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A direção do Hospital Tibério Barbosa Nunes, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), e da Coordenação de Saúde da Mulher, monitorou na terça-feira,  8, os Serviços de Atendimentos às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS) no município de Floriano. As atividades fazem parte do cronograma para o segundo semestre de 2013 na área da violência sexual contra a mulher.

 

A programação aconteceu no próprio Hospital Regional Tibério Barbosa Nunes. Dentre as atividades, o grupo quer socializar a implementação da Política Nacional de Atenção à Saúde da Mulher (PNSM), no que diz respeito ao eixo enfrentamento da violência sexual contra a mulher. As atividades estavam sendo realizadas no auditório do HTN.

A programação foi a seguinte:

Manhã

8h30 às 09h30 – Situação do SAMVVIS - Coordenação Saúde da Mulher/Coordenação Saúde da Criança e Adolescente/Rede/Hospital;
09h30 às 12h00 – Diálogo da Rede – identificando problemas;

·         Discutindo soluções;
pedroattem102013
·         Encaminhamentos;

·         Informes: Protocolo de Atendimento, Lei 12.845/2013.

14h00 às 16h00 – Monitoramento do SAMVVIS;

16h00 às 17h00 – Reorientação e Encaminhamentos.

Público alvo: profissionais do SAMVVIS/Hospital, CAPS, UBS, NASF, CTA, SAMU, Delegacia da Mulher, Ministério Público, CRAS, CREAS, Conselho Tutelar, Educação, Diretoria Regional de Saúde, movimentos sociais, Secretaria de Saúde, Núcleos e Enfrentamento às Violências, Juizados, Defensoria Pública.

Para o diretor do HTN, médico Pedro Attem Junior, o encontro foi muito importante, pois foram  discutidos assuntos de interesse da coletividade florianense.

 


FONTE: ASSESSORIA DE IMPRENSA HTN

viciocomerO termo "vício de comer" vem sendo utilizado com frequência para explicar o comportamento das pessoas que comem demais. Mas esta pode ser uma resposta mais do que simples para explicar uma complexa série de comportamentos sociais ligados à obesidade.

 

O "vício de comer" foi comparado por alguns ao vício em drogas, e a partir daí o termo passou a ser usado não só para descrever o comportamento das pessoas que comem em excesso, mas para explicar a epidemia de obesidade que afeta milhões em todo o mundo. O termo é na verdade um passo à frente para a medicalização do problema, implicando que um comportamento social normal ao ser humano seja visto como uma patologia, como se uma forma de comer fosse uma doença.

 

A atitude não ajuda em nada e tem enormes impactos na maneira com que as pessoas veem seu próprio comportamento e suas vidas. O conceito de "vício de comer" deriva de uma combinação de dados experimentais, relatos de experiências pessoais, opiniões, argumentos científicos, deduções e crenças. Trata-se de um grande reducionismo para explicar uma série complexa de padrões de comportamento.

 

Evidências frágeis

As evidências existentes não levam em conta características dos alimentos em questão ou do ambiente alimentar que favoreceria o suposto risco de tornar-se "viciado". Em contraste, o vício em drogas é associado a uma molécula específica e seu efeito farmacológico no cérebro é conhecido. Estudos realizados em animais mostram alterações em regiões específicas do cérebro daqueles que são alimentados com uma dieta rica em açúcar.

 

Em humanos, tomografias computadorizadas mostram uma ativação dos sistemas de recompensa na mesma parte do cérebro quando alimentos doces são consumidos. Por isso, não há surpresas na ligação entre o consumo de doces e a ativação de centros de recompensa, já que sabemos que os circuitos de recompensa no cérebro foram estabelecidos através da evolução como sistemas de sinalização para controlar nosso apetite.

 

Muitos estímulos influenciam estas áreas do cérebro e, além disso, há uma vontade intrínseca de consumir alimentos ricos em carboidratos para satisfazer uma necessidade metabólica básica do cérebro. O gosto de coisa "doce" é um forte sinal associado a este tipo de comida, mas a ciência ainda não investigou isto em profundidade e mais trabalho é necessário antes que se possa dizer que a comida pode ser algo viciante.

 

Desculpa

Considerar o "vício de comer" como a única causa por trás do desenvolvimento da obesidade, apesar da existência de muitas outras explicações muito plausíveis, não é algo benéfico, particularmente para aqueles que estão tentando viver vidas mais saudáveis. Eu me preocupo com possibilidade de que muitas pessoas venham a se valer do conceito de "vício de comer" como uma desculpa para explicar por quê comem demais - o que leva à premissa de que "não é culpa minha", e por isso "não consigo evitar".

Isto elimina a responsabilidade pessoal que eles deveriam sentir e sobre a qual poderiam tomar providências - e acaba fazendo com que as pessoas concluam que seu comportamento é uma forma de doença. Assim, o "vício de comer" pode oferecer uma explicação bastante convincente para alguns, mas também pode ameaçar seriamente a capacidade de autocontrole de um indivíduo.

 

Compulsão

É fato que existem distúrbios alimentares como a compulsão por comer em excesso em curtos períodos de tempo, de forma regular - mas trata-se de uma doença rara que afeta menos de 3% das pessoas obesas. Quem sofre do problema geralmente percebe também a perda do controle sobre o ato de comer.

 

Os comportamentos associados ao "vício de comer" podem ser uma forma bastante severa e compulsiva destes distúrbios. Mas isto não explica o enorme aumento da obesidade que temos notado. A compulsão por comer não é uma questão-chave para a obesidade e, portanto, no contexto de saúde pública, não é uma grande preocupação.

 

O que precisamos é de uma análise prudente e complexa sobre o que as palavras "vício de comer" realmente significam. Desta forma as pessoas poderão fazer deduções bem informadas sobre as causas de seu próprio comportamento.

 

BBBrasil

 

 

 

obesidadeAlém de todos os problemas já conhecidos relacionados ao excesso de gordura na região da barriga, uma nova pesquisa mostra mais um motivo para se repensar as escolhas alimentares e fechar a boca em busca de um corpo mais saudável.

 

O estudo, feito em parceria entre o Rush University Medical Centre, em Chicago, e o National Institutes of Health, concluiu que pessoas com a barriga avantajada são quase quatro vezes mais propensas a desenvolver perda de memória e demência na velhice. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.

 

Os cientistas descobriram também que pessoas com muita gordura abdominal apresentam níveis mais baixos da proteína PPARalpha, que controla a metabolização da gordura no fígado. Esta proteína também é encontrada no centro de memória do cérebro, o hipocampo, responsável pela memória e pelo aprendizado. Inicialmente, as pessoas que estão acima do peso esgotam os níveis desta proteína no fígado, mas, eventualmente, isso ocorre também com o resto do corpo, incluindo no cérebro.

 

Os pesquisadores acreditam que a descoberta pode ajudar no desenvolvimento de uma injeção para melhorar a aprendizagem e a memória de pessoas com demência. “Novas pesquisas precisam ser feitas para entender como podemos manter a PPARalpha no cérebro de forma que seja resistente à perda de memória”, disse Kalipada Pahan, um dos pesquisadores envolvidos. 

 

 

Estudos anteriores mostraram que fumantes passivos, apneia do sono, bebida e uso de drogas, além da diabetes do tipo 2, também podem aumentar o risco de demência.

 

Terra

Farinha de trigo, aveia, centeio, milho, mandioca: todas elas possuem valores calóricos e de carboidratos muito semelhantes, mas têm diferenças na quantidade de fibras. No Bem Estar desta quinta-feira, 10, a nutricionista Ana Maria Lottenberg e a engenheira agrônoma e pesquisadora Eliana Guarienti explicaram os benefícios e diferenças entre esses alimentos.

 

Além de ser rica em fibras, ferro, cálcio e potássio, vale lembrar que a farinha é um carboidrato e, por isso, o ideal é não exagerar. Evitar esse excesso é especialmente difícil em Salvador, onde a farinha é a grande preferência dos moradores – a Bahia é o estado que mais consome e um dos grandes produtores do alimento no país, como mostrou a reportagem do Mauro Anchieta (confira no vídeo). Para os baianos, a farinha de mandioca é uma das preferidas e é boa contra o colesterol, como mostraram as especialistas.

 

De acordo com os especialistas, as farinhas integrais são as que têm mais fibras e, por isso, são boas para o funcionamento do intestino. Além disso, elas têm também maior quantidade de vitaminas e minerais, além de oferecer à receita maior valor nutricional se comparada à refinada. As farinhas de centeio, por outro lado, são boas para diabéticos porque ajudam na absorção mais lenta da glicose no sangue, como explicou a nutricionista Ana Maria Lottenberg.

 

Já a farinha de aveia pode ser usada para fabricar pães, mas sempre associada à farinha de trigo porque não tem quantidade suficiente de glúten para deixar a massa macia. Por isso, geralmente a mais usada em receitas é a farinha de trigo branca, com maior quantidade de glúten. Um pão feito só com farinha de centeio ou aveia, por exemplo, ficaria duro, com pouco volume e com gosto ruim para o paladar da maioria dos brasileiros.

 

Há ainda a farinha de milho, boa para prevenir anemia e também para mulheres grávidas porque têm ácido fólico, que ajuda na formação do bebê.

 

Ao contrário da farinha de trigo branca, a de milho não tem glúten e por isso pode ser utilizada também por pessoas que têm intolerância, como explicou a farmacêutica e bioquímica Edwirges Michelon na reportagem da Renata Costa, de Goiás (confira no vídeo). Para quem tem esse problema, é importante sempre olhar o rótulo dos alimentos que, por lei, deve dizer se tem glúten ou não, como alertou a reportagem da Natália Ariede.

 

A nutricionista Ana Maria Lottenberg ressalta, porém, que o glúten deve ser evitado apenas por pessoas que têm intolerância, que podem ter uma inflamação no intestino, diarreia e outras consequências ruins pela ingestão da substância.

 

 

Para quem não tem a doença celíaca, o glúten não faz mal à saúde e deve fazer parte da alimentação. A nutricionista explicou ainda que a pessoa que tira o glúten do cardápio como uma dieta pode até acabar emagrecendo, mas por ingerir menos carboidratos e menos calorias, mas não por restringir especificamente o glúten.

 

 

G1

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