Em dúvida sobre beber chá ou café, o melhor é consumir os dois. Um estudo publicado no jornal American Heart Association's descobriu que pessoas que ingerem uma xícara de café por dia têm 20% menos chance de ter um acidente vascular cerebral em comparação com as que evitam a bebida. Além disso, quem inclui pelo menos quatro xícaras de chá verde no cardápio diário também reduz igualmente o risco de derrame. As informações são do Daily Mail.
Pesquisadores analisaram os hábitos de consumo de quase 84 mil adultos japoneses, durante um período de 13 anos. “Este é o primeiro estudo que examina em grande escala os efeitos combinados de chá verde e café sobre os riscos de AVC”, disse Yoshiro Kokubo, líder do estudo, do Centro Nacional de Saúde Cerebral e Cardiovascular do Japão.
O relatório concluiu que a combinação de chá verde e café contribui para redução do risco de AVC. Mesmo em menor quantidade, consumir apenas o chá também ajuda a proteger contra a doença. Pessoas que bebiam entre duas e quatro xícaras por dia tinham 14% menos chance de ter um AVC.
Participantes do estudo tinham entre 45 e 74 anos e estavam livres de câncer e problemas cardiovasculares. Todos os resultados levaram em conta idade, sexo, estilo de vida, tabagismo, consumo de álcool, peso e prática de exercícios.
Embora ainda não esteja claro como o chá verde causa estes resultados, os cientistas acreditam que um composto conhecido como catequinas pode fornecer uma proteção aos vasos sanguíneos. Quanto ao café, diversos componentes da bebida são benéficos à saúde, como o ácido clorogênico e a cafeína. Isso, segundo os pesquisadores, pode reduzir o risco de AVC e diabetes do tipo 2.
“Você pode fazer uma mudança de vida pequena, mas positiva para ajudar a reduzir o risco de acidente vascular cerebral”, aconselhou Yoshiro.
Outro estudo publicado no ano passado ainda mostra que quanto mais café que você bebe, menor a probabilidade de morrer de uma série de fatores, incluindo doenças cardíacas, doenças respiratórias, diabetes e infecções.
Fortalecer os músculos é muito importante para a saúde já que eles são fundamentais para a funcionalidade do organismo. Além de melhorar o condicionamento aeróbico, ter a musculatura forte e resistente também protege os ossos e articulações e melhora o metabolismo, como explicou o médico do esporte Gustavo Magliocca no Bem Estar desta sexta-feira, 15.
No entanto, para que a musculatura traga todos esses benefícios, ela precisa ser exercitada. Uma das opções para gerar ganho de massa magra é a musculação que, comprovadamente, é uma atividade bastante eficaz também no ganho de massa óssea, além de oferecer menos riscos de lesões do que alguns esportes, como futebol, tênis e basquete. Porém, é importante sempre ter orientação profissional antes de iniciar qualquer atividade.
Mesmo aqueles que não gostam de ir à academia, podem utilizar equipamentos disponíveis em diversos parques da cidade. De acordo com o médico do esporte Gustavo Magliocca, a maioria desses aparelhos tem a intenção de trabalhar os maiores músculos do corpo e são a opção apropriada para quem está começando a se exercitar e também para os idosos, que precisam ganhar massa magra.
Já aqueles que não gostam ou já enjoaram de fazer musculação, acabam recorrendo a outras atividades, como por exemplo, o pilates. Segundo a fisioterapeuta e professora de pilates Laura Proença, a principal função dessa atividade é definir a musculatura – para isso, os instrutores trabalham muito mais a resistência muscular do que a força. Além disso, no pilates, são feitas mais repetições com cargas mais leves, ao contrário da musculação, onde são feitas menos repetições com cargas mais pesadas, o que aumenta ainda mais a tonificação do corpo.
No pilates, os músculos do abdômen e costas são os mais exigidos, o que melhora a estabilidade do tronco e também alivia dores na lombar. Além disso, exercita também a respiração e fortalece o diafragma e o assoalho pélvico. Porém, como explicou a fisioterapeuta, existem dois tipos de pilates – com aparelhos ou no solo. No programa desta sexta-feira, 15, ela explicou alguns exercícios no solo que exigem muita consciência corporal e podem ser feitos em casa.
Por exemplo, para fortalecer as pernas e o abdômen, a dica é deitar com a barriga para cima, entrelaçar as mãos atrás do pescoço e, expirando e inspirando, levantar o tronco em direção às pernas, que ficam esticadas para cima - é o mesmo movimento das abdominais.
Existem também opções de exercícios com a bola, que podem ajudar no equilíbrio e na coordenação motora. Como mostrou a fisioterapeuta e professora de pilates Laura Proença, ao sentar na bola, a pessoa deve esticar os braços nas laterais, na altura dos ombros, e fazer uma rotação com o corpo para cada lado, sempre lembrando da respiração. Ao virar o corpo, a dica é levantar uma das pernas para ajudar no fortalecimento muscular.
Ainda bom a bola, a pessoa pode deitar com a barriga na bola e, com as mãos entrelaçadas atrás do pescoço, levantar o corpo para trás - como se fosse uma abdominal de costas. Segundo os médicos, vale ressaltar que a falta de exercícios para os músculos implica na perda de massa magra e, consequentemente, no ganho de gordura. Isso acontece porque o metabolismo diminui, ou seja, se a pessoa mantiver a mesma dieta, ela acabará acumulando gordura porque não está mais queimando essas calorias ingeridas. Por isso, é extremamente importante se manter na atividade física, seja ela qual for.
Além da musculação e do pilates, existem outras atividades que ajudam a tonificar os músculos, como o surfe, a ginástica, as aulas de abominal, as artes marciais, as aulas de circo e também os treinamentos funcionais, que estão fazendo sucesso ultimamente nas academias. Em uma enquete feita no site do Bem Estar, 38% dos internautas disseram que preferem as aulas de ginástica.
Alimentação
Quem faz exercício precisa tomar muito cuidado com a dieta já que a alimentação saudável é fundamental para a saúde da musculatura. Ou seja, não são só as proteínas que importam, mas também os aminoácidos e os carboidratos, como alertou a nutricionista do esporte Maria Fernanda Pio.
Ela explicou que a ingestão de proteína depende muito do objetivo da pessoa no exercício – se a ideia é manter a massa muscular, é uma quantidade; se a ideia é ganhar massa, outra quantidade. Fora isso, existe uma quantidade mínima de proteína que cada organismo precisa, mas isso varia de pessoa para pessoa, ou seja, quanto maior o volume de treinos e massa muscular, maior deve ser o consumo desses alimentos.
Veja abaixo algumas dicas de dieta indicadas pela nutricionista para quem quer ganhar massa muscular:
Antes do treino: é bom comer algum carboidrato para proteger os músculos da queima por falta de glicogênio (energia). Ou seja, pode ser uma fruta, como uma laranja, uma maçã ou uma pêra, ou um pão com geleia, por exemplo. Os aminoácidos também são bons e ajudam a diminuir a fadiga muscular, porém a melhor maneira de consumi-los é em cápsulas porque já vêm pré-digeridos – se a pessoa fosse comer uma carne, ela precisaria de 3 horas antes de malhar para fazer efeito.
Durante o treino: o ideal é beber água, de preferência gelada. Os isotônicos só devem ser consumidos, no mínimo, depois de uma hora da atividade física intensa. Uma dica da nutricionista é avaliar se o isotônico é necessário, se pesando na balança antes e depois de se exercitar – se houver perda de mais de 2% do peso, o repositor é preciso; do contrário, somente água ou água de coco já são suficientes.
Depois do treino: é preciso recuperar o que a pessoa gastou, por isso é importante comer algo logo depois da atividade – geralmente, é melhor que seja um carboidrato, como pão, batata ou geleia ou proteína de rápida absorção, como ovos ou queijo branco, além de beber bastante água.
A Secretaria da Saúde do Estado (Sesapi), por meio da Gerência de Atenção à Saúde Mental, realizou nos dias 13 e 14 deste mês o curso de capacitação e qualificação de informações aos atendimentos dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), do Estado do Piauí. O curso, com carga horária de 30 horas, foi direcionado aos profissionais das secretarias municipais de Saúde.
De acordo com a psicóloga e coordenadora da capacitação, Maria do Socorro Feitosa, a oficina teve como objetivo instruir a equipe gestora municipal da Atenção Básica. “A Secretaria de Estado da Saúde realizou essa capacitação em um bom momento, pois estamos em processo de renovação das equipes municipais. O curso vai aprimorar o atendimento aos nossos usuários”, comentou.
Essa primeira etapa, ministrada para mais de 40 municípios, apresentou as novas ferramentas para qualificar a gestão do cuidado aos pacientes que frequentam todos os Caps distribuídos no Estado. “Acredito que incentivar a educação permanente é uma forte ferramenta para fortalecer a gestão desses centros, que são primordiais na vida e na recuperação de centenas de pacientes”, explicou Maria do Socorro Feitosa.
A Gerência de Atenção à Saúde Mental da Sesapi é responsável pela aplicação das atividades realizadas pelos Caps. Aqueles municípios que fornecem serviços especializados a dependentes químicos e pessoas com deficiência mental, mensalmente, são monitorados pelos técnicos estaduais.
Desde que os adoçantes foram criados, na década de 1960, várias dúvidas e polêmicas surgiram no rastro do produto colocando em dúvida não só sua eficácia, mas, principalmente, seus efeitos sobre a saúde. Embora vários estudos ainda não sejam conclusivos, convém saber mais sobre o assunto e sempre ouvir a opinião de especialistas.
A nutricionista Luciana Harfenist, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional, salienta que há restrições e contraindicações ao emprego do item. "Quem tem pressão alta ou insuficiência renal, por exemplo, precisa verificar as taxas de sódio de cada marca antes de consumir." E tem mais: vários profissionais defendem que indivíduos saudáveis, que não apresentam nenhuma doença que obrigue restringir o açúcar, não deveriam inserir o adoçante na alimentação.
"Muito melhor seria adotarem uma dieta equilibrada, em quantidades adequadas para suas necessidades nutricionais", sustenta a nutricionista Ariane Machado Pereira, pós-graduada pelo Imen (Instituto de Metabolismo e Nutrição).
Para melhorar a imagem desses produtos, a Abiad (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) lançou uma cartilha, com informações aos consumidores, que recebeu o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O material garante que o adoçante não é prejudicial à saúde, e que "a segurança dos aditivos alimentares é feita através de inúmeros estudos científicos para comprovação da inexistência de efeitos adversos decorrentes do seu consumo".
Proibidos e liberados
Porém, nos Estados Unidos, por exemplo, o ciclamato de sódio foi relacionado ao câncer e, por isso, seu uso foi proibido. "Existem estudos que fazem um paralelo entre o câncer na bexiga e a sacarina e o ciclamato", diz Harfenist.
Pereira, no entanto, cita o Informe Técnico nº 40, de 2 de junho de 2009, disponível na página da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que diz que a decisão tomada pelo FDA, regulador de remédios e alimentos norte-americano, foi baseada em um estudo feito em ratos. A entidade já recebeu uma petição para revisar a proibição, que ainda está em análise.
A Anvisa diz que, desde então, foram conduzidos muitos estudos sobre carcinogênese envolvendo ciclamato, sozinho ou em misturas com sacarina, não tendo sido demonstrada incidência estatisticamente significativa de tumores na bexiga dos animais testados.
“Acredito que todo edulcorante artificial, se consumido em excesso e em longo prazo, pode propiciar algum dano para a saúde, principalmente quando relacionado com o uso abusivo de alimentos industrializados, ricos em conservantes e aromatizantes e que, muitas vezes, já apresentam em sua composição algum edulcorante artificial", diz Pereira.
"Indivíduos saudáveis, sem necessidade de dietas especiais, não precisam aderir aos adoçantes artificiais. Basta mudar os hábitos alimentares, saborear itens in natura, como sucos de frutas, por exemplo, ou mesmo o café puro. Talvez isso demande tempo e persistência para que o organismo possa se adaptar ao sabor, mas compensará", conclui a nutricionista.
De qualquer forma, é bom ir com calma antes de começar a pingar gotinhas do dito-cujo em tudo que ingerir.