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Uma substância isolada do veneno da cascavel -- a crotamina -- reduziu o peso e aumentou o metabolismo de ratos em um período de21 dias, diz estudo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) publicado recentemente no "Scientific Reports" (revista do grupo "Nature"). A terapia diminuiu a gordura branca e aumentou a chamada gordura marrom -- um tipo específico de tecido adiposo que ajuda a queimar calorias.

Não é a primeira vez que pesquisadores brasileiros realizam estudos com o veneno da cascavel. Uma outra pesquisa, feita no Instituto Butantan em São Paulo, mostrou o potencial da substância no tratamento do câncer de pele. Cientistas observaram que, na dose certa, a proteína consegue distinguir células cancerosas das saudáveis e funcionar como uma espécie de tratamento-alvo para esse tipo de câncer específicamente.

Dessa vez, no estudo que teve como primeiro autor Marcelo Marinovic, pesquisador do Departamento de Farmacologia da Unifesp, os pesquisadores viram que a crotamina acelera a produção da gordura marrom e induz a perda de peso.

Os pesquisadores decidiram estudar esse potencial da substância porque os estudos anteriores em câncer de pele relataram que os animais também haviam passado por emagrecimento.

O que eles viram dessa vez é que a crotamina atua diretamente em moléculas que vão formar a gordura (os préadipócitos) -- fazendo, de algum modo, com que essa molécula se transforme em gordura marrom em vez de branca.

A gordura marrom

O tecido adiposo marrom queima mais rapidamente que o branco porque sua principal função é produzir calor para esquentar o organismo. Já a gordura branca, é feita para ficar armazenada e só queimar em condições mais adversas -- como a ausência de alimento.

Os pesquisadores perceberam a perda de peso nas cobaias a partir do 14º dia de tratamento, diminuição que se manteve até o dia 21.

Outro ponto observado pelos cientistas é que o composto aumenta a sensibilidade à insulina, o que indica que a droga pode ter um impacto positivo em doenças como diabetes. O medicamento também diminuiu os níveis de gordura no sangue, fator que pode ser explorado em pesquisas com colesterol.

O próximo passo da pesquisa é estudar o efeito da cromatina em mais cobaias e, potencialmente, em humanos. Cientistas também planejam estudar mais detalhadamente os mecanismos fisiológicos pelos quais a cromatina transforma a gordura marrom em branca.

 

G1

Uma tecnologia de edição de genes que está sendo explorada por cientistas no mundo todo como uma maneira de remover e substituir defeitos genéticos pode acidentalmente aumentar o risco de câncer em células, advertiram cientistas nesta segunda-feira (11).

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e do Instituto Karolinska, na Suécia, disseram que mais estudos precisam ser feitos para avaliar se o uso da CRISPR-Cas9 --um tipo de "tesoura" molecular que torna a edição genética possível-- pode levar ao desenvolvimento de tratamentos que têm risco adicional de câncer.

A equipe de pesquisadores, liderado por Jussi Taipale em Cambridge, descobriu que a CRISPR-Cas9 ativa um mecanismo que protege células contra danos no DNA, tornando a edição genética mais difícil.

Células que não contêm esse mecanismo são mais fáceis de serem editadas do que células normais, e isso pode levar a uma situação em que populações celulares com genoma editado tenham um número maior de células sem o importante mecanismo de proteção contra danos no DNA.

Em estudo publicado na revista científica Nature Medicine, os pesquisadores alertaram que a falta desse mecanismo de proteção aumenta o risco de as células se tornem tumorosas, uma vez que o dano no DNA não pode mais ser corrigido.

"Embora nós ainda não entendamos os mecanismos... nós acreditamos que os pesquisadores precisam estar cientes dos potenciais riscos quando desenvolvendo novos tratamentos", disse Taipale em comunicado quando o estudo foi publicado.

"É por isso que nós decidimos publicar nossas descobertas assim que descobrimos que células editadas com a CRISPR-Cas9 podem se tornar cancerígenas.

 

Reuters

Você anda calçado o tempo todo? Precisamos falar sobre isso!

Apesar de proteger os pés do frio ou de algum objeto que machuque, há prejuízos em andar calçado: não recebemos a energia da terra.

Para quem não sabe, precisamos absorver os elétrons negativos do solo, a fim de nos mantermos com o mesmo potencial elétrico da terra.

Estudos antigos já relataram a importância desse método, que é chamado de “aterramento”.

Segundo a ciência, pisar na terra ajuda a:

- Tratar muitas doenças degenerativas

16 curiosidades muito interessantes sobre as pessoas canhotas

Pais que sabem criar os filhos fazem estas 5 coisas

- Combater estresse crônico

- Acabar com insônia

- Aliviar dores

Os pesquisadores dizem que o aterramento é tão importante quanto beber água e tomar banho de sol. Isso tudo sem falar dos benefícios que esse método oferece ao corpo e a mente.

O motivo?

Muito simples!

O aterramento é um antioxidante muito poderoso.

Os hormônios do estresse começam a se normalizar quando pisamos no solo.

Tudo que você tem que fazer é sair e pisar na areia ou na grama.

Acredite: isso é algo que vai fazer você se sentir melhor.

Mas tem que fazer com frequência, e não uma vez perdida. 

 

curapelanatureza

Crianças nascidas de mães com mais de 35 anos têm maiores riscos de desenvolver problemas cardíacos na vida adulta, aponta estudo realizado pela Universidade de Alberta, no Canadá. Análise feita com camundongos fêmeas indica que os filhotes nascem com vasos sanguíneos danificados, o que oferece maior risco de problemas cardíacos na fase adulta.

Segundo o estudo, filhos de mulheres que passam por fertilização in vitro ou usam óvulos congelados (mesmo de doadores) também correm o risco de apresentar problemas cardiovasculares. Isso porque não é apenas a idade do óvulo que desempenham papel importante no desenvolvimento do sistema vascular do feto; a placenta da mulher também influencia na formação da criança.

“Esta pesquisa é importante porque melhora nossa compreensão do impacto do parto em uma idade mais avançada na saúde da prole mais tarde na vida”, disse Sandra Davidge, principal autora do estudo e diretora executiva do Instituto de Pesquisa em Saúde da Mulher e da Criança, ao Daily Mail.

Gravidez tardia

O número de bebês nascidos de mulheres com mais de 35 anos só tem aumentado, especialmente quando os avanços da medicina têm facilitado a realização do sonho da maternidade para mulheres mais velhas.

A gravidez tardia já era conhecida por oferecer risco para a mulher, como o desenvolvimento de diabetes e pressão alta, assim como aborto espontâneo e parto prematuro. Já para os bebês, os riscos conhecidos eram dificuldades de crescimento e anomalias cromossômicas, como a síndrome de Down.

Além disso, com o passar do tempo o número e a qualidade dos óvulos vão decaindo, principalmente depois dos 35 anos, uma vez que as mulheres nascem com um número definidos de óvulos, liberados a cada mês durante a ovulação. Outro problema na gravidez tardia é o fato de que, conforme as pessoas envelhecem, surgem maiores riscos de condições crônicas e de degeneração geral do corpo, comprometendo a saúde.

Gestação: funcionamento do corpo

Ao longo da gravidez, o volume de sangue no corpo da mulher aumenta progressivamente, o que faz com que o coração fique maior e bombeie mais para distribuir o sangue por todo o corpo e para o feto que está crescendo no útero. “A gravidez é um evento fascinante – especialmente seus efeitos em nosso sistema cardiovascular”, comentou Sandra.

Apesar de todas as mudanças cardíacas, a pressão arterial não costuma se alterar em uma gravidez sem complicações. No entanto, as mudanças fisiológicas que ocorrem nesta fase colocam mais pressão sobre as mulheres mais velhas, tornando-as mais vulneráveis à pré-eclâmpsia – condição ainda não muito compreendida pela medicina, mas que está relacionada ao modo como as veias sanguíneas se formam na placenta -, ou à hipertensão relacionada à gravidez.

Isso acontece porque o sistema circulatório que supre a placenta tem veias mais estreitas em comparação com os vasos do restante do corpo da mulher, fazendo com que a pressão no sistema geral se acumule. Além disso, a placenta de mulheres mais velhas podem se desenvolver com limitações, prejudicando a capacidade da troca de nutrientes entre o corpo e o bebê, atrapalhando, por sua vez, o desenvolvimento fetal.

Prejuízos ao bebê

Quando todos esses fatores acontecem durante a gestação, cresce as chances de que afetem os mecanismos epigenéticos, ou seja, modificações no DNA, que levam a alterações nas proteínas e mudam alguns aspectos do desenvolvimento cardiovascular.

De acordo com os pesquisadores, os filhotes machos e fêmeas nascidos de ratos mais velhos mostraram sinais de sistemas cardiovasculares mais fracos, embora os machos parecessem muito mais afetados com apenas alguns meses de idade. “Independentemente da idade materna, as placentas masculinas e femininas desenvolvem-se diferentemente e, desde cedo, os machos tendem a ser mais suscetíveis [aos problemas cardiovasculares], mas as fêmeas recuperam”, revelou Sandra.

Dieta gordurosa na gravidez pode causar TDAH na criança

Esses dados indicam que pessoas nascidas de mães mais velhas podem ser menos resistentes a fatores epigenéticos e ambientais, o que poderia aumentar os riscos cardiovasculares. Por isso, para esses indivíduos recomenda-se a prática de exercícios e uma alimentação saudável desde cedo para evitar futuros problemas de saúde.

Apesar das informações reveladoras, ainda é preciso fazer estudos em humanos para verificar se os resultados são similares. Por isso, Sandra afirma que os dados preliminares não devem interferir nos planos de gravidez das mulheres mais velhas, mas precisam ser encaradas como um alerta para que se preparem melhor para esse processo.

 

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