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Pessoas que usam injeções para emagrecer com princípios ativos semaglutida ou liraglutida (agonistas do GLP-1) têm risco aumentado de sofrer pancreatite, gastroparesia e obstrução intestinal, quando comparadas a indivíduos que adotaram outro tratamento para perda de peso à base de bupropiona e naltrexona.

A conclusão é de um amplo estudo conduzido por pesquisadores no Canadá e publicado na quinta-feira (5) no Jama (Jornal da Associação Médica Americana).

O trabalho incluiu novos usuários de semaglutida (613) ou liraglutida (4.144) — vendidos comercialmente como Ozempic/Wegovy ou Saxenda, respectivamente — e do comparador ativo bupropiona-naltrexona (654), um agente de perda de peso não relacionado aos agonistas do GLP-1.

O GLP-1 é um hormônio produzido pelo intestino delgado que tem várias funções importantes relacionadas à regulação dos níveis de açúcar no sangue. Ele estimula a liberação de insulina, inibe a liberação de glucagon e retarda o esvaziamento gástrico, o que ajuda a controlar os níveis de glicose após as refeições. Além disso, desempenha um papel na supressão do apetite, promovendo sensação de saciedade.

Os pesquisadores examinaram o risco de eventos adversos gastrointestinais associados ao uso de agonistas de GLP-1 para a perda de peso. No Brasil, o Ozempic tem sido usado em caráter off-label (sem indicação em bula) por quem deseja emagrecer.

Os resultados mostraram que pacientes em uso de semaglutida ou liraglutida apresentaram um risco nove vezes maior de sofrer pancreatite em relação aos que usavam bupropiona-naltrexona — este último sem aumento significativo no risco de apresentar essa condição.

A pancreatite aguda é uma inflamação repentina do pâncreas que pode ser causada por cálculos biliares, álcool, medicamentos ou outras condições médicas. Os sintomas incluem dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e febre.

Pacientes em uso das injeções para emagrecer também tiveram um risco aumentado de 4,22 vezes de obstrução intestinal e de 3,67 vezes de gastroparesia.

A gastroparesia é uma doença que afeta o movimento espontâneo do estômago, fazendo com que os alimentos demorem um tempo excessivo para descer ao intestino ou até mesmo que fiquem parados.

Os principais sintomas são náuseas, vômitos e dor abdominal, mas também pode haver problemas com os níveis de glicose no sangue e com a nutrição.

O trabalho também analisou o risco de doenças biliares, mas este não foi significativamente maior, embora tenha mostrado uma tendência de aumento.

"Dado o amplo uso desses medicamentos, esses eventos adversos, embora raros, devem ser considerados pelos pacientes que estão pensando em usá-los para perda de peso, pois o cálculo de risco-benefício para este grupo pode diferir daquele para aqueles que os utilizam para tratar o diabetes", disseram os autores.

A farmacêutica fabricante dos dois medicamentos analisados no estudo, a Novo Nordisk, manifestou-se. Por meio de nota, diz que "medicamentos análogos de GLP-1 são usados para tratar o diabetes tipo 2 (DM2) há mais de 15 anos e para o tratamento da obesidade há oito anos, incluindo os produtos da Novo Nordisk, como semaglutida e liraglutida, que estão no mercado há mais de dez anos" e que estudos conduzidos com mais de 25 mil pessoas em todo o mundo "reforçam a segurança dos medicamentos, assim como os dados de farmacovigilância analisados pós-comercialização ao longo dos anos".

Leia na íntegra a continuação do comunicado:

"A semaglutida especificamente foi extensivamente examinada em programas robustos de desenvolvimento clínico, grandes estudos de evidências de mundo real e tem, cumulativamente, mais de 9,5 milhões de pacientes-ano de exposição.

Gastroparesia é uma síndrome clínica caracterizada pelo esvaziamento gástrico retardado na ausência de obstrução mecânica do estômago. Embora o diabetes seja um fator de risco bem conhecido, existem outros fatores que podem aumentar o risco de gastroparesia, como sobrepeso/obesidade, gênero (feminino), infecção por vírus e doença do sistema nervoso (doença de Parkinson ou esclerose múltipla).

Os eventos gastrointestinais (GI) são efeitos colaterais bem conhecidos da classe GLP-1. Para a semaglutida, a maioria dos efeitos colaterais gastrointestinais são de gravidade leve a moderada e de curta duração. Os GLP-1 são conhecidos por causar um atraso no esvaziamento gástrico, conforme observado na bula de cada um de nossos medicamentos GLP-1. Sintomas de esvaziamento gástrico retardado, náuseas e vômitos são listados como efeitos colaterais.

A segurança do paciente é de extrema importância para a Novo Nordisk. Recomendamos sempre que os pacientes tomem nossos medicamentos para as indicações aprovadas em bula e com o acompanhamento de um profissional de saúde devidamente habilitado. Estamos monitorando continuamente o perfil de segurança de nossos produtos e sempre colaborando com as autoridades para garantir a máxima segurança do paciente."

R7

O boletim InfoGripe divulgado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) nesta sexta-feira (6) revela um aumento do número de internações por Srag (síndrome respiratória aguda grave) em pacientes com Covid-19, na última semana de setembro, em vários estados.

Segundo o levantamento, sete unidades da federação tiveram mais hospitalizações nas últimas seis semanas: Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Amazonas e Goiás apresentam indícios de alta na quantidade de internações por Covid, principalmente de idosos — mesmo cenário de Santa Catarina e do Distrito Federal.

"A gente já tinha o sinal no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Goiás também. Agora, a gente já observa esse sinal também em Minas Gerais, nos estados da região Sul e no Distrito Federal. Então, temos agora um volume maior, um território mais amplo do nosso país com essa situação, com esse cenário de crescimento nas novas internações associadas à Covid-19, especialmente na população de idade mais avançada", comenda o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes.

Segundo Gomes, é possível que nas próximas semanas já seja confirmada a tendência de alta das hospitalizações no Amazonas e em outros estados do Norte e Nordeste.

"Infelizmente, nas próximas semanas, no próximo mês, talvez esse quadro possa estar também começando a ser observado em outros estados dessas regiões."

De todas as internações registradas por complicações respiratórias nas últimas quatro semanas, 48% foram em decorrência da Covid-19; 1,4%, por influenza A; 0,8%, por influenza B; e 9,3%, por VSR (vírus sincicial respiratório).

A principal causa de morte (84,2%) entre essas pessoas hospitalizadas no referido período foi a Covid-19, segundo o boletim.

Alta de 28% em São Paulo No estado de São Paulo, a plataforma Info Tracker, que utiliza dados da Secretaria de Estado de Saúde, mostra que havia 896 pessoas hospitalizadas com diagnóstico confirmado ou suspeita de Covid-19 no dia 3 de outubro, alta de 28% na comparação com duas semanas atrás.

Do total de pacientes internados, 304 estão em UTI, e outros 592, em enfermaria.

O crescimento do número de internações é observado justamente no momento em que muitas pessoas já não buscam mais atualizar a vacinação contra a Covid-19.

Gomes classifica como "extremamente fundamental" a imunização, especialmente em grupos de risco, como idosos e indivíduos com comorbidades.

São Paulo é o estado com a maior cobertura da vacina bivalente, mas o patamar de 22,2% registrado até esta sexta-feira é considerado muito baixo por especialistas.

O Maranhão, outro local que enfrenta alta na quantidade de hospitalizações, tem apenas 10,1% de cobertura dessa vacina, que é a mais atualizada.

Em Roraima, registra-se o menor patamar, 6,96%, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

R7

Acontece neste sábado (7), em todos os municípios do Piauí, o Dia D da Campanha Estadual de Multivacinação. O intuito é intensificar a imunização e a atualização das vacinas de rotina de crianças e adolescentes menores de 15 anos. A campanha iniciou no dia 30 de setembro e vai até 14 de outubro.

vacinacão

Para as crianças de até sete anos estão sendo oferecidas as vacinas BCG, Hepatite B, Penta, Pólio inativada, Pólio oral, Rotavírus, Pneumocócica 10-valente, Meningocócica C, Febre amarela, Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), DTP, Hepatite A.

Já para maiores de sete anos e adolescentes menores de 15 anos estão sendo oferecidas as vacinas da Hepatite B, Febre amarela, Tríplice viral, Difteria e tétano (dT), Meningocócica ACWY, HPV quadrivalente e dTpa, além das de Covid-19 e Influenza conforme o cronograma. A ação foi articulada após o trabalho de microplanejamento, realizado pela Coordenação de Imunização da Sesapi com as áreas técnicas dos municípios. O método levou em conta a realidade local, para definir a melhor estratégia de vacinação.

"Esse trabalho de microplanejamento e capacitação foi realizado em todos os municípios piauienses. Temos certeza de que vamos alcançar a meta de vacinação", afirma Leila Santos, superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi.

O Dia D integra as ações do Ministério da Saúde para ampliar a cobertura vacinal no país.

Sesapi

A profissional em Saúde, Milésia Mouzinho, que está coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, em Floriano, foi uma das participantes de um encontro com envolveu a classe dos Agentes de Saúde e de Enemias.

milésia

No evento foi uma capacitação e se deu pela 3ª Semana dos Agentes, houve palestra e orientações sobre as ações do dia a dessa classe.  O que colocou a Milésia: 

 

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