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Não é só o coração que sofre em jogo da Seleção Brasileira, a voz também! A fonoaudióloga Deborah Feijó e a otorrinolaringologista Adriana Achiya explicaram porque às vezes a gente fica rouco mesmo sem ter dor de garganta.

O tom da nossa voz em uma conversa normal varia entre 60 e 70 decibéis. Segundo a fonoaudióloga, cada vez que a gente aumenta três decibéis no nosso tom de voz, já fazemos um esforço enorme nas cordas vocais. As consequências desse esforço dependem da intensidade. Há casos de sangramento nas pregas vocais.

De acordo com as especialistas, se a voz não apresentar melhora depois de três dias, é importante procurar um especialista.

O que fazer para recuperar a voz?

Beba bastante água – a água vai cair na corrente sanguínea e chegar nas cordas vocais 30 minutos depois.

Faça repouso vocal por dois ou três dias – poupar a voz, ficar sem falar, é fundamental para recuperar a voz.

Não pigarreie – ficar pigarreando força as pregas vocais e piora o quadro.

Não fale sussurrando – sussurrar provoca mais tensão na região e piora o quadro.

E se engana quem pensa que gengibre, mel, própolis, bala de menta podem curar a rouquidão. Eles têm efeito anestésico na região próxima à corda vocal, mas não ajudam a recuperar a voz. Outro mito é tomar conhaque – ele aumenta o fluxo sanguíneo na região, melhora na hora, mas o efeito rebote é pior.

Já a água morna com sal serve para limpar secreções da garganta. Ela não age diretamente na voz, mas se você estiver com inflamação na região, pode ajudar indiretamente.

 

Bem Estar

Se a sonolência que você sente ao longo do dia vai além do cansaço e parece ser incontrolável, resultando até em cochilos involuntários, saiba que pode ser sinal de narcolepsia. Mesmo sem saber, pode ser que você seja uma vítima.

O que é narcolepsia?

É uma doença neurológica que afeta o controle do indivíduo sobre o próprio sono e a capacidade de se manter acordado.

A narcolepsia é uma condição bastante rara e afeta entre 2 a 18 pessoas a cada 10 mil pessoas em todo o mundo

Causas

Médicos e cientistas ainda não conhecem as causas exatas da narcolepsia, mas estudos já foram capazes de identificar que a condição está associada a determinados genes e a anormalidades em algumas regiões do cérebro, processos inflamatórios, assim como deficiência na produção de produtos químicos específicos.

O mais provável, portanto, é que a narcolepsia seja resultado de múltiplos fatores que, combinados, interagem para provocar disfunção neurológica.

Sintomas

O diagnóstico correto da condição, de acordo com pesquisas, pode demorar anos até que seja obtido. Portanto, prestar atenção ao próprio corpo e identificar sinais que indicariam a doença é importante para o tratamento adequado. Os sintomas mais comuns de narcolepsia são:

Vontade incontrolável de dormir

Enfraquecimento dos músculos do corpo ao experimentar emoções fortes, como susto, riso, surpresa ou raiva

Sono de má qualidade durante a noite

Interrupções frequentes durante o descanso noturno

Incapacidade de se mover ou falar ao acordar

Narcolepsia tem cura?

A narcolepsia é uma condição incurável, mas os sintomas típicos da doença, que atrapalham o dia a dia dos pacientes, podem ser controlados e tratados com a ajuda de medicamentos, como estimulantes do grupo das anfetaminas e remédios antidepressivos.

Além disso, mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios regularmente, manter uma rotina de sono e diminuir o consumo de substancias estimulantes, como cafeína, álcool e nicotina, também podem ajudar a afastar os sintomas.

A doença, quando não recebe tratamento adequado, pode resultar em grande impacto negativo na vida do paciente, como problemas profissionais e isolamento social. Quem sofre da condição fica ainda mais exposto a acidentes graves causados pela sonolência, como queimaduras enquanto cozinha, quedas e acidentes de trânsito ao conduzir um veículo.

 

msn

No mundo, 40 milhões de mulheres têm algum tipo de dificuldade para engravidar — 5 milhões delas estão no Brasil. Para cerca de metade, a técnica artificial de reprodução é uma alternativa. O número de mulheres que recorrem à fertilização in vitro, método de laboratório que forma o embrião fora do útero, aumentou 300% nos últimos trinta anos.

Os motivos desse crescimento são compreensíveis. As chances de uma concepção natural resultar numa gravidez bem-­sucedida são de 30% para mulheres com idade de 20 a 30 anos. Depois dos 35 anos, esse índice cai para menos de 15%. Aos 40 anos, despenca para 5%. Já na fertilização in vitro, a taxa de sucesso chega hoje a 40%. Mas, apesar de relativamente alta, ela não se altera há pelo menos cinco anos. Agora, um novo estudo revela o que pode ser uma das barreiras a impedir o crescimento desse índice: o uso de adoçantes.

 

veja

dpoccPesquisadores brasileiros estão testando em humanos um novo tratamento que usa células-tronco para melhorar a qualidade de vida de pessoas com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), conhecida como enfisema pulmonar.

Os cientistas do Hemomed Instituto de Ensino e Pesquisa, conglomerado de saúde do setor privado, afirmam que a primeira fase de testes clínicos, realizados com quatro pessoas com enfisema pulmonar avançado, foi concluída e demonstrou segurança do método. Segundo eles, a segunda fase, envolvendo 20 pacientes, está em curso.

Os resultados preliminares, apresentados em três congressos, no Brasil, na Itália e em Cingapura, sugerem que a abordagem é eficaz para melhorar a qualidade de vida dos pacientes graças à regeneração parcial das células pulmonares.

Diretor científico do instituto, Eliseo Sekiya diz que os pacientes tiveram nos testes seus pulmões parcialmente regenerados com a infusão de células-tronco hematopoiéticas obtidas da medula óssea e células mesenquimais obtidas a partir de tecido adiposo.

Associada ao cigarro e à poluição, a DPOC será a terceira maior causa de mortes até 2030, diz a OMS (Organização Mundial de Saúde). Cerca de 64 milhões de pessoas têm a doença, que mata 3 milhões por ano.

"Acompanhamos os pacientes por seis meses e vamos acompanhar por mais seis, para avaliar diversos parâmetros de qualidade de vida. Já tínhamos evidências da segurança do método e agora temos também as primeiras evidências de eficácia", disse Sekiya. "Até agora, em todos os casos os pacientes que foram tratados com células-tronco apresentaram ganhos nesse aspecto. Observamos também a formação de novos vasos sanguíneos nos pulmões e uma atenuação do processo inflamatório."

Os 20 pacientes foram divididos em quatro grupos - todos com DPOC em estágio terminal. O primeiro grupo foi submetido à terapia padrão para DPOC, como controle. O segundo recebeu tratamento com células-tronco de medula óssea, o terceiro com células-tronco do tecido adiposo e um quarto recebeu ambos os tratamentos com células-tronco.

 

Agência Estado

Foto: divulgação