huUm pedido de demissão coletiva deve ser assinado pela direção do HU- Hospital Universitário e pela equipe médica do local. As demissões representam um protesto contra a subutilização do hospital que funciona desde 2012, após a realização de uma ampla reforma, mas continua enviando pacientes para o HUT-Hospital de Urgência de Teresina por falta de estrutura apesar de ter todos os equipamentos necessários.

 

Ainda este ano, um amplo concurso foi realizado para a contratação de servidores nos níveis médio e superior, mas muitos dos convocados reclamam que estão parados já que boa parte da estrutura do hospital não é utilizada. Segundo informações, das 200 enfermeiras que constam no quadro de funcionários do local, apenas 60 estariam ocupadas.

 

A situação de abandono das UTIs – Unidade de Tereapia Intensiva é outra situação que incomoda a diretoria e os profissionais do HU. Atualmente o hospital tem 20 UTIs, mas apenas 10 estão funcionando. Enquanto isso, o HUT está lotado com pacientes em macas nos corredores do local.

 

O superintendente do HU, Avelar Lopes, entrou de férias e , por problemas de saúde, assinou um pedido de demissão que foi entregue ao reitor da UFPI, José de Arimatéia Lopes. Com ele também saem a gerente de Atenção Básica, Rosana Alves, e o gerente administrativo, Fábio Napoleão. Os 10 anestesistas e 10 intensivistas também ameaçam deixar o hospital.

 

De acordo com denúncia dos funcionários, o problema no hospital não é financeiro, já que o SUS repassa para o HU por mês o valor de R$ 2 milhões, mas sim, burocrático e administrativos. Os Hospitais Universitários em todo país são administrados pela EBSERH- Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

 

 

 

Com informações do Jornal Diário do Povo.

A maioria dos alimentos que mais causam prazer, dão bem-estar e trazem energia são aqueles que mais viciam e engordam. Entre eles, está o tão desejado doce, que muitas pessoas não conseguem passar um dia sequer sem - porém, apesar de ser uma delícia, doce em excesso pode virar um problema de saúde e até levar à compulsão, como explicaram a nutricionista Karyna Pugliesi e o ginecologista José Bento no Bem Estar desta quinta-feira, 28.

 

Segundo o ginecologista, quando alimentos ricos em gordura, açúcar ou cafeína são ingeridos, áreas do cérebro responsáveis pelo vício são ativadas, semelhante ao que acontece com quem bebe ou fuma, por exemplo. No caso dos doces, quem gosta muito tem o cérebro 'viciado' pelos circuitos de prazer que o alimento ativa. No entanto, algumas pessoas são compulsivas e podem não perceber.

 

Para identificar isso, a nutricionista Karyna Pugliesi recomenda ficar um dia sem comer doce - caso a pessoa note que está mais irritada ou nervosa ou se aparecerem sintomas como dor de cabeça, podem ser os primeiros sinais de compulsão.

 

E em alguns casos, essa necessidade pode trazer problemas para a saúde, como no caso do empresário Eduardo Ribeiro, que já está pré-diabético, mas mesmo assim, não consegue ficar sem um docinho todo dia.

 

O perigo é que, quanto mais vontade de comer doce a pessoa tem, mais ela vai procurar por alimentos com cada vez mais açúcar para sentir a sensação de prazer, diminuir a ansiedade e saciar o vício, formando um ciclo vicioso. Isso acontece por causa do índice glicêmico dos alimentos, que é a velocidade com a qual o carboidrato daquele alimento se transforma em açúcar e é absorvido pelo corpo. De acordo com a nutricionista, uma bananada doce, por exemplo, tem um índice glicêmico alto; já a banana tem o nível médio; e se for uma banana com aveia e canela, esse índice diminui bastante, ou seja, o açúcar é menos absorvido pelo organismo.

 

Para quem não fica sem um docinho, é preciso tentar controlar a quantidade, mas se isso não for possível, é importante procurar ajuda de um endocrinologista. No entanto, uma das dicas é escolher o momento certo para comer o doce. De acordo com a nutricionista Karyna Pugliesi, se a pessoa come um doce em jejum, por exemplo, ela não tem nenhuma proteína ou gordura associada, o que fará o pico do índice glicêmico subir, podendo até causar uma reação de hipoglicemia. Isso acontece porque o açúcar do doce vai logo para o sangue e a descarga de insulina faz com que ele seja absorvido pelo organismo rapidamente. Por isso, o melhor momento do dia para comer um doce é sempre depois da refeição.

 

Há ainda a opção do adoçante, mas ele também precisa ser controlado, como alertou a nutricionista Karyna Pugliesi. Alguns tipos, como o aspartame, por exemplo, roubam o neurotransmissor liberado quando comemos um doce e, por isso, é preciso tomar cuidado.

 

 

No caso das mulheres, porém, o doce pode ser uma alternativa para momentos de ansiedade ou TPM - segundo o ginecologista José Bento, a vontade de comer doce pode ter relação com os hormônios, mas existem diferenças no tipo de doce. Por exemplo, um chocolate ao leite faz a glicose subir rápido no sangue, deixando a mulher feliz. No entanto, do mesmo jeito que sobe rápido, a glicose cai rápido e logo ela volta a se irritar. Já o chocolate meio amargo faz esse processo de um jeito mais devagar, o que pode tornar o efeito mais duradouro.

 

 

G1

Dor no peito é o sinal que mais costuma levar pessoas com suspeita de infarto ao hospital — nove entre dez vítimas de ataque cardíaco apresentam o sintoma. Mas entre as mulheres o quadro clínico pode ser um pouco diferente: esse desconforto não indica, necessariamente, infarto. É o que revela um estudo suíço publicado na segunda-feira no periódico JAMA Internal Medicine.

 

 

Segundo os pesquisadores, em mulheres, não é possível diferenciar a dor no peito decorrente do infarto daquela originada por problemas como ansiedade ou refluxo gastrointestinal. Para fechar o diagnóstico, são necessários exames a exemplo do eletrocardiograma, que mede a atividade cardíaca, e o de sangue, à procura de troponinas, proteínas liberadas na corrente sanguínea quando o músculo cardíaco sofre dano. Além disso, deve-se verificar a presença de outros sintomas associados a infartos, como náuseas, vômitos e dores nas costas, no pescoço e na mandíbula.

 

Pesquisa — Para o trabalho, os cientistas reuniram 800 mulheres e 1 700 homens que chegaram ao hospital com dores severas no peito. Apenas 18% delas e 22% deles estavam realmente tendo um infarto. Nos homens, porém, ao contrário do que aconteceu com as mulheres, foi possível realizar o diagnóstico apenas com base nas características das dores, sem a necessidade de exames adicionais.

 

Os pesquisadores deixam claro que, mesmo assim, as mulheres não devem ignorar o sintoma. A recomendação médica ao sentir dor no peito continua sendo a de procurar um hospital o mais rápido possível. 

 

 

Veja

cigarroUm novo estudo mostrou que, embora o percentual de fumantes tenha diminuído no Brasil nas últimas décadas, essa queda foi muito mais lenta entre pessoas com menores níveis de escolaridade. A pesquisa sugere que as políticas de combate ao fumo no país sejam revistas e passem a considerar a desigualdade social para serem elaboradas. O trabalho, feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) junto à Universidade Federal Fluminense (UFF), foi divulgado nesta terça-feira.

Os autores do estudo se basearam em duas pesquisas, uma de 1989 e outra de 2008, sobre a prevalência de tabagismo entre brasileiros acima de 15 anos de idade. De acordo com o levantamento, a taxa de fumantes diminuiu de 32% para 17,2% nesse período.

Entre pessoas que completaram ao menos um ano em um curso superior (12 anos ou mais de escolaridade), a queda do tabagismo foi de 57,2% – em 2008, 10,9% desses indivíduos fumavam. A diminuição foi de 49% entre brasileiros com oito a onze anos de escolaridade, alcançando uma prevalência de fumantes de 13,6% em 2008.

O pior quadro foi observado entre os indivíduos com sete anos ou menos de escolaridade, ou seja, que não chegaram ao ensino médio. A queda da prevalência do tabagismo entre o grupo foi de 36,7% entre 1989 e 2008, chegando a um índice de 22,1% fumantes, o dobro do observado em pessoas que se tornaram universitárias.

A coordenadora do estudo, Vera Luiza da Costa e Silva, acredita que um dos fatores a se repensar em relação às campanhas antifumo são as mensagens de alerta das embalagens dos cigarros. "Elas têm de ser concebidas e testadas entre integrantes de classes econômicas mais pobres." O mesmo, em sua opinião, deve ser feito com populações de áreas rurais, mais refratárias às mensagens.

 

Fonte: veja