Um extrato 100% natural de espinafre apresentou efeitos promissores para reduzir a sensação de fome, ajudando a prevenir o excesso de peso, informou na
segunda-feira (10) a Universidade de Lund, na Suécia.
A pesquisadora Charlotte Erlanson-Albertsson procurava uma maneira de reduzir a velocidade do processo de digestão para atenuar a sensação de fome quando perguntou a seu marido - um especialista em fotossíntese - se havia uma molécula natural que pudesse provocar a sensação de saciedade.
O especialista se voltou então para os tilacoides, membranas das folhas verdes, "que teriam a capacidade de reduzir a velocidade da digestão dos lipídios" e manter a difusão dos hormônios que provocam a sensação de saciedade.
A pesquisadora escolheu então o espinafre como fonte destes tilacoides.
"Comer espinafres não é suficiente (para reduzir a sensação de fome). É preciso moê-lo, filtrá-lo e centrifuga-lo para liberar os tilacoides das células da planta, porque nosso corpo não pode separá-los dos espinafres frescos de maneira direta", destacou a universidade de Lund.
Quinze pessoas que tomaram um extrato de espinafre em pó diluído em água a cada manhã resistiram melhor à tentação de comer pela manhã e até à tarde. Estas pessoas "tiveram mais facilidade de comer apenas três vezes por dia em comparação ao grupo de controle, que tomou uma solução sem a substância ativa", destacou a universidade.
Os exames de sangue também revelaram mais hormônios que dão sensação de saciedade no sangue do grupo que tomou o extrato de espinafre.
O agente exato ainda deve ser identificado, pois os tilacoides do espinafre contêm "centenas" de substâncias que podem ter este efeito de afastar a sensação de fome, destacou Erlanson-Albertsson.
AFP
Um novo teste de sangue poderia detctar com 90% de precisão se uma pessoa desenvolverá Alzheimer ou deficiências cognitivas leves com três anos de adiantamento, segundo um estudo divulgado pela revista "Nature Medicine". A pesquisa, realizada por um grupo de especialistas do Centro Médico da Universidade de Georgetown (EUA), detectou que algumas mudanças observadas no sangue poderiam mostrar que o paciente sofre com Alzheimer em seus estágios mais precoces.