Neste sábado, 23, será celebrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil e, para marcar a data, o GRAAC lançou uma campanha divertida: "Carequinhas contra o câncer infantil".
Diversos personagens infantis "rasparam a cabeça" e aparecem apoiando a causa. Todos os integrantes da Turma da Mônica, do Sítio do Pica-Pau Amarelo, do Peixonautas, da Galinha Pintadinha, do Garfield e outros aderiram à campanha.
No site da instituição, que é referência no tratamento e pesquisa do câncer infanto-juvenil na América Latina, é possível baixar imagens do personagem preferido. O órgão convida a todos para trocarem o seu avatar do Facebook nesta data, em apoio à causa. A campanha tem o objetivo de lembrar que as crianças com câncer também devem curtir a infância.
O Ministério da Saúde irá investir R$ 82,4 milhões em hospitais universitários por meio do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários (Rehuf). O valor publicado na Portaria No. 2.759 faz parte do total de R$ 560 milhões aprovado em 2013 para a reestruturação das unidades. Ao todo, 29 hospitais universitários serão beneficiados com o recurso, que poderá ser investido em obras, modernização e custeio de procedimentos hospitalares.
O recurso do REHUF é adicional, complementando outras fontes de financiamento dos hospitais, dando apoio às atividades das unidades. Em 2012, o Ministério da Saúde repassou 541 milhões aos hospitais universitários. O aporte financeiro é destinado para o aprimoramento e qualidade dos serviços prestados à população e do ensino para os alunos de graduação e pós-graduação na área da saúde.
Os hospitais universitários são vinculados às instituições de ensino superior do Ministério da Educação. O Ministério da Saúde repassa, além do financiamento do Rehuf, recursos para o custeio dos serviços prestados à população nas unidades, entre outros incentivos.
Hospitais universitários beneficiados:
Estabelecimentos
Valor
Universidade Federal De Alagoas
2.613.862,95
Universidade Federal do Amazonas
4.617.203,49
Universidade Federal da Bahia - Hospital Prof. Edgard Santos
6.137.911,29
Universidade Federal da Bahia - Maternidade Climério de Oliveira
1.173.944,13
Universidade Federal do Ceará - Hospital Universitário Walter Cantídio
2.661.980,20
Universidade Federal do Ceará - Maternidade Escola Assis Chateaubriand
1.012.179,42
Universidade de Brasília - Hospital Universitário Brasilia
4.547.724,28
Universidade Federal do Espírito Santo - Hospital Universitário Cassiano Antonio de Moraes
4.352.501,87
Universidade Federal de Goiás - Hospital das Clínicas
2.529.710,79
Universidade Federal do Maranhão - Hospital Universitário
6.550.863,24
Univ. Federal de Minas Gerais – Hospital das Clínicas
5.563.481,99
Univ. Federal de Juiz de Fora – Hospital Universitário
2.068.617,46
Univ. Federal do Triângulo Mineiro - Hospital Escola
2.861.797,70
Univ. Federal do Mato Grosso do Sul - Hospital Univ. Maria Aparecida Pedrossian
2.727.219,42
Universidade Federal da Grande Dourados- Hospital Universitário
1.360.910,84
Univ. Federal do Mato Grosso - Hospital Universitário Júlio Müller
2.868.879,91
Univ. Federal da Paraíba - Hospital Universitário Lauro Wanderley
3.237.447,70
Universidade Federal de Pernambuco - Hospital das Clínicas
3.491.344,62
Universidade Federal do Piauí - Hospital Universitário
2.997.012,95
Universidade Federal do Paraná - Hospital de Clínicas
4.629.052,82
Univ. Federal do Rio de Janeiro - Clementino Fraga Filho
3.579.888,24
Univ. Federal do Rio de Janeiro - Maternidade Escola
82.825,00
Univ. Federal do Rio de Janeiro - Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira
535.685,00
Univ. Federal do Rio Grande do Norte - Hospital Universitário Onofre Lopes
2.409.944,99
Univ. Federal do Rio Grande do Norte - Maternidade Escola Januário Cicco
2.024.358,84
Univ. Federal do Rio Grande do Norte - Hospital Universitário Ana Bezerra
506.089,71
Universidade Federal de Pelotas - Hospital Escola
2.225.899,54
Univ. Federal de Santa Maria - Hospital Universitário
1.186.706,62
Universidade Federal de Sergipe - Hospital Universitário
Os desastres naturais se repetem a verão, mas é possível evitar riscos nessas situações. Segundo o infectologista Caio Rosenthal e o clínico geral Luis Fernando Correa, a prioridade em momentos de perigo como deslizamentos de terra, desmoronamentos, enchentes, raios e incêndios deve ser salvar vidas – depois, recuperar móveis, eletrodomésticos, automóveis e outros bens materiais.
Os médicos também recomendam pedir socorro, para os vizinhos e autoridades capacitadas (como Samu, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil). Além disso, se a pessoa estiver em uma inundação, deve ficar atenta se a água já estiver na altura do joelho. Nesse momento, é possível escorregar, ser levado pela correnteza e até morrer por afogamento.
Outros riscos das enchentes são os objetos e armadilhas escondidos pela água, como bueiros, desníveis no chão, pedaços de metal e fios elétricos descapados. Se puder, não entre na água da chuva – que ainda pode trazer doenças como hepatite A, leptospirose, toxoplasmose e diarreias – e proteja-se em um lugar mais alto. Abandone seu carro também se a chuva passar da metade da roda.
Para evitar inundações, os médicos recomendam não jogar lixo nas ruas, pois são esses objetos descartados que entopem os bueiros e as bocas de lobo. Outra dica, caso a água da chuva inunde a sua casa, é jogar fora todos os alimentos molhados – tente evitar que isso aconteça, colocando os pacotes, vidros e latas em um lugar alto.
Passada a enchente, lave os utensílios domésticos com água e hipoclorito de sódio. Use uma colher de sopa do produto em um litro de água. Para beber, ferva primeiro a água e depois adicione duas gotas do hipoclorito, explica Rosenthal.
Hoje, as crianças já não são capazes de correr tão longe e tão rápido quanto seus pais quando tinham a idade delas. Um extenso estudo australiano concluiu que, em todo o mundo, a aptidão física e cardiovascular na infância piorou cerca de 15% ao longo dos últimos 30 anos. Isso pode resultar em uma pior saúde na vida adulta, incluindo problemas do coração, ossos mais fracos e menor qualidade de vida.
A pesquisa foi apresentada nesta terça-feira durante o encontro anual da Associação Americana do Coração, em Dallas, Estados Unidos. O estudo também descobriu, por exemplo, que as crianças de hoje demoram, em média, 90 segundos a mais para correr um quilômetro e meio do que a geração de seus pais quando eram jovens.
“Nós todos vivemos em um ambiente que é tóxico para o exercício, e as crianças estão pagando o preço por isso”, diz Grant Tomkinson, pesquisador da Universidade do Sul da Austrália e coordenador do trabalho.
O estudo foi feito com base em 50 pesquisas sobre atividade física realizadas desde os anos 1960 em 28 países. Ao todo, esses trabalhos envolveram mais de 25 milhões de jovens de nove a 17 anos.
De acordo com Tomkinson, os resultados do estudo são uma consequência de diversas mudanças no estilo de vida das famílias nos últimos anos – como o fato de cada vez menos crianças irem à escola andando ou o aumento do tempo em que elas passam em frente a televisões, computadores e celulares. “Além disso, somos mais gordos atualmente, o que piora o desempenho em atividades físicas. Entre 30% e 60% da piora da aptidão física pode ser explicada pelo aumento de peso.” O pesquisador acredita que as crianças devem praticar pelo menos 60 minutos de alguma atividade física ao dia, como correr, nadar, andar de bicicleta e até mesmo caminhar.