sensibilidadeVerão lembra sorvetes e bebidas geladas e que refresquem um pouco o clima quente. Mas, para quem sofre de sensibilidade dentária, esse cenário está longe de ser prazeroso.

 

Por outro lado, na medida em que se consegue tratar ou prevenir os fatores que estimulam as situações que favorecem a hipersensibilidade, o problema pode desaparecer. “O acompanhamento regular no dentista e a boa higiene diária são os principais métodos de prevenção desse tormento”, diz o cirurgião-dentista, Rodrigo Bueno de Moraes, consultor científico do Instituto Pedro Martinelli de Odontologia. 

 

Principais saídas

Alguns estudos apontam que em um prazo de uma semana a dez dias, já se nota um alívio significativo no sintoma de sensibilidade para quem usa creme dental específico para o problema. “O uso de cremes dentais para dentes sensíveis é uma base importante e ao alcance dos pacientes”, afirma.

 

Ainda assim, a avaliação do dentista trata a causa da doença com tratamentos adequados. Aos que rangem os dentes, pode-se avaliar, por exemplo, a conveniência das placas de mordida. Nos casos de raízes expostas por gengivas retraídas, vale lançar mão de enxertos de gengiva ou de laser e substâncias “desensibilizantes” de uso profissional para atenuar o quadro.

 

Choque com quente e frio

A sensibilidade dos dentes, ou hipersensibilidade, é um problema que pode se estabelecer em qualquer fase da vida por motivos distintos – retrações das gengivas e desgaste do esmalte do dente são os principais.

 

Quando isso acontece, a dentina fica exposta. Essa estrutura do dente tem prolongamentos nervosos vindos da polpa. Assim, o contato com alimentos ou bebidas geladas faz com que ocorram os arrepios ou sensação de dor similar a da cárie.

 

 

Dessa forma, todas as doenças e situações que contribuam com o desgaste ou retração, aumentam as chances de sensibilidade dos dentes - caso da doença das gengivas (periodontal), bruxismo, refluxo gástrico esofágico (que pode corroer o esmalte pela acidez que traz a boca), excesso de consumo de alimentos ácidos/açucarados, excesso de acúmulo de placa e tártaro nos dentes, etc.

 

 

Terra

As tentativas anteriores de criar um anticoncepcional masculino estavam focadas em anular as funções do espermatozoide, o que gerou preocupações em relação a problemas de infertilidade

 

Um grupo de cientistas australianos desenvolveu uma pílula anticoncepcional para homens que bloqueia o transporte de espermatozoides, mas não afeta seu desenvolvimento, informou a imprensa local.

 

Seus criadores, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Melbourne, utilizaram ratos geneticamente modificados para testar este anticoncepcional que bloqueia duas proteínas que são essenciais para permitir que o espermatozoide se desloque por meio dos órgãos reprodutores masculinos.

 

De acordo com a emissora local ABC, durante os testes científicos, os ratos que receberam o produto tiveram relações sexuais, mas não ejacularam esperma.

Dez anos

 

O chefe da pesquisa, Sab Ventura, afirmou que espera comercializar o anticoncepcional para homens nas farmácias em cerca de dez anos. Ele terá forma de pílula e provavelmente terá que ser ingerida diariamente.

 

Se após algum tempo o homem quiser ter filhos, terá apenas que deixar de tomar a pílula. Este novo anticoncepcional "não deve criar nenhum efeito secundário a longo prazo se o usuário quiser ter filhos depois ou se quiser reverter suas funções", explicou Ventura.

 

As tentativas anteriores de criar um anticoncepcional masculino estavam focadas em anular as funções do espermatozoide, o que gerou preocupações em relação a problemas de infertilidade.

 

 

EFE

gordinhoDefendida por uma corrente de endocrinologistas e nutricionistas, a ideia de que um indivíduo com sobrepeso possa ser um 'gordinho saudável' não passa de um mito, segundo uma nova pesquisa.

 

O estudo, conduzido por cientistas canadenses com mais de 60 mil pessoas, mostrou que o excesso de gordura ainda traz riscos à saúde, mesmo quando os níveis de colesterol, pressão arterial e açúcar são normais.

 

Divulgada na publicação científica "Annals of Internal Medicine", a pesquisa analisou resultados de mais de 1 mil outros estudos publicados sobre o tema.

 

Os pesquisadores do Hospital Mount Sinai, em Toronto, terminaram por contradizer a máxima de que o excesso de peso não implicaria necessariamente em riscos para a saúde desde que os indivíduos se mantivessem saudáveis de outras maneiras.

 

Mito

 

O levantamento concluiu que pacientes com sobrepeso cujo coração foi monitorado por mais de 10 anos não apresentaram qualquer melhora na saúde.

 

Os cientistas argumentam que os 'gordinhos', apesar de metabolicamente saudáveis, têm, provavelmente, fatores de risco subjacentes que pioram com o tempo.

 

Responsável pelo estudo, Ravi Retnakaran disse: "Nossos resultados realmente colocam em dúvida a existência desse conceito obesidade saudável".

 

"Os dados sugerem que tanto os pacientes que são obesos e metabolicamente doentes quanto os que são obesos, mas metabolicamente saudáveis têm risco elevado de morte por doenças cardiovasculares. Nesse sentido, a 'obesidade saudável' pode ser considerada um mito."

 

A Fundação Britânica do Coração diz que a obesidade é um conhecido fator de risco para doenças cardiovasculares e as pesquisas mostram que não há nível saudável de obesidade.

 

Para a enfermeira chefe de doenças cardíacas Doireann Maddock, "mesmo se os níveis de pressão arterial, colesterol e açúcar no sangue estiverem normais, a obesidade ainda pode colocar o coração em risco".

 

Ela destaca a necessidade de uma mudança no estilo de vida em detrimento de uma preocupação exagerada com os fatores de risco individuais.

 

"Além de acompanhar seu peso, se você parar de fumar, começar uma atividade física regular e mantiver a pressão arterial e o nível de colesterol a um nível saudável, você pode fazer uma diferença na redução de seu risco de doença cardíaca."

 

"Se você está preocupado com seu peso e quer saber mais sobre as mudanças que você deve fazer , marque uma visita com o seu médico."

 

 

BBCBrasil

meninoSujar a roupa e jogar comida no chão são atitudes infantis que irritam pais ou mães. Mas fazer bagunça, na verdade, é uma forma de os pequenos explorarem o mundo, e pode contribuir para o aprendizado. Crianças consideradas bagunceiras tendem a ter mais facilidade para nomear objetos do que aquelas consideradas comportadas. É isso que mostra um estudo publicado nesta segunda-feira no periódico Developmental Science.

 

Pesquisas anteriores comprovaram que não é difícil aprender a nomear objetos sólidos, afinal, eles têm tamanhos e formas definidos. A dificuldade aparece quando os bebês tentam identificar os não sólidos: um copo cheio de leite ou de cola, por exemplo, são aparentemente iguais. Daí a necessidade de conhecer outras características, como o cheiro e a textura.

 

Um estudo realizado da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, revelou que esse padrão muda se as crianças estiverem em um ambiente que conhecem bem, a hora da refeição, por exemplo, quando interagem com objetos não sólidos.

 

Em um estudo da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, cientistas reuniram crianças de 1 ano e 4 meses com o objetivo de entender como elas aprendiam os nomes de objetos não sólidos. Eles entregaram aos meninos e meninas catorze elementos, sobretudo comidas e bebidas, como purê de maçã, suco, pudim e sopa, junto com denominações curtas e inventadas para cada um, a exemplo de "dax" ou "kiv". Um minuto depois, pediram para as crianças identificarem os mesmos alimentos em diferentes tamanhos e formatos.

 

Os meninos e meninas que mais interagiram com os alimentos, isto é, apalparam, comeram e, é claro, arremessaram no chão, foram os que fizeram mais associações corretas. "Pode parecer que a criança está brincando no cadeirão ao jogar comida no chão, e talvez ela esteja, mas ela também está tirando informações (dessas ações), que podem ser usadas mais tarde", afirma Larissa Samuelson, autora do estudo.

 

Fonte: veja.abril