A exposição às ondas eletromagnéticas pode provocar modificações biológicas sobre o corpo, mas os dados científicos disponíveis não evidenciam efeitos comprovados sobre a saúde, afirma a Agência Nacional de Saúde (Anses) da França em um relatório divulgado nesta terça-feira, 15.
A Anses não considera necessário modificar a regulamentação que fixa os níveis limites, mas recomenda evitar a exposição às ondas, em particular os telefones celulares, sobretudo em crianças e usuários intensivos.
O documento foi elaborado por um grupo de 16 especialistas. Eles revisaram mais de 300 estudos científicos publicados em todo o mundo desde 2009, data do relatório anterior da agência sobre o tema. As dúvidas sobre os efeitos para a saúde das ondas eletromagnéticas se multiplicam à medida que novas tecnologias sem fio entram no mercado, e particularmente com a chegada do 4G.
As novas tecnologias podem, potencialmente, aumentar a exposição da população em geral, com novas antenas ou novos aparelhos (smartphones de última geração, tablets, etc), sintetiza a Anses.
"As conclusões não evidenciaram efeitos comprovados para a saúde, mas demonstram, com níveis de prova limitados, que há diferentes efeitos biológicos", completa a agência.
O atendimento na área da saúde ganhou uma nova dimensão com a entrada em operação da Força Estadual do SUS, programa que leva especialistas médicos às principais cidades do interior do Piauí. Os médicos atendem as pessoas e realizam cirurgias, acabando com o encaminhamento de pacientes para os hospitais de Teresina.Junto com o Samu Aéreo, programa do Governo do Estado que disponibiliza aviões para o transporte de pessoas em estado grave para a capital, o Piauí passa a oferecer assistência de primeiro mundo a sua população.
- Somente países de primeiro mundo oferecem um atendimento igual ao que temos hoje no Piauí. São dois programas onde as pessoas carentes, os pobres que não podem pagar avião ou se deslocar para Teresina para se tratar, são atendidos sem qualquer restrição - destaca o governador Wilson Martins, criador da Força Estadual do SUS e do Samu Aéreo no Piauí.
A Força Estadual do SUS começou a operar na semana passada na cidade de Floriano, a 244 quilômetros ao Sul de Teresina, onde foram realizadas mais de 40 procedimentos cirúrgicos.
Pelo programa, o governo envia para as cidades profissionais de diversas especialidades, como oftalmologia, ortopedia, cirurgia-geral, ginecologia, urologia e cirurgia-pediátrica.
- Essas pessoas agora são tratadas em seu próprio meio, próximo da família, sem necessidade de se deslocarem para Teresina, onde a maioria teria de ficar em pensões, distante dos parentes - avalia o governador.
Sobre o Samu Aéreo, Wilson Martins destaca que em poucos meses de funcionamento mais de 40 vidas já foram salvas. Foram pessoas em estado grave, que teriam morrido no local se não contassem com um atendimento rápido.
O aleitamento materno é fundamental para o desenvolvimento da articulação temporomandibular (ATM), dos maxilares e da mordida da criança. Ocorre que, para sugar o peito da mãe, o bebê realiza entre 2000 e 3500 movimentos de mandíbula. Com o uso da mamadeira, ocorrem apenas de 1500 a 2000 movimentos. “A força muscular que o bebê necessita para extrair o leite materno, mantendo um fluxo de leite satisfatório, é bem maior do que quando usa a mamadeira”, diz a odontopediatra, Rosana Possobon, professora da Universidade de Campinas.
Segundo a especialista, não só a amamentação, mas a respiração, a mastigação e a deglutição são estimulações funcionais para o crescimento da face. Uma criança que é amamentada exclusivamente no peito, sem uso de chupeta e mamadeira durante os seis primeiros meses de vida e, ao ser introduzida a alimentação complementar, usa apenas o copo para tomar líquidos, teve o estímulo ideal para o crescimento da face. “Essa criança só precisará usar aparelho caso haja outras interferências ou uma herança genética que levem a mal posicionamento dentais, por exemplo”, afirma.
A amamentação natural também exercita os músculos da língua, pelo movimento de ordenha que a criança faz para extrair o leite. Este movimento auxilia o fortalecimento adequado deste órgão. “Está comprovado que crianças que são amamentadas exclusivamente no peito por seis meses, mas que depois começam a usar a mamadeira, tem o posicionamento da língua prejudicado”, explica Rosana. A língua deve ficar posicionada, nos momentos de repouso, encostada no céu da boca (palato). Entre crianças não amamentadas no peito, o posicionamento é entre as arcadas, o que ocasiona mau posicionamento dental, além de estimular a respiração oral.
As pessoas poderiam fazer um teste: tentar respirar pela boca tendo a língua firmemente posicionada no palato. É quase impossível. Porém, ao relaxar a língua, não somente é possível como é favorecido pela abertura mais fácil da boca. “Por isso, crianças amamentadas estão exercitando a postura correta de língua, além disso, mamar no peito e respirar pela boca são atividades incompatíveis”.
Os prejuízos da respiração bucal vão além da falta de filtrar, umedecer e aquecer o ar que entra para os pulmões. Com a boca ressecada, o processo de cárie é favorecido, uma vez que a saliva protege a boca. “A criança ainda pode apresentar-se hiperativa, comer rápido e portanto comer mais ou menos do que deveria, ter sonolência, roncar e babar à noite e ter uma postura de coluna inadequada .
Os municípios piauienses já podem garantir a adesão à nova Campanha Nacional de Combate à Hanseníase, Geo-Helmitíase e Tracoma, edição 2014. O Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), já iniciou a programação da nova campanha. Para participarem, os gestores municipais devem procurar a Coordenação de Doenças Transmissíveis (DT), Supervisão de Hanseníase, da Sesapi, para obter mais informações.
“Os municípios devem entrar em contato conosco e nos informar sobre o número de escolas públicas e o número de escolares na faixa etária de cinco a 14 anos, regularmente matriculados. Esse contato deve ser feito através do e-mail, hanseníEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou do telefone (86) 3216 3663”, explicou Eliracema Alvez, supervisora de Hanseníase.
A campanha pretende identificar casos suspeitos de Hanseníase através do “método do espelho” (utilização de formulário de mapeamento de lesões) e referenciar à rede básica de saúde para confirmação diagnóstica e tratamento. Além disso, pretende reduzir a carga parasitária de geohelmintos de escolares inseridos no ensino público fundamental.
“Na campanha deste ano, confirmamos Hanseníase em 10 escolares, na faixa etária de cinco a 14 anos. Por isso, a importância de intensificarmos a campanha do próximo, já garantindo a participação dos municípios com antecedência”, pontuou.
Os municípios interessados devem procurar a coordenação de Doenças Transmissíveis até esta terça-feira, 15. A confirmação acontecerá posteriormente.