bebidas252013Beber álcool com moderação pode reduzir o risco de artrite reumatoide, de acordo com uma nova pesquisa publicada na revista Rheumatology. Pessoas que bebem regularmente tem quase metade da probabilidade de desenvolver a doença se comparadas as que evitam ou raramente consomem bebidas alcoólicas. As informações são do Daily Mail.

 

Os resultados sugerem que consumir esse tipo de bebida algumas vezes por semana pode proteger contra a doença que afeta cerca de 600 mil pessoas no Reino Unido.

 

Pesquisadores do King Colegge, em Londres, realizaram uma análise para investigar estudos anteriores e chegar a uma resposta definitiva. Eles reuniram nove estudos envolvendo cerca de 12 mil pacientes e descobriram que os que bebiam regulamente tinham 48% menos probabilidade de ter a doença.

 

A artrite reumatoide acontece quando o sistema imunológico entra em ação desnecessariamente, prejudicando as articulações. As razões para essa autodefesa são desconhecidas, mas especialistas explicam que a exposição à infecções leves pode ser suficiente para o corpo ter essa reação exagerada. Como resultado, as articulações ficam inflamadas e inchadas, causando dor ou rigidez.

 

Os benefícios do álcool foram exclusivos para pacientes que apresentaram testes positivos para anticorpos anti-citrullinado, que aparece em cerca de dois terços das pessoas com artrite reumatoide. Os que tiveram teste negativo para o anticorpo não mostraram os mesmos benefícios.

 

O levantamento atual não explica as razões para que a bebida evite a artrite, mas pesquisas anteriores sugerem que isso acontece porque o álcool diminui a inflamação no corpo e tem um leve efeito anestésico.

 

“O consumo de álcool está inversamente associado a atrite reumatoide ACPA-positivo, o que sugere um efeito protetor, mas são necessárias mais pesquisas para confirmar essa relação”, concluíram os pesquisadores em um relatório.

 

Terra

rinite252013As crianças americanas sofrem cada vez mais de alergias e as que vivem em famílias mais "cuidadosas" são especialmente afetadas, segundo um relatório do governo americano.

 

As alergias na pele, como eczemas (dermatites), em menores de 17 anos registraram o maior avanço na última década, passando de 7,4% em 1997-1999 para 12,5% no período 2009-2011, de acordo com o documento do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde Pública (NCHS).

 

As alergias alimentares também registraram alta no período e passaram de 3,4% a 5,1%. A taxa de alergias respiratórias permaneceu constante e, entre elas, a febre do feno (rinite alérgica) continua sendo a alergia mais comum na infância (17%).

 

Uma alergia é uma reação exagerada a substâncias que o sistema imunológico deveria considerar inofensivas, como o pólen, leite ou amendoim.

 

Alguns especialistas acreditam que o aumento das alergias nos Estados Unidos e em outras partes do mundo desenvolvido é motivado pelo aumento da higiene pessoal, que elimina os germes. Assim, a falta de estímulo infeccioso do sistema imunológico nas crianças pequenas impede o desenvolvimento de suas defesas para lutar contra bactérias e vírus.

 

O estudo do NCHS destaca que as crianças latinas nos Estados Unidos são menos propensas a sofrer enfermidades alérgicas. Os cientistas também descobriram que a prevalência das alergias aos alimentos e respiratórias aumenta de acordo com a renda. "As crianças que vivem em uma família com renda igual ou superior a 200% da linha de pobreza têm a maior taxa de prevalência", afirma o relatório.

 

Entre as crianças abaixo da linha da pobreza, 4,4% sofriam alguma alergia aos alimentos e 14,9% tinham alguma alergia respiratória. Nas famílias com maior renda, 5,4% das crianças sofriam de alergia aos alimentos e 18,3% tinham alguma alergia respiratória. O documento não demonstra diferenças significativas entre as alergias da pele e a renda.

 

 

FrancePresse

Pensar em retardar o envelhecimento deve ir além do uso de produtos na pele. Evitar alguns alimentos e reduzir a ingestão de outros é a chave para manter a saúde e, consequentemente, o aspecto jovial por mais tempo. O site The Huffington Post listou 11 deles. Confira

 

Açúcar

O excesso do alimento no sangue ataca o colágeno, fazendo a pele parecer sem vida. Isso acelera o aparecimento de rugas e faz o rosto parecer envelhecido.

 

Gorduras trans

Assim como o açúcar, o excesso tira a vitalidade e elasticidade da pele. Esse tipo de gordura entope e enrijece artérias e vasos sanguíneos, o que faz a pele envelhecer.


 Sal

O sal desidrata o corpo e leva à fadiga, deixando o aspecto cansado. Além disso, pode afetar a saúde dos rins, causar alta pressão arterial e interferir no metabolismo dos ossos.

 

Café

A bebida e outros itens com cafeína desidratam o corpo e podem conferir aspecto cansado.

 

Doces

O açúcar causa inflamação ao corpo e pode deixar a pele enrugada e com aspecto envelhecido.

 

Adoçantes

O uso frequente está associado a dores de cabeça e dores nas juntas e ainda à vontade maior de comer doces.

 

Álcool

Beber demais deixa o corpo desidratado, causa rugas, perda de colágeno, além de vermelhidão e inchaço.

 

Energéticos

Afetam a saúde dos esmaltes dos dentes oito vezes mais do que os refrigerantes. Essa erosão deixa os dentes amarelados e prejudica a saúde da boca.

 

Carboidratos

O excesso no consumo de carboidratos afeta o colágeno e as fibras da pele.

 

Frituras

Ajudam na perda do colágeno e causam aspecto envelhecido e cansado.

 

Refrigerantes

Bebidas ricas em açúcar desidratam o corpo, tornando o organismo cansado e gerando aspecto de fadiga. Beba água no lugar.

 

Ponto a ponto ideias

alunos252013Ir mal na escola ou ter dificuldades de aprendizado não significa que uma criança não goste de estudar. A falta de concentração nos estudos pode ter origem dentro do cérebro, na comunicação entre os neurônios.Essa dificuldade de concentração é um problema catalogado na medicina e tem nome: transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). A boa notícia é que esse transtorno tem tratamento, basta tomar o remédio em dia.

 

O TDAH foi o tema do Bem Estar desta quinta-feira, 2, que teve a participação do psiquiatra Daniel Barros e da pediatra Ana Escobar. Outra convidada foi a fonoaudióloga Adriana Pizzo Gabanini, especialista em dislexia, outro distúrbio neural que causa problemas na hora de ler.

 

Os dois problemas têm em comum a origem neurológica, um mau funcionamento dos circuitos cerebrais. Além disso, tanto um quanto o outro, se não forem tratadas, podem levar à ansiedade e à depressão.Porém, os distúrbios têm muitas diferenças. Enquanto o TDAH prejudica de maneira ampla a vida dos portadores, que não conseguem ter foco nas atividades rotineiras, a dislexia é somente um transtorno de aprendizado, em que a pessoa não consegue ligar os sons às letras.

 

O TDAH pode ser diagnosticado a partir dos três anos e se manifesta de várias maneiras ao longo da infância. A criança não consegue se concentrar em nada, nem mesmo na hora de sentar para assistir a um desenho animado – é diferente de um menino agitado que, quando quer, fecha o foco em uma atividade específica.

 

Um estudo recente mostrou que o diagnóstico do TDAH ainda precisa ser mais bem feito. De 500 pessoas que tinham recebido diagnóstico de TDAH, apenas 23% preenchiam critérios rigorosos para serem consideradas portadoras. Por outro lado, das crianças que deveriam ter sido diagnosticadas, 58,4% nunca tinham sido identificadas como portadoras do transtorno.O remédio usado para controlar o TDAH é uma substância chamada ritalina. Ela é considerada segura e eficaz, mesmo nas crianças. No entanto, o medicamento deve ser usado continuamente pelo resto da vida; ele controla o transtorno, mas não cura.

 

Já a dislexia tem uma situação diferente. O diagnóstico costuma vir um pouco mais tarde, quando a criança entra na fase de alfabetização. Ela não tem remédio, mas pode ser eliminada com um treinamento específico. Esse tratamento dura entre dois e cinco anos e consegue ensinar o paciente a relacionar formas e sons da maneira correta, contornando o problema.

 

Assim como o TDAH, a dislexia também tem um diagnóstico difícil. Nos dois casos, é muito importante descartar problemas visuais, auditivos, lesões cerebrais e doenças psiquiátricas, como a ansiedade, antes de afirmar que a criança tem o transtorno e iniciar o tratamento.

 

G1