A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da diretoria de Unidade de Controle, Avaliação, Regulação e Auditoria (Ducara), convoca todas as secretarias municipais de Saúde do Piauí para participarem da capacitação sobre o sistema on-line de marcação de consultas e exames de Teresina, o Sistema Gestor Saúde. O treinamento acontecerá nos dias 13, 14 e 15 deste mês, no horário de 08:00h às 18:00h, no Buffet Diferencial, bairro Ilhotas, em Teresina.
“A nossa orientação é que cada secretário (a) deverá designar apenas um técnico para participar do evento, de acordo com a data programada para o seu respectivo município, de acordo com a divisão especificada nesta matéria”, disse Patrícia Batista, responsável pela Ducara.
Os 224 municípios piauienses foram divididos em três grupos. Cada grupo participará apenas de um dia de capacitação. Floriano estará participando no dia 15. Outras informações e/ou dúvidas podem ser atendidas através dos telefones (86) 3221-9196 e 3222 4135 (falar com Érika ou Denise).
Clique aqui para ver os municípios do Grupo 01, que receberão a capacitação no dia 13.
Clique aqui para ver os municípios do Grupo 02, que receberão a capacitação no dia 14.
Clique aqui para ver os municípios do Grupo 03, que receberão a capacitação no dia 15.
A comida japonesa vem ganhando espaço e já é uma das mais consumidas no mundo. Segundo o jornal Daily Mail, o principal motivo para essa onda de popularidade é a reputação de que o sushi seria uma opção de refeição saudável. Além de as mulheres japonesas já terem sido apontadas como as mais saudáveis do mundo, celebridades como Victoria Beckham, Cheryl Cole e Keira Knightley são fãs confessas da culinária japonesa. Porém, de acordo com a nutricionista Rachel Beller, o sushi não é tão leve e saudável quanto parece.
Em seu livro chamado Eat To Lose, Eat To Win, sem versão em português, a especialista afirma que uma refeição baseada em sushi pode significar uma overdose de calorias e carboidratos. "Um sushi típico contém entre 290 e 350 calorias e possui uma quantidade de carboidrato equivalente a duas fatias e meia de pão", diz Rachel. E esses números podem aumentar ainda mais em opções que levam maionese e alimentos fritos. Segundo a nutricionista, um almoço com dois ou três sushis esconde um total de mais de mil calorias, por isso, é um engano pensar que é uma opção de refeição pouco calórica e saudável.
Quase nada de peixe
Muitas pessoas acreditam que comer sushi é uma boa maneira de seguir a recomendação de ingerir pelo menos duas porções de peixe por semana. No entanto, esse prato na realidade possui pouca quantidade de proteína. Especialistas em saúde dizem que uma porção de peixe deve pesar 140 g mas, em média, o peixe encontrado em sushis pesa apenas 5 g.Portanto, para atingir a cota ideal seria necessário comer 28 porções de sushi. Nas versões vegetarianas o prato possui ainda menos proteínas.
O sashimi, fatia de peixe cru, é a melhor opção se você está interessado em aumentar a dose de proteína, ômega-3, vitaminas e minerais de seu prato. Este prato de comida japonesa também possui poucos carboidratos processados. Mesmo assim, o governo britânico recomenda que mulheres grávida, lactantes ou que desejam engravidar não consumam mais de duas porções por semana, já que esses peixes podem conter poluentes que afetam o desenvolvimento do bebê. Pessoas adultas fora dessas conduções podem consumir até quatro porções por semana.
O atum pode também conter mercúrio, uma toxina que pode afetar os rins e o sistema nervoso. Não há problemas no consumo de sushi feitos em lojas e restaurantes especializados, que sigam as recomendações da vigilância sanitária. Porém, mulheres grávidas devem evitar mariscos, camarões e caranguejos, que podem conter vírus e bactérias.
Excesso de carboidratos processados
O arroz branco é o principal ingrediente do sushi, chegando a representar até 75% do prato. A versão utilizada na culinária japonesa é muito processada, fazendo com que o arroz perca vitaminas, minerais e fibras, que ajudam na digestão e saciedade. Além disso, o grão é cozido não apenas em água, mas também em uma quantidade considerável de açúcar, vinagre e aromatizante. Isso significa que seu almoço "saudável" pode conter a mesma quantidade de carboidrato processado do que três fatias de pão branco.
Nutrientes insuficientes
O sushi recebe uma fina camada de alga, que possui fibras, cálcio, ferro e potássio, porém a dose é inferior a recomendada por dia. Seis sushis contêm apenas 1 g de alga, o que não chega a 1% do consumo feminino ideal de ferro e cálcio. Os pequenos pedaços de vegetais e frutas que podem fazer parte do prato também são insuficientes para chegar as 80 g recomendadas.
Mesmo as variações vegetarianas não representam grande contribuição. Para atingir a cota ideal de nutrientes seria necessário seis porções, o que representa 948 calorias, 13 colheres de chá de açúcar e mais de 10 gramas de sal.
Sal excessivo
Outro problema do sushi é a grande quantidade de sal, pois além da porção utilizada para o cozimento do arroz, o prato ainda leva molhos salgados. Peixes defumados e vegetais em conserva também levam sal fazendo do que um único sushi possa conter até 0,5 gramas de sal. A dose diária recomendada é de no máximo 6 gramas.
Engorda
Apesar de já ter sido apontado como uma opção de refeição para quem quer perder peso, nem todos os sushis possuem baixa caloria. Alguns combos podem contem mais calorias do que um Big Mac e uma batata frita pequena. Ingredientes gordurosos como maionese e cream cheese, normalmente adicionados nas versões ocidentais do prato, tornam o sushi ainda mais calórico.
Além disso, pessoas com grande apetite podem não encontrar porções de sushi capazes de deixá-los satisfeitos, já que o prato possui pouca quantidade de fibra e proteína, que dão impressão de saciedade.
Raramente é livre de trigo
Sushi pode parecer uma boa opção se você precisa de uma dieta livre de glúten - afinal, é apenas peixe e arroz. Mas se conter molho de soja, muitas vezes usado como um tempero, o prato provavelmente terá trigo. Portanto, se possuir doença celíaca ou intolerância ao trigo, verifique os rótulos antes do consumo.
Como fazer um sushi saudável
Pule o molho de soja. Usar esse tempero é como mergulhar seu sushi em sal líquido. Então, controle a dose ou opte por uma versão com menos sal. Para terminar a refeição coma uma fruta de sobremesa, assim você terá um reforço de nutrientes. Nada de sopas salgadas, para acompanhar a refeição peça uma xícara de chá verde.
Um estudo feito com meio milhão de pessoas na Europa indica que salsicha, presunto, bacon e outros tipos de carne processada aumentam o risco de morte precoce.
O levantamento acompanhou pessoas de dez países europeus durante uma média de 13 anos, sendo que uma em cada 17 pessoas acompanhadas no estudo morreu.
Os cientistas concluíram que dietas com alto consumo de carnes processadas estão ligadas a doenças cardiovasculares, câncer e mortes precoces.
Segundo eles, pessoas que comem muita carne processada mostraram também ter maior propensão a serem obesas, a fumar e a apresentar outros fatores de risco à saúde.
Os pesquisadores disseram, porém, que mesmo levando-se em conta esses outros fatores de risco, as carnes processadas ainda assim foram consideradas perigosas.
Risco
De acordo com os cientistas, aqueles que consumiam mais de 160g de carnes processadas por dia - equivalente a cerca de duas salsichas e uma fatia de bacon - registraram 44% mais chances de morrer durante o período do estudo do que os que consumiam cerca de 20g.
No total, quase 10 mil pessoas morreram de câncer e 5,5 mil de problemas cardíacos.
"Um alto consumo de carne, especialmente carnes processadas, está associado a um estilo de vida menos saudável", disse a professora Sabine Rohrmann, da Universidade de Zurique, uma das autoras do estudo.
"Mas mesmo depois de ajustar fatores como fumo ou obesidade, acreditamos que há um risco em comer carnes processadas", afirmou.
"Parar de fumar é mais importante que cortar o consumo de carne, mas eu recomendaria que as pessoas reduzissem sua ingestão de carne."
Segundo Rohrmann, se cada participante do estudo consumisse no máximo 20g de carnes processadas por dia, 3% das mortes precoces poderiam ter sido evitadas.
No entanto, um pouco de carne, mesmo carne processada, traz benefícios à saúde, de acordo com o estudo.
Ursula Arens, da British Dietetic Association, disse, que passar carne fresca em um moedor não torna essa carne processada.
Arens observou que a carne processada foi alterada de alguma maneira para aumentar sua validade, ou mudar seu sabor.
O Viagra, remédio utilizado para tratar problemas de impotência em homens, é ineficaz contra a insuficiência cardíaca, segundo uma pesquisa realizada por cientistas americanos e divulgada nesta segunda-feira, 11. Os resultados contradizem estudos realizados anteriormente, que haviam sugerido que o medicamentopoderia ser benéfico para pessoas com insuficiência cardíaca diastólica, já que ele pode elevar o fluxo sanguíneo para outras partes do corpo, informou a agência de notícias AFP.
A insuficiência cardíaca diastólica faz com que as cavidades inferiores do coração endureçam, prejudicando a função de bombear sangue do órgão e provocando fraqueza e desânimo.
A pesquisa foi divulgada no congresso anual da Sociedade Americana de Cardiologia (ACC, na sigla em inglês), em San Francisco. Ela também foi publicada no periódico "Journal of the American Medical Association" (JAMA).
Feita com 216 pacientes em 26 localidades dos Estados Unidos, a análise demonstrou que o remédio, cujo princípio ativo é o sildenafil, é tão eficiente quanto um placebo para melhorar os sintomas da insuficiência cardíaca.
Além disso, boa parte dos pacientes que tomaram o Viagra apresentaram reações adversas, em comparação com aqueles que ingeriram somente o placebo. Isso levou os pesquisadores a recomendar aos médicos que deixem de prescrever o remédio para pessoas com doenças cardíacas.
Resultados decepcionantes
"Os resultados do nosso estudo foram surpreendentes e decepcionantes", disse Margaret Redfield, principal autora e professora na Clínica Mayo, em Rochester, nos EUA, de acordo com a AFP.
"Havia muita expectativa em torno deste estudo, com base em outras pesquisas, e tínhamos a esperança de encontrar algo que pudesse ajudar os pacientes", disse Redfield. Há poucas opções de tratamento atualmente para a insuficiência cardíaca diastólica, ressaltou a pesquisadora.
Os pacientes estudados tinham idade média de 69 anos. Quase a metade (48%) eram mulheres. Após 24 semanas, não foi comprovada nenhuma melhora cardiovascular nos voluntários. Durante o período do estudo, efeitos adversos, como sufocamentos e baixa pressão arterial, foram mais frequentes nos pacientes que tomaram Viagra do que nos que tomaram o placebo.
Além disso, seis pessoas do grupo que tomou sildenafil morreram antes do fim da pesquisa, enquanto não houve óbitos entre aqueles que ingeriram o placebo, de acordo com a AFP.
"Houve mais (mas não muitos mais) pacientes que retiraram seu consentimento, morreram ou estavam doentes demais para fazer o teste de esforço cardiopulmonar no grupo tratado com sildenafil, o que poderia acentuar a ausência de benefícios observados", destacou o artigo.
O Viagra e outros remédios similares - conhecidos como inibidores da fosfodiesterase 5 (PDE5) - são utilizados para tratar problemas de ereção e hipertensão pulmonar. Alguns médicos, no entanto, os receitam para pacientes com insuficiência cardíaca, porque alguns estudos em animais e humanos, majoritariamente preliminares, haviam sugerido benefícios com esse tratamento, segundo a AFP.
Os últimos resultados divulgados "devem desestimular esta prática, sobretudo levando em conta o alto custo da droga", disse Redfield em um comunicado.