso, pode prejudicar É fato que a cafeína presente nas xícaras de café podem te deixar atento, mas, em quantidades excessivas, pode causar sérios riscos à saúde.

A curto prazo, doses muito altas podem acelerar os batimentos cardíacos, causar pressão alta e ansiedade. O médico neurologista Marcelo Simis explica que é um ponto de atenção, principalmente, para pessoas com quadros cardíacos, de ansiedade e de insônia.

"A cafeína em uma dose acima desses limites de segurança pode trazer sintomas como aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Então, pessoas com problemas cardíacos ou sintomas de ansiedade precisam ter cautela porque podem ter os efeitos amplificados. E, para quem tem insônia, o recomendado é suspender por volta das 15h", explica Simis.

G1

 

O governo do Piauí está expandido a telessaúde para todo o estado. O prazo para adesão ao Piauí Saúde Digital vai até o dia 31 de janeiro. Prefeitos e secretários municipais devem ficar atentos para não perderem a data.

saudedigitalpi

A assinatura do contrato possibilitará que o programa seja estendido a todas as Regiões de Saúde do Piauí, respeitadas as particularidades do serviço público de saúde prestado em cada esfera.

"Com a adesão, os municípios terão implantados em sua rede de saúde o acesso 24 horas por dia, com interoperabilidade aos serviços de teleconsultas ilimitadas com médicos de diversas especialidades, que ajudam a reduzir as filas de espera por um procedimento, como já comprovado nos municípios onde o serviço está implantado”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Antonio Luiz.

O Programa Piauí Saúde Digital é um programa pioneiro no Brasil, que visa ampliar e melhorar a rede de serviços de saúde em todo o estado do Piauí com uso da telemedicina e outras tecnologias digitais para superar barreiras socioeconômicas, culturais e geográficas, e garantir o acesso à saúde de qualidade para toda a população piauiense.

O município de Piripiri foi a primeira a receber o programa, que já realizou atendimentos e zerou filas em oito especialidades médicas. O município de Lagoa do São Francisco também implantou o Programa Piauí Saúde Digital, que já ofertou atendimentos a sua população.

A plataforma possibilita ainda a integração na Regulação, possibilitando agendamento multi-especialidade de teleconsultas como Psiquiatra, Psicólogo, Nutricionista, Pediatra, Ginecologista, Endocrinologista, Dermatologista; e com interoperabilidade com centrais de exames multiespecialidades, aparelhos e sistemas dos hospitais e unidades de saúde em geral, com laudos emissão de laudos multi-especialidades, conforme especificação.

“Para início da prestação dos serviços de telemedicina por meio do sistema implantado, é necessário que o gestor municipal assine o Termo de Implantação, junto à Sesapi. Municípios como Esperantina e Luzilândia assinaram nos últimos dias sua adesão e é muito importante que os demais municípios também façam. O Governo do Piauí tem como meta implantar serviços de saúde de ponta para mais próximo da nossa população, com a ajuda da tecnologia”, explica o superintendente da Rede de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campêlo.

A Sesapi lembra ainda, que os municípios que optarem pela adesão dentro do prazo estabelecido terão os repasses a título de cofinanciamento da saúde pública mantidos até dezembro de 2024 em acumulação com a prestação do serviço de saúde por meio de telemedicina ou telessaúde.

“Aqueles que não realizarem a adesão dentro do prazo ficam excluídos do Programa Piauí Saúde Digital, e terão o cofinanciamento suspenso a partir de fevereiro de 2024, determinação estabelecida através do decreto nº 22613, de 15 de dezembro de 2023”, lembra a superintende de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.

Sesapi

O Ministério da Saúde faz nesta segunda-feira (15) uma reunião para definir a estratégia de vacinação contra a dengue. O Brasil é o primeiro país no mundo a oferecer o imunizante na rede pública, mas enfrenta o desafio com a baixa quantidade de doses.

? A Qdenga é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. O registro do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2023 e incorporado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) com previsão de início da imunização em fevereiro deste ano.

Em 2023 foram 1,6 milhão de casos de dengue e 94 mortes. Já este ano, os casos superam os 10 mil e há sete mortes em investigação. Em meio a alta, o Ministério da Saúde se reúne para definir o público prioritário e as cidades ou estados a receberem o imunizante.

A Takeda conseguiria entregar de fevereiro até novembro cerca de 5 milhões de doses. No entanto, esse número seria menor em volume de pessoas imunizadas, já que são necessárias duas doses para o ciclo completo.

A informação apurada pela TV Globo é que a proposta é que seriam priorizadas as regiões com maior incidência da doença. Os estados ou cidades não foram divulgados.

Abaixo, veja as respostas para as principais dúvidas sobre o imunizante.

O que é a Qdenga e como ela age? A Qdenga (TAK-003) é um imunizante contra a dengue desenvolvido pelo laboratório japonês Takeda Pharma. O registro do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano.

A vacina contém vírus vivos atenuados da dengue. Por isso, ela induz respostas imunológicas contra os quatro sorotipos do vírus da dengue.

Quem pode se vacinar com a Qdenga? De acordo com a Anvisa, a Qdenga é indicada para pessoas de 4 a 60 anos. Não foram feitos estudos para avaliar a eficácia da vacina em pessoas com mais de 60 anos.

Além disso, podem se vacinar com a Qdenga tanto quem já teve dengue, quanto quem nunca foi infectado. Essa é a primeira vacina liberada no país para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus da dengue.

Mas não podem ser imunizados com a vacina quem tem alergia a algum dos componentes, quem tem o sistema imunológico comprometido ou alguma condição imunossupressora, ou gestantes e lactantes.

A Qdenga vai ser aplicada de graça? Desde a aprovação pela Anvisa em março de 2023, clínicas particulares passaram a disponibilizar a vacina Qdenga para seus consumidores.

Agora, o imunizante do laboratório Takeda Pharma passa a integrar também o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que reúne as vacinas aplicadas gratuitamente pelo SUS.

A Qdenga vai ser aplicada de graça? Desde a aprovação pela Anvisa em março de 2023, clínicas particulares passaram a disponibilizar a vacina Qdenga para seus consumidores.

Agora, o imunizante do laboratório Takeda Pharma passa a integrar também o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que reúne as vacinas aplicadas gratuitamente pelo SUS.

A Qdenga tem efeitos colaterais? Os estudos clínicos mostraram que pode haver reações, geralmente, dentro de dois dias após a injeção. As reações registradas foram de gravidade leve a moderada e duraram 1 a 3 dias.

? Atenção: essas reações NÃO tornam o imunizante contraindicado se aplicado no público correto.

Foram relatadas com maior frequência:

dor no local da injeção (50%); dor de cabeça (35%); dor muscular (31%); vermelhidão no local de injeção (27%); mal-estar (24%); fraqueza (20%); e febre (11%). As reações são menos frequentes após a segunda dose da Qdenga.

Quais as principais diferenças entre a Qdenga e a Dengvaxia?

A Dengvaxia foi a primeira — e, até este ano, única — vacina contra a dengue aprovada pela Anvisa a ficar disponível no Brasil.

Ela é fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur e é vendida na rede privada na maior parte do Brasil. Esse imunizante não está disponível no Programa Nacional de Imunizações, o PNI.

Se comparadas, a Dengvaxia e a Qdenga possuem três principais diferenças:

Público-alvo: a Dengvaxia é recomendada somente para quem já foi infectado com o vírus da dengue. Já a Qdenga pode ser aplicada em quem nunca teve a doença. Faixa etária: a Qdenga é recomendada para pessoas dos 4 aos 60 anos, enquanto a vacina francesa é indicada para pessoas dos 9 aos 45 anos. Número de doses: a vacina francesa é aplicada em três doses, distribuídas em intervalos de seis meses, enquanto a japonesa é composta por duas doses, aplicadas com intervalos de três meses. Já quanto ao modo de agir e aos possíveis efeitos após a aplicação, as vacinas são muito semelhantes.

G1

Por questões de etiqueta social, muitas pessoas adotam o hábito de segurar espirros, considerando-o uma prática de "bons modos". Entretanto, conter um ato fisiológico e totalmente normal pode, em alguns casos, resultar em prejuízos para o organismo.

espirros

Segurando um espirro, ocorre um aumento significativo da pressão de ar dentro do nariz. E esse aumento repentino da pressão pode ter impactos adversos, especialmente para pessoas que já apresentam condições de saúde, como sinusite ou doenças pulmonares.

Quer saber mais sobre o tema? Então acompanhe o texto a seguir!

Índice:

Qual a causa do espirro? O que acontece quando prendemos o espirro? Quais os riscos de prender o espirro? pode matar? Qual a maneira correta de espirrar? Qual a causa do espirro? O espirro, também chamado como esternutação, é uma reação fisiológica que se manifesta como uma explosão súbita de ar ou muco expelido da boca e do nariz.

Este fenômeno tem sua origem em irritações no revestimento respiratório nasal. Inicialmente, desencadeia-se a liberação de substâncias químicas, como histamina e leucotrienos, resultado de infecções virais ou exposição a irritantes físicos, como fumaça, poeira, perfumes e ar frio.

Esses estímulos desencadeiam a saída de líquido dos vasos do nariz, provocando sensações de coceira, congestão nasal e gotejamento. As cavidades nasais possuem uma rede de folículos capilares que atua como um filtro, retendo microorganismos e partículas sólidas para evitar sua entrada no corpo.

Quando esses folículos percebem a presença de corpos estranhos, enviam um sinal de ao cérebro, sendo assim um mecanismo de defesa do organismo.

Todo este processo é importantíssimo na proteção do sistema respiratório, preservação da saúde e o afastamento de potenciais ameaças ao organismo. O que acontece quando prendemos o espirro? Quando decidimos conter um espirro, estamos sujeitos a uma série de condições que podem impactar negativamente o nosso corpo.

Alguns especialistas apontam que um espirro tem a capacidade de atingir uma velocidade de até 160 km/h, e se for abafado, pode, em casos extremos, desencadear um acidente vascular cerebral (AVC).

Ao prender a manifestação, ocorre um aumento significativo na pressão dentro do sistema respiratório, atingindo níveis que variam de 5 a 24 vezes mais do que a pressão gerada pelo próprio ato de espirrar. Essa elevação abrupta pode ter implicações sérias para várias partes do corpo.

Uma delas é afetar os ouvidos médios, podendo resultar em desconforto, dores nos ouvidos, zumbidos e, em casos extremos, até mesmo perfuração da membrana timpânica.

Além disso, a pressão intracraniana pode experimentar um aumento temporário, o que pode ser especialmente preocupante para aqueles que possuem condições médicas preexistentes.

Podendo também causar irritação nas membranas mucosas do nariz, gerando desconforto e potencialmente exacerbando problemas respiratórios já existentes. Quais os riscos de prender o espirro? pode matar? Quando optamos por prender um espirro, a pressão gerada não é dissipada para fora do corpo como seria durante o ato normal de espirrar, mas sim direcionada para o interior da cabeça. Podendo provocar uma sensação de tontura, à medida que afeta o equilíbrio. Além disso, existe o risco de ruptura dos tímpanos devido à pressão excessiva nos ouvidos médios.

Essa situação não apenas causa dor e desconforto imediatos, mas também pode resultar em danos permanentes, como a perfuração da membrana timpânica.

Esse redirecionamento da pressão pode desencadear uma série de problemas, alguns dos quais podem ser bastante graves.

Uma das consequências é a pressão exercida sobre o nervo óptico e a retina. Essa pressão adicional pode desencadear desconforto ocular, prejudicar a visão temporariamente e, em casos mais graves, contribuir para danos permanentes na retina.

Outro risco associado à contenção do espirro é a possibilidade de hemorragia ocular. A pressão pode resultar no rompimento de pequenos vasos sanguíneos nos olhos, levando ao vazamento de sangue para a área ocular. Essa condição pode causar visão turva, dor intensa e requer atenção médica imediata.

Um dos cenários mais alarmantes é a ruptura de um vaso sanguíneo durante, o que pode ter como desdobramento uma hemorragia cerebral e, consequentemente, um acidente vascular cerebral (AVC).

O aumento abrupto da pressão intracraniana pode resultar em danos aos vasos sanguíneos cerebrais, comprometendo o fornecimento de sangue ao cérebro e desencadeando um AVC, uma condição potencialmente fatal.

Embora seja raro, existem casos documentados de complicações sérias relacionadas à prática, especialmente em pessoas com condições de saúde pré-existentes.

Felizmente, a maioria das pessoas não enfrentará riscos de vida ao prender um espirro ocasional. Ainda assim, é aconselhável evitar conter o sinal, para prevenir potenciais danos à saúde, especialmente nos casos em que a força exercida é substancial.

Qual a maneira correta de espirrar? É essencial sabermos a correta forma de espirrar tanto para nossa saúde quanto para prevenir a disseminação de germes e garantir o conforto tanto do espirrante quanto de quem está ao redor.

Segundo especialistas, a técnica adequada envolve manter a boca aberta durante o espirro, permitindo que o ar flua sem obstruções. Esse método não apenas favorece a eficácia do espirro, como também proporciona a sensação de desentupimento nasal, contribuindo para um alívio.

Ao espirrar, é recomendado posicionar a dobra do braço e o antebraço à frente da boca e do nariz, sem, no entanto, obstruir completamente o fluxo de ar. Essa prática ajuda a conter a propagação de vírus e bactérias para outras pessoas e também para abafar o som do espirro.

Dessa forma, além de proteger o ambiente ao redor, a pessoa que espirra ainda reduz o desconforto causado pelo barulho excessivo.

Essa resposta fisiológica representa um mecanismo de defesa diante da presença de partículas irritantes como poeira, pólen, ácaros, vírus, bactérias e fumaça. Contudo, reter um espirro pode resultar na manutenção de secreções dentro das vias aéreas, aumentando o risco de quadros como a sinusite.

Para preservar a saúde respiratória, é recomendado realizar a higienização nasal regularmente com soro fisiológico. A prática contribui para eliminar qualquer acúmulo de secreção nas vias aéreas, reduzindo assim o potencial de processos inflamatórios.

Dessa forma, além de adotar medidas preventivas durante a pandemia, como a proteção ao espirrar, é fundamental incorporar práticas de higiene nasal para promover um ambiente respiratório saudável e prevenir complicações.

Importante lembrar que apesar da função para o nosso corpo, os espirros também podem ser veículos de transmissão de doenças pelo ar, especialmente quando não se protege a boca durante o ato.

Embora nem todos os espirros sejam resultantes de doenças, diversas causas comuns incluem exposição ao frio, luzes brilhantes, agentes irritantes como pimenta, ou a presença de corpos estranhos no nariz.

A conscientização sobre a forma adequada de espirrar tornou-se especialmente relevante durante a pandemia de Covid-19, onde medidas preventivas foram enfatizadas para conter a propagação do vírus.

E apesar de tudo, a maneira correta de espirrar deve permanecer, para segurança de todos, medidas como proteger a boca, seja com o cotovelo ou um lenço, para evitar a dispersão de partículas no ar são essenciais.

Minuto saudável