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alimentosacucarA primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, apresentou nesta semana uma proposta da agência americana de alimentação com novas regras para os rótulos de alimentos vendidos no país. As novas recomendações têm de diferente o fato de não destacar tanto os males causados pela gordura, e sim de dar mais destaque a um outro ingrediente polêmico: o açúcar.

 

Isto reflete uma tendência crescente no debate sobre alimentação. A proposta apresentada por Michelle Obama será colocada para debate público ao longo de 90 dias. Qualquer modificação às regras atuais só será feita depois de muitos meses. Mesmo assim, as empresas de alimentação terão dois anos para se adaptar à qualquer alteração acordada.

 

Vilão escondido

Cada vez mais pesquisas mostram que a gordura pode, na verdade, fazer bem para a saúde. Já o açúcar é considerado cada vez mais um vilão, e ainda por cima ele vem "escondido" na maioria dos alimentos. Gorduras, carboidratos e proteínas são macronutrientes - a base de todos os alimentos. Carboidratos e proteínas têm quatro calorias por grama; a gordura tem nove calorias por grama.

 

No final do século 20, profissionais de saúde combatiam as taxas de obesidade na população, que não paravam de crescer. "A ideia, no final da década de 1980, é que, ao cortar a godura, você estaria cortando as calorias", disse Marian Nestle, professora de nutrição e saúde pública na Universidade de Nova York. A partir daí, as companhias de alimento passaram a promover produtos com pouca ou sem nenhuma gordura. Os consumidores, por sua vez, tentavam cortar a gordura de suas dietas.

 

Carboidratos

A gordura foi colocada em segundo plano na virada do século, quando os carboidratos se transformaram nos vilões de muitas dietas. Mas, David Grotto, autor do livro Best Things You Can Eat ("As Melhores Coisas que Você Pode Comer", em tradução livre), afirma que o senso comum dos dias de hoje está deixando para trás a noção de que toda uma classe de macronutrientes é a única responsável pelo sucesso de uma dieta.

 

"Precisamos de carboidratos, precisamos de proteína e precisamos de gordura. Gordura, como categoria, não é ruim", disse ele, mesmo que alguns tipos de gordura, como as trans, possam ser prejudiciais.

 

Na verdade, as pesquisas mostram que a gordura tem um propósito importante: muitas vitaminas são solúveis em gordura, então verduras e outros alimentos ricos em nutrientes podem ser melhor aproveitados se consumidos com um pouco de gordura, para ajudar o corpo a absorver melhor os nutrientes. "A maioria dos especialistas em nutrição agora concorda que a gordura não é o vilão, são as calorias", disse Grotto. E um dos maiores culpados no aumento das calorias nos alimentos, segundo estes especialistas, é o açúcar.

 

Calorias e problemas

O açúcar é um tipo de carboidrato e tem apenas quatro calorias por grama. Muitos produtos usam açúcar demais na sua composição, com o objetivo de melhorar o sabor. O consumo do açúcar também pode levar a outros problemas. "Sabemos que o alto consumo de açúcares está associado a uma série de riscos relativos à doença cardíaca", disse Rachel Johnson, professora de nutrição da Universidade de Vermont.

 

Consumir calorias do açúcar significa que não consumir outros nutrientes essenciais que poderiam ser obtidos em um petisco menos açucarado. Também há mais risco de que os níveis de gordura no sangue aumentem. Isso provocaria inflamações e, segundo uma pesquisa recente, mortes relacionadas a doenças cardíacas.

 

A mesma pesquisa mostrou que o consumo de açúcar é alto nos Estados Unidos. Na verdade, mais de 70% dos americanos consomem mais açúcar do que o recomendado. O índice ideal é: apenas um décimo das calorias consumidas por dia devem vir do açúcar. E isto ocorre pelo fato de que, enquanto todos estavam cortando as gorduras nas décadas de 1980 e 1990, o açúcar dominava lentamente a dieta americana.

 

As caixas de pedaços de bolo com baixo teor de gordura são um exemplo. Marian Nestle afirma que, para substituir os benefícios da gordura no sabor dos alimentos, os fabricantes aumentaram a quantidade de açúcar e as calorias. Os novos rótulos de nutrientes anunciados por Michelle Obama visam mudar o foco de atenção, colocando em destaque a quantidade de açúcar, especialmente os açúcares adicionados aos alimentos, que representam uma das maiores ameaças.

 

 

"O açúcar que ocorre naturalmente vem junto com vitaminas, minerais e fibras", afirma Marian. "Ninguém está preocupado com a quantidade de açúcar nas frutas ou no leite. São os açúcares adicionados que diluem as vitaminas, minerais e a fibra na comida", acrescentou. Segundo David Grotto, os consumidores devem escolher seus alimentos dando prioridade a dois critérios: o número total e a qualidade das calorias. "É (uma atitude) míope olhar apenas para um ingrediente, mas parece que nós sempre adoramos demonizar algo. Açúcar se transformou na nova gordura", acrescentou.

 

BBC Brasil

sucoO Carnaval, que começa oficialmente nesta sexta-feira, 28, é sinônimo de festas, diversão e, de vez em quando, alguns exageros. Para evitar que a folia traga muitos prejuízos ao organismo, a nutricionista Bruna Burti, da equipe Alessandra Luglio, dá dicas para aproveitar as comemorações sem passar dos limites.

 

Durante o Carnaval, os foliões perdem bastante líquido, por isso, o primeiro passo é manter a hidratação em dia. Além da água, boas opções são água de coco e sucos de fruta natural. Quem gosta de bebidas alcoólicas não precisa abrir mão do hábito, mas, para evitar exageros, é importante intercalá-las com água. Outro cuidado imprescindível é se alimentar antes de cair na folia e, se você vai passar muito tempo fora de casa, leve lanches práticos, como barras de cereais, mix de castanhas, frutas secas ou desidratadas.

 

A boa notícia é que sucos práticos, saborosos e nutritivos podem ajudar a manter o organismo em dia durante e depois da folia. “Além de dar um sabor especial às bebidas, a água de coco possui diversos benefícios para a saúde e é considerada um isotônico natural por ser rica em sais minerais, como sódio e potássio”, sugere Maria Fernanda Cortez, nutricionista da Salad Creations. Abaixo, veja as receitas de suco energético e suco detox.

 

Suco energético

Ingredientes: 200 ml de suco de laranja; 50 g de manga; e 20 g de beterraba.

Modo de preparo: bata todos os ingredientes no liquidificador.

 

Receita fornecida pela nutricionista Bruna Burti, da equipe Alessandra Luglio

 

Suco detox

Ingredientes: 50 g de abacaxi; 50 g de couve; 5 g de gengibre; ½ limão; 200 ml de água; e gelo.

 

Modo de preparo: bata todos os ingredientes no liquidificador.

 

 

 Terra

Uma pesquisa realizada por cientistas americanos e suecos sugere que a paternidade tardia está ligada ao aparecimento de inúmeros problemas de saúde em crianças. Segundo os pesquisadores, filhos de pais mais velhos têm maior risco de desenvolver autismo, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, transtorno de bipolaridade, esquizofrenia e comportamentos suicidas. Além disso, essas crianças também seriam mais propensas a um maior consumo de entorpecentes.

 

 

O estudo sugere que a razão disso estaria em mutações nos espermatozoides que ocorrem com o avanço da idade nos homens. No entanto, especialistas afirmam que benefícios trazidos pela idade avançada dos pais, como um relacionamento mais estável, poderiam "compensar" o revés biológico.

 

Conduzida na Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, e no Instituto Karolinska, na Suécia, a pesquisa foi descrita como uma das maiores e melhor planejadas já feitas sobre o tema. Para conduzir o estudo, cientistas analisaram dados de 2,6 milhões de pessoas, incluindo irmãos e irmãs nascidos do mesmo pai. Os pesquisadores também investigaram fatores externos, como a educação dada pelos pais às crianças, no surgimento desses problemas de saúde.

 

Ao comparar filhos de pais de 45 anos com aqueles de pais de 24 anos, o estudo constatou nos primeiros que:

 

- O risco de desenvolver autismo triplicou

- O risco de desenvolver transtorno de déficit de atenção com hiperatividade aumentou 13 vezes

- O risco de desordem psicopática dobrou

- O risco de desenvolver desordem bipolar aumentou 25 vezes

- O risco de desenvolver comportamento suicida ou problemas com drogas elevou 2,5 vezes

- O desempenho escolar era mais baixo

 

Os cientistas salientaram, entretanto, que o risco geral permaneceu baixo. Ou seja, mesmo que o risco de desenvolvimento de uma desordem rara dobre ou triplique em filhos de pais mais velhos, atinge apenas uma pequena parcela dessa população.

 

Entretanto, um dos cientistas envolvidos na pesquisa, Brian D'Onofrio, afirmou que ficou chocado com as descobertas, que sugeriram um risco mais elevado do que o previamente estimado.

 

"O estudo chama a atenção da comunidade médica, dos pais e da sociedade sobre os riscos da paternidade tardia".

 

Espermatozoide

O espermatozoide é produzido constante durante a vida de um homem. E ao passo que envelhece o mecanismo de produção, também cresce o número de defeitos e mutações no espermatozoide.

 

Mas para o professor James MacCabe, do Instituto de Psiquiatria do Reino Unido, os homens "não devem decidir se e quando querem ter filho baseados em um único estudo".

 

Ele reiterou que os riscos envolvendo filhos de pais mais velhos, apesar de mais elevados, afetam somente uma pequena parcela desse grupo.

 

"É claro que esses casos isolados acabam se tornando mais numerosos quando observando a população como um todo", ressalvou MacCabe.

 

 

Ele acrescenta que pais mais velhos trazem muitos benefícios às crianças, como relações mais estáveis e maior renda, o que "provavelmente compensa" tal revés biológico.

 

BBCBrasil

As novas diretrizes de diagnóstico do transtorno do espectro do autismo, divulgadas em maio do ano passado pela Associação Psiquiátrica Americana, podem reduzir em 31% o número de pacientes com a condição, segundo pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. Especialistas afirmam que as mudanças podem deixar milhares de crianças sem diagnóstico, ou seja, sem suporte educacional e apoio social. Os dados são do jornal Daily Mail.

 

 

O velho manual incluía três subgrupos na ampla definição de transtorno do espectro do autismo: transtorno autista, transtorno de Asperger e transtorno invasivo do desenvolvimento. A revisão americana elimina esses subgrupos, estabelecendo um leque mais limitado de critérios para o diagnóstico de autismo. No entanto, inclui uma nova categoria, chamada de distúrbio de comunicação social, para diagnosticar pessoas com dificuldades de interação sem outros atributos associados ao autismo.

 

 

Ao usar o novo manual, houve uma queda de 22% no número de pessoas diagnosticadas com transtorno autista. Entre as com transtorno invasivo do desenvolvimento, a redução foi de 70%. No entanto, não houve declínio notável no número de pessoas com transtorno de Asperger.

 

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