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A semente de abóbora, a linhaça e a chia são alimentos que podem ser incorporados ao dia a dia e que podem trazer diversos benefícios para a saúde. No Bem Estar desta quarta-feira, 12, o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui e a nutricionista Andréia Naves explicaram os efeitos delas no organismo e a melhor maneira de usá-las na alimentação.

 

De acordo com os especialistas, as sementes são ricas em nutrientes, como as fibras, o que ajuda a formar o bolo fecal e a melhorar o funcionamento do intestino. Além disso, elas têm o poder de aumentar a saciedade, diminuindo a vontade de comer e podendo, por isso, até auxiliar no emagrecimento.

 

Em relação às calorias, a que tem menos é a semente de abóbora – 1 colher de sopa tem cerca de 54 kcal, enquanto 1 colher de sopa de chia tem 73 kcal e 1 colher de sopa de linhaça tem 80 kcal. Além disso, a semente de abóbora tem minerais importantes, como zinco, magnésio, ferro e fósforo, além de fibras. Segundo os especialistas, o consumo dela pode ajudar no fortalecimento do sistema imunológico, melhorar o processo de digestão, contribuir para a fertilidade, ajudar na formação de ossos e dentes e ainda controlar os sintomas da TPM.

 

Já a semente de chia é fonte de ômega 3, que ajuda a evitar doenças cardiovasculares, além de ter cálcio, magnésio, vitaminas do complexo B e zinco. Fora isso, ela tem também fibras e proteínas. Por último, os especialistas falaram sobre a semente de linhaça, que tem caroteno, vitaminas C, E e do complexo B, ferro, zinco, potássio, magnésio, fósforo e cálcio. A linhaça tem também lignana, substância com propriedades anticancerígenas, especialmente de doenças na mama e cólon.

 

No entanto, o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui alerta que a linhaça deve ser consumida em moderação porque é um alimento que irrita o aparelho digestivo. Essa irritação faz com que a parede intestinal libere uma secreção, podendo soltar demais o intestino. Se consumida em uma quantidade adequada, por outro lado, a linhaça traz benefícios porque umidifica as fezes e ajuda a formar o bolo fecal.

 

A nutricionista Andréia Naves explica ainda que a maneira de consumir a linhaça também interfere no seu efeito – se a ideia for aproveitar as fibras, por exemplo, é ideal comer a semente inteira já que a fibra está na casca; se a ideia for aproveitar os benefícios do ômega 3, é melhor consumi-la triturada e imediatamente já que a trituração faz a semente oxidar e perder logo seus benefícios.

 

Apesar das vantagens de consumir essas sementes, não há uma quantia recomendada por dia – o importante é ter bom senso nas porções e incluí-las dentro de uma alimentação equilibrada e saudável, como alertou a nutricionista Andréia Naves.

 

Como incluir as sementes na alimentação?

Que elas fazem bem e são aliadas da dieta, todo mundo sabe. Mas às vezes falta criatividade na hora de cozinhar. Para dar dicas de como incluir as sementes no dia a dia, a repórter Natália Ariede convidou a nutricionista Ana Beatriz Batistela que deu dicas de receitas. Veja abaixo como prepará-las:

 

Tapioca com linhaça

Ingredientes

- Tapioca pronta ou pó de tapioca (se preferir o pó, é preciso hidratá-lo na água por 6 horas e peneirar)

- 1 colher de sopa rasa de linhaça levemente triturada

Modo de preparo

Espalhe a massa em uma frigideira e coloque o recheio que preferir. Não use óleo ou azeite e faça como se fosse uma panqueca. Espalhe na panela em fogo baixo e espere alguns minutos até começar a soltar. Depois, é só rechear do jeito que quiser. Na reportagem, a nutricionista escolheu tomate picado e orégano.

 

Farofa com semente de abóbora

Ingredientes

- Semente de abóbora cabotina

- Semente de melão

- Gergelim branco e preto

Modo de preparo

Asse a semente de abóbora por 15 minutos até ficar torrada. Acrescente a semente de melão, que deve ser seca em papel toalha e em temperatura ambiente. Depois, adicione gergelim preto e branco. Triture tudo e coloque na salada.

 

Aperitivo de semente de abóbora

- Semente de abóbora

- Semente de amêndoas

- 1 castanha do Pará

- 3 nozes

- Frutas secas

- Damasco

- Uva passa

Modo de preparo

Lave as sementes, deixe-as secar em temperatura ambiente e leve para o fogo baixo em 15 minutos. Depois que ficar seca, misture um punhado de sementes de abóbora com outro de amêndoas, uma castanha do Pará, 3 nozes, frutas secas, damasco e uva passa.

 

Sagu de chia

- Suco de uva integral

- Sementes de chia

Modo de preparo

Deixe a chia hidratando no suco de uva integral por 3 horas. As fibras da chia com o suco formam uma espécie de gelatina.

 

Torta saudável do Éder

O Bem Estar desta quarta-feira, 12, mostrou também como preparar uma torta saudável, com ingredientes integrais e vegetais, como uma alternativa de substituição à torta cheia de gordura que o ex-jogador de futebol Éder adora. Confira abaixo os ingredientes da receita da nutricionista Priscila Svierk.

Ingredientes

Massa

- 3 ovos

- 1 xícara de leite desnatado

- 4 colheres de sopa de óleo

- Queijo ralado light

- 1 xícara de aveia

- 1 xícara de farinha integral

- 1 colher de fermento

 

Recheio

- Meio alho poró

- 1 cenoura ralada

- 2 tomates

- Meio brócolis

- Peito de peru

 

Reposição hormonal

A reposição hormonal é um assunto que ainda divide opiniões e causa polêmica, mas sempre entra em discussão quando o tema é menopausa, como mostrou a reportagem da série 'Prova de fogo' no Bem Estar desta quarta-feira (12). Segundo o ginecologista Aarão Mendes Pinto Neto, a reposição ajuda a aliviar os sintomas dessa fase e melhorar a qualidade de vida da mulher. No entanto, os hábitos de vida também são essenciais no tratamento, assim como a avaliação clínica da paciente.

 

 

Existem ainda os fitoterápicos, à base de soja, que devem ser indicados por um médico para o caso de cada paciente. A melhor resposta a esse tratamento geralmente acontece em mulheres que têm sintomas mais leves. No caso da terapia hormonal, apesar dos benefícios dos hormônios sintéticos, os médicos alertam que eles podem elevar um pouco o risco de câncer de mama, mas isso não significa que elas terão a doença, como mostrou a reportagem.

 

Bemestar

balancaOs efeitos negativos da obesidade não se restringem à saúde de uma pessoa — como o risco elevado de doenças cardíacas e câncer —, mas também podem afetar o desempenho escolar de adolescentes. Um novo estudo divulgado nesta terça-feira mostrou que meninas que são obesas aos onze anos de idade tendem a apresentar piores resultados na escola ao longo da adolescência do que garotas com peso normal.

 

A pesquisa, feita nas universidades de Strathclyde e de Bristol, na Grã-Bretanha, reuniu dados de aproximadamente 6.000 meninos e meninas que foram avaliados quando tinham onze, treze e dezesseis anos de idade. Entre os adolescentes, 13,3% apresentavam sobrepeso e 15,3% eram obesos.

 

Os resultados foram divulgados pela Universidade de Strathclyde. Eles mostram que a média de todas as notas de inglês, matemática e ciências obtidas por meninas obesas dos onze aos dezesseis anos foi "D" — algo semelhante aos conceitos três ou quatro no Brasil. Entre meninas com peso normal, a média foi "C", ou notas cinco e seis no Brasil. No caso dos meninos obesos e com peso normal, a diferença de conceitos não ficou clara no estudo.

 

"Mais pesquisas são necessárias para entendermos de que forma a obesidade afeta a vida do adolescente, prejudicando seu desempenho acadêmico, mas está claro que os jovens, seus pais e especialistas em educação e saúde pública devem ficar atentos aos impactos do sobrepeso a longo prazo", diz John Reilly, autor do estudo.

 

 

Associação — Essa não é a primeira vez em que um estudo encontra uma relação entre a forma física dos jovens e o desempenho deles na escola. Uma pesquisa publicada em 2012 e feita com mais de 5.000 crianças concluiu que aquelas que praticavam mais atividade física se saíam melhor na escola do que as sedentárias. Um trabalho americano divulgado em 2011 chegou à mesma conclusão — segundo o estudo, ter uma boa capacidade cardiorrespiratória, além de bom desempenho em atividades físicas que exijam força e resistência muscular e flexibilidade, melhoram os resultados de alunos em testes escolares de matemática e interpretação de texto.

 

 

 

Veja

Ingerir três doses de álcool por semana durante o início da gravidez pode dobrar as chances de o bebê nascer prematuro ou abaixo do tamanho esperado, diz uma nova pesquisa. O estudo aponta também que o consumo de dois drinques por semana durante este período da gestação, que é o máximo recomendado oficialmente, também pode aumentar o risco de parto prematuro. As informações são do Daily Mail.

 

Segundo pesquisadores da Leeds University, a única maneira de garantir que o álcool não irá prejudicar a gravidez é não ingerir bebidas do tipo. O estudo, no entanto, mostra que as mães de classe média costumam beber mais do que o recomendado durante o período em que o bebê está em formação e corre maiores riscos de sofrer danos causados pelo álcool. “Nossas descobertas sugerem que deve-se recomendar às mulheres que não bebam quando estão tentando engravidar ou já estão à espera de um bebê”, disse Camilla Nykjaer, da Leeds University.

 

Para o estudo, 1.264 mulheres com poucos riscos de sofrer complicações durante o parto responderam a um questionário sobre os hábitos alimentares durante a gestação. Elas foram perguntadas sobre com qual frequência ingeriram bebidas alcoólicas, e de qual tipo, em quatro momentos: nas quatro semanas anteriores à concepção e em cada um dos três trimestres de gravidez.

 

 

A pesquisa descobriu que o consumo de álcool foi significantemente mais alto antes da concepção e durante os três primeiros meses de gravidez. As mulheres consumiram, em média, 11 drinques por semana antes de ficarem grávidas, quatro durante os três primeiros meses de gestação e menos de dois depois deste período.

 

Cerca de metade das mulheres consumiram mais bebidas alcoólicas do que o recomendado durante o primeiro trimestre e quase quatro a cada 10 disseram ter consumido mais de 10 unidades por semana logo após engravidarem.

 

 

Terra

medicosTrinta e quatro médicos estrangeiros estão no Piauí para atuar no ciclo do programa Mais Médicos. Essa etapa contempla mais 25 municípios: Assunção do Piauí, Cristalândia do Piauí, Belém do Piauí, Acauã, Cocal, Esperantina, São João do Piauí, Bertolínia, São Francisco do Piauí, Dom Expedido Lopes, São Luiz do Piauí, Piripiri, São Miguel do Tapuio, Tamboril do Piauí, Vera Mendes, Pedro II, Passagem Franca do Piauí, São Braz do Piauí, Palmeirais, Pau D’arco do Piauí, Lagoa do Barro do Piauí, Paes Landim e Novo Santo Antônio.

 

Nos próximos dias, os médicos participam de oficinas para apresentação da estrutura do Estado e como está organizada a assistência da saúde. As oficinas acontecem pela manhã, no hotel em que os médicos estão hospedados, localizado na Zona Leste da capital. Na manhã desta terça-feira, 11, foi apresentada a atuação das redes de atendimento. Entre elas, a Rede de Atenção Psicossocial, que conta com algumas restrições em relação ao atendimento, como a internação compulsória.

 

 

“Temos também as comunidades terapêuticas e as casas de acolhimento psicossocial. Essa divisão faz parte da reforma de assistência à saúde mental que só existe no Brasil e obedece às leis brasileiras”, explica a gerente estadual de Atenção à Saúde Mental, Leda Trindade.

 

 

Além dela, foram apresentadas a Rede de Urgência e Emergência, a Rede Cegonha  e a Rede de Atenção Básica, em que os médicos estrangeiros vão atuar diretamente. A apresentação foi feita pela superintendente de Atenção à Saúde, Cristiane Moura Fé. O evento também contou com a participação do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) e da Universidade Federal do Piauí.

 

 

 

No total, já são 220 profissionais estrangeiros atuando no Estado através do programa do Ministério da Saúde que se propõe a atender as necessidades da atenção básica em saúde.

 

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