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iogurteUma nova pesquisa publicada no American Journal of Hypertension traz um belo motivo para colocarmos o iogurte no carrinho na próxima visita ao supermercado. De acordo com ela, o alimento é aliado na prevenção de problemas cardiovasculares entre indivíduos com pressão alta.

 

Para traçar essa relação, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, analisaram os hábitos de 55 898 mulheres e 18 232 homens. Todos foram seguidos por aproximadamente 30 anos.

 

Ao avaliar os dados, os estudiosos notaram que a ingestão de iogurte foi inversamente associada ao risco de doenças cardiovasculares, como infarto e derrame. Para sermos mais exatos, consumir o alimento duas ou mais vezes na semana diminuiu em 17% a probabilidade de males cardíacos nelas e 21% neles – isso em comparação com quem degustava uma porção do produto menos de uma vez ao mês.

 

Em comunicado à imprensa, um dos autores da investigação comentou que estudos menores já haviam sugerido que o iogurte faz bem ao coração por se tratar de um produto fermentado por bactérias. Independentemente dos benefícios ligados a esse derivado lácteo – que incluem ajuda na perda de peso e manutenção da saúde óssea, por exemplo –, é bom lembrar que um alimento não faz milagre sozinho.

 

Complementos que casam muito bem com o iogurte

 

Cereais, sementes e oleaginosas: abastecidas de fibras, aveia, granola e chia enriquecem o iogurte. Já duas nozes ou castanhas fornecem teores significativos de selênio, zinco, vitamina E…

 

 

Mel: incluí-lo pode ser a solução para mascarar o azedinho do iogurte natural – o que mais vale a pena para a saúde. Mas não abuse. Ele é lotado de frutose, um tipo de açúcar.

 

Frutas: o iogurte não é fonte exemplar de muitas vitaminas. Para suprir essa deficiência, basta acrescentar frutas ao pote. Morango, uva e banana são ótimas pedidas.

 

Saudeévital

Em 15 de fevereiro de 2018, a OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou 56 novas recomendações para estabelecer padrões de atendimento às gestantes que reduzam as intervenções médicas desnecessárias, que podem ocasionar uma experiência de parto desagradável e até mesmo prejudicial para a gestante e para o bebê.

 

O parto é um processo fisiológico natural que pode ser realizado sem complicações pelas mulheres na maioria dos casos, entretanto, de acordo com o documento, nos últimos 20 anos, os profissionais aumentaram o uso de intervenções que antes eram praticadas apenas para evitar riscos ou tratar complicações, como a aplicação intravenosa do hormônio ocitocina na gestante para acelerar o parto.

 

"A crescente medicalização dos processos naturais de parto está prejudicando a capacidade da mulher de dar à luz e impacta negativamente a experiência do nascimento. Se o trabalho de parto está progredindo normalmente e a mulher e seu bebê estão em boas condições, eles não precisam de intervenções adicionais para acelerá-lo", diz a Dra. Princess Nothemba Simelela, representante da OMS.

 

Veja abaixo quatro pontos em destaque das novas recomendações da OMS para um parto positivo tanto para a mãe quanto para o bebê:

 

Recomendações da OMS para parto normal

 

1. A gestante tem direito a um acompanhante de sua escolha durante o parto;

 

2. Tratamento e cuidados respeitosos e boa comunicação entre a gestante e os profissionais da saúde que a estão atendendo;

 

3. Garantir a privacidade da gestante neste momento tão importante;

 

4. Permitir que as mulheres tomem as próprias decisões sobre o gerenciamento da dor, as posições de parto e o desejo de empurrar.

Respeitar a vontade da mãe durante o parto

 

Em muitos casos, a nível mundial, a unidade de saúde é quem controla o processo do parto, o que expõe ainda mais as gestantes às intervenções médicas desnecessárias que interferem no processo natural do nascimento.

 

Dentre as novas diretrizes da OMS, uma delas reconhece que cada trabalho de parto é ÚNICO e que a duração de cada um deles varia em cada caso, geralmente entre 10 e 12 horas.

 

Além disso, o documento afirma que o índice de referência anterior para a taxa de dilatação cervical em 1 cm por hora, durante o primeiro estágio de trabalho de parto ativo, não se aplica a todas as mulheres, assim, uma taxa de dilatação cervical mais lenta por si só não deve ser um motivo para uma intervenção que acelere o nascimento.

 

"Mesmo quando uma intervenção médica é desejada ou necessária, a inclusão das mulheres na tomada de decisões sobre os cuidados que recebem é importante para garantir que atinjam o objetivo de uma experiência positiva de parto", diz Ian Askew, Diretor do Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa da OMS.

 

msn

alimtprocessReceber o diagnóstico de câncer é sempre um susto. Isso porque a doença é silenciosa e muitas vezes difícil de ser identificada. O Bem Estar desta terça (20) conversou com dois oncologistas, Claudio Ferrari e Felipe Coimbra, sobre hábitos e estilos de vida que podem favorecer o surgimento do câncer. Também falamos sobre pesquisas, vacinas e exames que podem combater a doença.

 

Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica mostrou que o brasileiro dá muito valor a fatores de risco de origem genética e familiar e desconhece que são escolhas de todos os dias, como alimentação e atividade física, que mais pesam para evitar o câncer. O consumo excessivo de comida processada, álcool, sexo desprotegido e ausência de vacinas, por exemplo, são fatores de risco.

 

Diagnóstico precoce

Fazer o exame certo, na hora certa, pode salvar a vida de quem está com um câncer no estágio inicial, por exemplo. Foi isso que aconteceu com a empresária Lucy Elizabeth Tilli. Ela descobriu um câncer colorretal bem no começo. Adepta da alimentação orgânica, sem casos de câncer na família, ela nunca imaginou que poderia ter a doença, até que percebeu sangue nas fezes e correu para o médico.

 

O câncer colorretal acontece após a formação de pólipos – verrugas que provocam um sangramento no intestino grosso. São resultado do crescimento desordenado de células na mucosa do intestino. O sangramento nas fezes é um dos primeiros sinais do câncer.

 

Feito o diagnóstico, os tratamentos vão desde cirurgia até sessões de quimioterapia e radioterapia.

 

Já a auxiliar de cozinha Maíse dos Santos descobriu um câncer de colo de útero depois de menstruar quarenta dias. Ela fez o Papanicolau, ou preventivo, que acusou a doença. O preventivo não leva mais que cinco minutos e pode salvar a vida da mulher. É um exame simples, capaz de impedir que algo mais grave aconteça.

 

A principal causa do câncer de colo de útero é o HPV, que pode infectar homens e mulheres. A melhor forma de evitar o contágio é usar a camisinha, mas também existe uma vacina contra os tipos mais perigosos. Meninas de nove a catorze anos e meninos de onze a catorze anos devem ser imunizados.

 

G1

Foto: divulgação

calcioExcesso de cálcio nos neurônios também pode contribuir para o surgimento da doença de Parkinson, mostra estudo publicado na "Nature Communications" nesta segunda-feira (19).

 

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, demonstraram que o mineral permite que células neuronais se ligue à uma substância tóxica, a alfa-sinucleína.

 

A hipótese é que a relação entre esses dois compostos provoque a morte dos neurônios.

 

A alfa-sinucleína é uma proteína que, em excesso, está associada ao desenvolvimento da doença de Parkinson.

 

Com técnicas de microscopia de alta resolução, cientistas também conseguiram entender um pouco melhor o papel dessa substância.

 

Ela está envolvida nas ligações químicas que fazem com quê um neurônio se comunique com outro, já que eles não se tocam.

 

A proteína também influencia o movimento de moléculas dentro e fora das terminações nervosas dos neurônios.

 

A descoberta do papel do cálcio

 

Com a microscopia, cientistas conseguiram isolar um tipo de bolsa "sináptica".

 

São nessas bolsas que os neurônios armazenam substâncias que vão permitir a comunicação entre uma célula e outra.

 

Esses "comunicadores" são conhecidos como neurotransmissores. Nos neurônios, o cálcio desempenha um papel de liberação desses compostos.

 

No entanto, o que os pesquisadores observaram é que, quando elevados, os níveis de cálcio acabam por puxar a "a alfa-sinucleína" para perto dessas bolsas de compostos.

 

   "Esta é a primeira vez que vimos que o cálcio influencia a forma como a alfa-sinucleína interage com as vesículas sinápticas", afirma Janin Lautenschl, primeiro autor do estudo e professor do Departamento de Biotecnologia de Cambridge, em nota.

 

"Há um equilíbrio fino de cálcio e da alfa-sinucleína na célula, e quando há muito de um ou outro, o equilíbrio é quebrado, levando à doença de Parkinson", disse Amberley Stephens, coautor do estudo, em nota.

 

Eles acreditam que esse desequilíbrio ocorre por causas genéticas ou pelo uso de medicamentos que alteram os níveis de cálcio no organismo.

 

Cientistas não testaram se um aumento no consumo de cálcio necessariamente pode levar à condição.

 

O que conseguiram verificar até agora é que o processo ocorre quando neurônios ficam mais sensíveis ao mineral: não se sabe ainda se pela maior concentração de cálcio ou se por uma alteração no funcionamento das células neuronais.

 

G1

Foto: divulgação

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