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onlineVeja alguns dos problemas de saúde que as crianças e adolescentes podem estar desenvolvendo por passar muito tempo online em jogos ou em redes sociais. A atenção de todos os pais e responsáveis com a saúde de seus filhos deve ser redobrada.

 

Surdez Definitiva ou Temporária

Um estudo publicado no Proceedings of the National Academy of Science  (leia mais: http://goo.gl/jPbE26)  afirma que fones de ouvido são tão perigosos para a audição quanto o barulho de turbinas de avião. Ouvir música em volume muito alto pode danificar as células nervosas responsáveis pela audição e levar à surdez temporária ou definitiva. O ruído de alta potência sonora pode provocar a perda auditiva por trauma acústico em função de uma exposição aguda (um único episódio) ou por exposição crônica e repetitiva (como os fones de ouvido) levando o que se denomina de perda auditiva induzida pelo ruído, levando à perda auditiva irreversível.

 

Síndrome do Olho Seco

Crianças que passam muito tempo na frente das telas de computador ou TV, em associação a um tempo seco ou a uma noite mal dormida, podem desenvolver a chamada “Síndrome do Olho Seco”, que é uma falha na produção lacrimal, que acaba secando os olhos de maneira muito rápida. O olho fica seco, arde, coça, fica vermelho e a visão embaça. Muito embora pareça um problema menor, a síndrome é potencialmente séria, pois pode causar um processo inflamatório crônico perpetuando a falha de lubrificação pelos componentes da lágrima. Como resultado, se produz áreas secas sobre a conjuntiva e a córnea, o que propicia o aparecimento de lesões. De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que 50% a 90% das pessoas que usam computador sofram com a Síndrome do Olho Seco

 

Há também quem chame esse problema de Síndrome da Visão do Computador, do inglês (“Computer Vision Syndrome''), que é causada pela diminuição do reflexo de piscar os olhos enquanto se olha durante longos períodos com o foco dos olhos em um monitor de computador, o que levaria ao ressecamento dos olhos.

 

Dores nos dedos ou nas articulações

Crianças aumentam em 50% as chances de desenvolverem dores nos dedos e articulações, quando jogam 1 hora por dia ou mais, de videogames. Além disso, segunda a empresa Nielsen, adolescentes chegam a enviar por mês, pelos celulares, quase 3.500 mensagens de textos, o que sobrecarrega músculos e tendões. O tema já chamou a atenção de diversos pesquisadores ao redor do mundo e a associação Arthritis Foundation já indica uma maior atenção dos profissionais que atendem à população nessa faixa de idade, entre infância e adolescência

 

Uso prolongado do Facebook pode trazer infelicidade

Uma pesquisa publicada no periódico PLoS One diz que o uso prolongado do Facebook precipitou a diminuição dos sentimentos do bem-estar, ou seja, quanto mais tempo nas redes sociais menos as pessoas se sentiram satisfeitas consigo mesmas.

 

A pesquisa descobriu que, ao longo deste período, os níveis de satisfação com a vida do grupo foi progressivamente diminuindo

Noite prejudicada de sono

 

Você sabia que mais de metade das crianças e adolescentes que enviam mensagens de texto pelos celulares – nos momentos que já estão deitados para dormir – ou navegam mais de 2 ou 3 horas diárias na internet, durante a noite, já estão mais propensos a desenvolverem transtornos do sono?

 

Uma pesquisa publicada no periódico Chest afirma que esses jovens podem apresentar, inclusive, mais problemas comportamentais, cognitivos e, finalmente, alterações de humor.

 

Um outro estudo feito no Centro Médico JFK, nos EUA, mostrou que o número de mensagens de texto – ou SMS – enviadas pelas crianças entrevistadas chegava a 33 por noite – o que é um número bastante alto, principalmente para indivíduos que deveriam estar tentando dormir e não sendo estimulados a permanecer acordados

 

Dores nas costas

Uma pesquisa feita no Reino Unido apontou que 84% de indivíduos com idade entre 18 e 24 anos afirmam ter dores nas costas por causa de suas posturas na frente do computador ou ao falar ao telefone. O fenômeno tem sido chamado popularmente de “iPosture” ou iPostura, uma brincadeira com os smartphones mais populares. A má postura pode trazer problemas musculares e esqueléticos (incluindo desvios na coluna, causados pela má postura contínua adotada pelos pequenos).

 

Segundo a Organização Mundial de saúde, em alguns países, como nos Estados Unidos, 38% dos adolescentes já apresentam problemas posturais e sintomas estatisticamente iguais ao da população idosa em função da má postura. Além de todos os problemas já relatados, crianças e adolescentes sofrem com os problemas causados pelo sedentarismo, o que inclui obesidade, problemas cardiovasculares e hipertensão.

 

Conclusão

 

Para tudo é preciso equilíbrio, e a vida digital não foge dessa regra. Não é preciso proibir que crianças e adolescentes utilizem os dispositivos digitais, mas o papel dos pais é de vital importância ao supervisionar e alertar a respeito dos problemas que podem ser causados pelo uso excessivo.

 

Fazer o possível para que os filhos realizem atividades fora do computador, celular ou tablet, é fundamental para o desenvolvimento pessoal e cognitivo dos pequenos.

 

Nesse ponto, é importante que os próprios pais e responsáveis participem ativamente dessas atividades, servindo como exemplo ao propor passeios, interagir mais presencialmente com os filhos e, finalmente, desenvolvendo atividades familiares que ampliem a liberdade e a autoexpressão pessoal.

 

Assim sendo, não delegue à tecnologia os cuidados que deveriam ser exercidos pelos pais. Portanto, não deixe que o computador ou o celular se torne uma babá eletrônica. Tecnologia é bom, mas não, se utilizada de maneira irrestrita.

 

 

Fica a dica: Estabeleça sempre períodos e horários de uso e, o mais importante, dê o exemplo. Crianças aprendem mais por imitação do que por explicações. Torne-se um bom modelo a ser seguido.

 

Blog dr. Cristiano Nabuco

A Secretaria de Estado da Saúde é uma das entidades parceiras do I Seminário Piauiense de Gestão em Saúde, que acontece de 7 a 9 de novembro, em um hotel da capital piauiense. O evento tem como público gestores e profissionais da saúde pública. As inscrições podem ser feitas através do site: seminariogestaosaude.com.br

 

Serão debatidos temas como cenários da saúde no país, judicialização da saúde, responsabilidade civil do médico, qualidade e segurança assistenciais, financiamento da assistência à saúde, modelos de gestão hospitalar e gestão da clínica.

 

Entre os palestrantes, o médico do Hospital Sírio Libanês, Gonzalo Vecina Neto, do hospitalista Guilherme Barcelllos e do desembargador, Miguel Kfouri. Várias capitais do país vêm realizando seminários importantes para a discussão sobre as novidades da gestão de empresas da área da saúde.

 

 

Sesapi

O Botox é famoso por suavizar rugas e marcas de expressão. Agora, acredita-se que pode ajudar a aliviar a dor de câncer, artrite, enxaqueca e dor nas costas. É que o cientista Bazbek Davletov, da Universidade de Sheffield, Inglaterra, uniu partes da toxina botulínica e da toxina causadora do tétano e criou a injeção, que, com uma dose, pode proporcionar efeito analgésico por meses sem “congelar” os músculos. Os dados são do jornal Daily Mail.

 

A toxina tetânica transporta o analgésico para a medula espinhal, onde para os sinais de dor enviados ao cérebro. “Na verdade, nós criamos o alívio da dor tendo apenas boas partes das moléculas tóxicas. Atualmente, os analgésicos aliviam a dor apenas temporariamente e, muitas vezes, têm efeitos colaterais indesejáveis. Uma injeção dessa nova molécula no local da dor pode potenciar alívio da dor durante muitos meses”, afirmou Davletov, que criou a novidade enquanto trabalhava no MRC Laboratory of Molecular Biology.

 

 

Testes em animais levaram a resultados encorajadores e, se os ensaios em grande escala com pessoas forem bem sucedidos, a droga pode estar no mercado em menos de três anos. O cientista acredita que vai custar em torno de £ 1 mil (cerca de R$ 3,5 mil) por ano.

 

Ponto a Ponto Ideias

bebeCantarolar para bebês ajuda a fazê-los pegar no sono. Mas não é só isso. O hábito pode auxiliar também a diminuir as dores dos pequenos. Essa é a conclusão de um estudo publicado no periódico Psychology of Music. O trabalho buscou analisar os efeitos de sessões de música ao vivo em pacientes infantis internados em hospitais.

Segundo os autores da pesquisa, já se sabia que cantar para um paciente aumenta o seu bem-estar. O motivo dessa conexão, contudo, era desconhecido, os pesquisadores não sabiam se as crianças melhoravam por ouvir a canção ou apenas por receber a atenção de um adulto. Agora, os cientistas descobriram que a música era a responsável pelos benefícios.

Pesquisa: Os cientistas analisaram 37 pacientes de até quatro anos de idade, todos com problemas cardíacos ou respiratórios. As crianças foram submetidas a três sessões diferentes de 10 minutos cada uma: música, leitura e privação de interação social. No começo e no fim de cada sessão, eram medidas respostas psicológicas como frequência cardíaca, saturação do oxigênio e nível de dor.

Enquanto a leitura e a privação de interação social não causaram grandes mudanças nas respostas psicológicas das crianças, a sessão de música mostrou-se relacionada a diminuições no nível de dor e na frequência cardíaca dos pacientes.

A pesquisa coincide com a divulgação de um vídeo no Youtube que mostra uma bebê chorando de emoção ao ouvir sua mãe cantar. O vídeo fez sucesso nas redes sociais brasileiras nesta terça-feira.

 

 

Fonte: veja.com

Imagem: guiadobebe

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