Ficar ansioso diante de tarefas importantes, novos desafios ou oportunidades ou no aguardo de uma notícia é normal e pode até ser necessário em alguns casos. Porém, quando a ansiedade foge do controle e passa a dominar todos os aspectos da vida, tornando-se um pensamento repetitivo que impede o foco no trabalho e outras atividades, isso pode ser um sinal de alerta - nesse caso, é preciso investigá-la com um médico, como alertou o psiquiatra Daniel Barros no Bem Estar desta quinta-feira, 12.

 

As crianças, por exemplo, costumam ficar ansiosas por causa da troca de escola ou situações maiores, como medo de perder os pais, por exemplo. Como elas têm dificuldade de separar a realidade da ficção, o ideal é que os pais não as exponham a informações sobre violência e as mantenham sempre calmas, como alertou a pediatra Ana Escobar. Além disso, é importante sempre mostrar aspectos positivos e o lado bom das coisas, incentivando-as a ter pensamentos melhores.

 

Já os adolescentes costumam sofrer com a ansiedade por causa, principalmente, do vestibular. A pressão de ter que escolher uma profissão e se dar bem nas provas é grande, como mostrou a reportagem da Carla Modena. Se o aluno começar a ter sintomas como irritabilidade, insônia, dor de estômago frequente, mudança de peso e alteração de ciclo menstrual nas meninas, pode ser um sinal de que algo de errado está acontecendo e é preciso procurar ajuda.

 

A ansiedade, nesse caso, é causada pelo medo de não ser aprovado e, dentro dos limites aceitáveis, pode até ajudar no foco e na concentração. Mas se ela ultrapassa esses limites, ela pode levar ao pânico e dar aquele famoso “branco” na hora da prova. Segundo o psiquiatra Daniel Barros, esse “branco” acontece porque o corpo entende que há uma ameaça, uma necessidade de fugir ou lutar. Com isso, há um aumento do fluxo sanguíneo no sistema que comanda ações como correr ou brigar e, por outro lado, ocorre uma redução do fluxo sanguíneo nas atividades cerebrais responsáveis pelo raciocínio, abstração e memórias, deixando-as prejudicadas.

 

Os médicos falaram também sobre a ansiedade com o final do ano, principalmente por causa do excesso de tarefas. A lista de atividades é imensa: comprar presentes para a família, preparar a ceia, verificar se há tempo para viajar, entre muitas outras, como mostrou a reportagem da Daiana Garbin. No entanto, não é todo mundo que fica assim – no caso da aposentada Maria de Lourdes da Costa, por exemplo, a organização e o planejamento durante todo o ano evitam a ansiedade.

 

Segundo o psiquiatra Daniel Barros, outra dica importante para controlar esse sentimento é dividir as tarefas em etapas e eleger prioridades para 2013; o resto pode ser realizado no outro ano. Além disso, é importante evitar realizar tarefas que sejam um sacrifício – se a pessoa odeia cozinhar, não é ideal que ela prepare a ceia de Natal, por exemplo. Uma opção é encomendar o jantar, como mostrou o médico.

 

 

O problema é que o Natal costuma ser também um momento de emoções diferentes e muito misturadas, como amor, mágoa e rancor, por exemplo. De acordo com o psiquiatra, o cérebro é capaz de sentir tristeza e alegria ao mesmo tempo já que ambos são processados em áreas diferentes - isso acontece principalmente nessas ocasiões emocionalmente complexas, como as reuniões familiares. Portanto, essa confusão de sensações é bastante normal nessa época, mas a dica do médico é priorizar sempre os motivos que dão alegrias para lidar bem com isso.

 

 

G1

obesidadegravidezUm novo estudo traz um alerta para as mulheres que pretendem engravidar com saúde e sem perder o foco na balança. Pesquisadores descobriram que aproximadamente uma em cada quatro mulheres americanas estão obesas ao engravidar. Com informações do site do jornal Huffington Post.

 

O estudo, do Centers for Disease Control and Preventinon, levou em conta registros de 36 estados dos Estados Unidos e de Washington D.C, do ano de 2011, que listava quanto as mães pesavam antes de engravidar.

 

Em média, 23,4% das mães nestes estados estavam obesas. Isto significa que elas apresentavam um índice de massa corporal igual ou superior a 30 ao ficarem grávidas. 

 

Utah teve o menor índice de obesidade antes da gravidez, com apenas 18%, enquanto que na Carolina do Sul o índice foi o maior, com 28,6%. A maior concentração de mães obesas esteve entre mulheres com mais de 20 anos, negras e hispânicas.

 

Dado o alto índice de obesidade nos Estados Unidos (aproximadamente 36% dos adultos norte-americanos são obesos), não é uma surpresa o fato de quase 25% das mães se enquadrarem nesta condição.

 

 

Apesar de o estudo não incluir informações de todos os Estados Unidos, o que significa que não representa a população como um todo, os dados valem como alerta. “É importante que as mulheres normalizem o seu peso corporal antes de engravidar, para reduzir os riscos a elas mesmas e aos bebês”, pontuou Jill Rabin, que é obstetra e ginecologista.

 

O excesso de peso durante a gravidez está relacionado ao aumento de diabetes gestacional, cesariana e pré-eclâmpsia (alta pressão sanguínea) para as mães; bem como a prematuridade, morte fetal e excesso de peso ao feto, de acordo com o American Congresso f Obstetricians and Gynecologists.

 

Rabin ressalta que as mulheres que já estão obesas ao engravidar devem conversar com o seu médico para garantir um padrão de normalidade no ganho de peso durante a gestação.

 

O Institute of Medicine recomenda que as mulheres com peso normal – com IMC entre 18,5 e 24,9 – ganhem de 11 a 15 kg durante a gravidez. As que estão abaixo do peso – com IMC menor que 18,5 – devem ganhar de 12 a 18 kg.

 

Já para as que estão acima do peso – com IMC entre 25 e 29,9 – a recomendação é que fiquem entre os 7 e 12 kg; enquanto que as obesas – com IMC igual a 30 ou mais – devem tentar ficar entre 5 a 9 kg.

 

 

Vale lembrar também que as mulheres que estiverem obesas durante a gravidez devem contar com aconselhamento nutricional, além de seguir, mediante acompanhamento, um programa de atividade física. 

 

Terra

O estado do Piauí teve 448 notificações de hepatites, no ano de 2013. A informação é da Coordenação Estadual de Epidemiologia que, nos dias 12 e 13 de dezembro, realizará o I Seminário Estadual de Hepatites Virais e contará com a participação de técnicos do Ministério da Saúde.

 

 

O evento acontecerá durante todo o dia no auditório do Diferencial Buffet, localizado no bairro Ilhotas, Centro-Sul de Teresina. O seminário contará com a participação de todos os municípios do Estado. “Nós fizemos o convite para todos os 224 municípios e temos uma estimativa de mais de 300 participantes”, comenta a coordenadora estadual de Epidemiologia, Amélia Costa.

 

No seminário serão discutidos os diferentes tipo de hepatites, bem como sua prevenção e tratamento. Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

 

No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.

 

Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe se você já se expôs a algumas dessas situações:

 

Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);

Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B, C e D);

Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B,C e D).

 

No caso das hepatites B e C é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue.

 

 

Sesapi

cigarroUma pesquisa divulgada nesta quarta-feira , 11, pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que o consumo de tabaco diminuiu 20% no país no ano passado. Em 2006, a proporção de tabagistas era 19,3% e, no ano passado, caiu para 15,6%. Entre adolescentes, a redução, de 45%, é ainda maior que na média: caiu de 6,2% em 2006 para 3,4% em 2012.

 

 

O combate ao tabagismo foi registrado em todas as classes sócio-econômicas, exceto na classe A, população em que houve aumento de 110% (de 5,2% para 10,9%) no período. Contraditoriamente, o estudo também mostrou que a maioria dos fumantes (73%) reporta que tentaria parar de fumar se tivesse tratamento gratuito.

 

A pesquisadora Ana Cecília Marques, que participou do estudo, acredita que, no momento da decisão sobre comprar ou não um maço de cigarros, o dinheiro no bolso pesa mais que alta escolaridade e maior esclarecimento sobre os efeitos nocivos do fumo.

 

"Embora a classe econômica mais privilegiada tenha mais conhecimento, o fato de ter dinheiro para comprar se torna mais importante. Eu acho que isso mostra a importância de se pensar em aumentar o imposto, porque é um fator que pode, muito provavelmente, ser mais eficaz que campanhas de conhecimento de que o cigarro faz mal", defendeu.

 

"Estudos mostram que em lugares onde houve aumento de imposto o consumo diminuiu", atesta Clarice Madruga, pesquisadora da Unifesp e coordenadora do Lenad.

 

Desde o final de 2011, o governo estipulou aumento gradativo da carga tributária sobre os cigarros e do preço mínimo para a venda do maço.

O estudo também comparou os consumos nas diferentes regiões do país. Apesar de ter apresentado queda, o Sul despontou como a que mais consumiu cigarros: 20,2% em 2012, contra 25,9% em 2006. Os fumantes nas demais regiões do Brasil também diminuíram: Norte (20%), Sudeste (19%), Nordeste (18%) e Centro-Oeste (15%).

 

Embora a redução no consumo de tabaco tenha sido maior na população masculina, a prevalência ainda é maior entre os homens - 21%, contra 13% das mulheres. Metade da população já experimentou cigarro pelo menos uma vez na vida. Entre essas pessoas, 51% mantiveram o hábito de fumar e, destas, 21% conseguiram parar.

 

 

O 2º Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) indica que existam 20 milhões de fumantes hoje no Brasil, o que leva a estimar um total de 70 milhões de fumantes passivos. O levantamento foi feito em 142 municípios e contou com 4.607 participantes de 14 anos ou mais. Em 2006, o Lenad teve 3.007 participantes de 147 municípios brasileiros.

 

Uol