A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através do Comitê Estadual de Aleitamento Materno realiza, na próxima sexta-feira (30), a 10ª edição do mamaço como encerramento das atividades alusivas ao Agosto Dourado. O evento será realizado no espaço 1 do Teresina Shopping, a partir das 17h, reunindo profissionais de saúde, mães, pais e a comunidade em geral.
A programação inclui palestras, homenagens, exposição fotográfica e o tradicional mamaço. Além disso, serão oferecidas orientações sobre a doação de leite humano, com informações do Banco de Leite Humano da Nova Maternidade Dona Evangelina Rosa (NMDER), e cuidados com a saúde bucal das crianças, em parceria com o SESC-PI.
"Este evento é essencial para mobilizar a sociedade, mães e gestores em prol da amamentação. O foco deste ano foi apoiar a mulher em todas as situações, especialmente naquelas com maiores dificuldades, como mães de bebês prematuros, gemelares ou com intercorrências clínicas", pontuou Vanessa Paz, coordenadora do Banco de Leite Humano da NMDER e membro do Comitê Estadual de Aleitamento Materno.
O evento terá início às 17h30, com a abertura da exposição de fotos “Amamentar é Arte”, acompanhada por uma atração musical. Às 18h, será realizado um talk show com três palestras que abordarão temas cruciais para o desenvolvimento infantil e o apoio às mães: Cuidados com o bebê em casa: o sono do bebê, estímulos adequados e intercorrências mais comuns; Sala de Apoio à Amamentação - Mãe Trabalhadora; e O Impacto do uso das telas no desenvolvimento infantil.
A partir das 19h, o evento fará uma homenagem especial às mães, seguida do Mamaço, às 19h15, onde todas as mães são convidadas a amamentar juntas, celebrando a importância do aleitamento materno.
O Dia Nacional da Diálise é celebrado nesta quinta-feira (29), pela primeira vez com força de lei. Atualmente, 155 mil brasileiros precisam da diálise para viver, de acordo com o último Censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). A diálise e a hemodiálise são realizadas nos casos em que há diminuição da capacidade funcional dos rins.
Quanto maior a qualidade da diálise, mais chances o paciente tem de conseguir um transplante renal efetivo e uma vida melhor. Nos últimos 20 anos, os transplantes renais aumentaram 113% em todo o Brasil, passando de 2.911 em 2003 para 6.208 em 2023.
A diálise bem realizada, que auxilia ou substitui a função renal, desempenha papel crucial na preparação desses pacientes para o transplante.
“A diálise de alta qualidade não apenas mantém o paciente estável enquanto aguarda o transplante, mas também otimiza as condições para que o transplante seja realizado com melhores perspectivas de sucesso”, afirma Bruno Zawadzki, diretor médico da DaVita no Brasil.
Qualidade de vida
Um artigo recente publicado na American Journal of Kidney Diseases pela National Kidney Foundation (EUA) destaca que o transplante renal, especialmente de doador vivo, oferece a melhor chance de sobrevida a longo prazo e uma melhora significativa na qualidade de vida para pacientes com insuficiência renal. “Para isso, a diálise adequada e o manejo eficaz do paciente na lista de espera são essenciais para maximizar essas chances de sucesso”, aponta Zawadzki.
Existem diferentes métodos de diálise para o paciente com doença renal crônica, como a diálise peritoneal, a hemodiálise e a hemodiafiltração, também conhecida como HDF. Todas já consolidadas como opções terapêuticas, com muitos estudos e aperfeiçoamentos. A hemodiafiltração, por exemplo, está disponível há mais de 20 anos, sendo capaz de remover toxinas do organismo em volume maior do que a hemodiálise convencional.
Outro tratamento disponível, a diálise peritoneal, se destaca por ser um processo realizado pelo próprio paciente, familiar ou cuidador, sem suporte de equipe de enfermagem. Assim, a diálise peritonial pode ser realizada na residência do paciente, fora do ambiente clínico ou hospitalar, com benefícios à rotina.
Nesse procedimento, tanto a infusão quando a drenagem da solução peritoneal pode ser realizada manualmente, pelo paciente ou pessoa treinada para a função ou por uma máquina cicladora. Um período de treinamento antes do início da terapia é essencial para que a diálise peritoneal seja de maneira segura e eficaz.
Cada modelo de diálise tem diferenciais, que podem favorecer o tratamento de acordo com o perfil do paciente. A escolha é feita de forma conjunta entre médico e paciente, com acompanhamento constante do quadro clínico. Com diálise adequada e acompanhamento pelo nefrologista, o paciente tem mais chances de estar clinicamente estável e apto para receber novos rins, quando surgir uma oportunidade de transplante.
Campanha A DaVita Tratamento Renal, líder em serviços de nefrologia no país, atende mais de 21 mil pacientes com doença renal crônica por meio da diálise. Atualmente, mais de 30% dos pacientes DaVita estão ativos em lista de espera para o transplante renal e esse número vem aumentando gradualmente.
A empresa apoia a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) na campanha #ADiáliseNãoPodeEsperar, com o tema “Diálise: não apenas um tratamento, mas uma ponte para a vida”.
Hoje, a DaVita tem estrutura com 107 clínicas e presença em 318 hospitais no Brasil, o que viabilizou transplantes renais em 799 pacientes em 2023, quase 13% do total no período.
Nos últimos 12 meses, a DaVita investiu mais de R$ 33 milhões para ampliar o acesso à diálise e cuidado geral com saúde entre pacientes com doença renal crônica. O investimento permitiu aumentar em 12,5% o número de pacientes atendidos, passando de 18,8 mil para 21,2 mil, além de crescer 9% em número de operações (clínicas, operações para paciente renal agudo e centro de acesso vascular), passando de 98 para 107, nas cinco regiões do país. “Estamos empenhados em melhorar a qualidade de vida do paciente renal, oferecendo atendimento humanizado e de alta qualidade”, afirma Marienne Melo, CEO da DaVita Tratamento Renal.
O impacto da Covid-19 no cérebro é semelhante ao da esquizofrenia, de acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto D’Or e do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais, no Brasil. O estudo, publicado na revista European Archives of Psychiatry, revelou que ambas as condições aceleram o envelhecimento cerebral e aumentam o risco de diabetes.
Pesquisas anteriores já haviam mostrado que pessoas com esquizofrenia têm um risco mais alto de desenvolver formas graves de Covid-19. Para entender melhor essa relação, os pesquisadores conduziram o estudo, que identificou várias semelhanças entre as duas doenças.
Os cientistas compararam cérebros de pessoas que morreram de Covid-19 com aqueles de indivíduos com esquizofrenia. "Esperávamos encontrar mais diferenças do que semelhanças, pois uma é uma infecção viral aguda e a outra é uma condição de longo prazo com base genética. No entanto, observamos o oposto", afirmou Daniel Martins-de-Souza, da Unicamp, principal autor do estudo, em entrevista à Agência Bori. Martins-de-Souza destacou que tanto a Covid-19 quanto a esquizofrenia induzem estados inflamatórios que aceleram o envelhecimento cerebral e alteram os processos de comunicação do cérebro com o corpo. A longo prazo, isso pode levar a deficiências cognitivas e sintomas psiquiátricos.
Além disso, o estudo descobriu que tanto a Covid-19 quanto a esquizofrenia podem aumentar o risco de diabetes. Isso ocorre porque ambas as condições afetam a maneira como o corpo processa carboidratos, especialmente a glicose, prejudicando o controle dos níveis de açúcar no sangue.
A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí, através da Coordenação de Atenção à Saúde do Adulto e do Idoso, em parceria com o Comitê de Mortalidade Materna, Infantil e Fetal do Piauí, a Coordenação da Rede de Doenças Crônicas e o Hospital do Parque Piauí, realizará nesta quinta-feira (29) uma oficina sobre o tratamento do tabagismo para profissionais da Atenção Primária em Saúde.
O evento, que acontecerá na Escola Fazendária (auditório Francisca Trindade), faz parte das atividades do Dia Nacional de Combate ao Fumo e tem como objetivo capacitar 100 profissionais que atuam na Estratégia de Saúde da Família e na equipe multiprofissional (E-multi).
A oficina visa atualizar os participantes sobre o Programa Nacional de Controle do Tabagismo, promovendo a cessação do hábito de fumar e a proteção da população contra os riscos do tabagismo passivo. Durante o evento serão abordados temas como a importância das campanhas educativas, o tratamento medicamentoso e não medicamentoso para tabagistas e os danos do tabagismo para gestantes e bebês, tema central da campanha de 2024.
Luciana Sena, coordenadora estadual de Atenção à Saúde do Adulto e Idoso, explica que o Brasil já registra uma queda significativa na prevalência de fumantes nos últimos anos e continua empenhado em alcançar a meta de reduzir em 40% o tabagismo até 2030, conforme estabelecido pelo Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas.
“A oficina representa uma ação importante nesse contexto, capacitando profissionais para fortalecer as políticas de controle do tabagismo no SUS”, destaca.