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Pelo terceiro ano consecutivo, desde que passaram por um processo de reestruturação, os hospitais regionais e estaduais do Piauí registram um baixo número de transferências de pacientes para Teresina, no período de carnaval. O balanço foi divulgado, nesta sexta-feira, 7, pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). Foram encaminhadas 122 pessoas para unidades de saúde como o Hospital de Urgência (HUT) e Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), e hospitais particulares. Dos 122, 78 pacientes tiveram como destino de atendimento o HUT.

 

 

Os hospitais que mais transferiram pacientes, no quatro dias de carnaval, foram as unidades de saúde de Campo Maior e Floriano, 14 cada, seguidas por Oeiras (12) e Esperantina (11). Já o Hospital Regional Dr. Francisco Ayres Cavalcante, em Amarante, e o Hospital Estadual Júlio Borges de Macedo, em Curimatá, não enviaram pacientes para a capital no período de folia.

 

Segundo o levantamento, nem todos os pacientes transferidos tiveram como destino a capital. É o caso de Corrente, que enviou para Bom Jesus os três pacientes que transferiu durante o carnaval. São João do Piauí enviou dois pacientes para Floriano. São Miguel do Tapuio enviou um paciente para Campo Maior. O Hospital José de Moura Fé, de Simplício Mendes, transferiu um único paciente, este para Oeiras. Já São Raimundo Nonato encaminhou uma paciente para a MDER, um para HUT e outro para Natan Portela.

 

“Isso mostra que a resolutividade entre os hospitais está funcionando”, afirma o secretário de saúde, Ernani Maia.

 

Para o superintendente de assistência à saúde da Sesapi, Pedro Leopoldino, o total de pacientes transferidos para Teresina é considerado baixo, haja vista o período e a quantidade de atendimentos. “No passado foram mais de 8 mil atendimentos, este ano não fechamos ainda, mas acreditamos ser próximo a isso ou até mais. Considero o resultado bastante positivo. Estamos conseguindo segurar casos graves nos municípios, contribuindo para desafogar o HUT”, disse Leopoldino.

 

 

Veja o quadro:

 

 

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govpi

Pesquisadores nos Estados Unidos usaram terapia genética para "melhorar" o sistema imunológico de 12 pacientes com HIV para protegê-los contra a ação do vírus, que causa a Aids. A experiência aumenta a perspectiva de que os pacientes não precisem mais tomar medicamentos diários para controlar a infecção.

 

 

Glóbulos brancos (células responsáveis pelo combate a infecções) foram retirados dos pacientes e reinjetados após passarem por um tratamento para dar a eles resistência ao HIV. O estudo, publicado na publicação científica New England Journal of Medicine, sugere que a técnica é segura.

Mutação

 

Algumas pessoas nascem com uma rara mutação genética que os protege do HIV. Essa mutação altera a estrutura das células-T, parte do sistema imunológico, o que faz com que o vírus não consiga entrar nas células e se multiplicar.

 

A primeira pessoa a se recuperar totalmente da infecção pelo HIV, Timothy Ray Brown, teve seu sistema imunológico extinto com um tratamento contra leucemia e depois reposto com um transplante de medula óssea de alguém com a mutação genética.

 

Agora os pesquisadores da Universidade da Pensilvânia estão adaptando os próprios sistemas imunológicos dos pacientes para dar a eles a mesma defesa. Milhões de células-T foram tiradas do sangue e cultivadas em laboratório até que os médicos tivessem bilhões de células com as quais pudessem trabalhar.

 

A equipe de cientistas alterou então o DNA dentro das células-T para dar a elas a mutação protetora - conhecida como CCR5-delta-32. Cerca de 10 bilhões de células foram então reinjetadas, apesar de que apenas 20% delas haviam sido modificadas com sucesso.

 

Quando os pacientes tiveram a medicação suspensa por quatro semanas, o número de células-T não protegidas ainda no corpo caiu dramaticamente, enquanto as células-T modificadas pareciam estar protegidas e ainda poderiam ser encontradas no sangue vários meses depois.

 

Substituição

 

A experiência foi desenvolvida para testar apenas a segurança e a possibilidade de utilização do método, e não se ele poderia substituir o tratamento mais comum no longo prazo.

 

"Esta é a primeira vez que isso é feito. A edição genética nunca havia sido testada antes em seres humanos (para o combate ao HIV)", afirmou à BBC o diretor do Laboratório de Produção de Vacinas e de Células Clínicas da Universidade da Pensilvânia, Bruce Levine.

 

"Nós conseguimos usar essa tecnologia com o HIV e mostrar que ela é segura e praticável, então essa é uma evolução no tratamento do HIV a partir da terapia antirretroviral diária", afirmou.

 

Segundo ele, o objetivo agora é desenvolver uma terapia que possa substituir a cara medicação diária que os pacientes com HIV tomam. "E se pudermos agora avançar para um tratamento que pode durar anos", sugere Levine.

 

Um tratamento desse tipo poderia ser caro, então qualquer benefício dependeria de quanto tempo as pessoas poderiam ficar sem tomar as drogas tradicionais e por quanto tempo duraria a proteção contra a ação do vírus.

 

 

Levine argumenta que isso poderia durar vários anos, o que poderia significar um gasto menor no longo prazo.

 

BBCBrasil

testeurinaUm teste barato, fácil e preciso para detectar o câncer de próstata pode estar disponível nos próximos meses. Estudos mostram que o novo teste, feito com a urina, pode ser duas vezes mais confiável que o exame de sangue existente para a detecção da doença.

 

 

O teste também informa aos médicos a gravidade do câncer. Além de salvar vidas, vai aposentar, segundo especialistas, o toque retal. É descrito como o maior avanço no diagnóstico do câncer de próstata em 25 anos.

 

Além de preciso, deve custar, quando chegar ao mercado, menos de R$ 40 por paciente, o que permitiria a realização de testes em todos os homens a partir dos 40 anos, como acontece com o câncer de mama.

 

O material foi desenvolvido por estudiosos da britânica Universidade de Surrey. Cientistas anunciaram ter chegado a um acordo com duas empresas, o que porá o teste em consultórios médicos ainda este ano.

 

 

O inventor do teste é o professor de oncologia médica Hardev Pandha, que acredita no potencial de poder detectar rapidamente a doença, salvando centenas de vidas a baixo custo.

 

Uol

Parafusos feitos totalmente de seda foram usados pela primeira vez para reparar fraturas em cobaias, abrindo caminho para um tratamento mais eficiente para pessoas que sofrem o problema.

 

 

Uma equipe formada por engenheiros médicos da Universidade Tufts, do Estado americano de Massachusetts (nordeste dos EUA), e do Centro Médico Beth Israel Deaconess, também nos Estados Unidos, produziu 28 parafusos a partir de moldes nos quais foram colocadas proteínas obtidas a partir de casulos de bicho-da-seda.

 

Eles foram implantados nos membros de seis ratos por entre quatro e oito semanas, ao final das quais eles já tinham começado a se dissolver. Os pesquisadores atribuíram o fato deles se dissolverem à fibra natural em sua composição.

 

Metal

 

A expectativa dos cientistas é que essas peças venham a substituir as de metal usadas atualmente no reparo de ossos quebrados. Quando um osso é fraturado, placas e parafusos de metal são usados para religar e fixar as partes rompidas. Mas, além de serem rígidas e incômodas, essas peças geram risco de infecção.

 

Em muitos casos, elas têm de ser removidas depois que o osso está reparado, o que requer uma nova cirurgia. Materiais sintéticos usados como alternativa para evitar esses problemas são difíceis de serem implantados e podem gerar reações inflamatórias, afirmam os pesquisadores.

 

Já no caso da seda, além de sua composição e rigidez serem parecidas com as do osso, o fato dela ser absorvida pelo organismo torna o material promissor.

 

"Queremos produzir uma série de aparelhos ortopédicos baseados nessa tecnologia para os casos em que não é desejável que as peças permaneçam no corpo", diz David Kaplan, cientista-chefe do estudo, à BBC News.

 

"Esse tipo de material não interfere em aparelhos de raio x, não dispara alarmes e não gera sensibilidade ao frio como o metal."

 

Prevenindo dor

 

Divulgada em um estudo da publicação científica Nature Communications, a nova técnica só foi testada em cobaias até agora. A seda já fora usada em suturas, mas recentemente tem sido aplicada também em implantes médicos.

 

Pesquisadores alemães cobriram próteses de silicone com uma fina camada de proteínas de seda geradas em laboratório. Estudos pré-clínicos sugerem que isso reduz ou previne dores causadas pelos implantes.

 

 

Fonte: G1

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