chupetaMuitos bebês aparecem chupando o dedo desde a ultrassonografia. Isso porque a sucção é uma necessidade fisiológica, fundamental para o crescimento e desenvolvimento psíquico do bebê. Na teoria, essa necessidade é totalmente suprida pelo aleitamento materno, mas há quem defenda que cada bebê tem um grau diferente de satisfação.

 

Para as mães, muitas vezes é difícil oferecer o peito toda vez que o bebê pede, e lançar mão da chupeta é uma saída. Ocorre que, apesar de muito criticada entre os pediatras e até pela OMS – Organização Mundial da Saúde – por prejudicar a sucção e interferir na amamentação natural, há novos estudos que tiram a chupeta desta lista negra.

 

Dentre os benefícios da chupeta estão o fator calmante que exerce sobre o bebê e mãe e a diminuição do risco de morte súbita, desde que seja introduzida após a terceira semana de vida ou com a amamentação já estabelecida e utilizada apenas durante o sono – recomendação da Academia Americana de Pediatria – AAP.

 

“O ideal é limitar a momentos específicos do dia, como na hora de dormir, e procurar tirar esse hábito o quanto antes, entre um e dois anos de idade, já que a necessidade de sucção do bebê diminui rapidamente conforme ele cresce e desenvolve outras habilidades”, diz a fonoaudióloga, Camila G. de Lima e Menezes Nitatori, do Hospital Israelita Albert Einstein.

 

Como usar bem a chupeta

Bico ortodôntico – Minimiza as alterações na arcada dentária, uma vez que sua inclinação posiciona melhor a língua. Têm base mais achatada,que evita um distanciamento maior dos lábios.

 

 

Melhor chupeta que o dedo – Fica ainda mais difícil abandonar o hábito de chupar o dedo, que está sempre disponível, do que a chupeta. Além disso, o hábito de sugar o dedo pode ser pior para o posicionamento dos dentes por causa da força que a criança imprime com o dedo na arcada dentária.

 

Só para dormir – Quando a criança pegar no sono é indicado retirar a chupeta, pois nesse momento ela não necessita realizar a sucção, e desta forma facilita seu fechamento dos lábios e a respiração pelo nariz. 

 

É chupeta que o bebê quer? – Muitas vezes, a chupeta é utilizada como uma forma de os pais encontrarem momentos de “sossego”. É comum recém-nascido recusar a chupeta a princípio. “Se por qualquer motivo oferecemos a chupeta ao bebê, sem deixá-lo demonstrar com seus choros diferentes o que deseja, sem experimentar acalmá-lo de outras maneiras, as chances de se acostumar a querer a chupeta a todo instante, e ter mais dificuldade de desapegar conforme crescer, aumentam consideravelmente”, afirma a fonoaudióloga.

 

 

Higiene – Ao comprar a chupeta, lave-a com água e detergente e enxague. Para esterilizá-la, basta ferver por cinco minutos no fogão ou no micro-ondas. É preciso higienizá-la após cada uso ou quando cair no chão. É importante retirar a água que ficar retida nela. Caso o bico e o disco estejam gastos, rachados ou pegajoso, é hora de comprar uma nova.

 

Terra

 A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) e a Associação Piauiense de Fabry (Aspif) mostraram que a ciência e a força de vontade superam distâncias ecentrosaudepi barreiras da burocracia. Prova disso foi a inauguração do mais novo Centro de Tratamento da Doença de Fabry, na última sexta-feira (13), na cidade de Curimatá do Piauí, localizada a 700 km da capital, extremo Sul do Estado.

Agora, o município, que possui o maior número de pacientes acometidos pela doença em todo o mundo, conta com um moderno laboratório instalado através da parceria público-privada entre o governo estadual, a Associação Piauiense de Fabry (Aspif) e a empresa alemã Shire.

No Brasil, até o momento, foram identificados cerca de 220 portadores de Fabry. No mundo, estima-se que existam mais de 25 mil pessoas com a doença. Os cerca de 40 pacientes de Curimatá vão receber todo o tratamento necessário para amenizar os efeitos da doença, desde medicamentos até acompanhamento psicológico e social.

A solenidade de inauguração contou com a presença do secretario de Estado da Saúde, Ernane Maia, do superintendente de Assistência a Saúde, Pedro Leopoldino, do prefeito do município, Reidam Kleber, do presidente da Shire no Braisil, Claudio Coraccini e de dezenas de autoridades locais e estaduais.

A dona de casa Hilma Vogado Macedo, convive com a doença desde a infância. Ela e mais seis irmãs contraíram Fabry através das condições genéticas repassadas por seus pais. Com a chegada do Centro de Tratamento, Hilma acredita que terá uma nova vida. “Além do sofrimento dos sintomas que sinto como dor nos ossos, na cabeça e problemas de pressão, a distância que percorríamos para receber o tratamento nos incomodava muito. Agora eu, minhas irmãs e os outros pacientes teremos mais qualidade de vida com esse novo Centro”, comemora.

Para o presidente da Shire no Brasil, Claudio Coraccini, a parceria entre o laboratório alemão e o Governo do Estado possibilitará que os pacientes de Curimatá tenham um tratamento mais qualificado para controlar a doença. “A Shire traz para o extremo Sul do Piauí tudo de mais moderno que existe no tratamento desta doença, ressaltamos o empenho do Governo Estadual nesta iniciativa, pois são parcerias como estas que diminuem os sofrimentos das camadas mais carentes que buscam uma saúde pública de qualidade”, destacou Coraccini.

Após a inauguração, o secretario Ernani Maia, juntamente com os membros da Shire e a população conheceram as instalações do local. O secretario estadual da Saúde avalia a chegada do Centro como um marco na saúde pública estadual. “Não interessa a distância ou quantidade de pessoas que serão beneficiadas com esta iniciativa, nossa intenção é poder levar saúde e serviços de qualidade, seja onde for e para o número de pessoas que for. Aqui e em todo o Estado, a Sesapi se disponibiliza para colaborar naquilo que for preciso para a melhora dessas pessoas”, disse Ernani Maia.

Características da doença de Fabry

A doença de Fabry, também denominada doença de Anderson-Fabry, é  uma doença rara, crônica, que leva a uma isquemia cardíaca, cerebrovascular e especialmente renal.

Esta afecção apresenta caráter hereditário, encaminhando à deficiência ou a ausência de uma a enzima do organismo dos indivíduos portadores.

Por esse problema ser congênito, ou seja, a criança já nasce com ele, se faz possível a realização de um diagnóstico precoce, mesmo que o quadro clínico, em geral, surja anos depois. Caso não haja tratamento, a expectativa de vida dos indivíduos do sexo masculino é reduzida para 20 anos e 15 anos para indivíduos do sexo feminino.

O maior desafio dessa doença é justamente o diagnóstico precoce, pois além de ser uma doença rara, é pouco conhecida pelas pessoas e não apresenta características físicas, como no caso de outras enfermidades.

 

Piauí

Um novo estudo descobriu que índice de massa corporal alto e cintura larga são fatores associados à perda de audição relatada por pacientes. Os pesquisadores usaram dados de um estudo prospectivo com duração de 20 anos, do qual participaram 68.421 mulheres, que tinham entre 25 e 42 anos no início do estudo.

 

 

Após levar em conta fatores como idade, tabagismo, diabetes, hipertensão, entre outros, eles descobriram que quanto mais alto fosse o índice de massa corporal, maior era o risco de perda de audição.

 

Esse risco aumentou 8% para as mulheres cujo índice de massa corporal (IMC) era de 25 a 29 em comparação com as mulheres com índice inferior a 25. O aumento continuou, acompanhado da massa corporal: 11% para os IMCs entre 30 e 34, 16% para IMCs entre 35 e 39, e 19% para IMC acima de 39. O aumento do risco associado ao aumento da medida da cintura seguiu um padrão semelhante.

 

Publicado na edição de dezembro do periódico The American Journal of Medicine, o estudo descobriu que a realização de atividade física moderada - apenas 4 horas de caminhada por semana - também reduziu o risco de perda de audição. Os pesquisadores não descobriram vantagens na realização de exercícios mais intensos.

 

Para a médica Sharon G. Curhan, principal autora do estudo e pesquisadora clínica do Hospital das Mulheres de Brigham, em Boston, é possível que a obesidade comprometa a circulação sanguínea da região do ouvido interno e a atividade física talvez melhore esse fluxo, o que talvez explique a associação.

 

 

"A perda da audição talvez não seja parte inevitável do avanço da idade. Talvez seja possível realizar ações para preveni-la", afirmou.

 

Nicholas Bakalar

The New York Times

 

maismedA presidenta Dilma Rousseff afirmou que o Programa Mais Médicos irá passar por uma avaliação em março de 2014 e mais médicos estrangeiros poderão ser contratados, caso o governo considere necessário. A estimativa do Ministério da Saúde é que, até março, o programa tenha 13 mil médicos brasileiros e estrangeiros e garanta a cobertura de atendimento, nas unidades básicas de saúde, a quase 46 milhões de pessoas.

 

 

“O que vimos em todas as enquetes que o Ministério da Saúde faz é que as pessoas reclamavam que não tinha acesso a médico. Principalmente as pessoas que moram nas periferias das pequenas e médias cidades, no interior, a população de indígenas e populações negras quilombolas. Por isso, resolvemos fazer todo um chamamento para garantir que houvesse médico suficiente para atender toda a nossa população”, disse a presidenta.

 

Dilma participou nesta tarde da cerimônia de inauguração do Hospital de Clínicas Municipal José de Alencar, em São Bernardo do Campo (SP). Ao inaugurar o hospital, que leva o nome do ex-presidente José Alencar, Dilma disse que é "honroso" inaugurar um hospital de qualidade com o nome do ex-governante.

 

De acordo com o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, o hospital irá iniciar o atendimento este mês com 70 leitos. Até 2015, serão 293 leitos, sendo 197 de internação e 96 leitos complementares – incluindo 60 leitos de UTI. A unidade tem 11 pavimentos e ocupa 36 mil metros quadrados de área construída.

 

O hospital vai atender a população dos sete municípios da Região do Grande ABC – que inclui, além de São Bernardo, as cidades de Santo André, São Caetano, Rio Grande da Serra, Diadema, Ribeirão Pires e Mauá. A unidade tem investimentos do governo federal, do estado de São Paulo e do município de São Bernardo do Campo. O Ministério da Saúde investirá, ao todo, R$ 126 milhões na obra, incluindo recursos para construção, aquisição de equipamentos e material permanente. Outros R$ 74,1 milhões são provenientes do município, e R$ 40 milhões do governo estadual.

 

 

Agência Brasil