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Em meio a altas temperaturas, homens e mulheres podem ficar com pernas inchadas, uma resposta automática dada pelo organismo ao perceber que é preciso reservar água para evitar uma possível desidratação causada pelo calor excessivo. Contudo, para não sofrer com a retenção de líquidos, medidas simples podem ser tomadas em meio à correria do dia a dia.

 

 

Em geral, o inchaço se concentra nos membros inferiores devido ao maior poder de dilatação de suas veias, que são maiores do que as do restante do corpo. “Sua principal consequência é a sensação de peso, porém, dificilmente evolui para um quadro clínico. Se o paciente não possui histórico de varizes ou doenças circulatórias, é mais provável que o inchaço diminua com uma nova mudança de temperatura”, explica Carlos Alberto Fernandes Costa, cirurgião vascular do Hospital Santa Catarina.

 

Na batalha contra o incômodo, a melhor maneira de evitá-lo é praticar atividade física constantemente. Caminhada, pedalada, natação e até subir escada movimentam os músculos das pernas, a pressão sanguínea diminui e, consequentemente, as veias se contraem e suavizam o volume das pernas.

 

Para quem trabalha em escritório é indicado que, no máximo, a cada 1h30 seja realizado algum tipo de exercício ou ginástica laboral, que pode ser uma caminhada dentro do próprio ambiente. Outra dica é usar algum apoio nas pernas, para que elas fiquem na posição horizontal, o que facilita a movimentação do sangue.

 

No entanto, se nada disso funcionar, o uso de meias elásticas de compressão, que ajudam a reduzir a sensação de cansaço e peso nas pernas, são recomendadas, ao contrário do escalda-pés em água fria, que tem apenas ação relaxante.

 

Alimentação

Manter a alimentação regrada também colabora no combate ao volume excessivo nas pernas. “O consumo de líquidos em quantidade e qualidade adequadas ajuda a reduzir o inchaço, por isso dê preferência para água, chás, sucos e água de coco”, informa Myrna Campagnoli, endocrinologista do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica.

 

 

Outro fator importante é a moderação no consumo de sal, pois sua composição rica em sódio retém o líquido no corpo. Recomenda-se que adultos consumam até cinco gramas do produto por dia. Escolhas alimentares reguladas, com refeições variadas contendo proteínas, carboidratos e gorduras também ajudam a amenizar o sintoma.

 

Agência Hélice

morangoPesquisadores da Itália e da Espanha sugerem em estudo que comer morangos ajuda a reduzir significativamente índices do mau colesterol e do triglicérides. As conclusões foram publicadas na terça-feira, 25, no “Journal of Nutritional Biochemistry”.

 

 

Segundo a investigação científica, 23 voluntários saudáveis adicionaram, cada um, 500 gramas de morango por dia à dieta alimentícia por pouco mais de um mês. Foram colhidas amostras de sangue antes e depois do consumo da fruta para comparar diversos índices.

 

Os resultados apontaram que a quantidade total de colesterol caiu 8,78%, os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL, também conhecido como colesterol ruim) caíram 13,72% e a quantidade de triglicérides caiu 20,8%. Já o HDL (colesterol bom) permaneceu inalterado.

 

De acordo com cientistas, o consumo de morango também melhorou outros índices como o de biomarcadores antioxidantes. Todos os parâmetros retornaram aos valores iniciais após os voluntários “abandonarem” o tratamento com a fruta.

 

De acordo com Maurizio Battino, pesquisador da Universidade Politécnica de Marche, é a primeira vez que um estudo mostra o papel protetor de compostos bioativos presentes em morangos.

 

O pesquisador admite que não há evidência direta de quais componentes da fruta têm efeito benéfico, mas, segundo Battino, todos os estudos epidemiológicos feitos apontam para as antocianinas, um corante natural que dá a cor vermelha à fruta.

 

Outras pesquisas realizadas pela mesma equipe apontam ainda que os morangos ajudam a proteger o corpo da radiação ultravioleta, reduz os efeitos do álcool no estômago e ainda fortalece as células vermelhas do sangue, aumentando sua capacidade de antioxidação.

 

 

G1

Manipular recibos emitidos por caixas eletrônicos, lojas e supermercados faz as pessoas terem contato com um componente químico tóxico que já foi associado a problemas de saúde. É o que conclui um estudo publicado nesta quarta-feira, 26, na revista da Associação Médica Americana (Jama).

 

 

Pesquisadores analisaram a urina de indivíduos que manusearam o papel térmico utilizado nesse tipo de impresso por duas horas seguidas sem uso de luvas. Eles apresentaram um aumento significativo de bisfenol A (BPA) na urina em relação a quem usava luvas.

 

A exposição ao BPA já foi associada a condições como infertilidade, obesidade, certos tipos de câncer e problemas desenvolvimento cerebral em crianças. A substância, presente no papel térmico, também é encontrada no revestimento interno de enlatados e em embalagens plásticas duras e transparentes - no Brasil, como em outros países, seu uso já foi banido de mamadeiras.

 

Shelley Ehrlich, do Centro Médico do Hospital Infantil de Cincinnati, nos Estados Unidos, e sua equipe recrutaram 24 voluntários que forneceram amostras de urina antes e depois de manusear - com e sem luvas - os recibos impressos. O BPA foi detectado em 100% das amostras dos indivíduos que não usaram luvas.

 

Mais estudos são necessários

 

Os pesquisadores avisam que um estudo maior é necessário para confirmar os resultados. Mas ressalta que eles são relevantes para pessoas que lidam diariamente com papéis térmicos no trabalho, como caixas de banco e de supermercado.

 

 

Um estudo mais antigo, publicado na "Nature" em 2010, já havia mostrado que o BPA presente em papéis térmicos é capaz de atravessar a pele. Na ocasião, o pesquisador Daniel Zalko, toxicologista do Instituto Francês para Pesquisa em Agricultura, alertou que o material não é a principal fonte de bisfenol A no ambiente, mas que grávidas deveriam ter mais cuidado ao manipular esses recibos, principalmente as que trabalham como caixas.

 

Uol

gravEstudo científico publicado na revista de pediatria do Jornal da Associação Médica Americana (Jama) questiona a segurança do paracetamol (acetaminofeno), presente em muitos analgésicos comuns, para mulheres grávidas. Seu uso na gestação poderia afetar o cérebro do bebê em formação.

 

 

É a primeira vez que a substância, comercializada em medicamentos desde a década de 1950 e indicada frequentemente para gestantes, aparece relacionada a um risco aumentado de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) em crianças cujas mães fizeram uso do remédio durante a gestação.

 

O relatório é assinado por pesquisadores da Escola de Saúde Pública Fielding, da Universidade da Califórnia (UCLA), e por cientistas da Universidade de Aharus, na Dinamarca. O estudo levou em conta 64.322 mães e filhos que haviam participado de um levantamento entre 1996 e 2002. Mais da metade dessas mulheres tomou paracetamol ao menos uma vez na gravidez.

 

Os pesquisadores descobriram que as mulheres grávidas que tomaram o medicamento tiveram um risco 37% maior de ter filhos com uma forma severa de TDAH (transtorno hiperquinético), em comparação com as mulheres grávidas que não usaram o analgésico. Além disso, as que foram medicadas tiveram 29% mais probabilidades de ter filhos aos quais foram prescritos remédios para o TDAH e 13% mais risco de ter filhos com sintomas similares aos do TDAH aos 7 anos.

 

 

Quanto maior o tempo durante o qual o paracetamol foi tomado (nos segundo e terceiro trimestres da gestação), mais forte a associação com o TDAH. O risco de transtorno hiperquinético subiu mais de 50% em crianças cujas mães tinham usado a medicação por mais de 20 semanas na gravidez.

 

Estadão conteúdo