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O videogame está presente na vida de crianças e adultos e, apesar de parecer uma simples atividade de entretenimento, pode também trazer benefícios para a saúde.

 

Antigamente, os jogos eram limitados e exigiam menos dos jogadores; porém, com o passar do tempo, eles foram se aperfeiçoando e hoje exigem habilidade, movimentos maiores e harmonia corporal, como explicaram o médico do esporte Gustavo Magliocca e a pediatra Ana Escobar.

 

Por isso, atualmente, o videogame pode melhorar a coordenação motora, o aprendizado e a atenção de quem joga. Além disso, existem ainda jogos que permitem que a pessoa dance ou faça exercícios físicos - nesse caso, a atividade proposta pelo jogo faz a pessoa mexer todo o corpo e gastar calorias de uma maneira divertida.

 

No caso da coordenação motora, o médico do esporte Gustavo Magliocca explica que os jogos de antigamente desenvolviam apenas os membros superiores, mas como agora o videogame já exige movimentos do corpo todo, desenvolve também a coordenação geral. Além de melhorar a atenção, os especialistas explicaram também que jogar pode aumentar os reflexos, melhorar a memória e até o equilíbrio.

 

Em algumas escolas, inclusive, o videogame é usado como uma ferramenta de aprendizado. Porém, até mesmo em casa é possível aprender jogando, como foi o caso do professor de inglês e tradutor Bruno Beltran Seixas.

 

Viciado em videogame, ele percebeu que aprendeu inglês por causa dos jogos e começou a se interessar mais pelo idioma até começar a dar aulas, onde também usa os jogos com os alunos. Segundo a pediatra Ana Escobar, o videogame facilita o aprendizado porque envolve motivação e competição.

 

Apesar de todos esses benefícios, vale lembrar que jogar videogame o dia inteiro não é o ideal. De acordo com a pediatra, dosar o tempo é importante - a recomendação, para evitar que vire um vício, é jogar duas horas por dia.

 

É preciso ainda tomar alguns cuidados na hora de jogar, como por exemplo, deixar a tela da televisão um pouco afastada para não afetar os olhos. Pessoas com histórico de epilepsia ou que sintam tontura ao jogar também devem tomar cuidado e, se for o caso, suspender os jogos por um tempo.

 

Bem Estar

 

 

 

congressoO segundo módulo de capacitação do Congresso Estadual de Administração Gerencial da Saúde Pública, que aconteceu nessa quinta-feira, 10, envolveu efetivamente os participantes. A palestra foi conduzida pela especialista em licitação e contratos, Ione Pimentel. O evento segue até a tarde desta sexta-feira, 11.

 

Com o tema Como comprar com regularidade, economia e eficiência - O pregão como a melhor alternativa da qualidade dos gastos públicos, a especialista apresentou as formas cabíveis e legais para melhor utilizar a lei de licitação, com base nas recentes mudanças e desafios aplicados. “Os melhores fiscais são os próprios licitados, que ficam sempre no aguardo da publicação”, afirma Pimentel.

 

Durante as duas horas de apresentação, muito foi esclarecido, principalmente, no que diz respeito à padronização de marcas para licitação. “Desde que haja justificativa com base na legalidade e moralidade, é possível fazer uma licitação pública que informe a marca”, declara a especialista.

 

Outra palestra de grande aproveitamento foi sobre aplicação de recursos públicos e mecanismos de controle interno e externo.  A apresentação do técnico do Tribunal de Contas do Estado, Delano Câmara, ajudou a derrubar alguns mitos e propôs o questionamento e aceitação por parte da legalidade do controle interno e externo. “Tudo começa com planejamento. Uma licitação para ser boa e completa, tem que ser baseada em planejamento, pois evita constantes aditivos que traz mais custos ao erário”, explica.

 

O técnico comentou os motivos dos superfaturamentos e orientou os diretores a evitar certas tomadas de decisões mesmo que de forma emergenciais. “Um diretor pode ser processado administrativamente por permitir que a má condução dos procedimentos mate alguém no hospital, mas jamais será preso porque salvou uma vida”, afirma.

 

O comentário foi referente às decisões que muitos dos diretores precisam tomar em relação à compra de material e medicamento, muitas vezes em caráter de urgência e que não realiza licitação por vias convencionais. O técnico orientou que o planejamento é a melhor maneira de evitar esse tipo de eventualidade.

 

Além disso, Delano Câmara recomendou prudência aos administradores. “Principalmente aqueles que são gestores, pois é preciso muita responsabilidade com o que diz, pois gestor tem fé pública e qualquer palavrinha fora de contexto pode causa confusão”, reitera.

 

Ascom PI

 

 

 

Já estão abertas as inscrições para o II Seminário de Aprimoramento das Ações de Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal, que acontece nos dias 22 e 23 de outubro, no Diferencial Buffet, bairro Ilhotas.

 

O objetivo do evento, que é promovido pela Secretaria de Estado da Saúde, é discutir a magnitude da mortalidade materna, infantil e fetal bem como a importância da vigilância do óbito no Estado do Piauí, conforme as diretrizes e ações estratégicas preconizadas na Rede Cegonha.

 

“Na oportunidade contaremos com a presença ilustre de grandes referências no Brasil para a discussão desse tema”, diz o secretário de Saúde, Ernani Maia. Palestrantes como o Dr. Juan Cortez-Escalante (MS-DF), Drª Sônia Lansky (MS-DF), Dr. Paulo Bonilha (MS-DF), Dr. Dácio Lyra (MS-DF) e Drª Eleonora Gehlen Walcher (da Secretaria Estadual de Saúde do RS).

 

Aberto para os municípios, o seminário terá carga horária de 16 horas e tem como público-alvo, os secretários municipais de saúde e coordenadores da Vigilância do Óbito de cada município. A inscrição (ficha aqui) deverá ser enviada para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até dia 18.

 

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govpi

periodontiteA cárie é a doença bucal mais popular, mas poucos sabem que a periodontite também é comum e perigosa. Aproximadamente 25% da população tem a doença infecciosa, causada por bactérias orais, índice considerado alto por especialistas. Essa inflamação na boca, em última instância, leva à perda dos dentes.

 

A grande maioria dos casos de periodontite se refere a um estágio avançado da gengivite, que atinge 90% da população. A diferença entre uma e outra é que a gengivite é caracterizada por mais de um ponto sangrando com inflamação na gengiva, porém sem perda óssea, já a periodontite tem a presença da perda óssea.

 

“Existem fatores de risco clássicos, como fumo e diabetes, que podem levar a uma perda maior dos dentes em pacientes com periodontite, mas existem indicadores de risco, que não são fatores comprovados, como a osteoporose e a má alimentação”, diz o cirurgião-dentista, Giuseppe Romito, especialista em periodontia, professora da Faculdade de Odontologia da USP.

 

Perda dentária

A periodontite é uma das maiores causas de perdas de dentes, em número igual à cárie. Porém, a perda dentária, dentro da medicina periodontal, deve ser analisada com outras doenças. Segundo Romito, ela pode dificultar o controle glicêmico de diabetes, por exemplo, ou ser indicador de risco de partos prematuros ou bebês de baixo peso. Também pode ser relacionada a doenças pulmonares, ateroscleróticas e até disfunção erétil, isso porque são todos processos inflamatórios.

 

“Digo que quem tem periodontite moderada a severa, com vários dentes comprometidos, pode ser comparado a uma doença com o tamanho da palma da mão. Então imagine ter uma ferida exposta deste tamanho”, afirma o especialista.

 

O sangramento pode ser considerado um sinal precoce da doença, mas muitas vezes o paciente não leva em consideração quando a boca sangra. “Se fosse na urina ou nas fezes, ele se atentaria, mas na gengiva, não”. O grande problema é que em 99% dos casos, a periodontite não causa dor, não é como a cárie, que dói e dá sinais. “Quando o paciente percebe, o dente já está mole”, diz Romito.

 

Crianças

Não é preciso ter idade avançada para ter periodontite. Apesar de ser rara, apenas 3% da população, a doença pode afetar crianças. “A situação é mais rara, mas, quando acontece, chamamos de periodontite agressiva. Isso porque, quando jovem, normalmente a progressão é rápida”, afirma o professor.

 

Prevenção

A prevenção da periodontite é simples: boa higiene bucal. “Prevenção é escova e fio dental, porque se o paciente for um excelente higienizador, não terá gengivite ou periodontite”, afirma o profissional.

 

Tratamento

O tratamento da periodontite não recupera o que foi perdido, apenas impede a progressão da doença. Isso quer dizer que quem tem doença periodontal não se cura, trata-se de uma doença crônica que pode ser controlada. “O tratamento pode ser feito pelo dentista com raspagem e descontaminação da boca”, diz.

 

Sinais de periodontite

- Sangramento

- Mobilidade do dente

 

- Mau hálito

 

Terra

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