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algaO arroz não é único ingrediente onipresente na culinária japonesa. No preparo de temakis e sushis também não podem faltar as algas, usadas para envolver bolinhos e cones e conferir aquele gosto característico dos pratos, o sabor umami. Graças à popularização dessas duas especialidades gastronômicas, que hoje são encontradas até em padarias paulistanas, há um número crescente de brasileiros consumindo algas, o que é uma ótima notícia para a saúde.

 

Elas contêm minerais, como cálcio, ferro, iodo, magnésio e fósforo; fibras solúveis; vitaminas A, C, E e B12 e aminoácidos essenciais, segundo Laila Correa, coordenadora de nutrição do Hospital Rios D'Or, no Rio de Janeiro.

 

Incluído na alimentação, o ingrediente ajuda a suprir a necessidades do corpo humano e garante não apenas saúde, mas também beleza a quem os consome. Os japoneses acreditam que são as algas que mantêm seus cabelos fortes e brilhantes.

 

Elas também são indicadas para evitar e combater disfunções. A oferta de cálcio pode prevenir uma série de doenças ósseas, como a osteoporose, doença que atinge 10 milhões de brasileiros. Quem ressalta é Kátia Terumi Ushiama, nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, em São Paulo.

 

Outro alvo é excesso de peso. O benefício é produzido pela presença das fibras – que aumenta a sensação de saciedade e previne a constipação intestinal –, e pelo baixo teor calórico, como esclarece Correa.

 

As fibras também são importantes para diminuir o colesterol ruim, o LDL, enquanto o iodo ajuda a manter o bom funcionamento da tireoide, destaca Marcia Kojima Soares, especialista em nutrição clínica e nutricionista do restaurante By Koji, localizado no Estádio do Morumbi, em São Paulo.

 

O alimento também constitui uma das únicas fontes vegetais de vitamina B12, cuja falta pode impactar o sistema nervoso, provocando deficit de atenção, concentração e visuais, além de provocar um tipo de anemia, ressalta Ushiama.

 

Uol SP

vinhoConsumir apenas uma ou duas taças de vinho por semana pode reduzir  em 30% as chances de uma mulher engravidar. Três ou mais diminuem a possibilidade de uma gestação em dois terços. Segundo o site Daily Mail, os especialistas disseram que, mesmo as bebidas com baixo teor alcoólico, podem fazer com que os óvulos fiquem inférteis.

 

De acordo com os médicos, as mulheres que estão tentando engravidar não devem ingerir mais do que três taças pequenas de vinho por semana, embora o mais indicado seja não beber de maneira nenhuma.

 

 

A clínica de fertilidade de Nova York Repreoductive Medicine Associates, responsável pelo estudo, observou 91 mulheres que estavam em tratamento para engravidar e concluiu que aquelas que não consumiam álcool tinham 90% de chances de ficarem grávidas, enquanto este número caiu para 70% naquelas que bebiam vinho durante a semana. "Meu conselho é que as mulheres limitem o consumo de álcool a um número bem baixo ou se abstenham completamente", afirmou a Dra. Dara Godfrey.

 

Terra

Um levantamento feito pela organização sem fins lucrativos Pro Publica, dos EUA, mostra que, de 2001 a 2010, cerca de 150 americanos morreram por ano por intoxicação após o consumo de paracetamol, princípio ativo do analgésico Tylenol.

 

Segundo a Pro Publica, que consultou dados dos CDCs (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), essas mortes ocorreram por ingestão acidental de doses maiores do que as recomendadas na bula. O problema, diz a organização, é que a diferença entre a dose máxima por dia para adultos (4 g) e a quantidade que pode causar danos ao fígado é pequena, facilitando a overdose acidental.

 

Outro problema é que a FDA (agência reguladora de remédios nos EUA) demorou muito para incluir na bula alertas importantes sobre o uso da droga, em especial para pessoas que bebem álcool regularmente ou tomam outros remédios.

 

FÍGADO

 

O paracetamol é metabolizado no fígado. Em caso de doses excessivas ou de pessoas desnutridas, que bebam álcool regularmente ou que tomem outros remédios, esse metabolismo produz uma substância tóxica que pode levar à falência hepática.

 

No Brasil, segundo o hepatologista Raymundo Paraná, não há dados sólidos sobre intoxicações por paracetamol, mas a Sociedade Brasileira de Hepatologia está iniciando um estudo em oito centros de referência para doenças do fígado e em uma unidade básica de saúde para medir sua ocorrência.

O hepatologista, que é professor da faculdade de medicina da UFBA (Universidade Federal da Bahia), afirma que a dose máxima do remédio deveria ser reduzida de 4 g por dia para 3 g. "É uma droga segura, mas se usada no limite terapêutico. Até 3 g por dia não causa problemas. Entre 3 g e 4 g já houve casos [de intoxicação] em pacientes que usavam outras medicações."

 

Ele destaca que o efeito colateral causado pelo paracetamol é previsível e proporcional à dose tomada, diferentemente dos problemas que podem ocorrer com o uso do analgésico que encabeça a lista dos remédios mais vendidos no Brasil, a dipirona. A droga já foi ligada a um problema raro que leva a medula óssea a parar de produzir células de defesa. Nos EUA e em alguns países da Europa, a dipirona não é vendida.

 

Já para Aurélio Saez, diretor de relações institucionais da Abimip (associação de fabricantes de remédios isentos de prescrição), o fato de o Brasil e outros países onde a dipirona é vendida não terem números tão grandes de intoxicação por paracetamol fala a favor da dipirona.

 

Mas ele lembra que nos EUA e em outros países com altas taxas de intoxicação por paracetamol, é comum o uso desse remédio em tentativas de suicídio.

 

OUTRO LADO

 

Em nota, a Johnson&Johnson, fabricante do Tylenol, afirma que, quando usado de acordo com a bula, o paracetamol tem "um dos melhores perfis de segurança entre os analgésicos isentos de prescrição". Mas, como qualquer remédio, pode trazer riscos acima das doses recomendadas. "Os consumidores devem sempre ler a bula, não ingerir mais do que a dose recomendada e seguir sempre a orientação de um médico."

 

 

À Pro Publica, a FDA admitiu que houve demora em acrescentar alertas às bulas do Tylenol, mas que isso foi feito conforme a evolução das evidências científicas.

 

Folha de São Paulo

O Programa Mais Médicos já conta com 27 profissionais em atividade no interior do Piauí. Segundo o Conselho Estadual de Saúde (CES), em quase dois meses o atendimento realizado por este grupo já atinge quase 90 mil pessoas no estado. No Brasil ao todo, são 1.020 profissionais distribuídos em unidades de saúde do interior e nas periferias de grandes cidades, beneficiando mais de 3,5 milhões de brasileiros. A maioria (61%) dessas pessoas vive no Norte e Nordeste. De acordo com o presidente do Ces, Teófilo Cavalcante, a partir de novembro as cidades do Piauí que receberam profissionais deverão expor, através de seus pacientes, como os atendimentos estão sendo realizado.

 

“Pelo que estamos recebendo de ligações no Conselho, a quantidade de famílias beneficiadas pelo Mais Médicos em todo o Estado está a contento do Ministério da Saúde, mas queremos saber se a população realmente está satisfeita”, aponta o presidente do Conselho Estadual de Saúde. Teófilo Cavalcante destaca também que a iniciativa de visitar as cidades atendidas pelo Mais Médicos não tem caráter punitivo e sim, positivo, já que o Conselho vai buscar através de depoimentos quais alternativas deverão se somar com o Projeto para dar sequencia aos atendimentos.

 

 

“A atuação desses profissionais começa a fazer diferença. Já temos relatos de cidades que conseguiram dobrar o atendimento com a chegada dos médicos do programa. Iremos saber como a melhoria possa atender mais pessoas de cada região atendida por estes profissionais “, destacou Teófilo Cavalcante. O impacto da atuação dos profissionais é calculado com base no número de famílias cadastradas para o atendimento nas unidades básicas de saúde. Atualmente, cada equipe de atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) cobre, em média, 3.450 pessoas.

 

 

NORTE E NORDESTE: Todos os 1.020 profissionais que estão em plena atividade são da primeira etapa do programa. Do total, 577 são médicos formados no Brasil. Os outros 443 têm diploma estrangeiro e atuam no país por meio de registro provisório. O Nordeste concentra o maior número de pessoas beneficiadas pelo Mais Médicos, que atinge mais de 1,4 milhão de pessoas na região. Do total de médicos em atividade, 40% estão alocados nos estados nordestinos. No Norte, onde 20% dos profissionais estão atuando, o programa atinge cerca de 740 mil pessoas. No Sudeste, a iniciativa já chega a mais de 585 mil pessoas e, no Sul, mais de 480 mil, enquanto no Centro-Oeste a população beneficiada é de quase 245 mil.

 

 

 

Com informações do MS

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