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São muitas as situações que podem ser feitas para que uma pessoa evite de pegar a conjuntivite. A doença ataca os olhos e de acordo com médico oftalmologista Walter Bucar, de Floriano-PI, existe um grande numero de pessoas que está afetada pela doença e que precisa de tratamento. 

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Numa entrevista ao piauinoticias Walter Bucar afirmou que o surto do qual vem acometendo centenas de florianenses se trata de uma conjuntivite do tipo viral e, em média 10 pessoas por dia vem dando entrada no seu consultório com os sintomas da doença.


O profissional repassa algumas orientações importantes que podem evitar o contágio.


“Lave bem as mãos e as pessoas já afetadas façam uma lavagem dos olhos com soro fisiológico, no sentido de que a doença não se propague ainda mais”, coloca.

 

Há casos em Floriano em que toda a família já está afetada e, isso de acordo com o médico, é somente a falta de cuidados em não lavar bem as mãos e evitar contato das mãos sujas com os olhos.


“A conjuntivite não transmite pelo ar, ou seja, é diferente de uma gripe que transmite pelo ar”, esclarece Walter Bucar afirmando que vem atendendo os pacientes com a doença e não se contaminou por que tem tomada as atitudes corretas após um contato com um a pessoa infectada.


Os olhos lacrimejando demais e num contato rosto com rosto, pôde ser uma outra forma de contaminação, disse ele que acrescentou, “uma pessoa que está com a conjuntivite se pegar no olho e, em seguida, apertar a sua mão automaticamente você vai levar a sua mão aos olhos e ai vem a contaminação”.


E finalizou, “fique atento e mesmo que não tenha um contato com uma pessoa doente, evite coçar os olhos, pois não se sabe com quem você teve um contato e essa pessoa pode já ter tido conjuntivite”.


Bucar afirma que é importante que esclarece que a doença é transmitida mesmo antes de aparecer os sintomas,


SAIMA MAIS


O QUE É?
A conjuntivite é uma doença que se caracteriza pela inflamação da conjuntiva, causada por agentes tóxicos, alergias, bactérias ou vírus. A conjuntiva é a membrana transparente que recobre o globo ocular e a parte interna da pálpebra. A conjuntivite viral é altamente contagiosa, freqüente no verão, e apesar de não ser grave provoca muito incômodo e alguns cuidados devem ser tomados para que não se transforme em epidemia.

 

Geralmente compromete os dois olhos, não necessariamente ao mesmo tempo, sendo o contagio feito pelo contato direto com a pessoa doente ou objetos contaminados. Esta contaminação ocorre com maior facilidade em ambientes fechados como escolas, creches e ônibus.

 

SINTOMAS
Os principais sintomas da conjuntivite são:
Olho vermelho e lacrimejante;
Inchaço nas pálpebras;
Intolerância à luz;
Visão embaçada;
Visão borrada.

A secreção da conjuntivite viral é mais esbranquiçada, em pequena quantidade e demorando aproximadamente 15 a 20 dias para desaparecer com tratamento adequado. A secreção da conjuntivite bacteriana é mais amarelada e abundante. Demorar de 5 a 7 dias para desaparecer com tratamento adequado.

 

TRATAMENTO
Não existe tratamento específico para conjuntivite viral. Para diminuir os sintomas e o desconforto pode-se utilizar soro fisiológico gelado e compressas sobre as pálpebras, limpar os olhos com frequência, ou ainda, usar colírios lubrificantes e lágrimas artificiais.

Algumas medidas podem ser tomadas para se evitar a propagação da conjuntivite viral:
Lave suas mãos com frequência.
Não coloque as mãos nos olhos para evitar a recontaminação.
Evite coçar os olhos para diminuir a irritação da área.
Lave as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas.
Ao usar, não encoste o frasco do colírios ou da pomada no olho.
Evite a exposição à agentes irritantes (fumaça) e/ou alégenos (pólen) que podem causar a conjuntivite.
Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite.
Não use lentes de contato se estiver usando colírios ou pomadas.
Não compartilhar lençóis, toalhas, travesseiros e outros objetos de uso pessoal de quem está com conjuntivite;
Evitar piscinas.

É importante que haja o acompanhamento do oftalmologista para um diagnóstico preciso e tratamento adequado. A conjuntivite bacteriana deve além desses cuidados, usar colírios e antibióticos prescritos somente pelo oftalmologista.

 

PREVENÇÃO
É difícil prevenir-se das conjuntivites, mas algumas medidas podem diminuir o risco de você adquirir uma conjuntivite, que são:
Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas).
Evite compartilhar toalhas de rosto.
Lave as mãos com frequência e não coloque-as nos olhos.
Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha com produtos químicos
Não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram indicados para outra pessoa).
Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos.

 

 

 

Da redação com informações do hospitaldeolhos.net

mosqO vírus da dengue pode proteger uma pessoa contra o vírus zika e vice-versa. A relação foi descoberta depois de uma pesquisa liderada pela Fiocruz em parceria com a Universidade Federal da Bahia.

 

A hipótese levou oito anos para ser desenvolvida. O trabalho começou a ser feito em 2009 com cerca de 3.300 moradores de Salvador que foram atendidos em uma unidade de pronto-atendimento da cidade e apresentavam sintomas relacionados à dengue, como febre alta e dores no corpo.

 

Até 2013, os participantes foram testados para o vírus da dengue. Em 2014, os vírus da zika e da chikungunya chegaram ao país, e os pacientes passaram a ser testados também para eles.

 

O resultado mostra uma redução no número de casos de dengue depois da epidemia de zika que aconteceu em 2015 no Nordeste brasileiro.

 

De acordo com o estudo, entre 2009 e março 2015, 25% dos pacientes analisados foram diagnosticados com dengue. A partir de abril de 2015, início da epidemia de zika, até 2017, a frequência de dengue diminuiu para apenas 3%.

 

O pesquisador da Fiocruz e professor da UFBA, especialista em doenças infecciosas, Guilherme Ribeiro, explica que a partir da análise desses números e dos dados de cada paciente, foi possível desenvolver a hipótese: “A gente propõe que pode existir uma proteção cruzada, que quem teve zika tenha desenvolvido uma resposta imune contra o próprio vírus da zika e também contra o vírus da dengue”.

 

O esperado é que um paciente com zika desenvolva anticorpos contra a doença e, desta forma, não seja infectado pelo vírus zika novamente. O que os pesquisadores perceberam é que essas pessoas também podem ter desenvolvido anticorpos contra a dengue, já que o número de casos da doença diminuiu consideravelmente entre os pesquisados.

 

“Não é uma surpresa, afinal, são vírus muito semelhantes, com material genético muito próximos”, explica o professor Guilherme Ribeiro.

 

Um segundo estudo foi desenvolvido pela mesma equipe com a ajuda da Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. Nesta etapa, foram analisados todos os casos de dengue e zika registrados no município. Os resultados reforçaram a hipótese de proteção cruzada.

 

Outros estudos devem ser feitos

Estes estudos são apenas um primeiro passo. Eles ainda devem ser aprofundados pela própria Fiocruz e também por outras equipes de pesquisadores no mundo.

Para o pesquisador Guilherme Ribeiro, o ideal é que outros Estados do Brasil e outros países que também sofreram com a epidemia de zika, como a Colômbia e Porto Rico, desenvolvam estudos parecidos. Outra possibilidade, são estudos em laboratório com animais e com amostras de sangue humano para detectar a presença de anticorpos de zika e dengue e analisar como estes anticorpos reagem, se conseguem neutralizar os vírus.

 

Se a hipótese for confirmada, pode significar um avanço na forma como a dengue e a zika são tratadas. “Muda o paradigma, muda a forma de pensar essas doenças, inclusive na questão da eficácia e do uso de vacinas. Abre um novo campo no controle público dessas epidemias e nas ações de saúde pública voltadas para vigilância e controle”, defende Ribeiro.

 

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Getty Images

oculosUma equipe de oftalmologistas do Centro Médico Shaare Zedek e do Instituto de Nanotecnologia e Materiais Avançados da Universidade Bar-Ilan, em Israel, desenvolveu um colírio capaz de reparar a córneas e melhorar problemas de visão de curta e longa distância.

 

A substância foi testada em 10 porcos e ainda está em fase experimental. O colírio utiliza nanopartículas hipereflectivas encapsuladas de 0,58 nanômetros de diâmetro que são colocadas sobre as camadas mais superficiais da córnea, conseguindo modificar seu estado refracional (seu grau). Um nanômetro corresponde a 1 milionésimo de milímetro.

 

O oftalmologista David Smadja, que lidera a equipe da pesquisa, conseguiu mudar até 2 graus de miopia e de hipermetropia nos olhos de porcos. “O interessante é que ele não notou mudança na curvatura da córnea dos olhos de porco, modo como fazemos hoje com o laser. Olhos míopes tem sua curvatura aplanada e olhos hipermétropes, ao contrário, tem elevada”, explica o oftalmologista Paulo Dantas, especialista em córnea e membro do Conselho de Oftalmologia Brasileiro (COB).

 

O trabalho foi apresentado no último congresso da Sociedade Europeia de Cirurgia Refrativa em Lisboa, no ano passado, mas ainda não foi publicado em revistas científicas. A previsão é que os testes clínicos em humanos sejam realizados ainda este ano. Caso sejam bem-sucedidos, a expectativa é que o colírio diminua e até elimine a necessidade de óculos.

 

A ideia é que o tratamento seja feito por meio de um aplicativo que poderá ser baixado em smartphones. Este aplicativo será capaz de analisar os olhos do paciente, medindo o grau de miopia ou hipermetropia, criando um padrão a laser.

 

O estudo é inédito, mas não é a primeira vez que a nanotecnologia é utilizada no ramo da oftalmologia. Já existem estudos, inclusive no Brasil, que utilizam as nanopartículas como substitutas de antibióticos para doenças oculares. “Uma das vantagens é que não dependeria de o paciente cumprir o horário de colocar o colírio. As nanopartículas seriam injetadas na superfície ocular já no hospital”, explica Dantas.

 

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Pexels

No procedimento, que é considerado a maior e mais complexa cirurgia do aparelho digestivo, foi utilizada a videolaparoscopia, técnica minimamente invasiva e mais segura. 

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Neste mês de fevereiro, uma equipe de profissionais do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI) realizou a maior e mais complexa cirurgia do aparelho digestivo: duodenopancreatectomia ou cirurgia de Whipple, como é popularmente chamada. Este tipo de procedimento é indicado nos tumores benignos e malignos da cabeça de pâncreas. Foi a primeira vez que essa cirurgia foi realizada na rede pública de saúde do Piauí.

 

 

De acordo com o cirurgião do aparelho digestivo Marlon Moreno, que coordenou a equipe atuante na cirurgia, foi utilizada técnica minimamente invasiva, por videolaparoscopia. "Com essa técnica, a cirurgia é realizada através de pequenas incisões ou cortes. Trata-se de uma técnica de cirurgia moderna, menos invasiva, mais segura e estética”, avalia.

 

A cirurgia laparoscópica oferece uma série de vantagens em relação à convencional, como menor dor no pós-operatório; menor tempo de internação; melhores resultados estéticos, com cicatrizes mínimas; menor índice de infecção da ferida cirúrgica; menor risco de sangramento intra-operatório; menor trauma cirúrgico e retorno mais rápido às atividades rotineiras.

 

 

Apesar de ter sido descrita pela primeira vez em 1992, poucos cirurgiões do mundo realizam essa operação de maneira rotineira.
Nesse procedimento, é retirada a cabeça do pâncreas e, às vezes, o corpo. Também é removido parte do estômago, intestino delgado, gânglios linfáticos perto do pâncreas, vesícula biliar e parte do canal biliar. O restante do canal biliar é ligado ao intestino delgado, para que a bile possa continuar chegando ao órgão.

 

Segundo o Dr. Marlon Moreno, as possíveis complicações cirúrgicas decorrentes deste procedimento incluem vazamento entre as conexões dos órgãos envolvidos na cirurgia, infecções, hemorragia e alterações gástricas. “No caso da cirurgia realizada no HU-UFPI, avaliamos que foi muito bem-sucedida, sem nenhuma complicação”, afirma o cirurgião.

 

 

A paciente é do sexo feminino, 66 anos e apresentava lesão na cabeça do pâncreas. A equipe de cirurgia digestiva foi composta pelo cirurgião do aparelho digestivo Marlon Moreno, pelo Chefe da Divisão Médica do HU-UFPI, Dr. José Lira Mendes Filho, pelos residentes Pablo Castro e Paulo Moura, pela anestesista Ilana Vidal e pelo residente em anestesiologia Leonardo Campelo.

 

 

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