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Cientistas descobriram um novo tipo do vírus da dengue na Ásia, segundo notícia publicada na Science. Os dados sobre o suposto vírus de tipo 5 da doença foram apresentados em uma conferência realizada esta semana em Bancoc, na Tailândia. A descoberta pode tornar ainda mais difícil o desenvolvimento de uma vacina contra a doença.

 

Pesquisadores encontraram o vírus por acaso em amostras coletadas durante um surto em uma região da Malásia, em 2007. O micro-organismo era diferente dos quatro sorotipos conhecidos da dengue, o que foi confirmado por sequenciamento genético. O anúncio foi feito pelo virologista Nikos Vasilakis, da Universidade Texas Medical Branch, nos EUA.

 

Ainda não existe vacina nem medicamento contra a doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas são febre e dores musculares e nas articulações. Eventualmente, a doença progride para a forma hemorrágica, o que acontece com mais frequência quando a pessoa se infecta pela segunda vez, mas com um tipo diferente de vírus. A descoberta de um novo sorotipo só aumenta esse risco.

 

Apesar de programas de controle lançados na década de 2000 , os casos de dengue estão aumentando no mundo , apesar de o número de mortes ainda ser considerado baixo, no geral, porque a gestão de casos graves melhorou. A incidência anual global é estimada em 390 milhões de casos, segundo estudo publicado em abril na Nature.

 

Casos no Brasil

 

Do início do ano até o dia 21 de setembro foram notificados 1,4 milhão de casos de dengue no país, segundo o Ministério da Saúde. O número é quase três vezes maior que o do mesmo período do ano passado, quando foram registrados 537 mil casos. De acordo com o mesmo levantamento, 530 pessoas morreram por causa da doença -- em 2012 foram contabilizadas 283 mortes.

 

Os dados indicam que a incidência da doença atualmente é de 759 casos por 100 mil habitantes. A assessoria de imprensa do ministério ressalta que os números ainda podem ser alterados, já que as informações são constantemente revisadas.

 

A Região Sudeste concentra o maior número de casos (63,6% do total). Em seguida vem as regiões Centro-Oeste (18,4%), Nordeste (9,9%), Sul (4,8%) e Norte (3,3%). Já no ano passado o Ministério da Saúde chegou a falar sobre o possível aumento de casos decorrentes da proliferação recente de mais um sorotipo da doença no país, a dengue tipo 4.

 

 

Uol

acucarUm novo estudo alemão concluiu que taxas elevadas de açúcar no sangue estão associadas a um maior risco de problemas de memória. De acordo com a pesquisa, essa chance existe mesmo quando os níveis de açúcar estão abaixo do que é considerado como um quadro de diabetes ou pré-diabetes. Os resultados foram publicados nesta semana na revista Neurology.

 

A taxa de açúcar na corrente sanguínea de uma pessoa corresponde à quantidade de glicose por mililitro de sangue. Para controlar os níveis de glicose no organismo, o corpo conta com a ajuda da insulina, hormônio que tira o açúcar da corrente sanguínea e o leva para dentro das células. A ação da insulina é insuficiente em diabéticos, que precisam de medicações para que possam controlar a taxa de glicose no sangue.

 

A nova pesquisa, feita na Charité–University Medicine, em Berlim, avaliou 141 pessoas de 50 a 80 anos que não tinham diabetes e nem problemas de memória. Elas foram submetidas a exames de sangue e de imagem do cérebro depois de passarem 10 horas sem comer. Os participantes também realizaram um teste de memória. Nele, ouviram 15 palavras e, depois, precisaram repeti-las várias vezes.

 

Os cientistas observaram que as pessoas que apresentaram os maiores níveis de açúcar no sangue em jejum, no geral, se saíram pior no teste de memória do que aquelas que tinham as menores taxas de açúcar. Isso ocorreu mesmo quando os participantes apresentavam níveis de açúcar no sangue acima do normal, mas abaixo do que é considerado como um quadro de diabetes tipo 2.

 

 

Fonte: veja

pacienteLogo nas primeiras horas da manhã dessa sexta-feira, 25, o pequeno Heitor Gabriel, de 4 anos, foi a primeira criança a ser atendida pela equipe dos médicos da Força Estadual do SUS (FES). A equipe, composta por quatro cirurgiões, três anestesiologistas, três enfermeiros e quatro técnicos auxiliares, está realizando todas as cirurgias pré-agendadas no Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano. No total, foram selecionados 70 pacientes.

 

A funcionária pública, Iraildes Ferreira, mãe do garoto, estava emocionada ao ver o filho se recuperando após a cirurgia de um cisto na perna esquerda. “Ele estava bem tranquilo, entrou apenas perguntando se teria alguma injeção, mas os médicos cuidaram tão bem que agora ele está repousando e eu agradecida pelo trabalho dessas pessoas enviadas por Deus”, disse.

 

Outra mãe que não escondia o alívio de ver sua filha sendo operada foi a dona de casa, Diana Rocha. Ela desabafou que por pouco pensou que perderia sua filha, já que não possuía plano de saúde e assim que soube da Força Estadual do SUS, agendou a cirurgia da pequena Ana Clara. “Infelizmente não tenho condições de pagar plano de saúde para minha filha, então fiquei sem chão ao saber do problema dela, mas me informaram sobre os médicos que chegaram aqui no Hospital e a trouxe para ser atendida. Não tenho o que reclamar, agradeço a essas pessoas que foram verdadeiros anjos para mim e minha filha”, relembra a dona de casa.

 

O primeiro dia de trabalho dos profissionais da FES em Floriano foi acompanhado pelo superintendente de Assistência à Saúde da secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Pedro Leopoldino, que ficará no município durante os dois dias de atividades acompanhando pessoalmente os procedimentos médicos realizados no Hospital.

 

“Temos que oferecer serviços que sejam eficientes e que possa atender o maior número de pessoas possível, aqui em Floriano iniciamos com as cirurgias pediátricas, mas outras demandas também serão implantadas. Isto não é mutirão, é uma ação permanente que iremos levar para o restante do Estado a fim de garantir uma saúde pública mais digna aos piauienses”, garantiu Pedro Leopoldino.

 

Ao todo, serão realizadas em Floriano 75 cirurgias pediátricas. Só no primeiro dia deverão ser realizadas 40 e amanhã, 26, as outras 30 cirurgias. Além dos 15 profissionais da Força Estadual do SUS, o Hospital Regional de Floriano ainda disponibiliza diretamente mais 70 servidores para os serviços agendados.

 

 

“Estamos começando com a cirurgia-pediátrica, mas, também vamos garantir assistência integral nas áreas de oftalmologia, ortopedia, cirurgia-geral, ginecologia e urologia”, explicou o coordenador geral da FES-PI, Gerardo Vasconcelos. Todos os profissionais são efetivos e passaram por uma criteriosa seleção após realizarem inscrição pelo Portal da Saúde.

 

govpi

Se você é do tipo que não nega um chocolate, melhor pensar duas vezes antes de colocar um doce na boca. De acordo com um estudo publicado na revista Neurology, o excesso de açúcar no sangue pode prejudicar a memória e tornar as pessoas mais esquecidas. As informações são do Daily Mail.

 

Os pesquisadores analisaram 141 pessoas com idade média de 63 anos. Voluntários que estavam com sobrepeso, diabetes, bebiam mais de três doses e meia de álcool por dia e tinham problemas de memória foram descartados do estudo.

 

As habilidades de memória dos participantes foram testadas juntamente com os seus níveis de glicose. Por fim, foi descoberto que aqueles com baixos níveis de açúcar no sangue tinham mais facilidade para acertar os testes de memória. Por outro lado, os amantes de doces tinham dificuldade de lembrar uma lista de 15 palavras, 30 minutos após ouvi-las.

 

 

"Os resultados sugerem até mesmo que as pessoas que se encaixam na faixa normal de glicose no sangue poderiam reduzir os níveis de açúcar como estratégia para a prevenção de problemas de memória e declínio cognitivo com a idade”, explica a especialista Agnes Floel, do Hospital Universitário Charité, em Berlim.

 

Terra

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