Os primeiros meses de um bebê é um período que determina vários aspectos da sua vida posterior. A alimentação é um deles, e a forma como ela acontece nesse momento influencia na saúde e nos hábitos da pessoa.

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Neste artigo, você irá entender mais sobre como é a alimentação do bebê de até 6 meses e o que pode ou não ser oferecido.

Índice — Neste artigo você verá:

Como é a alimentação do bebê até os 6 meses? O que é permitido e o que não se deve oferecer ao bebê? Fórmula: o que é e quando pode ser usada? Diferenças entre leite materno e fórmula Importância da amamentação Como é a alimentação do bebê até os 6 meses? O leite materno é a fonte de alimentação da criança no início da vida. Assim que o bebê nasce, já nos primeiros minutos após o parto, a mãe já pode oferecer o leite. Na maior parte das mulheres, ele vai sendo gerado ao final da gestação, e a partir da sucção o corpo passa a produzi-lo conforme a demanda.

Nos primeiros dias é gerado o colostro, rico em proteínas e anticorpos. Depois, o leite sofre alterações até se tornar maduro, próximo ao 25º dia de vida do bebê.

Cada criança tem suas particularidades, e a rotina de alimentação pode variar. Os bebês sentem fome várias vezes ao dia, especialmente nas primeiras semanas, quando eles ingerem uma pequena quantidade de alimento a cada mamada.

O recomendado é que se ofereça o leite em livre demanda, nos momentos em que a criança desejar, sem determinar um horário ou um tempo para cada mamada. Dessa forma, o bebê aprende a identificar os sinais de fome e de saciedade, o que pode contribuir para sua relação com a alimentação no futuro.

O que é permitido e o que não se deve oferecer ao bebê? Todos os nutrientes que o bebê precisa para crescer e se desenvolver com saúde estão presentes no leite materno. Ele ainda tem a capacidade de se modificar para suprir as necessidades nutricionais que possam surgir no decorrer dos dias e meses.

Por isso, nos primeiros 6 meses de vida, essa deve ser a única fonte de alimentação da criança. Ele é suficiente para o seu sustento, e é o tipo de alimento que o corpo do bebê está preparado para receber, já que ainda é muito imaturo.

Outros líquidos, como diferentes tipos de leite, sucos e até mesmo água, não devem ser oferecidos para crianças que são alimentadas por meio do leite materno. O mesmo vale para papinhas, frutas e alimentos em geral, que só podem ser consumidos após os 6 meses.

No primeiro semestre de vida, o bebê ainda não possui as bactérias intestinais responsáveis por proteger o corpo de infecções. Suas enzimas digestivas, que atuam no processamento e absorção dos nutrientes, também não estão totalmente desenvolvidas. O sistema imunológico é outra parte importante que ainda não está pronta nessa fase.

Esses e outros fatores, em conjunto com questões motoras e cognitivas, impossibilitam o consumo de substâncias além do leite materno por bebês com até 6 meses. É só a partir dessa idade que pode-se introduzir, aos poucos, outros alimentos.

Mas é importante ter o aval do(a) pediatra que acompanha a criança, que irá também orientar quanto a melhor forma de fazer essa transição. Fórmula: o que é e quando pode ser usada? A fórmula é um tipo de leite artificial oferecido em solução em pó ou líquida, que traz nutrientes processados e usa como base leites de origem animal. Ela é modificada industrialmente, sendo oferecida em uma composição que busca incluir as substâncias essenciais para a criança, enquanto retira ou diminui aquelas que não são indicadas nessa fase da vida.

Existem situações em que a fórmula é necessária, como em casos de mães que não podem produzir leite, sendo esse composto o único meio possível para o sustento da criança.

Se comparada ao leite comum, utilizado por adultos, a fórmula é mais saudável para o bebê em seus primeiros meses de vida. Porém, ela não deve ser considerada como a primeira opção de alimentação exclusiva, e deve ser usada apenas quando há indicação médica.

Em alguns casos, ela pode ser uma forma de complementação, oferecida em conjunto com o leite materno, se este não é produzido em quantidade suficiente.

Diferenças entre leite materno e fórmula Embora ela seja desenvolvida de forma que fique o mais próximo possível do leite materno, a fórmula não contém tudo o que ele oferece.

Por exemplo, diferente do leite materno, ela não tem ação que auxilia a proteger a criança contra infecções. Isso porque não contém anticorpos importantes no desenvolvimento do sistema imunológico, que atuam protegendo o bebê contra infecções e outras condições. Essas células de defesa estão presentes no leite materno, enviadas da mãe diretamente para a criança.

A fórmula também possui o risco de causar infecções intestinais na criança, além de reações alérgicas. E embora auxilie na nutrição, não tem ação que auxilie na fortificação da melhora da saúde a longo prazo.

O uso de fórmula geralmente está relacionado com as mamadeiras, que são uma das formas mais comuns de oferecer alimentos desse tipo. Estudos mostram que a utilização do bico pode atrapalhar as mamadas no peito, quando as duas formas são utilizadas em conjunto. A mamadeira oferece um consumo mais fácil para o bebê, o que pode causar uma recusa do peito, levando ao desmame precoce.

Importância da amamentação Muito se sabe sobre as vantagens que a amamentação oferece à criança, seja a curto ou a longo prazo. Algumas delas são:

Proteção contra doenças e infecções, como pneumonias, meningites e infecções de ouvido; Prevenção de alergias, como na pele, no pulmão e intestino; Prevenção contra doenças crônicas, como obesidade, hipertensão, diabetes e condições cardíacas; Melhora no desenvolvimento cognitivo; Melhora no sistema imunológico; Sabe-se ainda que a mulher que amamenta tem menores riscos de apresentar hemorragia no pós-parto e de desenvolver câncer de mama, ovário e colo de útero, o que torna esse processo benéfico para a mãe também.

Mesmo depois da introdução alimentar, o leite materno continua sendo importante para a criança. A recomendação dos principais órgãos competentes, como o Ministério da Saúde do Brasil e a Organização Mundial da Saúde, é de que a ingestão aconteça até os 2 anos de idade, podendo se estender por mais tempo.

Além das vantagens na saúde física, a amamentação também tem um papel importante na relação entre mãe e filho(a), auxiliando a desenvolver esse laço necessário para a vida de ambos. Vários estudos ainda comprovam que o toque e proximidade com o bebê é fundamental para seu desenvolvimento em vários âmbitos.

Pais e cuidadores têm uma responsabilidade muito grande sobre a alimentação e a saúde da criança, especialmente nessa fase.

Cada bebê tem suas particularidades e esse é um momento de aprendizado para todos. Por isso, é fundamental ter sempre o acompanhamento de um(a) pediatra. Profissionais como consultores de amamentação e nutricionistas também podem ser muito importantes nessa fase.

A Secretaria Municipal de Saúde através da Diretoria de Combate à Hanseníase e Tuberculose, promoveu na última quinta-feira, 11, roda de conversa com pacientes em tratamento de hanseníase na Unidade de Saúde "Floriano", antiga Funasa. O encontro teve como objetivo atualizar informações sobre a doença que tem cura e tratamento gratuito ofertado pelo SUS e chama atenção para o acompanhamento não apenas do paciente, mas também dos contatos familiares mais próximos.

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“Neste ano, nossa missão é clara - disseminar informações vitais sobre a hanseníase, uma doença que afeta milhares em todo o mundo. Vamos transformar informação em ação, visando um futuro onde a hanseníase seja detectada precocemente e onde todos tenham acesso ao tratamento necessário. Juntos, podemos fazer deste Janeiro Roxo um marco na nossa luta contra a hanseníase”, afirma Portela.

Conhecida antigamente como lepra, a hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Suas características principais são lesões na pele - que podem ser confundidas com outras dermatites nas fases iniciais -, nervos periféricos e mucosas, podendo levar a danos neurológicos, deformidades e estigmatização social, se não tratada precocemente.

A transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas respiratórias durante contato prolongado com indivíduos infectados não tratados. O tratamento eficaz é possível com antibióticos multidrogas, e a detecção precoce é crucial para evitar complicações e interromper a transmissão.

Secom

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou nesta terça-feira (16) as últimas estimativas do relatório de tendências sobre o consumo de tabaco - e os números são animadores.

fumante

Segundo a entidade, o fumo vem diminuindo ao longo dos anos. Em 2022, cerca de 1 em cada 5 adultos em todo o mundo era fumante, menos do que em 2000, quando esse número era de 1 em cada 3.

No entanto, o mundo ainda tem hoje cerca de 1,25 bilhão de fumantes, sendo que o tabaco é responsável pela morte de mais de 8 milhões de pessoas por ano.

150 países estão conseguindo reduzir o uso do tabaco.

O Brasil está entre os países que se destacam na diminuição do consumo. A OMS diz que conseguimos uma redução de 35% desde 2010.

O Sudeste Asiático tem maior porcentagem de população tabagista: 26,5%, com a Europa atrás: 25,3%.

O mundo chegará a uma redução relativa de 25% no uso de tabaco até 2025 (abaixo da meta esperada, de 30%).

Seis países estão vendo o uso de tabaco aumentar: Congo, Egito, Indonésia, Jordânia, Omã e República da Moldávia. Homens x mulheres

O relatório apontou que, em 2000, 16,3% das mulheres e 49,1% dos homens com 15 anos ou mais eram fumantes.

Para 2025, a tendência é de queda: 6,7% (mulheres) e 32,9% (homens). Os números são ainda menores para 2030: 5,7% para o público feminino, e 30,6% para o masculino.

Tivemos bons progressos no controle do tabaco nos últimos anos, mas não há tempo para complacência. Quando o governo pensa que ganhou a luta contra o tabaco, a indústria aproveita a oportunidade para manipular as políticas de saúde e vender seus produtos mortais.

— Ruediger Krech, diretor do Departamento de Promoção da Saúde da OMS A OMS lembra que as medidas eficazes para reduzir o consumo de tabaco já são conhecidas. Os países precisam, então, se comprometer em proteger a população do tabaco.

"Quando eles se compromotem, vemos resultados - uma redução na taxa de prevalência do consumo e populações mais saudáveis", diz o documento.

Há 15 anos, a Organização Mundial de Saúde estabeleceu uma lista de medidas para combater o fumo, o MPOWER. O Brasil está entre os países que cumpriram inteiramente essas metas.

G1

Foto: PA MEDIA

Mal o ano começou e a vida de muita gente já voltou à rotina normal, com os compromissos de sempre e as demandas do trabalho. Para dar conta de tudo, muitos recorrem ao café - alguns, a várias xícaras. E é aí que o alerta deve acender, segundo especialistas.

☕ O café é uma das bebidas mais tomadas no mundo. No Brasil, há quem diga que o dia não começa antes de uma xícara.

A fama do café passa pelo seu principal componente: a cafeína. No corpo, a substância estimula o raciocínio e a memória e tem o poder de fazer o sono passar. Mas, em excesso, pode causar arritmias cardíacas, ansiedade e, sim, dependência.

Bruno Gualano, que é professor do Centro de Medicina do Estilo de Vida da Faculdade de Medicina da USP, explica que, apesar de o café ser algo cultural, é preciso moderação.

A cafeína é uma droga estimulante. Apesar de fazer parte da nossa alimentação, é preciso cautela. O consumo em excesso pode trazer consequências para a saúde e dependência.

Por isso, é preciso atenção:

? O consumo diário de cafeína não deve ultrapassar os 400 miligramas (mg). ☕ Isso representa de 2 a 4 xícaras pequenas de café. ⚡ Cafés instantâneos ou solúveis contêm menos cafeína do que cafés torrados e moídos. ⏰ O ideal é evitar o consumo após as 15h. ❌ Não é recomendada a ingestão de 300 mg de cafeína de uma vez só. ? Não é só no café: a cafeína também está presente em energéticos, refrigerantes, chocolates e até remédios. Nesta reportagem, vamos explicar:

Como a cafeína age no cérebro; Qual o limite seguro de café por dia; Quais os efeitos do excesso de café; E como o café pode viciar. O café age no corpo 'enganando' seu cérebro A cafeína é a substância mais famosa do café, mas, antes dela, precisamos falar da adenosina.

A adenosina é um neurotransmissor produzido pelo próprio corpo. Ele vai sendo liberado à medida que a energia vai sendo gasta ao longo do dia. Conforme a produção de adenosina sobe, aumenta também a sensação de cansaço. O que as duas têm em comum? As moléculas de cafeína e de adenosina são muito parecidas. Isso faz com que o cérebro seja "enganado" após a ingestão de uma xícara de café

A cafeína leva de 15 a 40 minutos, após a ingestão, para ser absorvida pela corrente sanguínea. No cérebro, ela se liga a receptores cerebrais que, até então, estavam recebendo a adenosina e causando a sensação de cansaço. É nessa etapa que a mágica acontece: a cafeína, de certa forma, "engana" o cérebro e inibe a ação da adenosina.

Ou seja, apesar de serem moléculas parecidas, na prática, provocam efeitos opostos: enquanto a adenosina é ligada à sonolência, a cafeína nos estimula a ficar acordados.

O médico neurologista Marcel Simis, diretor da Associação Paulista de Neurologia, explica que, além disso, a cafeína leva ao aumento da noradrenalina e dopamina, que dão a sensação de energizado.

"Ela induz o aumento de adrenalina que, por sua vez, faz subir a frequência cardíaca e a pressão arterial, aumentando a noradrenalina e dopamina, que são neurotransmissores. Isso gera a sensação de estar mais energizado", explica Simis.

A resposta depende da quantidade de cafeína dentro de cada xícara. E também em outros alimentos e bebidas que contenham o estimulante e que podem ser consumidos ao longo do dia.

☕ Entidades como a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Food and Drug Administration (FDA) e a International Coffee Organization (ICO) dizem que um consumo moderado gira em torno de 200 mg até 400 mg de cafeína por dia.

Em geral, essa quantidade está presente em ☕☕ até ☕☕☕☕ de café se levarmos em conta o padrão de xícara de 240 ml.

No entanto, antes de saber se a quantidade de café que você bebe está dentro ou fora do recomendado, é preciso levar em conta dois pontos:

Tipo de café: cafés instantâneos ou solúveis têm menos cafeína do que torrados e moídos. É preciso, porém, estar ligado na quantidade já que um café coado tem menos cafeína, mas é ingerido em quantidade maior do que um expresso, que tem mais cafeína. Cafeína além do café: a cafeína pode ser consumida de outras formas, como em comprimido e em pó - algo mais comum entre atletas e praticantes de atividades físicas.

Nesses casos, especialistas alertam que a quantidade da substância geralmente é bem mais alta do que a presente em um cafezinho. Por isso, se a pessoa faz o uso de alguns desses suplementos precisa estar atenta às xícaras para não passar do limite recomendado.

Bruno Gualano, que é educador físico e especialista em nutrição, explica que é preciso atenção às quantidades de cafeína.

"As pessoas têm pouco controle dessa quantidade. É preciso observar quanto de cafeína existe no café e nos demais alimentos com cafeína consumidos porque o excesso pode trazer riscos", explica. Ele aponta que há outros alimentos com cafeína como alguns refrigerantes e energéticos -- que têm quantidades mais altas -- e também em alimentos como chocolate e chá, em quantidades pequenas. No entanto, dependendo do contexto alimentar, é preciso cuidado.

Café até ajuda no foco, mas, em excesso, pode prejudicar É fato que a cafeína presente nas xícaras de café podem te deixar atento, mas, em quantidades excessivas, pode causar sérios riscos à saúde.

A curto prazo, doses muito altas podem acelerar os batimentos cardíacos, causar pressão alta e ansiedade. O médico neurologista Marcelo Simis explica que é um ponto de atenção, principalmente, para pessoas com quadros cardíacos, de ansiedade e de insônia.

"A cafeína em uma dose acima desses limites de segurança pode trazer sintomas como aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca. Então, pessoas com problemas cardíacos ou sintomas de ansiedade precisam ter cautela porque podem ter os efeitos amplificados. E, para quem tem insônia, o recomendado é suspender por volta das 15h", explica Simis.

G1