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Neste 29 de setembro, celebra-se o Dia Mundial do Coração, com o intuito de conscientizar a população sobre a importância de manter hábitos saudáveis para evitar doenças cardíacas. A prevenção é fundamental, mas quando algum problema surge, é crucial identificar os primeiros sinais dele e buscar ajuda médica. No caso de um infarto, também chamado de ataque cardíaco, o tempo é determinante no desfecho. Veja a seguir como identificar os principais sintomas dessa condição.

infarto

"Infarto agudo do miocárdio é necrose miocárdica resultante de obstrução aguda de uma artéria coronária", descreve o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento. Esse entupimento pode se dar devido a uma placa de gordura ou por um coágulo, dentre outras causas.

Somente neste ano, mais de 75 mil pessoas morreram vítimas de infarto agudo do miocárdio, segundo dados da Arpen Brasil (Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais). Em uma grande parte dos casos, chegar ao hospital rapidamente é o que determina se o infarto será fatal ou não, mas para que isso ocorra, é necessário entender quando suspeitar de um ataque do coração.

Desconforto no peito

A Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês), lista os sinais que devem acender o alerta. O primeiro deles é o desconforto no peito.

“A maioria dos ataques cardíacos envolve desconforto no centro do peito que dura mais do que alguns minutos — ou pode ir embora e depois voltar. Pode parecer uma pressão desconfortável, aperto, sensação de plenitude ou dor”, descreve.

Tontura, suor frio e náuseas

Outros sintomas frequentes, segundo a associação, incluem suor frio, tontura, náuseas e vômitos, estes dois últimos podem ser confundidos com algum problema gastrointestinal.

Desconforto em outras partes do corpo

É possível que o infarto se manifeste também por meio de dores e formigamento nos membros superiores, na mandíbula, no estômago ou até mesmo nas costas.

Falta de ar

Sentir-se ofegante, mesmo sem fazer esforço físico, é um sinal de alerta. Este sintoma pode vir acompanhado ou não de desconforto no peito.

"Algumas mulheres que sofrem um ataque cardíaco descrevem uma pressão na parte superior das costas que parece um aperto ou uma corda amarrada em volta delas. Tonturas, desmaios ou desmaios são outros sintomas", explica a Associação Americana do Coração. Em alguns casos, as manifestações de um infarto podem ser mais brandas nas mulheres.

R7

Foto: Frreepik

Dois remédios usados para disfunção erétil figuram no topo da lista dos medicamentos mais comprados pela internet entre janeiro e junho deste ano no Brasil.

sildenafila

O levantamento, elaborado pela plataforma Consulta Remédios, inclui também outros fármacos.

Veja quais são e para que servem:

1º - Citrato de sildenafila: conhecido pelo nome de referência (Viagra) é usado para o tratamento de disfunção erétil.

2º - Pantoprazol sódico sesqui-hidratado: é usado por indivíduos com problemas gastrointestinais, como gastrite e azia, por exemplo.

3º - Tadalafila: é outro medicamento amplamente usado para disfunção erétil, cujo medicamento de referência é o Cialis.

4º - Ivermectina: um antiparasitário receitado por médicos, principalmente, para pessoas com escabiose (sarna humana). 5° - Rosuvastatina cálcica: fármaco indicado para o tratamento de níveis elevados de colesterol e triglicerídeos. 6° - Neosoro: descongestionante nasal, cujo princípio ativo é o cloridrato de nafazolina.

7º - Xarelto: usado por pessoas com doença arterial coronariana ou doença arterial periférica sintomática e com alto risco de sofrer um AVC.

8º - Anastrozol: destinado ao tratamento de câncer de mama.

9º - Citrato de sildenafila: o mesmo medicamento aparece duas vezes por serem genéricos de fabricantes diferentes.

10º - Finasterida: para o tratamento de alopecia androgênica (queda de cabelo em homens).v A pesquisa também reuniu os medicamentos mais buscados no período, que não foram os mais comprados.

Veja quais foram:

1° - Descongex Plus: um descongestionante nasal.

2° - Annita: um antiparasitário.

3º - Ozempic: usado para diabetes tipo 2, mas também (sem indicação em bula) para perda de peso em pessoas com sobrepeso e obesidade.

4º - Dramin B6: um antiemético (para prevenir enjoos).

5º - Paco: um analgésico que combina paracetamol e codeína.

6º - Diprospan: um corticoide (anti-inflamatório) injetável.

7º - Hixizine: anti-histamínico usado para o tratamento de coceiras e alergias na pele

8º - Kóide D: um xarope com corticoide para doenças do aparelho respiratório.

9º - Dramin: mais forte do que a versão B6.

10º - Decadron: corticoide, cujo princípio ativo é a dexametasona.

Embora muitos medicamentos sejam vendidos sem receita na internet, é fundamental consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento.

A automedicação pode ser perigosa, especialmente se houver interação com outras substâncias que uma pessoa já esteja tomando, inclusive fitoterápicos.

R7

 Foto: Freepik

Um novo estudo, conduzido na Universidade da Jordânia e publicado nesta quarta-feira (27) na revista científica Neurology, revela uma ligação preocupante entre a exposição de curto prazo à poluição do ar e um maior risco de AVC (acidente vascular cerebral), popularmente conhecido como derrame. A pesquisa ressalta os perigos imediatos da presença, na atmosfera, de substâncias nocivas à saúde humana.

Nessa abrangente metanálise, que incluiu a revisão de 110 estudos e mais de 18 milhões de casos de AVC, os cientistas examinaram vários poluentes do ar, incluindo dióxido de nitrogênio, ozônio, monóxido de carbono e dióxido de enxofre.

Além disso, diferentes tamanhos de partículas, como PM1, PM2.5 e PM10, foram avaliadas para compreender melhor os riscos associados à exposição.

Os resultados são surpreendentes. A exposição à concentração mais alta de poluição do ar elevou significativamente o risco de ter um AVC apenas cinco dias depois.

O tipo de poluente também influencia no risco derrame. Por exemplo, o dióxido de nitrogênio foi associado a um aumento de 28% do risco de AVC; o ozônio, de 5%; e o monóxido de carbono, de 26%.

Concentrações elevadas de partículas PM1, PM2.5 e PM10 também foram relacionadas a possibilidades maiores de derrame.

Além disso, os pesquisadores identificaram uma correlação entre níveis mais elevados de poluição do ar e uma probabilidade maior de morte por AVC.

O dióxido de nitrogênio aumentou o risco de morte em 33%; o dióxido de enxofre, em 60%; e as partículas PM2.5 e PM10, em 9% e 2%, respectivamente.

O pesquisador Ahmad Toubasi, autor do trabalho, ressaltou a importância desses resultados. “Existe uma associação forte e significativa entre a poluição do ar e a ocorrência de AVC, bem como a morte por AVC dentro de cinco dias após a exposição. Isso destaca a importância de esforços globais para criar políticas que reduzam a poluição do ar, o que pode, por sua vez, reduzir o número de casos de AVC e suas consequências.”

Embora uma limitação desse estudo seja o fato de a maioria dos dados ter sido coletada em países de alta renda, as descobertas acentuam a necessidade urgente de considerar a poluição do ar como uma ameaça à saúde pública, que requer atenção imediata.

R7

Um estudo divulgado pela organização sem fins lucrativos Common Sense Media revelou que crianças e adolescentes entre 11 e 17 anos recebem 237 ou mais notificações em seu celular todos os dias. Há casos, porém, em que o número chega a 5.000 em um período de 24 horas. Os dados preocupam especialistas, já que o cérebro desses indivíduos ainda está em desenvolvimento.

O documento mostrou ainda que cerca de um quarto (23%) das notificações chegou durante o horário escolar, período em que os participantes do estudo utilizaram o smartphone por um tempo médio de 43 minutos.

Os resultados evidenciaram também que os adolescentes verificavam seu smartphone, em média, mais de cem vezes por dia. As principais distrações desses jovens nos celulares são redes sociais, como TikTok, Snapchat, Facebook, Instagram e Discord, segundo o estudo.

O TikTok domina o dia de jovens entre 11 e 17 anos, de acordo com a pesquisa. O tempo gasto no aplicativo é de quase duas horas em um dia normal, mas chegou a sete horas para alguns participantes.

"Os smartphones se tornaram uma força sempre ativa e às vezes perturbadora na vida dos jovens", diz a médica Jenny Radesky, do Hospital Infantil C.S. Mott da Universidade de Michigan, codiretora médica do Centro de Excelência da Academia Americana de Pediatria em Mídias Sociais e Saúde Mental Juvenil e autora do relatório.

As atualizações constantes durante o dia nem sempre se limitam ao período de vigília. O estudo constatou que o excesso do uso de smartphones pode prejudicar o sono dos adolescentes — 59% deles estavam online entre 0h e 5h.

Efeitos nocivos para o cérebro

Os resultados da pesquisa foram vistos com preocupação por especialistas ouvidos pela rede de TV norte-americana NBC News.

Para o médico Benjamin Maxwell, diretor interino de psiquiatria infantil e do adolescente do Rady Children's Hospital-San Diego, o "ambiente altamente estimulante" das redes sociais pode ter efeitos danosos em indivíduos cujo cérebro ainda está em formação.

Segundo ele, esse excesso pode afetar "a capacidade cognitiva, a capacidade de atenção e a memória das crianças durante um período em que o cérebro delas ainda está em desenvolvimento".

Maxwell também destaca o fato de não haver estudos sobre os efeitos disso a longo prazo.

"Os jovens precisam de mais apoio de familiares e educadores, bem como de barreiras de proteção claras por parte dos tecnólogos que estão intencionalmente projetando esses dispositivos para serem viciantes, em detrimento do bem-estar das crianças", comenta o fundador e CEO da Common Sense Media, James Steyer.

Em um artigo publicado na revista científica Frontiers in Psychiatry, Yehuda Wacks e Aviv Weinstein, do Departamento de Ciências do Comportamento da Universidade Ariel, em Israel, revisaram as evidências existentes sobre os efeitos do uso excessivo de smartphones na saúde física e mental de adolescentes e jovens adultos.

"O uso excessivo do smartphone tem sido associado a funções cognitivas prejudicadas e problemas de saúde mental. Existem descobertas únicas sobre a associação entre a utilização de smartphones, a necessidade de estimulação constante, os déficits no funcionamento cognitivo cotidiano e as alterações cerebrais que deverão enviar sinais de alarme aos médicos e educadores do mundo moderno", escreveram os autores.

Eles também associam esse excesso à impulsividade, dependência das redes sociais, timidez e baixa autoestima.

"Os problemas médicos incluem problemas de sono, redução da aptidão física, hábitos alimentares pouco saudáveis, dores e enxaquecas, redução do controle cognitivo e alterações no volume de massa cinzenta do cérebro", concluem.

R7

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