Comunicação em Oncologia com Ênfase em Cuidados Paliativos, é esse o tema de um encontro com uma palestra que houve esta semana no Hospital Regional Tibério Nunes, bairro Manguinha. O alvo, foram enfermeiros, médicos e ainda outros servidores do Hospital, foi o que disse a profissional em saúde e palestrante, Ana Karoliny Rosa Martins, que tem formação na área de oncologia.
“A direção do Hospital de Floriano viu a necessidade de receber pacientes com câncer e a gente está aqui para atualizá-los com algumas informações na área de oncologia e tratamento de câncer e os cuidados específicos com esses tipos de pacientes”, disse Ana Karoliny que trabalha como coordenadora da especialização de um Centro Universitário em Teresina e que se deslocou até Floriano para esse contato com profissionais em saúde e acadêmicos.
A palestra durou pouco mais de uma hora e durante as explicações houve demonstração de imagens ilustrativas. As pessoas presentes puderam participar com muitas indagações.
O diretor do Hospital Regional Tibério Nunes, bairro Manguinha, médico Pedro Atem (imagem centto) disse que a idéia da palestra se deu devido a grande incidência da doença na cidade, e dessa forma, teve que buscar mais conhecimentos e experiências na área citada.
“A idéia é que se possa transformar o Hospital num órgão que proporcione ajuda às pessoas que sejam portadoras de câncer e que esses pacientes não precisem sair daqui de Floriano para outros centros, como Teresina, por exemplo, para buscar por tratamento”, disse ele.
Já ouviu dizer que alimentos congelados não têm tantos nutrientes quantos os frescos? Pois essa afirmação pode estar errada. De acordo com pesquisas realizadas pela organização Leatherhead Food Research e pela Universidade de Chester, ambas da Inglaterra, dois em cada três frutas e legumes congelados apresentam mais vitaminas e antioxidantes que frescos mantidos há três dias na geladeira. Os dados são do jornal Daily Mail.
As equipes realizaram 40 testes para medir os níveis de nutrientes. Constatou-se que a ingestão de produtos frescos é mais saudável, mas nem sempre os itens vendidos como frescos são realmente novos e, com o tempo, acabam perdendo os benefícios. “Nós temos que desconsiderar a opinião equivocada de que comida fresca é sempre melhor para nós do que a comida congelada. Os resultados demonstram que o congelado pode ser nutricionalmente comparável ao produto ‘fresco’”, disse Rachel Burch.
Os levantamentos descobriram que brócolis congelados tinham níveis mais elevados de vitamina C, luteína e quatro vezes mais betacaroteno. O fresco, por sua vez, pontuou melhor em polifenóis, que ajudam a prevenir o câncer. Cenouras congeladas tinham três vezes o valor de luteína e o dobro de betacaroteno, além de apresentarem mais vitamina C e polifenóis. Brotos congelados pontuaram mais alto em todas as medições de nutrientes, no entanto o espinafre fresco se saiu melhor que o congelado.
Vitamina C e polifenóis eram mais abundantes em mirtilo e feijão verde congelado. O mirtilo congelado também contava com mais antocianinas e polifenois. Os números de framboesas e ervilhas ficaram parecidos nas versões frescas e congeladas. “Diferente dos congelados, a concentração de antioxidantes nos produtos frescos exibiu uma queda durante a refrigeração a níveis abaixo aos observados nos correspondentes congelados. O efeito é mais perceptível em frutas macias”, afirmou Graham Bonwick.
Os estudos foram financiados pela Associação Britânica de Comida Congelada. “Métodos rápidos e altamente organizados de colheita e congelamento evoluíram com o propósito de minimizar perdas de nutrientes. Em contraste, foi mostrado que a comida fresca pode passar até um mês na cadeia de produtores, atacadistas e varejistas antes que os consumidores tenham acesso. Durante esse tempo, sabemos que a deterioração do produto ocorre, na medida em que eles podem ter valor nutricional inferior ao seu equivalente congelado”, afirmou o diretor-geral da associação, Brian Young.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou nesta quarta-feira que obteve no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, autorização para a retomada da suspensão da venda de planos de saúde que descumprem a legislação e os contratos com os consumidores. O ministro do STJ Felix Fischer considerou que o monitoramento da garantia de atendimento, que resulta nas suspensões, deve ser mantido da forma como é realizado há um ano e meio, pelo interesse público da medida. Com isso, 246 planos de 26 operadoras voltam a ter a comercialização suspensa pela ANS.
Confira os planos suspensos
De acordo com a ANS, a decisão se sobrepõe a liminares dos Tribunais Regionais Federais da 2ª Região (Rio de Janeiro) e da 3ª Região (São Paulo), que questionaram nos últimos meses o monitoramento e as suspensões da reguladora. Para avaliar os planos de saúde, a ANS utiliza as reclamações sobre o descumprimento de prazos para a realização de consultas, exames e cirurgias, além de negativas indevidas de cobertura assistencial aos consumidores. Cada ciclo de monitoramento dura três meses e, em casos de reincidência de irregularidades, são aplicadas as suspensões.
“A Justiça restabelece a competência da ANS para realizar o monitoramento da garantia de atendimento, como forma de defesa do consumidor. A agência mantém seu compromisso com a regulação do setor de saúde suplementar”, afirmou em nota o diretor-presidente da ANS, André Longo. “Anunciamos, ainda, que estamos constituindo um Grupo Técnico do Monitoramento da Garantia de Atendimento com o objetivo de aprimoramento permanente de nossa metodologia.”
O novo grupo técnico do monitoramento da garantia de atendimento será constituído imediatamente com técnicos da ANS, representantes de cada entidade representativa das operadoras de planos de saúde e de defesa dos consumidores.
Procurada para comentar a decisão da Justiça, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) limitou-se a dizer, por meio de nota, que estuda, junto ao corpo jurídico da entidade, a possibilidade de recorrer na tentativa de reverter a decisão.
Joana Cruz, advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), considera a medida importante, mas destaca que é preciso mais em termos de fiscalização.
- É melhor esse pequeno passo da ANS do que nada. A fiscalização deve ser menos passiva, não ser baseada apenas no que é registrado na ANS. Quase ninguém conhece a ANS. Deveria haver articulação com os Procons e com as defensorias públicas, por exemplo, para ter acesso a outras demandas que não chegam à reguladora - disse Joana.
A advogada lamenta, no entanto, a judicialização do tema pelas operadoras, já que trata-se de uma medida preventiva da ANS, com o objetivo de garantir que os clientes não sejam prejudicados.
- A suspensão do monitoramento prejudica o consumidor.
Reclamações sobre garantia de atendimento sextuplicam
No sexto e último ciclo de monitoramento da garantia de atendimento, anunciado em 20 de agosto e referente ao período entre 19 de março e 18 de junho, havia sido suspensa a venda de 212 planos de saúde de 21 operadoras. A estes, somaram-se outros 34 planos de cinco operadoras que já estavam com vendas suspensas desde o ciclo anterior e que não sanaram os problemas de atendimento.
De março a junho, a ANS recebeu 17.417 reclamações sobre garantia de atendimento, um número seis vezes maior do que no primeiro ciclo, no primeiro trimestre do ano passado, quando começou a ação. As suspensões protegem 4,7 milhões de beneficiários, ou 9,7% do total sob assistência médica no país.
Segundo a ANS, o monitoramento da garantia de atendimento é uma medida preventiva, que antecede a aplicação de medidas ainda mais rigorosas. As operadoras que não cumprem os critérios de garantia de atendimento definidos pela ANS estão sujeitas a multas que variam de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Em casos de reincidência, podem ter decretado regime especial de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afastamento de seus dirigentes.
Além disso, desde maio, as operadoras de planos de saúde são obrigadas a justificar por escrito, em até 48h, o motivo de ter negado autorização para algum procedimento médico, sempre que o usuário solicitar. Cada vez que deixarem de fornecer a cláusula do contrato ou dispositivo legal que explique a negativa, são penalizadas em R$ 30 mil. Em 2012, a negativa de cobertura foi a principal reclamação de usuário, respondendo por 75,7% das 75.916 reclamações recebidas pela reguladora.
A Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP/FIOCRUZ), a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV) e a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS) tornam públicas as normas gerais para o processo de seleção de alunos para o curso de Educação Popular em Saúde, na modalidade presencial, como programa de qualificação.
O objetivo do curso é formar profissionais das equipes de Atenção Básica em Saúde, em especial, os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Controle às Endemias (de vigilância em saúde, de saúde pública, entre outros) em relação às práticas educativas, de mobilização social, promoção da saúde e promoção da equidade, tendo como referencial político-pedagógico a Educação Popular em Saúde.
Em todo o país são ofertadas 7.835 vagas. Para o Piauí, as vagas estão disponibilizadas da seguinte forma. As inscrições iniciaram no último dia 1º e encerram no próximo dia 15.
Outras informações importantes estão disponibilizadas no link portal.saude.gov.br/saude/profissional.